O CONHECIMENTO E USO DAS PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS POR UNIVERSITÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NO SUL  DA BAHIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 

THE KNOWLEDGE AND USE OF MEDICINAL PLANTS AND PHYTOTHERAPY BY UNIVERSITY STUDENTS FROM A HIGHER EDUCATION INSTITUTION IN  THE SOUTH OF BAHIA: AN EXPERIENCE REPORT 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11225188


Lucas do Nascimento Dantas;
Karla Rocha Carvalho Gresik;
Maria Paula Souza Ramos;
Rebeca Santos Pereira


RESUMO 

Problema: Qual o conhecimento prévio sobre as plantas medicinais que os universitários de uma instituição de ensino superior (IES) têm e como fazem o uso  das mesmas? A utilização de plantas medicinais como medicina alternativa é uma  prática milenar, no entanto, a inserção de fitoterápicos é recente. A Organização  Mundial de Saúde (OMS), leva em consideração a cultura e a biodiversidade  existentes no Brasil, tendo em vista a complexidade que envolve a fitoterapia, bem  como a Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.  Método: Estudo quantitativo, descritivo, segundo as diretrizes Standards for  Quality Improvement Reporting Excellence (SQUIRE), como relato de experiência de universitários de uma IES do sul da Bahia. Foi realizado um levantamento de dados em forma de questionário a respeito da fitoterapia, plantas medicinais e  infusão/chás durante uma amostra de PICS no pátio da faculdade a fim de  observar o conhecimento prévio dos universitários sobre esta prática integrativa.  Resultado: Participaram 442 pessoas divididas entre estudantes da área da saúde  e estudantes de outras áreas, sendo 310 (70,13%) da área da saúde e 132  (29,86%) das demais áreas. Os estudantes da saúde demonstraram ter um conhecimento maior e um uso das plantas medicinais de forma mais consciente  que os estudantes das demais áreas, haja vista que esse era um dos resultados  esperados. Conclusão: Observou-se que o conhecimento sobre o assunto necessita ser mais divulgado a fim de ampliar o uso promovendo a qualidade de vida. 

PALAVRAS-CHAVE: Fitoterápico, plantas medicinais, universitário, práticas integrativas. 

ABSTRACT 

Problem: What prior knowledge about medicinal plants do university students at a  higher education institution (HEI) have and how do they use them? The use of  medicinal plants as alternative medicine is an ancient practice, however, the inclusion  of herbal medicines is recent. The World Health Organization (WHO) takes into  account the culture and biodiversity existing in Brazil, taking into account the  complexity that involves phytotherapy, as well as the National Policy and Program for  Medicinal Plants and Phytotherapeutics. Method: Quantitative, descriptive study,  according to the Standards for Quality Improvement Reporting Excellence (SQUIRE)  guidelines, as a report on the experience of university students at an HEI in southern  Bahia. A survey of data was carried out in the form of a questionnaire regarding  phytotherapy, medicinal plants and infusions/teas during a PICS sample in the  college courtyard in order to observe the university students’ prior knowledge about  this integrative practice. Result: 442 people participated, divided between health  students and students from other areas, 310 (70.13%) from the health area and 132  (29.86%) from other areas. Health students demonstrated that they had greater  knowledge and used medicinal plants more consciously than students in other areas,  given that this was one of the expected results. Conclusion: It was observed that  knowledge on the subject needs to be more disseminated in order to expand its use,  promoting quality of life. 

KEYWORDS: Phytotherapy, medicinal plants, university, integrative practices. 

1. INTRODUÇÃO 

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são medidas que visam prevenir doenças, tratar de forma complementar várias patologias, além de promoverem o bem-estar geral de seus usuários. Dentre as diversas práticas, estão a fitoterapia / plantas medicinais. As plantas medicinais e seu emprego  terapêutico estiveram vinculados ao homem durante todo processo de evolução da  humanidade, atravessando as linhas do tempo lado a lado e estando presentes em  todas as classes sociais (Teixeira., 2014). 

A utilização da natureza para fins terapêuticos é tão antiga quanto a civilização humana e, por muito tempo, produtos minerais, de plantas e animais foram fundamentais para a área da saúde. Historicamente, as plantas medicinais são importantes como fitoterápicos e na descoberta de novos fármacos,  estando no reino vegetal a maior contribuição de medicamentos. O termo  fitoterapia foi dado à terapêutica que utiliza os medicamentos cujos constituintes  ativos são plantas ou derivados vegetais, e que tem a sua origem no  conhecimento e no uso popular. As plantas utilizadas para esse fim são  tradicionalmente denominadas medicinais (Pasquale, 1984). A terapia com medicamentos de espécies vegetais é relatada em sistemas de medicinas  milenares em todo o mundo (Ministério da saúde 2012). 

A planta medicinal é a espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com  propósitos terapêuticos. Por exemplo, o guaco ou ervas da serpente  (Mikania glomerata, Spreng.) é empregada no tratamento da tosse, já droga vegetal é a planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou  classes de substâncias químicas que são responsáveis pela ação terapêutica, após terem passadas por processos de coletas, estabilização e secagem,  podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. Por exemplo,  as folhas pulverizadas de guaco é uma planta medicinal muito utilizada para  problemas respiratórios devido ao seu efeito broncodilatador e expectorante (Brasil, 2011). 

Segundo a OMS, 80% da população do planeta depende das plantas  medicinais no contexto da atenção primária à saúde. Com a população mundial chegando a 7,5 bilhões de pessoas e destas, 75% vivendo em países em  desenvolvimento com altos níveis de pobreza e/ou consumindo 15% dos  medicamentos do mercado, indica que a grande maioria da população deverá  depender num futuro próximo das plantas medicinais.

A Portaria do Ministério da Saúde nº 971 aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde  (SUS) (Brasil, 2006a). Dentre as suas diretrizes destaca-se a elaboração da relação Nacional de Plantas Medicinal e Fitoterápico para prover o acesso aos  usuários do SUS. No mesmo ano, publicou-se a Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos com o intuito de estabelecer estratégias para  estimular os profissionais da saúde na promoção do uso racional, ao mesmo  tempo em que fomenta os subsídios para as diretrizes que criam os serviços em caráter nacional pelas secretarias de saúde dos estados, distrito federal e dos  municípios (Brasil, 2006b). Alguns autores como Santos e colaboradores (2011) consideram escassas as pesquisas, sobretudo mediante o aumento da busca por práticas integrativas junto ao seguimento terapêutico convencional.  Evidenciam, ainda, a necessidade de se expandir o conhecimento para acadêmicos e profissionais da saúde para se promover uma pratica de fitoterapia/ plantas medicinais mais seguras e sólidas com resultados eficazes. 

O objetivo deste estudo é analisar de forma ampla a visão do universitário  no que diz respeito ao conhecimento, bem como uso das plantas medicinais e  fitoterápicos, aprofundando os conhecimentos da área. 

2. METODOLOGIA 

Este estudo tem o caráter quantitativo-descritivo, o mesmo “consiste em  investigações de pesquisa empírica cuja principal finalidade é o delineamento ou  análise das características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou o  isolamento de variáveis principais ou chave” (Marconi, 2003, p.187).  

A experiência surgiu de um projeto de extensão ligado à disciplina de PICS  do curso de fisioterapia de uma IES do sul da Bahia, no 2º semestre de 2022, e  contou com cinco fases distintas: planejamento, validação, desenvolvimento,  análise e realização do artigo. A primeira fase consistiu na elaboração de um plano  de ação, onde cada grupo por PICS deveria escolher um público alvo e um local  para realizar uma oficina terapêutica. Durante essa fase, foi elaborado um  questionário com cinco perguntas sobre as fitoterapias e plantas medicinais a fim  de analisar o conhecimento prévio de universitários sobre esta prática integrativa. 

São elas: É graduando na área da saúde? Possui conhecimento sobre o termo  fitoterapia? Você sabe diferenciar infusão e chá? Você sabe diferenciar  fitoterapia de plantas medicinais? Você concorda com a expressão “se é natural  não faz mal” ?. 

A fase de validação consistiu da apresentação do plano de ação à professora da disciplina de Práticas Integrativas e Complementares do curso de  Fisioterapia, como parte integrante do projeto de curricularização da extensão,  sendo extensivo aos demais alunos da disciplina de PICS. 

A fase de desenvolvimento aconteceu durante a 1ª amostra de PICS da  instituição, a qual aconteceu no pátio central, próximo a cantina, durante um  projeto extensionista (Novembro azul), no ano de 2022 contando com a presença  de vários alunos de outras áreas e visitantes da comunidade do entorno sendo  complementado em 2023, com nova pesquisa via formulário online, direcionado  aos alunos da instituição. 

Na quarta fase, que foi a de análise e o registro da atividade pela escrita do  artigo, as informações coletadas foram organizadas da seguinte forma, primeiro foi  separado as respostas dada pelos estudantes da área da saúde dos estudantes de  outras áreas, e depois as mesmas foram analisadas de acordo as questões  norteadoras do formulário à luz da literatura. Com posse de todos os dados, o  relato de experiência foi escrito e entregue à professora como parte da atividade avaliativa. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Inicialmente foi realizada uma pesquisa com aplicação de questionário sobre as plantas medicinais e fitoterapias a fim de obter o conhecimento prévio de  universitários sobre a prática integrativa de plantas medicinais e fitoterapia, nessa  etapa foram obtidas 68 respostas. A medida que as respostas eram colhidas  durante a 1ª amostra de PICS, informações adicionais ou até mesmo mudanças  de paradigmas eram ofertados aos participantes. Além disso todos foram  oportunizados a experimentarem chás (capim santo, cidreira, erva doce e camomila) sendo diferenciadas quanto a forma de preparo, assim como as  indicações e contra indicações. Ainda como parte da oficina terapêutico, foram  oferecidos como lembrança um sachê de ervas (camomila, erva doce e misto  [mistura das ervas utilizadas nos chás] ) de modo que os participantes pudessem  preparar em casa, disseminando o conhecimento adquirido para seus familiares. 

As PICS estão relacionadas às práticas populares do cuidado que são  propagadas ao longo das gerações, evidenciando o cuidado no âmbito familiar. Segundo Neves e colaboradores (2024) a educação em saúde sobre plantas  medicinais e fitoterapia é importante porque permite que as pessoas  compreendam e utilizem esses recursos de forma segura e eficaz. Ajuda a promover a autonomia no autocuidado, reduzindo a dependência de  medicamentos sintéticos e contribuindo para a conservação do meio ambiente. 

A fim de ampliar a amostragem no semestre seguinte foi aproveitado e aplicado o mesmo questionário desta vez online a fim de trabalhar as  competências e habilidades da disciplina de estatística. Nesta segunda etapa  foram coletadas 374 respostas, totalizando, portanto 442 respostas. Deste total,  310 (70,13%) corresponderam aos estudantes do curso de saúde (grupo 1) e 132  (29,86%) aos demais cursos (grupo 2) da instituição. 

Para analisar, os resultados foram divididos em 2 grupos, como sendo o da  saúde (grupo 1) e demais áreas (grupo 2). Quando questionados sobre o conhecimento do termo fitoterapia 60,64% responderam positivamente do grupo 1,  enquanto apenas 35,67% do grupo 2 responderam positivamente, mostrando que  os universitários do G1 se sobressaíram, sendo este o grupo de estudantes da  área de saúde, haja vista que este era um dos resultados esperados, pois as PICS  tem ganhado destaque na área da saúde, especialmente na epidemiologia, onde  são estudados os padrões de saúde e doença em populações. 

Quando questionados sobre saber diferenciar infusão e chá 47,1% do  grupo 1 responderam positivamente e apenas 26,67% do grupo 2 responderam positivamente, no entanto aproveitou-se o momento para explicar o que a literatura diz acerca da infusão como sendo uma das formas de realização dos chás.  Segundo Santos (2022) a infusão é a bebida que resulta da imersão de alguns  ingredientes sejam plantas ou ervas em água quente, e o chá é uma forma  específica de infusão que envolve as folhas da planta Camellia Sinensis em água quente. Portanto todo chá é uma infusão, mas nem toda infusão é um chá pois  pode envolver outros tipos de plantas ou ervas. 

Quando questionados sobre saber diferenciar fitoterapia e plantas medicinais, 49,06% do G1 responderam positivamente, em contrapartida apenas  26,67% do G2 responderam positivamente, evidenciando que essa temática é  pouco abordada entre universitários em modo geral. Por ser cultural e estar  relacionado à autogestão da saúde, deveria ser amplamente discutido em todos os  cursos, além disso as plantas medicinais têm um papel importante na saúde  humana e no bem estar (Almeida 2003). Inclusive ao entender suas propriedades  medicinais, usos tradicionais e potenciais benefícios terapêuticos, pode-se  aproveitar melhor esses recursos naturais para complementar tratamentos  médicos convencionais, promover a saúde preventiva e até mesmo descobrir  novas terapias. Além disso, é importante discutir questões como a sustentabilidade  da colheita de plantas medicinais, a segurança do uso e a interação com  medicamentos prescritos, para garantir que seu uso seja seguro e responsável. 

Quando os universitários foram indagados sobre concordarem com a expressão “se é natural, não faz mal”, de forma significativamente 60% dos  universitários do G2 responderam positivamente, o que evidencia a necessidade  de discutir sobre o uso racional das plantas medicinais com a finalidade de quebrar  paradigmas no conhecimento. Outra observação são as respostas coletadas do G1  sobre concordarem com a expressão “se é natural, não faz mal”, onde 30,1% responderam positivamente, isto mostra que uma parcela dos estudantes da área  de saúde também desconhecem os malefícios que as plantas medicinais podem causar. 

Pedroso, Andrade e Pires (2021) reafirmam que a utilização de plantas  medicinais também pode levar à ocorrência de efeitos adversos, seja pelo seu uso isolado, de modo inadequado, uso crônico ou em associação com medicamentos convencionais ou mesmo com outras plantas e fitoterápicos. 

A política nacional de humanização (PNH) preconiza a redução de  alopáticos pois acabam fazendo o uso indiscriminado com efeitos adversos,  prejudicando a saúde da população, podendo ser substituído pelas plantas  medicinais e fitoterápicos (humaniza SUS).

4. CONCLUSÃO 

É notório que o conhecimento sobre os fitoterápicos/plantas medicinais necessitam ser mais divulgados a fim de difundir os saberes populares e melhorar  a qualidade de vida dos seus respectivos usuários. Nos resultados evidenciam-se  diferenças consideráveis a respeito do entendimento dos universitários em relação  às plantas medicinais e fitoterápicas, sobretudo entre os das áreas da saúde. 

Conclui-se com esse estudo que o conhecimento dos universitários da IES do Sul da Bahia sobre a temática abordada é baixo, necessitando de capacitações  pros mesmos, sobre o conceito e importância das plantas medicinais, assim como, também a motivação quanto à implementação das práticas integrativas em suas rotinas. 

É interessante que os cursos da área da saúde e as demais áreas de modo  geral, possam acrescentar a disciplina de PICS em sua grade curricular, como  forma de disseminação da cultura regional, com impacto na qualidade de vida das  populações. 

São imprescindíveis ações extensionistas por parte das instituições de  ensino superior que abordem a utilização racional dos fitoterápicos e plantas  medicinais durante as atividades acadêmicas. a fim de promover melhora na  qualidade de vida e bem estar dos discentes e comunidade, cumprindo assim o  seu papel de responsabilidade social. 

5. REFERÊNCIAS

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