A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA REDUÇÃO DE TAXAS DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11291478


Ana Lúcia Da Silva Benevides,
Patrícia Hilário De Freitas,
Orientador (a): Salete Janes Silva de Lima


RESUMO

Introdução: A adolescência é marcada por profundas transformações físicas, sociais e psicoemocionais, representando um dos momentos mais suscetíveis do ciclo vital humano. Com o início da vida sexual cada vez mais precoce, ligada a condições sociais desfavoráveis, a vivência precoce da sexualidade, na maioria das vezes, está acompanhada de gravidez (em algumas situações não planejada). Assim, a gravidez na adolescência, ocorrendo de forma precoce e não planejada, é considerada um desafio de saúde pública, uma vez que a maternidade nessa faixa etária pode representar uma crise pessoal e um risco para a sociedade. Objetivo: Analisar a importância da educação em saúde na redução de taxas de gravidez na adolescência. Metodologia: A pesquisa utilizou-se do método de revisão integrativa da literatura, a base de dados: Scielo, Lilacs, Medline e BVS. Resultados e discussão: Ao oferecer informações abrangentes sobre saúde sexual e reprodutiva, métodos contraceptivos e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, a educação sexual capacita para tomarem decisões informadas sobre sua saúde. Além disso, promove a conscientização sobre a importância de relacionamentos saudáveis, consentimento e respeito mútuo. Considerações finais: Por meio de programas educacionais e consultas individuais, a atenção primária de saúde pode fornecer um ambiente acolhedor e confiável para discutir questões sensíveis relacionadas à sexualidade, contribuindo para uma sociedade mais saudável e empoderada.

Palavras-chave: Educação em saúde; Educação sexual; Gravidez na adolescência.

ABSTRACT

Introduction: Adolescence is marked by profound physical, social and psycho-emotional transformations, representing one of the most susceptible moments of the human life cycle. With the beginning of sexual life increasingly earlier, linked to unfavorable social conditions, the early experience of sexuality is most often accompanied by pregnancy (in some situations unplanned). Thus, adolescent pregnancy, occurring early and unplanned, is considered a public health challenge, since motherhood in this age group can represent a personal crisis and a risk to society. Objective: To analyze the importance of health education in reducing adolescent pregnancy rates. Methodology: The research used the integrative literature review method, the database: Scielo, Lilacs, Medline and VHL. Results and discussion: By providing comprehensive information on sexual and reproductive health, contraception, and prevention of sexually transmitted diseases, sex education empowers them to make informed decisions about their health. Additionally, it promotes awareness of the importance of healthy relationships, consent, and mutual respect. Final Thoughts: Through educational programs and one-onone consultations, primary health care can provide a welcoming and trusting environment to discuss sensitive issues related to sexuality, contributing to a healthier and more empowered society.

Keywords: Healtheducation; Sex education; Teenage pregnancy.

1 INTRODUÇÃO

A adolescência é marcada por profundas transformações físicas, sociais e psicoemocionais, representando um dos momentos mais suscetíveis do ciclo vital humano. Entre as mudanças na adolescência, a mais contraditória é a sexualidade, pois envolve diversas crises, preocupações, valores éticos e preconceitos, originados da família e da sociedade (Gotardo; Schmidt, 2022).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência é delimitada como o período da vida que inicia aos 10 anos e finaliza aos 19 anos completos. De acordo com o órgão, essa fase pode ser dividida em três etapas, a saber: a pré-adolescência, que compreende dos 10 aos 14 anos; a adolescência, que vai dos 15 aos 19 anos completos; e a juventude, que abrange a faixa etária dos 15 aos 24 anos (Costa et al., 2021). Outra definição é a do Estatuto da Juventude, conforme a Lei n.º 12.852, de 5 de agosto de 2013, que classifica a juventude a partir das seguintes faixas etárias: Dos 15 aos 17 anos, são considerados adolescentes-jovens; dos 18 aos 24 anos, são chamados de jovens-jovens; e dos 25 aos 29 anos, são denominados jovens-adultos. Assim, essas descrições revelam a existência de uma sobreposição entre a metade da adolescência e os primeiros anos da juventude (Brasil, 2010; Braga, 2021).

Com o início da vida sexual cada vez mais precoce, ligada a condições sociais desfavoráveis, a vivência precoce da sexualidade, na maioria das vezes, está acompanhada de gravidez (em algumas situações não planejada) (Arruda; Miranda, 2022). Esta situação resulta em um grave problema de saúde pública, exigindo programas de orientação, preparo e acompanhamento durante a gestação e o parto, pois representa uma questão que acarreta riscos tanto para o desenvolvimento da criança quanto para a própria gestante, sendo, na maioria das vezes, não planejada (Felipe et al., 2022).

Um fenômeno frequente e com um significativo aumento da prevalência nessa população é a gravidez. Estima-se que a taxa mundial de mães adolescentes seja de 46 nascimentos por mil adolescentes e jovens mulheres. No Brasil, por outro lado, a taxa é de 68,4 nascimentos para cada mil adolescentes mulheres (Moura, 2020). 

Assim, a gravidez na adolescência, ocorrendo de forma precoce e não planejada, é considerada um desafio de saúde pública, uma vez que a maternidade nessa faixa etária pode representar uma crise pessoal e um risco para a sociedade. Sua gravidade pode resultar em interrupção dos estudos, conflitos familiares e marginalização social, além de causar danos emocionais e comportamentais, aumentando o risco de mortalidade tanto para a mãe quanto para o bebê, uma vez que a gravidez precoce é um fator de risco para parto prematuro (Rosaneli et al., 2020)

Compreendendo que a educação em saúde é uma via para garantir a qualidade da assistência, expandir os serviços e reduzir as complicações decorrentes da falta de conhecimento da população, o Sistema Único de Saúde (SUS) promove iniciativas educativas, pois estas são ações com o objetivo de capacitar, seja de forma individual ou coletiva, e visam aprimorar o bem-estar, bem como as condições de vida de um grupo de pessoas. Além disso, busca-se encorajar o indivíduo ou um conjunto de pessoas a assumir o controle de seu próprio cuidado, compreender os processos e as dinâmicas do corpo e dos sistemas, e promover autonomia para atender às necessidades identificadas pela população, visando proporcionar qualidade de vida (Pereira et al., 2020).

Nesse cenário, a promoção da saúde na Atenção Primária à Saúde (APS) representa uma das principais atividades do enfermeiro, pois ele está engajado na organização de iniciativas educativas, assim como na prestação de cuidados ao indivíduo, à família e à comunidade (Pires et al., 2022).  Os enfermeiros precisam ser capazes de distinguir suas ações e adquirir habilidades para realizar atividades que contribuam para a promoção da saúde conforme a necessidade de cada indivíduo ou grupo (Arruda et al., 2021).  Dentro da área da saúde materno-infantil, as consultas de pré-natal visam monitorar a saúde da mãe e do filho, oferecer apoio social e segurança, além de fornecer informações essenciais para garantir saúde e bem-estar à gestante e à sua família (Santana et al., 2023).

Em relação às principais iniciativas educativas conduzidas pela área da enfermagem diante da gravidez na adolescência, é possível destacar a formação de grupos direcionados à promoção da saúde e prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e gravidez precoce. Os grupos têm como objetivo conscientizar as adolescentes sobre a relevância de participar ativamente dessas atividades educativas em saúde, auxiliando-as a tomar decisões conscientes nesse novo processo e capacitando-as para gerir suas próprias escolhas, além de destacar atitudes positivas para lidar com o autocuidado (Silva et al., 2022).

2 OBJETIVOS
2.1 Geral

Analisar a importância da educação em saúde na redução de taxas de gravidez na adolescência.

2.2 Especificos
  • Apresentar os principais aspectos da educação sexual na atenção primária de saúde;
  • Identificar os principais impactos de uma gravidez na adolescência;
  • Examinar o papel da educação em saúde na promoção de comportamentos saudáveis e na prevenção da gravidez na adolescência.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Educação sexual na atenção primária de saúde

Preconizar por uma educação sexual que não se restrinja à mera orientação de práticas implica diretamente na conscientização do preparo para uma vida fundamentada em atitudes responsáveis, guiando os jovens na avaliação dos valores que ainda permeiam a sociedade contemporânea. O enfoque orienta os indivíduos para uma reflexão crítica e informada sobre questões relacionadas à sexualidade, capacitando-os a fazer escolhas conscientes e respeitosas (Justino et al., 2021).

Diante desse cenário, os programas de ação delineados nas Conferências do Cairo e de Beijing destacam a necessidade de fomentar a equidade entre homens e mulheres como requisito primordial para alcançar melhores condições de saúde e qualidade de vida. Instam, também, os governos a proporcionarem aos jovens informações e serviços apropriados para atender às suas necessidades de saúde sexual e reprodutiva, realçando a importância do envolvimento efetivo e da corresponsabilidade dos homens, adultos e jovens, nas questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva (Santos et al., 2019). As medidas implantadas pela atenção primária devem contemplar essa parcela da população de maneira abrangente, levando em conta suas particularidades. Levando em conta todas as disparidades, sejam elas de gênero, orientação sexual, raça e classe social, trabalhando para combatê-las e promover uma superação. Repudiando qualquer forma de violência, discriminação ou ridicularização dos adolescentes que optam por não se engajar em atividades sexuais (Justino et al., 2021).

Um dos aspectos essenciais é o acolhimento dessa jovem quando procura a unidade de saúde, sendo ouvida, esclarecendo suas dúvidas, recebendo o atendimento adequado e sendo encaminhada, se necessário. Por exemplo, o acesso a preservativos, testes rápidos e de gravidez deve ser fácil, de modo que as formalidades não prejudiquem a prestação de cuidados de qualidade. Isso facilita a adoção de medidas contraceptivas, prevenção de ISTs e acesso precoce ao pré-natal (Santos et al., 2019).

Ao disponibilizar uma variedade de projetos e iniciativas de saúde na educação sexual para as adolescentes, abordando de maneira que lhes conceda autonomia e protagonismo garantidos por lei, a atenção primária em saúde também se torna uma porta de entrada à qual elas podem recorrer para identificação e apoio em casos de violência sexual (Figueiredo, 2020).

O impacto adverso da violência sexual se manifesta com consequências imediatas e de longo prazo, pois trata-se de um evento traumático com potencialmente graves efeitos sobre o bem-estar físico, mental, emocional e social dos adolescentes. Além disso, expõe esse grupo ao risco de gravidez não planejada, infecções sexualmente transmissíveis e ao vírus da imunodeficiência humana (Batista et al., 2023).

Ao decidirem que é o momento de iniciar sua vida sexual, adolescentes, mesmo no século XXI, podem não ter compreensão completa sobre certos aspectos do ato sexual em si, pois muitas jovens não exploram o autoconhecimento de seus próprios corpos e, ao se relacionarem com seus parceiros, podem sentir desconforto ou perceber que algo não está correto (Figueiredo, 2020).

Assim, fica evidente a relevância das iniciativas direcionadas a esse grupo, de modo a proporcionar as assistências necessárias para uma vida sexual segura, protegida e saudável. Com todas essas considerações, os métodos contraceptivos mais comuns entre esses jovens e seus relacionamentos afetivos desempenham um papel significativo na formação da personalidade do adolescente responsável, garantindo que suas práticas sejam de menor risco e não interfiram em seus planos de vida (Batista et al., 2023).

Um dos objetivos que permeiam a relevância da educação sexual é preparar essas adolescentes para esse momento de maneira teórica, para que saibam se prevenir, identificar sinais de disfunções sexuais e estejam cientes de que podem buscar ajuda de forma gratuita no Sistema Único de Saúde, pois têm direitos garantidos nesse sentido. O diagnóstico das disfunções sexuais é tão crucial quanto a detecção de qualquer outro problema de saúde e é de extrema importância, uma vez que afetam significativamente a qualidade de vida das pessoas. O enfermeiro, ao realizar a educação sexual na atenção primária, está assegurando a essas adolescentes que seus direitos em relação a processos e procedimentos de saúde sejam respeitados (Ketzer et al., 2022).

3.2 A assistência de enfermagem na educaçao de saude para gestantes adolescentes

A equipe de enfermagem, em colaboração com a unidade básica de saúde (UBS) do município de residência de cada adolescente, tem como grande desafio promover a educação em saúde. O objetivo é receber todas as adolescentes, identificar suas necessidades individuais e realizar as intervenções necessárias de acordo com cada caso. Nesse sentido, a enfermagem atua ao acolher cada paciente desde o primeiro contato, fazendo uma avaliação abrangente da situação e buscando compreender todo o contexto envolvido. Além disso, desenvolve ações educativas e assistenciais adaptadas à singularidade de cada paciente (Felipe et al., 2022).

A equipe de enfermagem tem a responsabilidade de acompanhar a adolescente ao longo de todo o período que envolve a gestação, o parto, o puerpério e o desenvolvimento da criança. É de extrema importância garantir um acompanhamento pré-natal adequado, tanto para monitorar o desenvolvimento do feto quanto para avaliar a situação clínica da mãe por meio dos resultados obtidos, implementando ações preventivas, promocionais, diagnósticas e curativas. Isso é essencial para garantir que a adolescente tenha uma gestação saudável, reconhecendo a necessidade de encaminhamento para consultas especializadas em casos de alto risco, quando necessário (Gotardo; Schmidt, 2022).

O acolhimento de enfermagem abrange diversas fases e situações, especialmente em casos de maternidade precoce que apresentam risco. Nesses casos, o acompanhamento deve ser contínuo e progressivo, seguindo rigorosamente os protocolos estabelecidos e visando sempre a melhoria da qualidade de vida da adolescente. Durante o pré-natal, é possível avaliar o desenvolvimento embrionário, a saúde materna e as variações de peso ao longo da gestação, buscando uma abordagem integrada com outros profissionais de saúde, como nutricionistas, médicos, psicólogos, dentistas e assistentes sociais, para proporcionar uma assistência completa e holística para essa adolescente (Felipe et al., 2022).

Durante esse período, muitas adolescentes se isolam e se distanciam de amizades, do convívio social e familiar, devido ao medo da gestação, à vergonha e ao preconceito associado à gravidez precoce. Diante disso, a enfermagem deve acolher e dialogar com essas jovens, explicando a importância de se comunicar durante essa fase, os possíveis riscos envolvidos e fornecer orientações sobre o acompanhamento pós-parto, para avaliar tanto o recém-nascido quanto a saúde da mãe (Gotardo; Schmidt, 2022).

Durante esses momentos, torna-se evidente a importância fundamental do diálogo entre grupos de adolescentes e os profissionais de enfermagem. A escuta ativa é crucial, assim como a superação de qualquer preconceito em relação aos profissionais, permitindo a análise imparcial de seus relatos. É por meio dessa escuta empática por parte dos profissionais que eles conseguem se solidarizar e compreender plenamente as situações enfrentadas pelas adolescentes e suas famílias, obtendo assim uma valiosa colaboração na luta contra a gravidez precoce (Alves et al., 2019).

A assistência é oferecida na atenção primária à saúde, onde as adolescentes têm acesso a informações para esclarecer todas as suas dúvidas e receios. Elas recebem consultas de pré-natal com médicos e enfermeiros, que realizam atividades de educação em saúde. Há um programa de saúde direcionado aos adolescentes, o qual visa promover e prevenir problemas de saúde nessa faixa etária e aborda questões relacionadas à educação em saúde, inclusive na escola. Considerando que a adolescência é uma fase de transição que apresenta riscos à população nessa faixa etária, tanto o Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD) quanto o Programa Saúde na Escola (PSE) são de extrema importância para o desenvolvimento saudável dos adolescentes (Silva et al., 2023).

Na enfermagem escolar, o foco está na promoção e prevenção de doenças como diabetes, hipertensão e obesidade, condições muito ligadas à alimentação. Por isso, a equipe realiza atividades como rodas de conversa e discussões para conscientizar os alunos sobre os riscos e benefícios de uma alimentação saudável. Especialmente na adolescência, quando há uma tendência a consumir fast food, doces e alimentos gordurosos, conhecidos popularmente como “porcarias”, é fundamental abordar esse tema para que os jovens compreendam melhor suas escolhas alimentares. Além disso, a equipe busca promover discussões sobre gravidez precoce, seus riscos e tabus, visando reduzir a incidência de gravidez nessa faixa etária por meio da disseminação de informações esclarecedoras sobre o assunto (Alves et al., 2019).

As atividades realizadas pela enfermagem desempenham um papel fundamental em todas as fases da vida humana, e essa importância se destaca ainda mais durante a adolescência. Nesse período de descobertas, os adolescentes estão passando por diversas transformações físicas e emocionais, como a puberdade, a menarca e a sexarca, tornando essencial abordar e discutir esses temas. O movimento de promoção da saúde tornou-se uma política de saúde no Brasil, e a escola é um ambiente propício para utilizar recursos educativos com esse propósito. Apesar dos esforços e das ações voltadas para a promoção da saúde, os serviços de saúde e a escola muitas vezes não atendem adequadamente às necessidades dos adolescentes, que apresentam características de riscos, vulnerabilidades e demandas específicas de cuidados (Silva et al., 2023).

A educação em saúde pode ser implementada tanto diretamente nas escolas quanto nos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS), envolvendo profissionais da saúde e da educação, além dos pais ou responsáveis pelos adolescentes. O objetivo é garantir que todos tenham acesso a informações abrangentes que possam ajudar a evitar consequências de longo prazo e permanentes. O acesso à informação amplia a consciência da sociedade sobre diversas questões relacionadas à saúde, facilitando a promoção e a prevenção de eventos adversos (Santos et al., 2020).

4 METODOLOGIA
4.1 Tipo de Estudo

A pesquisa utilizou-se do método de revisão integrativa da literatura, que, conforme Dantas et al. (2022), permite a síntese e a análise criteriosa de dados provenientes de pesquisas teóricas e empíricas. Este método é valorizado por sua eficácia em reunir e condensar sistematicamente os achados de pesquisas anteriores relacionadas a um determinado tópico de interesse. 

4.2 Delineamento Experimental

Foram acessadas as seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) e outros por intermédio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram utilizados os seguintes descritores:

Educação em saúde; Educação sexual; Gravidez na adolescência. 

4.3 Critérios de Inclusão e Exclusão

Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: o arquivo do artigo na íntegra; publicados em português e inglês; publicados no período de 2019 a 2024; os títulos em referência aos descritores. Foram utilizados os seguintes critérios de exclusão: estudos que apenas tinha sido disponibilizado resumos; idiomas diferentes do inglês e português; títulos de artigo que não condizem com descritores e texto sem elementos relevantes. 

4.4 Análise de dados

A análise dos resultados e sua interpretação serão conduzidas por meio de uma leitura analítica, que visa organizar e relacionar as informações das fontes coletadas. Isso possibilitará a resposta aos objetivos e à questão de pesquisa, permitindo a categorização dos itens: autor, ano de publicação, título, objetivo, metodologia, conclusão e revista de publicação. Para extrair tais informações das obras pesquisadas, a análise dos dados seguirá o seguinte processo: uma leitura exploratória de todo o material selecionado (leitura rápida); uma leitura seletiva (leitura aprofundada); e o registro das informações extraídas das fontes que possam atender aos objetivos propostos neste trabalho.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Nesta pesquisa inicial, um total de 324 artigos foram examinados, com 309 sendo excluídos após a aplicação criteriosa dos critérios de inclusão e exclusão. Ao final, 15 artigos científicos foram compilados, alinhando-se precisamente com os objetivos traçados para o estudo. Esse processo rigoroso de seleção assegura a qualidade e relevância dos artigos selecionados para análise e contribui para a solidez dos resultados obtidos.

Dessa maneira, foram compilados 15 artigos representando os principais resultados da pesquisa de acordo com os objetivos propostos.

Quadro  1 – Principais resultados da pesquisa.

Autor(es)/ AnoBase de dadosMetodologiaObjetivosConclusão
1Gonçalves et al. (2020)ScieloEstudo de casoConhecer o trabalho de educação em saúde de uma unidade básica de saúde do município de Imperatriz – MA.Fornecer conhecimento sobre o corpo, o ciclo menstrual, as doenças sexualmente transmissíveis e as formas de prevenção, permitindo escolhas conscientes e responsáveis.
2Gomes      et al. (2022)BVSEstudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativaRelatar a experiência e ações de acadêmicos de medicina na Atenção Básica sobre medidas de prevenção contra a gravidez                na adolescência e as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s.Desenvolver habilidades de comunicação assertiva, autoconhecimento e responsabilidade, permitindo que os jovens façam escolhas saudáveis e autônomas sobre sua vida sexual e reprodutiva.
3Melo et al. (2021)ScieloRelato             de experiênciaDescrever atividades extensionistas de atenção integral à saúde da adolescente grávida e seus acompanhantes.Informar sobre os diferentes métodos contraceptivos disponíveis, seus mecanismos de ação, vantagens e desvantagens, possibilitando a escolha do método mais adequado para cada caso.
4Carvalho et al. (2021)Scielo Pesquisa analítica, individual, transversal                 e observacionalAnalisar o perfil das adolescentes que utilizam os serviços do ambulatório e enfermaria de obstetrícia do Hospital VeredasAuxiliar os jovens a reconhecer e lidar com situações de pressão social, coerção ou abuso sexual, promovendo a construção de relacionamentos saudáveis e respeitosos.
5Spaniol et al. (2019)ScieloPesquisa qualitativaIdentificar as percepções de adolescentes estudantes do ensino médio de uma escola pública e uma privada de um município da Serra Catarinense acerca do tema “gravidez na adolescência”.A educação em saúde proporciona aos adolescentes informações claras e precisas sobre os métodos contraceptivos disponíveis, capacitando-os a fazer escolhas informadas e reduzir o risco de gravidez não planejada.
6Santos et al. (2023)BVSPesquisa descritiva transversal retrospectivaAnalisar a frequência de casos de adolescentes grávidas atendidas pelo SUS no município de Mogi Guaçu-SP no período de 2015 a 2017Adolescentes grávidas apresentam maior risco de complicações durante a gestação, parto e pósparto, como anemia, pré-eclâmpsia, parto prematuro, infecções e até mesmo morte.
7Costa et al. (2020BVSPesquisa transversal não randomizadoAvaliar os                 desfechos obstétricos            entre grávidas adolescentes e adultasBebês nascidos de mães adolescentes têm maior chance de nascer com baixo peso, apresentar problemas respiratórios e ter um desenvolvimento precário.
8Sá     et     al. (2022)LILACSpesquisa                 de campo, exploratória, descritiva com abordagem quantitativa.Conhecer a incidência de gravidez na adolescência no período pandêmico em Unidades Básicas de Saúde.A gravidez precoce frequentemente leva ao abandono da escola, privando a adolescente de oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional.
9Dali et al. (2022)BVSEstudo descritivo, exploratório, transversal, de abordagem mista (quali- quantitativa)Analisar as repercussões da gravidez em adolescentes gestantes discutindo transtornos mentais e dificuldades para realização do prénatal em hospital de referência em PernambucoA adolescente grávida pode precisar assumir responsabilidades adultas precocemente, sem o apoio social e emocional adequado da família e da comunidade.
10Cunha et al. (2020)LILACSEstudo transversal, observacional e unicêntrico,Identificar os efeitos psicossociais da gestação precoce entre as adolescentes cadastradas em uma Unidade de Saúde da Família de Belém do Pará.A falta de educação formal e as dificuldades de inserção no mercado de trabalho das jovens mães podem levar à redução da mão de obra qualificada e ao aumento da pobreza na sociedade.
11Acioli et al. (2020)ScieloPesquisa é qualitativa, analítica                 e transversal.Estudar o discurso de adolescentes grávidas sobre aspectos subjetivos da experiência de sofrimento psíquico e gravidez.Maior probabilidade de enfrentar problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.
12Fuchter e Griep (2022)MedlineEstudo epidemiológico , ecológico, de tendência temporal (retrospectivo e longitudinal), de    abordagem quantitativaCaracterizar o perfil demográfico e epidemiológico das gestantes adolescentes e do parto dos recém natos, de partos ocorridos em Cascavel- PR entre os anos de 2010 e 2019.A educação em saúde capacita os adolescentes a assumir responsabilidade por sua saúde sexual e reprodutiva, incentivando o autocuidado e a tomada de decisões informadas para um futuro mais saudável e próspero.
13Paulino et al. (2023)BVSEstudo ecológicoCaracterizar os nascimentos no município de Tenente Ananias-RN, na última década, de crianças cujas progenitoras são adolescentes. A educação em saúde pode orientar os adolescentes sobre como acessar serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo consultas médicas, aconselhamento e contracepção, ajudando a reduzir as barreiras de acesso.
14Alves et al. (2023)BVSEstudo quantitativo, descritivo,                 de corte transversalInvestigar o perfil sociodemográfico, reprodutivo e obstétrico em gestantes adolescentes que procuram assistência obstétrica em uma maternidade pública de Porto Velho-RO, Brasil.Enfermeiros fornecem orientação individualizada sobre saúde sexual e reprodutiva, esclarecendo dúvidas, desmistificando crenças e promovendo a tomada de decisões responsáveis sobre sexualidade.
15Sanine et al. (2021)ScieloPesquisa avaliativa de abordagem qualitativaAvaliar a atenção às mulheres durante a gestação de alto risco, sob a ótica de quem atua nos serviços de APS de São Paulo.Enfermeiros desenvolvem e ministram oficinas e palestras em escolas, unidades de saúde e comunidades, abordando temas como anatomia sexual, métodos contraceptivos, gravidez e parto, doenças sexualmente transmissíveis e planejamento familiar.
Fonte: autoras, 2024

De acordo com Spaniol et al. (2019), a adolescência frequentemente se caracteriza por uma fase tumultuada, marcada por descobertas, conflitos de ideias com a família, processo de formação da identidade, e discussões que giram em torno de temas como namoro, diversões e assuntos tabus. Trata-se de um período de transição entre a infância e a idade adulta, durante o qual são observadas diversas mudanças na fisiologia corporal, nos pensamentos e nas atitudes dos jovens.

Para Santos et al. (2023), destacam que a gravidez durante a adolescência constitui um desafio significativo de saúde pública, uma vez que é prevalente globalmente e acarreta riscos e repercussões para os adolescentes e suas famílias, bem como para a comunidade em geral. Embora haja alguma conscientização social sobre essa questão, as dificuldades decorrentes desse cenário extrapolam os domínios familiar, educacional e físico.

Na opinião de Sá et al. (2022) observam que a gravidez precoce pode estar associada a uma variedade de fatores, incluindo estrutura familiar, desenvolvimento psicológico e autoestima reduzida. Nesse sentido, o suporte familiar assume importância crucial, pois constitui a base que possibilita compreensão, comunicação aberta, segurança, carinho e assistência, visando ao desenvolvimento saudável tanto dos adolescentes quanto dos bebês. No que tange Paulino et al. (2023) indicam que, com o respaldo familiar, os riscos relacionados ao aborto e às dificuldades na amamentação podem ser mitigados. Durante a gestação, ocorrem diversas modificações no corpo da jovem grávida, e sintomas como depressão e variações de humor podem ser agravados ou amenizados.

Frequentemente, a gravidez ocorre sem planejamento ou desejo. Nesse contexto, Costa et al. (2020) observam que gravidezes indesejadas e abortos decorrentes são frequentemente atribuídos à falta de acesso ou uso inadequado de métodos contraceptivos, bem como à escassez de informações a respeito. É fundamental, portanto, aproveitar os recursos disponibilizados pela Unidade de Saúde da Família para implementar ações e estratégias que verdadeiramente conscientizem as adolescentes, visando a reduzir o número de gestações nessa faixa etária e assegurar que todas as jovens tenham o direito de vivenciar plenamente sua puberdade.

Na visão de Fuchter e Griep (2022) apontam que, em todas as regiões do globo, meninas de origem econômica desfavorecida, com níveis educacionais baixos e residindo em áreas rurais, apresentam uma maior propensão à gravidez em comparação com suas contrapartes mais privilegiadas, urbanas e com maior instrução. Adicionalmente, a gravidez e o parto se destacam como principais causas de morbidade e, consequentemente, mortalidade entre adolescentes de 15 a 19 anos em nações de renda baixa e média. Na perspectiva Dali et al. (2022), observam que muitas gestações entre adolescentes e jovens não foram planejadas e são indesejadas, frequentemente resultado de abusos e violência sexual ou de casamentos precoces, frequentemente com parceiros mais velhos. Ao se tornarem grávidas, seja por escolha própria ou não, essas jovens têm suas trajetórias de vida significativamente alteradas, o que pode levar ao abandono dos estudos e à perpetuação de ciclos de pobreza, desigualdade e marginalização.

Na interpretação Costa et al. (2020), indicam que adolescentes grávidas enfrentam um maior risco de complicações durante a gestação, incluindo parto prematuro, bebês com baixo peso ao nascer e uma maior probabilidade de mortalidade tanto para elas quanto para os recém-nascidos. Também podem surgir outras questões médicas durante a gravidez, como infecções urinárias, anemia, pré-eclâmpsia, doença hipertensiva relacionada à gravidez, desproporção entre o tamanho da cabeça do bebê e a pélvis materna, e placenta prévia. Além disso, podem ocorrer situações de sofrimento fetal agudo durante o parto, complicações no parto e no período pós-parto, além de desafios como desnutrição, sobrepeso, hipertensão e depressão pós-parto.

No parecer de Gonçalves et al. (2020), ressaltam a importância do planejamento familiar como parte essencial das medidas preventivas de saúde. Isso se justifica pela necessidade dos profissionais de saúde de implementarem iniciativas que forneçam suporte tanto individual quanto coletivo aos jovens. Todos os profissionais envolvidos na rede de cuidados (incluindo saúde, educação, assistência, entre outros) têm o dever de assumir responsabilidade por ações que promovam o bem-estar dos adolescentes e desenvolver estratégias que facilitem o acesso à informação e minimizem os riscos à saúde, como o fornecimento de métodos contraceptivos adaptados a diversas circunstâncias pessoais.

Do ponto de vista de Carvalho et al. (2021), observam que, em muitas situações do cotidiano, os métodos contraceptivos estão facilmente acessíveis, porém os jovens não possuem conhecimento sobre sua utilização adequada. O uso inadequado de contraceptivos, juntamente com a falta ou escassez de orientação, bem como o início precoce da atividade sexual e a ausência de discussões sobre sexualidade, contribuem para o aumento da incidência de gravidez na adolescência.

Para Gomes et al. (2022), sugerem que os profissionais de saúde que lidam com jovens devem questionar a aplicabilidade das políticas desenvolvidas pelos governos federal, estadual e municipal, a fim de determinar se o que foi proposto corresponde à realidade vivenciada pelos adolescentes. Em relação à saúde sexual e reprodutiva, bem como à educação, costumes, cultura, crenças e valores morais da sociedade brasileira, essas políticas devem ser consideradas em todas as localidades e regiões. Enfrentar o desafio da recorrência da gravidez na adolescência é uma tarefa complexa para as políticas de planejamento familiar, especialmente porque a falta de inclusão social das jovens grávidas muitas vezes resulta em uma maior probabilidade de reincidência e, em alguns casos, em uma situação ainda mais desfavorável.

Melo et al. (2021), destacam a importância do suporte ao planejamento familiar, fundamentado em programas preventivos e educacionais, visando garantir um acesso equitativo às informações, métodos e técnicas para regulação da fertilidade. Esse programa deve atender às necessidades de homens e mulheres em idade reprodutiva, utilizando os conhecimentos científicos disponíveis e os recursos mais apropriados. O uso intermitente de contraceptivos desempenha um papel na organização do processo de planejamento familiar. 

Segundo Alves et al. (2023) e Sanine et al. (2021), as iniciativas de educação em saúde e o planejamento familiar são ferramentas fundamentais para reduzir os casos de gravidez na adolescência. É crucial manter a disponibilidade de contraceptivos na rede pública e garantir que os profissionais estejam capacitados para orientar as mulheres na escolha do método contraceptivo mais adequado para cada fase de suas vidas. Os profissionais têm a responsabilidade de informar as mulheres sobre todos os métodos disponíveis para uma contracepção eficaz, promovendo a inclusão e indo além da prevenção da gravidez para também abordar a prevenção de DSTs.

Cunha et al. (2020) defendem que os profissionais de saúde devem estabelecer uma relação de confiança com as adolescentes, visando prevenir a ocorrência de desejos de aborto ou pensamentos suicidas. Nesse contexto, é fundamental oferecer apoio psicológico à adolescente, além de orientações sobre métodos contraceptivos, cuidados pré-natais e suporte da família, parceiro e comunidade. Em concordância com Acioli et al. (2020), é importante escutar e valorizar os sentimentos e preocupações dos jovens para compreender melhor o universo adolescente. As pressões e dificuldades enfrentadas pelos jovens ao escolher e utilizar métodos contraceptivos, bem como os obstáculos na negociação desses métodos com os parceiros, podem ser revelados por meio dessas conversas.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação em saúde atua na diminuição das taxas de gravidez na adolescência ao fornecer informações precisas sobre contracepção, saúde sexual e reprodutiva. Ao capacitar os jovens com conhecimento e habilidades para fazer escolhas conscientes sobre sua saúde, a educação em saúde auxilia na prevenção de gestações não planejadas. E ao estimular relacionamentos saudáveis, comunicação aberta e acesso a serviços de saúde, a educação em saúde cria um ambiente propício para que os adolescentes possam fazer escolhas responsáveis em relação à sua sexualidade.

Ao oferecer informações abrangentes sobre saúde sexual e reprodutiva, métodos contraceptivos e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, a educação sexual capacita para tomarem decisões informadas sobre sua saúde. Além disso, promove a conscientização sobre a importância de relacionamentos saudáveis, consentimento e respeito mútuo. Por meio de programas educacionais e consultas individuais, a atenção primária de saúde pode fornecer um ambiente acolhedor e confiável para discutir questões sensíveis relacionadas à sexualidade, contribuindo para uma sociedade mais saudável e empoderada.

Os impactos de uma gravidez na adolescência são multifacetados e abrangem diversas áreas da vida dos jovens. Além das implicações físicas, como maior risco de complicações durante a gestação e parto, a gravidez precoce pode interromper a educação formal e limitar as oportunidades de carreira. Também pode resultar em pressões sociais, estigma e conflitos familiares. A responsabilidade precoce de cuidar de um filho pode levar ao isolamento social e a desafios financeiros significativos. A gravidez na adolescência pode afetar negativamente a saúde mental, contribuindo para problemas como depressão e ansiedade.

Em suma, torna-se claro que a participação da enfermagem na educação em saúde na promoção de comportamentos saudáveis e na prevenção da gravidez na adolescência. Por meio de programas educativos e aconselhamento individualizado, os enfermeiros têm uma função na capacitação dos jovens para tomarem decisões conscientes sobre sua saúde sexual e reprodutiva. A abordagem completa da enfermagem é de grande importância para promover uma cultura de prevenção e cuidado, que é essencial tanto para o bem-estar dos adolescentes quanto para o da comunidade em geral.

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