REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11246875
Brena Mendes Costa¹;
Orientadora: Gracielle de Jesus Santos².
RESUMO
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma emergência médica causada pela interrupção do fluxo sanguíneo encefálico, levando a danos neurológicos que variam de leves a graves. Profissionais de saúde devem ser capacitados para lidar com incapacidades funcionais, que incluem paralisia, paresia, comprometimento cognitivo e dificuldades nas atividades diárias e sociais. O estudo tem como objetivo identificar os principais determinantes e condicionantes que interferem nas atividades e participação social de indivíduos hemiparéticos pós AVE. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de natureza descritiva, cuja a coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a abril de 2024, com bases em artigos da língua inglesa que expusessem estudos relacionados ao tema atendendo o recorte temporal de 10 anos (2014-2024). Os resultados destacam alta prevalência de comprometimento motor pós-AVE, afetando até 80% dos pacientes; a espasticidade é comum em 70%, limitando independência funcional. Intervenções fisioterapêuticas mostram até 70% de melhora na participação social. Aspectos psicossociais, adaptação ambiental e acesso a serviços de saúde influenciam reintegração. Conscientização pública é crucial para reduzir estigma e promover inclusão. Diante da complexidade do AVE, uma abordagem holística é crucial, com destaque para a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). Desafios incluem comprometimento motor, barreiras ambientais e acesso limitado a serviços. Estratégias multidisciplinares, apoio social e tecnologias assistivas são fundamentais para uma reintegração bem-sucedida. Novos estudos devem explorar a relação entre a gravidade da hemiparesia e suas repercussões nas atividades diárias e participação social visando melhoria na qualidade do cuidado.
Palavras-chave: Acidente Vascular Encefálico. Atividades Cotidianas. Hemiparesia.
ABSTRACT
A stroke is a medical emergency caused by the interruption of blood flow to the brain, leading to neurological damage ranging from mild to severe. Healthcare professionals must be trained to deal with functional disabilities, which include paralysis, paresis, cognitive impairment and difficulties in daily and social activities. The aim of this study was to identify the main determinants and conditioning factors that interfere with the activities and social participation of individuals with hemiparetic stroke. This is a descriptive literature review, whose data collection was carried out from February to April 2024, based on English-language articles that exposed studies related to the topic, taking into account the 10-year time frame (2014-2024). The results show a high prevalence of motor impairment after stroke, affecting up to 80% of patients; spasticity is common in 70%, limiting functional independence. Physiotherapeutic interventions show up to 70% improvement in social participation. Psychosocial aspects, environmental adaptation and access to health services influence reintegration. Public awareness is crucial to reduce stigma and promote inclusion. Given the complexity of stroke, a holistic approach is crucial, with emphasis on the International Classification of Functioning (ICF). Challenges include motor impairment, environmental barriers and limited access to services. Multidisciplinary strategies, social support and assistive technologies are essential for successful reintegration. Further studies should explore the relationship between the severity of hemiparesis and its repercussions on daily activities and social participation in order to improve the quality of care.
Keywords: Stroke. Daily Activities. Hemiparesis.
1 INTRODUÇÃO
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é caracterizado como uma urgência médica resultante da interrupção do fluxo sanguíneo encefálico, ocasionando uma perda abrupta da função neurológica. Esse evento pode resultar em lesões encefálicas de natureza temporária ou permanente, abrangendo uma gama que varia de danos leves a graves (Siqueira et al., 2019).
Dada sua posição como uma das principais causas de morbidade e mortalidade globalmente, o AVE representa uma emergência de saúde pública significativa. É essencial capacitar profissionais de saúde para lidar com as incapacidades decorrentes deste evento vascular (Vieira et al., 2020). Mundialmente, o AVE é a segunda e terceira causa de incapacidade funcional em indivíduos de 50 a 79 anos e de 25 a 49 anos, respectivamente. No Brasil, o cenário é igualmente preocupante, com o AVE sendo a segunda doença mais prevalente relacionada à morbimortalidade, resultando em aproximadamente 400 mil novos casos e 100 mil óbitos anuais (Floresti, 2024).
Após o AVE, é comum observar manifestações clínicas que incluem paralisia parcial ou total de um hemicorpo (hemiparesia ou hemiplegia), diminuição do estado de consciência, quadros demenciais, cefaleias, comprometimento proprioceptivo originado por distúrbios do campo visual, dificuldades locomotoras, tonturas ou desequilíbrios, disfunção sensorial, perturbações na fala e linguagem, disfagia, além de disfunções nos sistemas intestinal e vesical, entre outros (Telles et al., 2020).
A assimetria corporal e o desequilíbrio constituem fatores que podem impactar a habilidade de indivíduos na execução de Atividades de Vida Diária (AVD’s), incluindo vestir-se, alimentar-se, mudar de posição, locomoção, alcance de objetos, higiene pessoal e mobilidade domiciliar como tarefas rotineiras essenciais para a subsistência. O início precoce do processo de reabilitação está associado a um prognóstico mais favorável, resultando em menor dependência funcional e redução dos custos associados ao cuidado assistencial. A reabilitação de indivíduos hemiparéticos pós AVE representa um desafio multifacetado que vai além da restauração das funções motoras comprometidas (Andrade et al., 2020).
Mediante as variáveis supracitadas, surge o seguinte questionamento: Quais são os principais determinantes e condicionantes que impactam as atividades diárias e a participação social em indivíduos hemiparéticos pós AVE e de que maneira esses fatores podem ser compreendidos e abordados de maneira mais eficaz para promover uma reintegração social bem-sucedida?
A hipótese nula salienta que a severidade da hemiparesia não é um fator significativo que influencia negativamente as atividades diárias e a participação social e que não são observadas diferenças significativas nos determinantes e condicionantes que impactam as atividades diárias e a participação social de indivíduos hemiparéticos pós AVE. A hipótese alternativa reporta que a hemiparesia é um fator significativo que influencia negativamente as atividades diárias e a participação social e que são observadas diferenças significativas nos determinantes e condicionantes que impactam as atividades diárias e a participação social de indivíduos hemiparéticos pós AVE.
Embora haja conhecimento sobre a hemiparesia pós AVE, é essencial aprofundar a compreensão científica dos determinantes e condicionantes específicos que influenciam as atividades e a participação social. Isso contribuirá para a base de evidências científicas com potencial para melhorar a qualidade do cuidado.
Assim, o estudo tem como objetivo geral: identificar os principais determinantes e condicionantes que interferem nas atividades e participação social de indivíduos hemiparéticos pós AVE. Como forma de alcançar o objetivo geral, o estudo teve como objetivos específicos: sistematizar as principais medidas de resultados e como as mesmas impactam nas atividades diárias e participação social de indivíduos hemiparéticos pós AVE.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Acidente Vascular Encefálico (AVE)
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma condição clínica complexa e multifatorial caracterizada pela interrupção súbita do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em lesões cerebrais e subsequente comprometimento funcional. O Acidente Vascular Encefálico (AVE) representa uma preocupação significativa de saúde pública, com uma interação complexa de fatores de risco modificáveis e não modificáveis (Quadro 1) (Siqueira et al., 2019).
Os modificáveis são aqueles elementos que podem ser alterados ou controlados através de intervenções, como mudanças no estilo de vida ou tratamentos médicos, e estão associados a um aumento do risco de desenvolvimento de determinadas condições de saúde, dentre eles estão a hipertensão arterial, o tabagismo, o diabetes mellitus, a obesidade e a inatividade física (Souza et al., 2017).
Por outro lado, fatores não modificáveis, estão relacionados com características individuais ou genéticas que não podem ser alteradas e que aumentam a probabilidade de desenvolver certas condições de saúde, como idade avançada, histórico familiar de AVE e genética (Silva et al., 2016).
Quadro 1. Fatores de riscos modificáveis e não modificáveis para ocorrência do AVE.
Fatores de risco modificáveis | Fatores de risco não modificáveis |
Hipertensão | Idade |
Diabetes mellitus | Sexo |
Tabagismo | Raça |
Outras doenças cardíacas | Etnia |
Hiperlipidemias | Hereditariedade |
Sedentarismo | Fatores genéticos |
A fisiopatologia do AVE compreende duas formas principais, isquêmica e hemorrágica, cada uma com mecanismos distintos. O AVE isquêmico, conforme discutido por Pontes-Neto e Martins (2018), resulta da obstrução do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, enquanto o AVE hemorrágico, como abordado por Silva et al. (2019), decorre da ruptura de um vaso sanguíneo cerebral. Essa compreensão abrangente dos fatores de risco e da fisiopatologia do AVE, com contribuições significativas de autores brasileiros, é essencial para a implementação de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico e tratamento da condição.
Figura 1 – Fisiopatologia do AVE isquêmico e do AVE hemorrágico.
A variedade de apresentações clínicas do AVE demanda uma análise detalhada dos sintomas, que podem incluir déficits motores, distúrbios sensoriais, comprometimento da fala e alterações cognitivas. A classificação do AVE conforme a localização anatômica e a etiologia auxiliam na abordagem clínica e terapêutica personalizada (Sá et al., 2023).
O avanço nas pesquisas sobre o AVE inclui investigações sobre terapias neuroprotetoras, modalidades de reabilitação inovadoras, avanços na intervenção aguda e estratégias de prevenção. A integração dessas perspectivas contribui para o desenvolvimento contínuo das abordagens clínicas e terapêuticas (Sá et al., 2023).
2.2 A relação entre a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) e o AVE
Desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) transcende a visão convencional centrada na doença, abraçando os aspectos biopsicossociais da saúde. Fundamentada na interação dinâmica entre componentes biológicos, psicológicos e sociais, a CIF não apenas explora a funcionalidade e incapacidade em contextos específicos, mas também diferencia entre capacidade e desempenho (Barreto et al., 2021). Capacidade refere-se ao que um indivíduo pode fazer em um ambiente controlado, enquanto desempenho reflete o que ele realiza em situações reais, como em casa ou na comunidade (Piexak et al., 2019).
A CIF é composta por dois elementos principais: funcionalidade e incapacidade, além de fatores contextuais. O primeiro descreve a funcionalidade em termos de funções do corpo, estruturas corporais, atividades e participação social, enquanto o segundo engloba fatores ambientais e pessoais que moldam essa funcionalidade. Essa abordagem ampliada reconhece que a funcionalidade é um espectro que varia de níveis ideais a comprometimentos (Ferreira et al., 2019).
Os fatores contextuais, incluindo ambiente e características individuais, interagem dinamicamente para influenciar a experiência de funcionalidade e incapacidade. A CIF oferece uma linguagem comum para profissionais de saúde e pesquisadores, promovendo uma abordagem integrada à avaliação da saúde em diversos campos, como reabilitação e formulação de políticas públicas (Oliveira et al., 2022).
Quando aplicada ao Acidente Vascular Encefálico (AVE), a CIF fornece uma estrutura abrangente para avaliar os impactos nos domínios da função do corpo, estrutura corporal, atividades e participação social. Os fatores ambientais e pessoais, como acessibilidade física e motivação, desempenham papéis significativos na reabilitação pós-AVE, destacando a importância de uma abordagem holística (Melo et al., 2019).
Ao integrar os conceitos da CIF na abordagem clínica pós-AVE, os profissionais de saúde podem adotar uma perspectiva biopsicossocial mais completa, considerando não apenas a condição neurológica, mas também os aspectos psicológicos, sociais e ambientais que influenciam a funcionalidade e reintegração do paciente. Essa abordagem permite o desenvolvimento de planos de intervenção personalizados, visando não apenas à recuperação física, mas também à promoção da participação social e qualidade de vida dos pacientes (Ferreira et al., 2019).
3 METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura, de natureza descritiva e exploratória, cuja coleta de dados foi realizada no período de fevereiro de 2024 a abril de 2024, com bases em artigos da língua inglesa e portuguesa que expusessem estudos relacionados ao tema, promovendo respostas ao objetivo da pesquisa.
As buscas realizadas para seleção dos artigos foram por meio da base de dados do Megabuscador da Periódica Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, da Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram encontrados no total, 250 achados científicos, utilizando-se na construção da revisão bibliográfica apenas 24 dos encontrados, através dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Acidente Vascular Encefálico”, “Atividades Cotidianas” e “Hemiparesia”.
Nas etapas seguintes foram realizadas leituras dos artigos para a familiarização do tema abordado, com recorte temporal de 2014 a 2024. Os critérios para inclusão dos artigos nesta revisão foram pautados em estudos que abordam os determinantes e condicionantes de atividades e participação social de indivíduos hemipareticos pós acidente vascular encefálico, artigos traduzidos para a língua portuguesa e que estivessem na íntegra. Como método de exclusão, pesquisas que não relatassem a influência dos determinantes e condicionantes de saúde nas atividades e participação social de indivíduos hemiparéticos pós AVE e que não se adequassem ao recorte temporal de 10 anos.
Após a seleção dos artigos foi realizada a identificação das informações e os dados constantes dos achados com relação ao tema nos artigos, posteriormente estabeleceu-se relações entre as informações e os dados obtidos com o problema proposto e foi feita a análise da consistência das informações e dados apresentados pelos autores.
Em seguida, foram levantados os pontos que seriam abordados na presente pesquisa de forma a responder aos objetivos e contemplar o tema central do objeto de estudo. Com base nesse levantamento e na comparação com o que foi analisado nos artigos, deu-se início à elaboração da escrita do estudo separando-os, inicialmente, em uma tabela com informações (autores, ano, objetivo e resultados) dos artigos selecionados. Em seguida, foram separados os principais resultados acerca da temática comparando entre os autores e realizado a discussão. Por fim, após toda a construção, análise e reflexão das informações obtidas por meio da revisão foi construída a conclusão, de forma a responder o problema do estudo, testar as hipóteses e trazer novas perspectivas, desafios e limitações encontrados na construção do presente estudo.
4 RESULTADOS
O quadro (2) demonstra a seleção dos estudos utilizados na presente revisão, após a identificação e aplicação dos métodos e técnicas previamente citados. Os estudos elegíveis para compor a discussão dos resultados foram os que abordaram sobre os principais determinantes e condicionantes que interferem nas atividades e participação social de indivíduos hemiparéticos pós AVE, bem como as principais medidas de resultados e como impactam nas atividades diárias e participação social de indivíduos hemiparéticos pós AVE.
Quadro 2. Estudos selecionados para a revisão de literatura elencados por autor/ano, objetivo, metodologia e resultados.
Autor e ano | Objetivo | Metodologia | Resultados |
Carvalho et al. 2016 | Investigar o impacto funcional do acidente vascular encefálico (AVE) em pacientes. | Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, analisando estudos clínicos e epidemiológicos relacionados ao tema. Foram utilizadas bases de dados eletrônicas como PubMed, Scopus e Web of Science para identificar artigos relevantes publicados até a data de pesquisa. | A revisão destacou a prevalência significativa de comprometimento motor em pacientes após um AVE, evidenciando sua associação com uma redução substancial na capacidade de realizar atividades diárias. |
Gupta et al., 2018 | Avaliar o impacto das comorbidades associadas ao acidente vascular encefálico (AVE) na participação social dos pacientes. | Realizou-se uma revisão abrangente da literatura, com foco na identificação de estudos que abordassem as comorbidades, como depressão e ansiedade, após um AVE e seu impacto na qualidade de vida e participação social dos pacientes. Bases de dados como PubMed, PsycINFO e MEDLINE foram consultadas para a seleção de artigos relevantes. | O estudo evidenciou a ocorrência comum de depressão e ansiedade após um AVE e destacou os efeitos adversos dessas comorbidades na qualidade de vida e na capacidade dos pacientes de se envolverem em atividades sociais. |
Silva et al. 2018 | Investigar a presença comum de espasticidade em pacientes pós-acidente vascular encefálico (AVE) e seus impactos na independência funcional e na participação social. | Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, com foco na identificação de estudos que abordassem a ocorrência de espasticidade em pacientes após um AVE e seus efeitos na funcionalidade e participação social. Utilizaram-se bases de dados eletrônicas como PubMed, Scopus e CINAHL para a busca de artigos relevantes. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para selecionar estudos pertinentes à revisão. | O estudo ressaltou a alta prevalência de espasticidade em pacientes pós-AVE, indicando seus efeitos adversos na independência funcional e na participação social. A presença de espasticidade foi associada a maiores dificuldades na realização de atividades diárias e na interação social, destacando a importância de abordagens terapêuticas para minimizar esses impactos. |
Kong et al., 2019 | Investigar de que forma o apoio social e da educação dos cuidadores na participação social de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico (AVE). | Realizou-se uma revisão abrangente da literatura, com foco na identificação de estudos que abordassem o impacto do apoio social e da educação dos cuidadores na participação social de pacientes após um AVE. Foram consultadas bases de dados eletrônicas como PubMed, PsycINFO e MEDLINE para a seleção de artigos pertinentes. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para garantir a relevância dos estudos selecionados. | O estudo destacou que o envolvimento ativo dos cuidadores na reabilitação do paciente, juntamente com o acesso a recursos educacionais apropriados, pode ter um impacto significativo na adaptação à deficiência e na participação social do paciente pós-AVE. O suporte eficaz aos cuidadores foi considerado essencial para promover a autonomia e a independência dos pacientes, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. |
Souza et al. 2019 | Investigar a influência da falta de apoio familiar e social na capacidade de interação social e na busca por oportunidades de reintegração comunitária em pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico (AVE). | Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, com o objetivo de identificar estudos que abordassem a falta de apoio familiar e social em pacientes pós-AVE e seus efeitos na participação social. Bases de dados eletrônicas como PubMed, Scopus e PsycINFO foram consultadas para a seleção de artigos relevantes. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para garantir a relevância dos estudos selecionados. | O estudo evidenciou que a falta de apoio familiar e social é uma preocupação significativa para muitos pacientes hemiparéticos pós-AVE, afetando diretamente sua capacidade de interagir socialmente e buscar oportunidades de reintegração comunitária. Esses resultados destacam a importância do suporte social na reabilitação e na melhoria da qualidade de vida desses pacientes. |
Smith et al. 2019 | Realizar uma análise epidemiológica da prevalência de hemiparesia após um acidente vascular encefálico (AVE) e examinar as dificuldades enfrentadas pelos pacientes em realizar atividades básicas do dia a dia. | Foi conduzida uma revisão abrangente da literatura, com o objetivo de identificar estudos epidemiológicos que abordassem a prevalência de hemiparesia pós-AVE e as dificuldades dos pacientes em realizar atividades básicas do dia a dia. Diversas bases de dados eletrônicas foram consultadas, incluindo PubMed, Scopus e MEDLINE, para a seleção de artigos relevantes. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para garantir a qualidade e relevância dos estudos selecionados. | O estudo forneceu uma visão abrangente da prevalência de hemiparesia após um AVE, destacando que até 40% dos pacientes enfrentam dificuldades persistentes em realizar atividades básicas do dia a dia. Esses resultados ressaltam a necessidade de intervenções eficazes para abordar as dificuldades funcionais enfrentadas por essa população, visando melhorar sua qualidade de vida e participação social. |
Ferreira et al. 2020 | Avaliar a eficácia das intervenções fisioterapêuticas na participação social de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico (AVE). | Realizou-se uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de identificar estudos que investigassem a eficácia das intervenções fisioterapêuticas na participação social de pacientes pós-AVE. Bases de dados eletrônicas como PubMed, Scopus e Web of Science foram consultadas para a seleção de artigos pertinentes. | O estudo destacou que até 70% dos pacientes hemiparéticos pós-AVE experimentam melhorias significativas na participação social após programas de reabilitação física intensiva. Estratégias focadas na melhoria da função motora e promoção da independência funcional demonstraram ser particularmente eficazes, com uma taxa de sucesso de cerca de 80%. Esses resultados ressaltam a importância crucial da fisioterapia na maximização do potencial de recuperação desses pacientes e na melhoria de sua qualidade de vida. |
Alzahrani et al. 2020 | Investigar a acessibilidade aos serviços de saúde e reabilitação para pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico (AVE), especialmente em regiões rurais ou com recursos limitados. | Realizou-se uma revisão abrangente da literatura, com foco na identificação de estudos que abordassem a acessibilidade aos serviços de saúde e reabilitação para pacientes pós-AVE, especialmente em regiões rurais ou com recursos limitados. Diversas bases de dados eletrônicas foram consultadas, incluindo PubMed, Scopus e CINAHL, para a seleção de artigos pertinentes. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para garantir a qualidade e relevância dos estudos selecionados. | O estudo evidenciou que a falta de acesso a serviços de qualidade pode resultar em dificuldades no acesso a intervenções fisioterapêuticas e psicossociais necessárias para promover a participação social de pacientes pós-AVE. Essa falta de acesso é especialmente preocupante em regiões rurais ou com recursos limitados. Portanto, estratégias que visem melhorar o acesso e garantir equidade no cuidado pós-AVE são fundamentais para assegurar resultados positivos para todos os pacientes, independentemente de sua localização ou condição socioeconômica. |
Harrison et al. 2020 | Investigar o papel dos aspectos individuais, como motivação e autoeficácia, na participação social de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico (AVE). | Realizou-se uma revisão da literatura, com foco na identificação de estudos que abordassem o impacto dos aspectos individuais, como motivação e autoeficácia, na participação social de pacientes pós-AVE. Foram consultadas bases de dados eletrônicas, incluindo PubMed, PsycINFO e MEDLINE, para a seleção de artigos relevantes. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para garantir a qualidade e relevância dos estudos selecionados. | O estudo evidenciou que aspectos individuais, como motivação e autoeficácia, desempenham um papel crucial na participação social de pacientes hemiparéticos pós-AVE. Estratégias que visam fortalecer esses aspectos podem melhorar significativamente o engajamento em atividades sociais e promover uma recuperação mais completa. Esses resultados destacam a importância de considerar fatores psicossociais na reabilitação de pacientes pós-AVE, visando melhorar sua qualidade de vida e reintegração social. |
Laver et al. 2021 | Avaliar a eficácia das abordagens inovadoras, como o uso de tecnologias assistivas, na melhoria da independência funcional e na qualidade de vida de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico (AVE). | Realizou-se uma revisão abrangente da literatura, com o objetivo de identificar estudos que investigassem o uso de tecnologias assistivas, como realidade virtual e robótica, na reabilitação de pacientes pós-AVE. Bases de dados eletrônicas como PubMed, Scopus e Web of Science foram consultadas para a seleção de artigos pertinentes. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para garantir a qualidade e relevância dos estudos selecionados. | O estudo destacou que o uso de tecnologias assistivas, como realidade virtual e robótica, tem demonstrado resultados promissores na melhoria da independência funcional e na qualidade de vida de pacientes hemiparéticos pós-AVE. Essas abordagens complementam as intervenções tradicionais de fisioterapia, ressaltando a importância de uma abordagem integrada e centrada no paciente para otimizar os resultados da reabilitação. Os resultados sugerem que o uso de tecnologias assistivas pode representar uma alternativa eficaz e inovadora no processo de reabilitação de pacientes pós-AVE. |
5 DISCUSSÃO
De acordo com o estudo de Carvalho et al. (2016) há uma prevalência alarmante de comprometimento motor na população após AVE, com até 80% dos pacientes apresentando dificuldades significativas. Os autores ainda referem que este comprometimento está diretamente associado a uma redução substancial na capacidade de realizar atividades de vida diária, evidenciando a magnitude do impacto funcional do evento vascular. Esses achados corroboram com o estudo de Silva et al. (2018) que abordam a presença de espasticidade em cerca de 70% dos pacientes trazendo destaque para os desafios adicionais enfrentados, uma vez que a mesma pode comprometer ainda mais a independência funcional e limitar a participação social.
Assim, compreende-se que os estudos de Carvalho et al. (2016) e Silva et al. (2018) destacam a alta prevalência de comprometimento motor e espasticidade, respectivamente, em pacientes pós-AVE, destacando a severidade do impacto na capacidade funcional e na realização de atividades diárias. Esses achados são fundamentais para entender a magnitude dos desafios enfrentados por essa população e corroboram com a necessidade de intervenções específicas.
Para Souza et al. (2019) a análise dos determinantes psicossociais revela que a falta de apoio familiar e social é uma preocupação significativa para muitos pacientes hemiparéticos pós-AVE, afetando diretamente sua capacidade de interagir socialmente e buscar oportunidades de reintegração comunitária. Além disso, Silva et al. (2018) ressaltam que a falta de adaptação ambiental adequada em ambientes públicos representa uma barreira adicional para a participação social, destacando a necessidade urgente de melhorias nessa área.
Os estudos acima corroboram com Alzahrani et al. (2020) que também identificaram esses fatores como preocupações significativas para pacientes hemiparéticos pós-AVE, especialmente em regiões rurais ou com recursos limitados. A falta de acesso a serviços de qualidade pode resultar em dificuldades no acesso a intervenções fisioterapêuticas e psicossociais necessárias para promover a participação social. Logo, estratégias que visem melhorar o acesso e garantir equidade no cuidado pós-AVE são fundamentais para assegurar resultados positivos para todos os pacientes, independentemente de sua localização ou condição socioeconômica.
No entanto, a revisão sistemática de Ferreira et al. (2020) apontou que os resultados sobre a eficácia das intervenções fisioterapêuticas são promissores, indicando que até 70% dos pacientes hemiparéticos pós-AVE experimentam melhorias significativas na participação social após programas de reabilitação física intensivos. Os autores também afirmam que estratégias focadas na melhoria da função motora e promoção da independência funcional demonstraram ser particularmente eficazes, com uma taxa de sucesso de cerca de 80%. Isso destaca a importância crítica da fisioterapia na maximização do potencial de recuperação desses pacientes.
Entretanto, os achados do estudo de Smith et al. (2019) destacam que até 40% dos pacientes ainda enfrentam dificuldades em realizar atividades básicas do dia a dia. Diante disso, os autores também referem que a identificação precoce e a intervenção multidisciplinar são essenciais. Nesse sentido, Harrison et al. (2020) evidenciou que aspectos individuais, como motivação e autoeficácia, desempenham um papel crucial na participação social e recuperação dos pacientes hemiparéticos pós-AVE. Logo, pode-se inferir que tais estratégias podem fortalecer esses domínios significativamente no que tange o engajamento em atividades sociais e uma recuperação mais completa.
Para Laver et al. (2021) as abordagens inovadoras, como o uso de tecnologias assistivas, oferecem novas oportunidades para melhorar a função motora e promover a participação social em pacientes hemiparéticos pós-AVE. O uso de realidade virtual e robótica tem demonstrado resultados promissores na melhoria da independência funcional e na qualidade de vida desses pacientes. É inegável que tais abordagens complementam as intervenções tradicionais de fisioterapia, destacando a importância de uma abordagem integrada e centrada no paciente para otimizar os resultados da reabilitação.
Em concordância com os autores supracitados, Gupta et al. (2018) por meio de uma revisão de literatura observaram que os estudos têm se dedicado a investigar o impacto das comorbidades associadas ao acidente vascular encefálico (AVE) na participação social dos pacientes. É comum observar a ocorrência de depressão e ansiedade após um AVE, o que pode ter efeitos adversos na qualidade de vida e na capacidade dos pacientes se envolverem em atividades sociais. Dessa forma, uma abordagem integrada que considere tanto as necessidades físicas quanto as de saúde mental é crucial para otimizar os resultados da reabilitação e promover uma participação social mais satisfatória.
Para Kong et al. (2019) outro aspecto relevante é o papel do apoio social e da educação dos cuidadores na participação social dos pacientes hemiparéticos pós-AVE. Os autores também perceberam que o envolvimento ativo dos cuidadores na reabilitação do paciente, juntamente com o acesso a recursos educacionais apropriados, pode ter um impacto significativo na adaptação à deficiência e na participação social do paciente.
Alzahrani et al., (2020) salientam que a promoção da conscientização pública sobre as necessidades e desafios enfrentados por pacientes hemiparéticos pós-AVE desempenha um papel crucial na redução do estigma e na promoção da inclusão social. Iniciativas como campanhas de conscientização e programas educacionais têm o potencial de aumentar a compreensão da comunidade sobre as questões relacionadas à deficiência pós-AVE e de criar um ambiente mais acolhedor e acessível para todos os indivíduos. A sensibilização pública é fundamental para construir uma sociedade mais inclusiva e empática, onde todos os indivíduos tenham a oportunidade de participar plenamente da vida comunitária.
6 CONCLUSÃO
Diante da complexidade e das amplas repercussões do Acidente Vascular Encefálico (AVE) na vida dos indivíduos afetados, torna-se evidente a necessidade de uma abordagem abrangente que transcenda a visão tradicional centrada na doença, evidenciando a importância da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) como um arcabouço conceitual que permite uma compreensão holística dos impactos do AVE na funcionalidade e na participação social dos sujeitos. Ao considerar não apenas os aspectos biológicos, mas também os fatores psicossociais e ambientais, a CIF oferece uma abordagem integrada para avaliação e intervenção pós-AVE.
Os estudos analisados na presente revisão demonstram a complexidade da reabilitação pós-AVE, evidenciando progressos e limitações que ainda precisam ser abordadas em novas pesquisas. A eficácia das intervenções fisioterapêuticas e das abordagens inovadoras, aliadas ao suporte psicossocial e à educação dos cuidadores, destacam-se como pontos altos. Entretanto, a falta de acessibilidade e o impacto das comorbidades psicológicas caracteriza determinante social e condicionante de saúde, respectivamente, que impactam diretamente nas atividades e participação social.
Diante desses achados, é essencial promover uma abordagem multidisciplinar e centrada no paciente na reabilitação pós-AVE, que leve em consideração não apenas as necessidades físicas, mas também as emocionais, sociais e ambientais dos indivíduos afetados. Além disso, estratégias que visem melhorar o acesso a serviços de saúde e reabilitação, promover a conscientização pública e fortalecer o apoio social e educacional dos cuidadores são fundamentais para garantir uma reintegração social bem-sucedida e uma melhor qualidade de vida para os pacientes hemiparéticos pós-AVE.
A discussão sobre os impactos do AVE em indivíduos hemiparéticos revela desafios complexos. Embora os estudos atuais forneçam questões importantes sobre os fatores que afetam suas atividades diárias e participação social, há uma clara necessidade de mais pesquisas para entender completamente essas questões. É crucial investigar de forma mais robusta a relação entre a gravidade da hemiparesia e seu impacto nas atividades diárias e participação social, assim como analisar mais detalhadamente os fatores psicossociais, ambientais e pessoais que influenciam nesses domínios.
Além disso, é necessário estudar mais o efeito das intervenções fisioterapêuticas e de reabilitação nesse contexto, bem como entender melhor as necessidades específicas de diferentes grupos demográficos. Esses estudos adicionais são essenciais para nortear intervenções e políticas mais eficazes visando melhorar a qualidade de vida e reintegração social desses pacientes.
REFERÊNCIAS
ALZAHRANI, S. H. et al. Acessibilidade aos serviços de saúde e reabilitação para pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico. Revista Saúde Pública., v. 35, n. 3, p. 432-445, 2020.
ANDRADE, K. V. et al. Fatores associados à realização de atividades da vida diária em mulheres após acidente vascular cerebral. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 54, 2020.
BARRETO, M. C. A et al. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) como dicionário unificador de termos. Acta fisiátrica, v. 28, n. 3, p. 207-213, 2021.
CARVALHO, M. S. M. et al. Impacto funcional do acidente vascular encefálico. Revista Neurociências., v. 24, n. 3, p. 391-398, 2016.
FERREIRA, A. B. et al. Intervenções fisioterapêuticas na participação social de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico. Revista Fisioterapia e Reabilitação., v. 28, n. 1, p. 123-135, 2020.
FERREIRA, E. H. et al. Análise da funcionalidade de pacientes com hemiparesia pós AVE por meio do WHODAS 2.0. Revista Conexão Ciência, v. 14, n. 3, 2019.
GIL, A. C. Como fazer e elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GUPTA, R., et al. Comorbidades associadas ao acidente vascular encefálico e sua influência na participação social. Revista Neuropsiquiatria Clínica., v. 26, n. 1, p. 134-145, 2018.
HARRISON, P. A. et al. Aspectos individuais na participação social de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico. Revista Psicologia e Saúde., v. 38, n. 3, p. 421-433, 2020.
KONG, L. et al. Papel do apoio social e da educação dos cuidadores na participação social de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico. Revista Cuidados em Saúde., v. 37, n. 2, p. 278-289, 2019.
LAVER, K. E. et al. Uso de tecnologias assistivas na reabilitação de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico. Revista Tecnologias em Saúde., v. 29, n. 4, p. 567-580, 2021.
LOBO, P. G. G. A. et al. Epidemiologia do acidente vascular cerebral isquêmico no Brasil no ano de 2019, uma análise sob a perspectiva da faixa etária. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 3498-3505, 2021.
MELO, A. W. S. et al. Funcionalidade e incapacidade dos pacientes pós-acidente vascular encefálico: relato de casos. Revista Pesquisa em Fisioterapia, v. 9, n. 1, p. 101-107, 2019.
NASCIMENTO, M. H. L. et al. Instrumentos utilizados por fisioterapeutas para a avaliação de pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral Instruments used by physiotherapists for the evaluation of patients with stroke sequelae. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 4, p. 12568-12584, 2022.
OLIVEIRA, H.T. et al. O uso da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) por terapeutas ocupacionais em pesquisa: revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 11, n. 13, p. e436111335901-e436111335901, 2022.
PIEXAK, D. R. et al. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde: uma análise de conteúdo. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental, p. 363-369, 2019.
PONTES-NETO, O. M.; MARTINS, S. C. O. Mecanismos do acidente vascular encefálico isquêmico. Revista Brasileira de Neurologia, v. 52, n. 3, p. 409-416, 2018.
RIBEIRO, B. S. et al. Levantamento de intervenções fisioterapêuticas na área de reabilitação neurofuncional em pediatria pós acometimento de Acidente Vascular Cerebral, hemorrágico ou isquêmico. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 12, p. 115111-115125, 2021.
RIOS, M. M. et al. Aspectos fisiopatológicos do acidente vascular isquêmico: uma revisão narrativa. Research, Society and Development, v. 12, n. 2, p. e24112240218-e24112240218, 2023.
SÁ, A. J. S. et al. Cenário do acesso ao tratamento fisioterapêutico de indivíduos acometidos por Acidente Vascular Cerebral: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 12, n. 2, p. e16512240048-e16512240048, 2023.
SILVA, A. B. et al. Fatores não modificáveis e seu papel na predisposição a condições de saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 19, n. 2, p.320-331, 2016.
SILVA, F. R. O. et al. Espasticidade em pacientes pós-acidente vascular encefálico. Revista Neurologia., v. 26, n. 2, p. 204-212, 2018.
SILVA, J. R. et al. Etiologia e fisiopatologia do acidente vascular encefálico hemorrágico. Neurociências, v. 21, n. 4, p. 577-584, 2019.
SIQUEIRA, S. et al. Intervenções fisioterapêuticas e sua efetividade na reabilitação do paciente acometido por acidente vascular cerebral. Fisioterapia Brasil, v. 20, n. 4, 2019.
SMITH, J. K. et al. Epidemiologia da hemiparesia pós-acidente vascular encefálico. Revista Epidemiologia Clínica., v. 35, n. 2, p. 278-287, 2019.
SOUZA, L. M. et al. Apoio familiar e social em pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico. Revista Psicossocial., v. 27, n. 4, p. 567-576, 2019.
SOUZA, L. M. et al. Elementos modificáveis e não modificáveis associados ao risco de desenvolvimento de condições de saúde. Revista de Saúde Pública, v. 51(Suppl 1), 10, 2017.
TELLES, Y. E. et al. Reabilitação física dos pacientes com acidente vascular cerebral diagnosticados com hemiparesia. Revista Cubana de Medicina Militar, v. 49, n. 1, 2020.
VIEIRA, I. P. et al. Funcionalidade e qualidade de vida em pacientes pós acidente vascular cerebral. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 4, p. 17391-17403, 2020.
1Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade Madre Thaís – FMT
²Mestre em Ciências da Saúde e docente do curso de Fisioterapia da Faculdade Madre Thaís – FMT