CUIDADOS PALIATIVOS NA ONCOLOGIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11318369


Tatiane Mateus Da Silva


RESUMO

Os cuidados paliativos na oncologia representam uma abordagem integral e compassiva para pacientes com câncer em estágios avançados da doença. Esses cuidados visam proporcionar conforto, dignidade e qualidade de vida aos pacientes e seus familiares, enfrentando não apenas os aspectos físicos da doença, mas também os desafios emocionais, sociais e espirituais que acompanham o diagnóstico de câncer. Uma das principais áreas de foco nos cuidados paliativos é o controle de sintomas físicos, como dor, fadiga, náuseas e dispneia. O manejo eficaz desses sintomas requer uma abordagem multidisciplinar, que envolve a colaboração de médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. Além disso, é essencial uma comunicação aberta e empática entre profissionais de saúde, pacientes e familiares, permitindo que as preocupações e necessidades dos pacientes sejam abordadas de forma abrangente e individualizada. Outro aspecto fundamental dos cuidados paliativos é a tomada de decisões compartilhadas sobre o tratamento. Reconhecendo a importância da autonomia do paciente, os cuidados paliativos valorizam a participação ativa dos pacientes e suas famílias no processo de decisão, promovendo o respeito às preferências e valores individuais. Os cuidados no final da vida também desempenham um papel crucial nos cuidados paliativos oncológicos, oferecendo suporte emocional e espiritual aos pacientes e suas famílias durante os estágios terminais da doença. Esses cuidados incluem o manejo dos sintomas físicos, o planejamento antecipado de cuidados e o fornecimento de conforto e dignidade ao paciente no fim da vida. Em resumo, os cuidados paliativos na oncologia são essenciais para proporcionar uma abordagem abrangente e humanizada ao tratamento do câncer. Através do controle de sintomas físicos e psicossociais, da comunicação eficaz e da tomada de decisões compartilhadas, esses cuidados visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, garantindo que enfrentem a doença com dignidade e conforto até o final. 

Palavras-chave: Cuidados paliativos. Oncologia. Qualidade de vida.

1 INTRODUÇÃO 

O diagnóstico de câncer é um momento desafiador e emocionalmente exigente para pacientes e suas famílias. A notícia de uma doença potencialmente fatal pode desencadear uma variedade de emoções, desde choque e negação até ansiedade e tristeza. Enquanto os avanços na medicina têm levado a tratamentos mais eficazes, muitas vezes esses tratamentos são acompanhados por efeitos colaterais debilitantes e, em alguns casos, oferecem apenas uma perspectiva limitada de cura. Surge então uma questão premente: como garantir que os pacientes com câncer recebam cuidados que vão além da busca pela cura e considerem sua qualidade de vida e bem-estar emocional?

É nesse contexto que os cuidados paliativos na oncologia emergem como uma abordagem holística e compassiva para lidar com as necessidades complexas dos pacientes. Em vez de se concentrar exclusivamente na cura da doença, os cuidados paliativos priorizam a qualidade de vida, oferecendo suporte físico, emocional e espiritual para os pacientes e suas famílias. Essa abordagem compreensiva reconhece não apenas os sintomas físicos da doença, mas também os desafios psicossociais e espirituais que podem surgir ao enfrentar uma condição grave e potencialmente terminal.

Ao longo deste trabalho, exploraremos detalhadamente a importância dos cuidados paliativos na oncologia, destacando sua relevância em proporcionar conforto e suporte integral aos pacientes e suas famílias. Analisaremos os princípios fundamentais subjacentes aos cuidados paliativos, incluindo a avaliação e manejo da dor, a comunicação eficaz com pacientes e familiares e a tomada de decisões compartilhadas sobre o curso do tratamento. Além disso, examinaremos os desafios práticos e éticos enfrentados na implementação efetiva dos cuidados paliativos, bem como as estratégias para superá-los e promover uma abordagem mais integrada e centrada no paciente.

Por meio deste estudo, esperamos lançar luz sobre a importância dos cuidados paliativos na oncologia e destacar a necessidade premente de garantir que todos os pacientes com câncer tenham acesso oportuno e adequado a esses cuidados essenciais. Diante desse cenário, surge a seguinte questão fundamental: como podemos garantir que os pacientes com câncer tenham acesso oportuno e adequado aos cuidados paliativos, a fim de proporcionar alívio do sofrimento e promover uma melhor qualidade de vida?

1.1 PROBLEMA

Como garantir que os pacientes com câncer tenham acesso oportuno e adequado aos cuidados paliativos, a fim de proporcionar alívio do sofrimento e promover uma melhor qualidade de vida?

2 OBJETIVOS 
   2.1 Geral

Analisar os fatores que influenciam o acesso dos pacientes com câncer aos cuidados paliativos na oncologia e propor estratégias para melhorar a qualidade e a eficácia desses cuidados.

   2.2 Específico

Investigar as principais barreiras que impedem o acesso oportuno dos pacientes com câncer aos cuidados paliativos, incluindo fatores sociais, econômicos e estruturais.

Avaliar a eficácia das políticas de saúde existentes relacionadas aos cuidados paliativos na oncologia, identificando lacunas e áreas de melhoria.

Propor recomendações práticas e baseadas em evidências para promover uma abordagem mais integrada e centrada no paciente no fornecimento de cuidados paliativos para pacientes com câncer.

3 JUSTIFICATIVA

A jornada enfrentada pelos pacientes com câncer e suas famílias é marcada por desafios físicos, emocionais e psicossociais significativos. Diante dessa realidade, os cuidados paliativos na oncologia emergem como uma abordagem essencial para oferecer suporte integral e qualidade de vida aos pacientes durante todas as fases da doença. No entanto, apesar dos avanços na medicina, ainda persistem desigualdades no acesso a esses cuidados, resultando em sofrimento desnecessário e subutilização dos recursos disponíveis. Portanto, a investigação dos fatores que influenciam o acesso aos cuidados paliativos na oncologia é fundamental para promover a equidade no sistema de saúde e garantir que todos os pacientes recebam o suporte necessário para enfrentar a doença com dignidade e conforto.

A importância prática dessa pesquisa reside na identificação das barreiras específicas que impedem o acesso dos pacientes com câncer aos cuidados paliativos. Ao compreender os fatores sociais, econômicos e estruturais envolvidos, podemos desenvolver estratégias eficazes para superar essas barreiras e melhorar o acesso dos pacientes a serviços essenciais. Além disso, ao avaliar a eficácia das políticas de saúde existentes relacionadas aos cuidados paliativos na oncologia, podemos fornecer insights valiosos para o aprimoramento dessas políticas e a alocação mais eficiente de recursos no sistema de saúde.

Do ponto de vista teórico, esta pesquisa contribuirá para o avanço do conhecimento sobre os cuidados paliativos na oncologia, preenchendo lacunas na literatura existente e fornecendo uma base sólida para futuras investigações. Ao propor recomendações práticas e baseadas em evidências para promover uma abordagem mais integrada e centrada no paciente no fornecimento de cuidados paliativos, esperamos contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com câncer e o fortalecimento do sistema de saúde como um todo.

Por fim, espera-se que os resultados deste estudo não apenas informem a prática clínica e as políticas de saúde, mas também inspirem uma mudança cultural em relação aos cuidados paliativos na oncologia. Ao destacar a importância de uma abordagem holística e compassiva para lidar com as necessidades complexas dos pacientes com câncer, esperamos promover uma maior sensibilização e aceitação da importância dos cuidados paliativos na sociedade em geral.

4 REVISÃO DA LITERATURA /OU/ REFERÊNCIAIS TEÓRICOS

A avaliação e o manejo da dor oncológica são aspectos cruciais nos cuidados paliativos, visando proporcionar alívio do sofrimento físico e promover o bem-estar dos pacientes com câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA, 2001), o controle adequado da dor é essencial para garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes em todas as fases da doença. Nesse contexto, Carvalho e Parsons (2012) destacam a importância da abordagem multidisciplinar no manejo da dor oncológica, que envolve não apenas a prescrição de medicamentos analgésicos, mas também intervenções não farmacológicas e suporte psicossocial.

A avaliação da dor oncológica requer uma compreensão abrangente dos seus aspectos físicos, emocionais e sociais. Conforme Santos et al. (2019), a avaliação sistemática da dor deve considerar a intensidade, localização, características (como tipo e qualidade da dor) e impacto funcional, permitindo uma abordagem individualizada e eficaz. Além disso, é fundamental levar em conta os fatores psicossociais que podem influenciar a percepção e a experiência da dor pelo paciente (GALRIÇA NETO, 2010).

O manejo da dor oncológica baseia-se em uma abordagem multimodal, que combina diferentes modalidades de tratamento para maximizar o controle da dor e minimizar os efeitos colaterais. Passos et al. (2017) ressaltam a importância da prescrição adequada de analgésicos, seguindo as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2007), que preconizam o uso escalonado de medicamentos, começando com analgésicos de menor potência e progredindo conforme necessário.

A comunicação eficaz com pacientes e familiares é fundamental nos cuidados paliativos oncológicos, pois desempenha um papel crucial no fornecimento de apoio emocional, na tomada de decisões compartilhadas e na promoção da qualidade de vida. Segundo Carvalho e Parsons (2012), uma comunicação empática e compassiva é essencial para estabelecer uma relação terapêutica sólida entre profissionais de saúde, pacientes e familiares, promovendo o entendimento mútuo e a confiança.

A comunicação eficaz envolve habilidades específicas, como escuta ativa, empatia, clareza e respeito pela autonomia do paciente (Santos et al., 2019). Santos et al. (2019) destacam a importância de um ambiente propício para a comunicação, no qual os pacientes se sintam confortáveis para expressar suas preocupações, medos e desejos, e os profissionais de saúde estejam preparados para oferecer suporte emocional e informações claras e precisas.

Além disso, a comunicação eficaz com pacientes e familiares inclui a discussão aberta e honesta sobre o prognóstico, os objetivos do tratamento e as opções de cuidados paliativos (INCA, 2001). Costa e Othero (2014) ressaltam a importância de uma comunicação sensível e individualizada, levando em consideração as preferências culturais, religiosas e valores pessoais dos pacientes e suas famílias.

Uma comunicação eficaz também envolve o reconhecimento e a gestão das emoções envolvidas, tanto por parte dos profissionais de saúde quanto dos pacientes e familiares (TWYCROSS, 2000). Galriça Neto (2010) enfatiza a importância da empatia e da compaixão na comunicação, reconhecendo o sofrimento dos pacientes e suas famílias e oferecendo suporte emocional adequado.

O controle de sintomas físicos e psicossociais é uma parte crucial dos cuidados paliativos oncológicos, visando proporcionar conforto e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. Segundo Carvalho e Parsons (2012), os sintomas físicos, como dor, fadiga, náuseas e falta de ar, podem ser debilitantes e impactar significativamente a funcionalidade e o bem-estar dos pacientes com câncer. Portanto, é essencial uma abordagem abrangente para identificar, avaliar e tratar esses sintomas de forma eficaz.

Além dos sintomas físicos, os pacientes com câncer frequentemente enfrentam sintomas psicossociais, como ansiedade, depressão, estresse e preocupações relacionadas à morte e ao sofrimento (INCA, 2001). Santos et al. (2019) destacam a importância de uma avaliação holística para identificar e abordar esses sintomas psicossociais, que podem impactar negativamente a qualidade de vida e a adesão ao tratamento.

O controle de sintomas físicos e psicossociais requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo uma equipe interdisciplinar de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais (GALRIÇA NETO, 2010). Carvalho e Parsons (2012) enfatizam a importância da comunicação e colaboração entre os membros da equipe para garantir uma abordagem integrada e coordenada no manejo dos sintomas.

Para o controle de sintomas físicos, são utilizados diversos tratamentos, incluindo medicamentos analgésicos, terapias complementares (como acupuntura e massagem), intervenções não farmacológicas (como exercícios físicos e fisioterapia) e cuidados paliativos específicos, como cuidados com feridas e nutrição adequada (COSTA & OTHERO, 2014). No caso dos sintomas psicossociais, são utilizadas estratégias de apoio psicológico, terapia cognitivo-comportamental, suporte emocional e participação em grupos de apoio (SANTOS et al., 2019).

A tomada de decisões compartilhadas sobre o tratamento é um aspecto essencial nos cuidados paliativos oncológicos, pois reconhece a importância da participação ativa dos pacientes e seus familiares no processo de decisão. Segundo Costa e Othero (2014), essa abordagem promove o respeito à autonomia do paciente, sua capacidade de expressar preferências e valores e sua participação ativa nas decisões relacionadas ao tratamento.

Esse processo envolve uma comunicação aberta e honesta entre profissionais de saúde, pacientes e familiares, na qual são discutidas as opções de tratamento disponíveis, seus benefícios, riscos e alternativas (CARVALHO & PARSONS, 2012). Santos et al. (2019) destacam a importância de fornecer informações claras e compreensíveis aos pacientes, permitindo que eles compreendam plenamente sua condição e as opções de tratamento disponíveis.

Essa abordagem colaborativa reconhece que as decisões sobre o tratamento são complexas e podem envolver considerações médicas, psicossociais, culturais e éticas (GALRIÇA NETO, 2010). Carvalho e Parsons (2012) enfatizam a importância de considerar as preferências e os valores dos pacientes, suas metas de tratamento e sua qualidade de vida desejada ao tomar decisões sobre o cuidado paliativo.

A tomada de decisões compartilhadas também envolve o respeito às escolhas dos pacientes e suas famílias, mesmo que estas possam diferir das recomendações médicas tradicionais (INCA, 2001). Santos et al. (2019) destacam a importância de uma abordagem centrada no paciente, que priorize as necessidades, preferências e valores individuais dos pacientes e suas famílias ao planejar e implementar o tratamento paliativo.

Os cuidados no final da vida são uma parte essencial dos cuidados paliativos oncológicos, visando proporcionar conforto, dignidade e suporte emocional aos pacientes e seus familiares durante os estágios avançados da doença. Segundo Carvalho e Parsons (2012), esses cuidados reconhecem a importância de uma abordagem holística e compassiva para lidar com as necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais dos pacientes no final da vida.

No final da vida, os pacientes com câncer frequentemente enfrentam uma variedade de sintomas debilitantes, como dor, fadiga, dispneia e delirium (Santos et al., 2019). Portanto, é essencial uma abordagem multidisciplinar para avaliar e gerenciar esses sintomas de forma eficaz, garantindo o alívio do sofrimento físico e melhorando a qualidade de vida do paciente (INCA, 2001).

Além do manejo dos sintomas físicos, os cuidados no final da vida também envolvem o suporte emocional e espiritual aos pacientes e suas famílias (GALRIÇA NETO, 2010). Santos et al. (2019) destacam a importância de uma comunicação aberta e empática, permitindo que os pacientes expressem suas preocupações, medos e desejos e recebam o suporte emocional necessário para enfrentar o fim da vida com dignidade.

Os cuidados no final da vida também incluem o planejamento antecipado de cuidados, no qual são discutidas as preferências do paciente em relação aos cuidados médicos, tratamentos e decisões de fim de vida (COSTA & OTHERO, 2014). Carvalho e Parsons (2012) enfatizam a importância de iniciar essas discussões precocemente, permitindo que os pacientes e suas famílias expressem suas preferências e tomem decisões informadas sobre os cuidados no final da vida.

5 METODOLOGIA

Esta pesquisa será uma revisão bibliográfica sistemática, que envolverá a análise e síntese crítica de estudos existentes sobre cuidados paliativos na oncologia. A abordagem será qualitativa, concentrando-se na análise detalhada de dados secundários disponíveis na literatura científica.

Universo e Amostra: A revisão bibliográfica abrangerá uma ampla gama de fontes, incluindo artigos científicos, livros, teses, dissertações e documentos oficiais relacionados aos cuidados paliativos na oncologia. Não haverá uma amostra específica, pois todos os estudos relevantes disponíveis serão considerados na análise.

Coleta de Dados: A coleta de dados será realizada por meio de pesquisa em bases de dados eletrônicas, como PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar, utilizando palavras-chave e termos de busca relacionados aos cuidados paliativos na oncologia. Além disso, serão exploradas referências bibliográficas de estudos relevantes para identificar trabalhos adicionais pertinentes.

Instrumentos de Coleta de Dados: Os instrumentos utilizados para coleta de dados serão os mecanismos de busca das bases de dados eletrônicas e os critérios de inclusão e exclusão definidos previamente. Os critérios de inclusão considerarão estudos que abordem aspectos relevantes dos cuidados paliativos na oncologia, enquanto os critérios de exclusão serão aplicados para remover estudos que não atendam aos objetivos da revisão.

Método de Análise: Os dados coletados serão submetidos a uma análise sistemática e crítica, utilizando métodos de síntese qualitativa, como a análise temática. Serão identificados temas e padrões recorrentes na literatura, permitindo uma compreensão abrangente dos aspectos-chave dos cuidados paliativos na oncologia.

Questões Éticas: Como esta pesquisa baseia-se em dados secundários disponíveis na literatura científica, não há questões éticas relacionadas à coleta de dados primários. No entanto, serão adotados princípios éticos na condução da revisão, como a atribuição adequada de créditos aos autores originais e a utilização de informações de forma ética e responsável.

6 REFERÊNCIAS

BRASIL. Instituto Nacional de Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2001.

BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Sistema de informação do câncer: manual preliminar para apoio à implantação. Rio de Janeiro:INCA, 2013.

CARVALHO, R. T.; PARSONS, H. A. (Org.) Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2.ed. São Paulo: s. n., 2012.

COSTA, A. P. P.; OTHERO, M. B. Conceitos, princípios e formação em Cuidados Paliativos. In: ___. Reabilitação em Cuidados Paliativos. Loures, Portugal: Lusodidacta, 2014.

GALRIÇA NETO, I. (Org.) Manual de Cuidados Paliativos. 2.ed. Lisboa: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, 2010. 

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA.Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2001.

PASSOS, E. P. et al. Rotinas em ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2017. SANTOS, M. et al. Diretrizes oncológicas 2. São Paulo: Doctor Press Editora Científica, 2019.

TWYCROSS R. Medicina Paliativa: filosofia y consideraciones éticas. ActaBioethica, v.6, n.1, p.27- 46, 2000.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Palliative Care. Cancer control: knowledge into action: WHO guide for effective programs. Module 05. Genève, 2007.