FATORES DE RISCO E REPERCUSSÕES DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES: REVISÃO INTEGRATIVA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11215054


Loriane Barreto Dos Santos Andrade1; Orilene Carvalho Souza2; Erlayne Camapum Brandão3


RESUMO

O presente estudo aborda a complexidade da depressão pós-parto em mães adolescentes, explorando os fatores de risco associados e suas repercussões tanto para as jovens mães quanto para seus bebês. O objetivo geral da pesquisa é investigar os fatores de risco e as repercussões da depressão pós-parto em adolescentes. Trata-se de uma revisão integrativa, com artigos publicados nas bases de dados como Lilacs, PubMed, Scielo, Medline, Google Acadêmico, Lilacs. O período incluiu publicações dos últimos 10 anos.  Os resultados incluíram 22 estudos revisados. A diversidade de fatores identificados nesses estudos destaca a necessidade de abordagens personalizadas, reconhecendo as diferentes realidades e contextos nos quais as mães adolescentes estão inseridas. A depressão pós-parto não apenas afeta a saúde emocional da mãe, mas também prejudica a qualidade da interação mãe-bebê, impactando diretamente o desenvolvimento inicial do bebê. A implementação de políticas públicas que integrem serviços de saúde mental à assistência materno-infantil é crucial, e deve incluir aconselhamento pré-natal, apoio contínuo pós-parto, educação sobre saúde mental e desmistificação das expectativas irrealistas sobre maternidade

Palavras-chave: Depressão pós-parto. Adolescência. Fatores de Risco.

INTRODUÇÃO

A adolescência, marcada por profundas transformações físicas, psicológicas e sociais, é uma fase crucial do desenvolvimento humano que se caracteriza por uma busca constante de identidade, independência e autodeterminação (Farias et al., 2020). De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990), a adolescência é compreendida como o período que abrange dos 12 aos 18 anos de idade (Brasil, 1990), enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2018) define a adolescência como a faixa etária entre 10 e 19 anos. Nesse período de transição entre a infância e a idade adulta, os adolescentes enfrentam uma série de desafios e descobertas, incluindo questões relacionadas à sexualidade e à maternidade.

Um dos desafios mais significativos que pode acometer as jovens mães adolescentes é a depressão pós-parto. A depressão pós-parto, também conhecida como depressão puerperal ou depressão perinatal, é uma condição de saúde mental que afeta mulheres após o nascimento de seus filhos. Ela se caracteriza por uma tristeza profunda, sentimentos de desesperança, exaustão física e emocional, e pode comprometer seriamente a capacidade da mãe de cuidar de si mesma e do bebê (Araujo, et al. 2021).

Quando se trata de adolescentes que experimentam a maternidade em tenra idade, a depressão pós-parto assume características particulares que merecem uma atenção específica. As adolescentes enfrentam não apenas os desafios emocionais inerentes à maternidade, mas também a necessidade de lidar com as pressões sociais, a falta de experiência e o desenvolvimento contínuo de suas próprias identidades (Frizzo, et al., 2019).  Essa combinação de fatores torna essas jovens mães particularmente vulneráveis à depressão pós-parto.

Os fatores de risco associados à depressão pós-parto em adolescentes abrangem uma variedade de aspectos, incluindo a falta de suporte familiar, a ausência de recursos financeiros adequados, a solidão, a pressão acadêmica e a falta de acesso a cuidados médicos adequados (Farias et al., 2020). Compreender esses fatores de risco é fundamental para desenvolver estratégias de prevenção e intervenção que possam beneficiar as adolescentes que enfrentam essa condição.

As repercussões da depressão pós-parto em adolescentes vão além do sofrimento individual e podem afetar tanto a mãe quanto o bebê (Araujo et al., 2021). Essa condição pode comprometer o vínculo mãe-bebê, afetando o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Além disso, a saúde mental da adolescente e seu bem-estar geral são profundamente impactados, com consequências que se estendem a sua vida adulta (Almeida, et al., 2020).

A realização da presente pesquisa é de suma importância devido à sua relevância no contexto da saúde materno-infantil e da saúde mental dos adolescentes. Compreender os fatores de risco e as consequências da depressão pós-parto em adolescentes não apenas amplia nosso conhecimento sobre uma população vulnerável, mas também proporciona subsídios para a implementação de políticas de saúde mais eficazes, visando à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado dessa condição, assegurando o bem-estar tanto das jovens mães como de seus bebês, e contribuindo para uma transição saudável para a maternidade durante a adolescência.

Destarte, o objetivo geral da pesquisa é investigar os fatores de risco e as repercussões da depressão pós-parto em adolescentes. Como objetivos específicos, destacam-se: compreender o impacto da depressão pós-parto na saúde física e emocional das adolescentes e no bem-estar dos bebês e identificar as estratégias de prevenção para a depressão pós-parto em adolescentes.

Diante do exposto, a presente pesquisa foi embasada na seguinte questão: quais são os principais fatores de risco e repercussões associados à depressão pós-parto em   mães adolescentes?

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma revisão integrativa, que, de acordo com Marconi e Lakatos (2010), envolve uma síntese de estudos científicos já produzidos em determinada área do conhecimento sobre o tema investigado, propiciando uma explicação detalhada dos elementos estudados.

A busca por artigos científicos foi conduzida em bases de dados acadêmicas, como Lilacs, PubMed, Scielo, Medline, Google Acadêmico, Lilacs, utilizando os seguintes descritores (DeCS/MeSH): “Depressão Pós-Parto”, “Adolescente”, “Gravidez na Adolescência”, “Saúde Mental do Adolescente”, “Fatores de Risco”, “Saúde Materno-Infantil”, “Maternidade na Adolescência”, em combinações apropriadas.

Incluíram-se artigos publicados digitalmente e na íntegra, no idioma português, dos últimos 10 (dez) anos. O critério exclusão envolveu artigos que tratam o tema gravidez por outros grupos que não adolescentes, artigos duplicados nas bases de dados, e aqueles que não atenderam aos objetivos da pesquisa.

Para os resultados de cada busca, a seleção inicial ocorreu pela simples leitura dos títulos encontrados, sendo descartados aqueles evidentemente não relacionados ao tema. Posteriormente, foram elaborados três quadros com as seguintes variáveis: autor e ano; título do artigo, tipo de pesquisa e principais considerações do artigo.

RESULTADOS

Os resultados da pesquisa foram separados em quadros, em que cada um corresponde a um dos objetivos da pesquisa, anteriormente determinados.

Em relação ao material que pudesse contribuir para a compreensão sobre os fatores de risco e as repercussões da depressão pós-parto em adolescentes, foram selecionados 10 artigos, conforme apresenta o Quadro 1.

Quadro 1: Fatores de risco e as repercussões da depressão pós-parto em adolescentes.

AUTOR/ANOTÍTULO DO ARTIGOTIPO DE PESQUISAFATORES DE RISCO E AS REPERCUSSÕES DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES
1FRIZZO, Giana Bitencourt et al.Maternidade adolescente: a matriz de apoio e o contexto de depressão pós-parto.Estudo transversal e qualitativo.O estudo mostra que mães adolescentes e mulheres jovens após o parto estão mais propensas a sentir tristeza e perda de interesse. Isso sugere que o suporte social é particularmente importante para mães mais jovens em relacionamentos, mas análises detalhadas revelaram que o apoio do parceiro era estatisticamente relevante apenas para mães adultas.
2SOUSA, Kamila Fernanda dos Santos; PEREIRA, Francisco Werbeson Alves Pereira; SANTOS, Rosely Leyliane dos Santos.Fatores relacionados a depressão pós-parto na adolescência: revisão integrativa.Revisão integrativaForam identificados como os principais elementos que aumentam o risco de depressão pós-parto em adolescentes: histórico de depressão antes da gravidez, manifestação de sintomas depressivos durante a gestação, baixa autoestima, dificuldades no relacionamento conjugal, falta de apoio do parceiro e instabilidade financeira.
3MIRANDA, Denise Mota et al.Desenvolvimento de ficha de atendimento à mulher em depressão pós-parto: relato de experiênciaEstudo exploratório-descritivo, do tipo relato de experiência.É fundamental conhecer os fatores de risco da depressão pós-parto para planejar a prevenção e o suporte emocional. Isso inclui o apoio da família, de amigos e do parceiro, que devem transmitir confiança à nova mãe. Identificar os riscos precocemente possibilita encaminhar as mulheres em risco para aconselhamento ou terapia, reduzindo as chances de desenvolver essa condição.
4ALIANE, Poliana Patrício; MAMEDE, Marli Vilela; FURTADO, Erikson Felipe. Revisão Sistemática sobre Fatores de Risco Associados à Depressão Pós-parto.Revisão Sistemática sobre Fatores de Risco Associados à Depressão Pós-parto.Revisão de literatura  Os fatores de risco mais frequentemente citados pertenciam ao agrupamento de fatores psicológicos/psiquiátricos. Fatores hormonais/genéticos aparecem com baixa representatividade nesses estudos. Mulheres em situação de risco podem ser identificadas nas consultas pré-natais permitindo ações preventivas para a depressão pós-parto.
5FARIAS, Raquel Vieira, et al.Gravidez na adolescência e o desfecho da prematuridade: uma revisão integrativa de literatura.Revisão integrativa Os riscos obstétricos e fetais só serão diminuídos quando houver uma rede de apoio direcionada às adolescentes, que foquem na atenção reprodutiva, pré-natal e suporte psicológico e social. A baixa escolaridade, falta de apoio social e pressões relacionadas à gravidez não planejada são fatores de risco significativos para a depressão pós-parto em adolescentes.
6ARAUJO, Viviane Maria Gomes de et al.Fatores associados ao óbito neonatal de mães adolescentes.Estudo transversal, randomizado.O óbito neonatal entre mães adolescentes está frequentemente associado ao baixo peso ao nascer, um fenômeno particularmente observado entre aquelas residentes em municípios do interior e outros estados. Esses resultados apontam para riscos inerentes e ressaltam as dificuldades enfrentadas por adolescentes em acessar cuidados de saúde adequados em suas localidades. Além disso, é importante considerar o impacto psicológico significativo, como a depressão que compromete a saúde psicológica da mãe, mas também pode influenciar negativamente o cuidado neonatal, exacerbando os riscos já presentes.
7SARMENTO, Hayrlla Marques; SILVA, Francisco Andesson Bezerra; SOBREIRA, Maura Vanessa Silva.Fatores de risco para depressão pós-parto em adolescentes.Revisão integrativa da literaturaA prevalência da DPP depende de uma gama de fatores sociodemográficos e psicossociais, referindo-se aos fatores sociodemográficos destacam-se a baixa renda, baixa escolaridade, baixa influência ocupacional, mulheres mais jovens, com muitos filhos, solteira, sendo o nível de baixa renda um dos fatores mais relevantes.
8ARRAIS, Alessandra da Rocha; ARAUJO, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de.Depressão pós-parto: uma revisão sobre fatores de risco e de proteção.Revisão de literaturaEsta revisão da literatura mostrou que, ter tido depressão na vida, a presença de estresse e ansiedade e depressão durante a gestação, baixo suporte social e familiar, falta de apoio do parceiro e falta de apoio social no puerpério, são fatores que aumentam o risco de ter DPP.
9MORAIS, Maria de Lima Salum et al.Fatores psicossociais e sociodemográficos associados à depressão pós-parto: Um estudo em hospitais público e privado da cidade de São Paulo, Brasil.Pesquisa quantitativa com coleta de dados: entrevista.Consideraram-se deprimidas mulheres com 12 ou mais pontos na EDPE (Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo), aplicada no 3º ou 4º mês após o parto. No hospital público, a prevalência de DPP foi de 26% e, no privado, de 9%. Características dos RN foram semelhantes nas duas amostras; idade, escolaridade, número de visitas de pré-natal e de cesarianas das mães foram maiores no hospital privado.
10BATISTA, Claudiane Macambira Moura.Gravidez na adolescência: Riscos e desafios encontrados pela enfermagem.Revisão integrativaOs riscos de uma depressão durante e após o parto é muito grande, no decorrer dessa temporada a mulher/adolescente fica sujeita a várias transformações, e com isso não sabem lidar muito bem com o novo.

Os estudos revisados convergem para a complexidade da experiência da maternidade na adolescência, especialmente no que diz respeito à manifestação da depressão pós-parto. Um aspecto relevante é a necessidade de um suporte social sólido para as mães adolescentes, destacado por Frizzo et al. (2019).

Surpreendentemente, a análise mostrou que o apoio do parceiro era significativo apenas para mães adultas, o que indica diferenças nas dinâmicas de suporte social entre faixas etárias. A partir desses achados, os autores sugerem que mães adolescentes podem necessitar de formas de apoio social distintas em seus relacionamentos. Isso sublinha a importância de criar intervenções personalizadas que considerem as variadas experiências de adolescentes, especialmente no que diz respeito às dinâmicas familiares e de relacionamento que podem influenciar o enfrentamento da depressão pós-parto.

O estudo de Sousa et al. (2022) identificou elementos fundamentais que aumentam o risco de depressão pós-parto em adolescentes, incluindo histórico de depressão prévia à gravidez, manifestação de sintomas depressivos durante a gestação, baixa autoestima, dificuldades no relacionamento conjugal, falta de apoio do parceiro e instabilidade financeira. Esses fatores também destacam a importância de considerar não apenas aspectos biológicos, mas também psicológicos e sociais na compreensão e abordagem dessa condição específica em adolescentes.

Além disso, Miranda et al. (2017) enfatizam a necessidade de apoio da família, dos amigos e do parceiro para a prevenção da depressão pós-parto. Identificar precocemente os riscos possibilita encaminhar as mulheres em risco para aconselhamento ou terapia, reduzindo as chances de desenvolver essa condição. Essa abordagem preventiva alinha-se à proposta de outros autores, como por exemplo Farias et al. (2020), que apontam a importância de uma rede de apoio direcionada às adolescentes, abordando questões reprodutivas, pré-natal e suporte psicológico e social.

Cabe mencionar, ainda, a relevância dos fatores psicossociais na depressão pós-parto, destacando a importância das consultas pré-natais para identificação de mulheres em situação de risco. Essa abordagem preventiva pode ser instrumental na mitigação dos impactos da depressão pós-parto, contribuindo para o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê (Aliane et al., 2011).

Os estudos revisados também abordam aspectos sociodemográficos. Sarmento et al. (2020) ressaltam a influência de fatores como baixa renda, baixa escolaridade, baixa influência ocupacional, juventude, número de filhos e estado civil na prevalência da depressão pós-parto em adolescentes. Arrais e Araújo (2017) ampliam essa perspectiva ao indicar que ter tido depressão anteriormente, presença de estresse e ansiedade durante a gestação, baixo suporte social e familiar, falta de apoio do parceiro e carência de apoio social no puerpério são fatores de risco significativos.

Os resultados de Morais et al. (2015) indicam que características específicas de diferentes contextos, como tipo de hospital (público ou privado), também podem influenciar a prevalência da depressão pós-parto em mães adolescentes. Essa constatação sugere, novamente, a necessidade de abordagens diferenciadas em diferentes contextos de assistência à saúde.

Ao considerar esses resultados em conjunto, é possível afirmar que a depressão pós-parto em adolescentes é uma condição multidimensional, influenciada por fatores biopsicossociais complexos. A compreensão desses elementos é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado.

 A implementação de políticas de saúde materno-infantil que abordem as necessidades específicas das mães adolescentes pode contribuir significativamente para a promoção de uma transição saudável para a maternidade durante a adolescência.

No que concerne ao impacto da depressão pós-parto na saúde física e emocional das adolescentes e no bem-estar dos bebês, foram selecionados 6 artigos, conforme apresenta o Quadro 2.

Quadro 2: O impacto da depressão pós-parto na saúde física e emocional das adolescentes e no bem-estar dos bebês.

AUTOR/ANOTÍTULO DO ARTIGOTIPO DE PESQUISAO IMPACTO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL DAS ADOLESCENTES E NO BEM-ESTAR DOS BEBÊS
1SCHWENGBER, Daniela Delias de Sousa; PICCININI, Cesar AugustoO impacto da depressão pós-parto para a interação mãe-bebê  Revisão de literaturaOs estudos sugerem que a depressão pós-parto afeta a qualidade da interação mãe-bebê, especialmente no que se refere ao prejuízo na responsividade materna. Por outro lado, apontam que os efeitos da depressão da mãe na interação com o bebê dependem de uma série de fatores, o que não permite a realização de um prognóstico baseado em fatores isolados.
2GOMES, Ranielle GuimarãesO IMPACTO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊRevisão de literatura, estudo descritivo.A depressão pós-parto causa impactos negativos tanto físicos quanto psicológicos na mãe e na criança e que se não receberem devido tratamento especializado podem acabar evoluindo e resultando cada vez mais em sofrimento e angústia para os afetados.
3AZEVEDO, K. R.; ARRAIS, A. R.O mito da mãe exclusiva e seu impacto na Depressão Pós-parto.Estudo de caso, baseado na Epistemologia Qualitativa,O estudo deste caso forneceu-nos elementos para compreendermos o quão prejudicial pode ser o ideal de maternidade apresentado como natural e instintivo para mulheres que buscam satisfação absoluta na maternidade, configurando-se como um dos responsáveis pela instalação e manutenção da depressão pós-parto.
4CAMACHO, R. S. et al.Transtornos psiquiátricos na gestação e no puerpério: classificação, diagnóstico e tratamento.Revisão de literaturaTem-se dado importância crescente ao tema, e pesquisas recentes têm focado também o prejuízo que essas patologias podem ocasionar não só à saúde da mãe, mas também ao desenvolvimento do feto, ao trabalho de parto e à saúde do bebê
5CARDOSO, M. M.; SANTOS, A. B.Influências da depressão pós-parto no desenvolvimento infantilRevisão bibliográficaO desenvolvimento infantil está intimamente relacionado com uma interação mãe-bebê adequada Melhorar esse
6STOBAUS, L. C.; BROCCHI, B. S; BUSSAB, V. R. S.O comportamento materno e a depressão pós-parto no desenvolvimento prossocial em crianças de 36 meses de idade.  Estudo quantitativo.Aponta que os fatores da depressão que influenciam o comportamento materno na relação com seu filho são sutis, pois as crianças apresentaram um desempenho linguístico dentro dos padrões esperados para a idade, verbalizaram mais e usaram mais gestos para se comunicar, exibiram mais objetos às suas mães e comentaram mais. As mães sem depressão explicam mais a seus filhos as razões e os motivos e seus filhos fornecem menos ajuda às suas mães, demonstrados por meio de recusas e desafios.

A depressão pós-parto é um fenômeno complexo que afeta não apenas a saúde emocional das mães, mas também a dinâmica da relação mãe-bebê e o bem-estar dos próprios bebês. Schwengber e Piccinini (2019) enfatizam a importância da interação mãe-bebê e como a depressão pós-parto pode impactar negativamente essa interação. Eles destacam que a qualidade da interação pode ser prejudicada pela falta de responsividade materna, resultando em possíveis repercussões no desenvolvimento emocional e social da criança.

Por outro lado, Gomes (2021) destaca não apenas os impactos negativos da depressão pós-parto na mãe e na criança, mas também a necessidade de um tratamento especializado para evitar um agravamento desses problemas. Essa visão reforça a importância de intervenções eficazes e precoces no manejo da depressão pós-parto para garantir o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê.

Azevedo e Arrais (2018) trazem uma perspectiva interessante ao discutir o “mito da mãe exclusiva” e seu impacto na depressão pós-parto. Eles apontam como ideais inatingíveis de maternidade podem contribuir para o surgimento e perpetuação da depressão pós-parto, ressaltando a necessidade de uma abordagem mais realista e inclusiva em relação ao papel da mãe.

O estudo de Camacho et al. (2016) ampliam a discussão ao abordar não apenas a saúde mental da mãe, mas também os possíveis impactos dos transtornos psiquiátricos na gestação e no puerpério no desenvolvimento do feto e na saúde do bebê. Isso destaca a importância de uma abordagem integrada e holística da saúde materna para garantir um ambiente saudável para o crescimento e desenvolvimento infantil.

Cardoso e Santos (2019) enfatizam a importância da interação mãe-bebê no desenvolvimento infantil, ressaltando como a depressão pós-parto pode interferir nesse processo crucial. Essa conexão direta entre a saúde mental materna e o desenvolvimento infantil destaca a necessidade de intervenções que abordem não apenas o bem-estar da mãe, mas também promovam uma relação saudável e estimulante entre mãe e bebê.

O estudo de Stobaus, Brocchi e Bussab (201) oferece perspectivas valiosas ao examinar o comportamento materno e a depressão pós-parto em relação ao desenvolvimento prossocial das crianças. Os resultados indicam que os fatores de depressão que influenciam o comportamento materno podem ser sutis, mas têm um impacto significativo nas interações mãe-filho e no desenvolvimento da linguagem e comunicação da criança. Ao considerar essas perspectivas e descobertas, torna-se claro que a depressão pós-parto não é apenas uma questão individual, mas sim um fenômeno complexo que requer uma abordagem integrada e holística.

A compreensão dos fatores que contribuem para a depressão pós-parto, bem como seus efeitos na dinâmica mãe-bebê e no desenvolvimento infantil, é essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico e intervenção.

Os estudos revisados destacam a necessidade de uma abordagem mais abrangente e sensível à saúde mental materna durante o período pós-parto. Isso inclui não apenas o reconhecimento dos sintomas e fatores de risco da depressão pós-parto, mas também a implementação de programas de apoio, intervenções precoces e políticas públicas que promovam o bem-estar emocional das mães e o desenvolvimento saudável dos bebês. Além disso, a criação de espaços de diálogo e suporte para as mães, onde elas se sintam compreendidas e acolhidas, é fundamental para enfrentar os desafios associados à depressão pós-parto e promover uma maternidade mais saudável e satisfatória.

Por fim, o Quadro 3 apresenta os artigos revisados sobre as estratégias de prevenção para a depressão pós-parto em adolescentes. Sobre essa temática foram selecionados 6 artigos.

Quadro 3: Estratégias de prevenção para a depressão pós-parto em adolescentes.

AUTOR/ANOTÍTULO DO ARTIGOTIPO DE PESQUISAESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO PARA A DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES
1FONTES, F. S; ALMEIDA, I. S.; RIMBEIRO, I. B.; LIMA, G. P.; GUIDA, N. F. B.O cuidado de enfermagem e sua contribuição para prevenir a depressão pós-parto na adolescência.Revisão integrativa da literaturaOs enfermeiros estão direcionados na prática assistencial, ao cuidado integral da adolescente mãe, desenvolvendo ações de ajuda integral na tentativa de apoiá-las evitando a depressão pós-parto, através do apego do sujeito deste cuidar com o RN.
2MORAES, I. G. S. et alCuidados na depressão pós-parto e fatores associados. Os achados sugerem que a atuação da enfermagem, fundamentada no conhecimento profundo dos fatores associados à depressão pós-parto, é essencial para a identificação precoce e o manejo eficaz dessa condição, garantindo assim uma assistência holística e a recuperação da saúde materna.Parte superior do formulário  
3GARCIA, A. L.; ALMEIDA, C. L.; SILVA, L. G.; CALDEIRAO, T. D.; HADDAH, P. C.; SILVA, D. A. Depressão pós-parto em adolescentes brasileiras: uma revisão integrativa.Revisão integrativaFoi apontado que até o momento houve limitação para encontrar desenvolvimento no cenário de tratamentos e atuações dos profissionais de saúde sobre o tema abordado de forma atualizada e científica.
4SILVA, G. D.; SOUZA, M.; MOREIRA, V.;  Depressão pós-parto: prevenção e consequências  Revisão bibliográficaOs profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, médicos e psicólogos, devem estar aptos a cuidar das parturientes a fim de evitar traumas para a mãe, filhos e famílias envolvidos, inclusive, prevenindo episódios de suicídio e infanticídio. 
5SOUZA, I.; DAURE, S.  A importância da família na prevenção da depressão pós-parto. Revisão integrativaO apoio familiar é um pilar fundamental na prevenção da depressão pós-parto, destacando-se como um recurso essencial para promover o bem-estar emocional da mãe e fortalecer a saúde mental da família como um todo.
6MENDANHA, J. M.;Intervenções da enfermagem na depressão pós-parto.Revisão bibliográficaObserva-se um índice significativo de morbidade materna devido à depressão pós-parto, representando um desafio importante para a saúde pública. Além das sérias consequências na vida materna, como o rompimento do vínculo mãe-filho e impactos no convívio familiar, a depressão pós-parto demanda intervenções precoces. Nesse contexto, o papel da enfermagem é crucial, atuando não apenas na identificação precoce e acompanhamento dos casos, mas também na implementação de estratégias de suporte que possam prevenir complicações mais graves.

Ademais dos artigos revisados anteriormente, o presente estudo realizou uma revisão bibliográfica a fim de elucidar o terceiro objetivo específico: identificar as estratégias de prevenção para a depressão pós-parto em adolescentes. Por meio da análise dos artigos revisados, foi possível identificar diferentes abordagens e perspectivas acerca desse tema crucial para a saúde materna e familiar.

Iniciando a discussão, Fontes et al. (2020) destacam a importância do cuidado de enfermagem na prevenção da depressão pós-parto em adolescentes. Segundo os autores, os enfermeiros desempenham um papel fundamental ao desenvolverem ações de cuidado integral, incluindo o apoio emocional e o estímulo ao apego entre a mãe adolescente e o recém-nascido. Essa abordagem baseada no cuidado holístico visa minimizar os riscos associados à depressão pós-parto nesse grupo populacional.

Os achados de Moraes et al. (2018) corroboram com a importância da atuação da enfermagem na prevenção da depressão pós-parto, enfatizando a necessidade de um conhecimento profundo dos fatores associados a essa condição. A identificação precoce e o manejo eficaz são ressaltados como estratégias essenciais para garantir uma assistência integral e promover a recuperação da saúde materna.

No entanto, Garcia et al. (2024) apontam algumas limitações encontradas no cenário atual de tratamentos e atuações dos profissionais de saúde em relação à depressão pós-parto em adolescentes. A revisão integrativa realizada pelos autores evidenciou a necessidade de desenvolvimento e atualização nas práticas de cuidado, visando uma abordagem mais efetiva e cientificamente embasada para prevenir e tratar essa condição.

Silva et al. (2018) ressaltam a responsabilidade dos profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, médicos e psicólogos, na prevenção da depressão pós-parto. Além de destacarem a importância de cuidar das parturientes para evitar traumas e complicações graves, os autores também alertam para a prevenção de episódios extremos, como suicídio e infanticídio, que podem estar associados à depressão pós-parto não tratada adequadamente.

A importância do apoio familiar na prevenção da depressão pós-parto é enfatizada por Souza e Daure (2017). Os autores destacam a família como um recurso essencial para promover o bem-estar emocional da mãe e fortalecer a saúde mental de todos os membros envolvidos. Essa abordagem integrativa, que envolve tanto os profissionais de saúde quanto o suporte familiar, é fundamental para mitigar os impactos negativos da depressão pós-parto em adolescentes.

Por fim, Mendanha (2019) ressalta a magnitude da morbidade materna associada à depressão pós-parto, evidenciando as consequências adversas não apenas para a mãe, mas também para o vínculo mãe-filho e o convívio familiar. A intervenção precoce é apontada como uma estratégia crucial para minimizar esses impactos e prevenir complicações mais graves no futuro.

A discussão dos resultados apresentados nos artigos revisados destaca a complexidade da depressão pós-parto em adolescentes e a importância de abordagens integrativas e multidisciplinares na prevenção e no manejo dessa condição. A atuação dos profissionais de saúde, aliada ao apoio familiar e às estratégias de cuidado integral, é essencial para promover a saúde materna e o bem-estar da família como um todo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos por meio da revisão integrativa revelam uma complexa rede de fatores de risco e repercussões que demandam atenção especial por parte dos profissionais de saúde, pesquisadores e formuladores de políticas públicas.

As revisões dos estudos indicam a necessidade crítica de adotar abordagens holísticas e adaptadas à realidade de cada indivíduo para prevenir e tratar a depressão pós-parto, com foco especial em mães adolescentes. As pesquisas ressaltam a importância de considerar os aspectos sociais, emocionais e psicológicos que influenciam a saúde mental dessas jovens mães. Para isso, é fundamental que as intervenções considerem as distintas experiências de maternidade na adolescência, fortalecendo o suporte social e sendo sensíveis às variáveis culturais e sociais que afetam essas jovens.

Além disso, os estudos destacam como a depressão pós-parto não apenas afeta a saúde emocional da mãe, mas também prejudica a qualidade da interação mãe-bebê, impactando diretamente o desenvolvimento inicial do bebê. A implementação de políticas públicas que integrem serviços de saúde mental à assistência materno-infantil é crucial, e deve incluir aconselhamento pré-natal, apoio contínuo pós-parto, educação sobre saúde mental e desmistificação das expectativas irrealistas sobre maternidade.

Portanto, é essencial que as estratégias de prevenção e manejo da depressão pós-parto sejam continuamente atualizadas e adaptadas para refletir os avanços científicos e as realidades sociais. A enfermagem desempenha um papel vital nesse processo, garantindo uma resposta eficaz que proteja a saúde mental da mãe e promova um ambiente familiar saudável. Isso requer um compromisso coletivo para o desenvolvimento e implementação de políticas de saúde mais eficazes, onde a atuação da enfermagem é crucial no monitoramento, suporte e educação das famílias, visando reduzir não apenas a incidência, mas também as consequências de longo prazo da depressão pós-parto.

REFERÊNCIAS

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ALMEIDA, André Henrique do Vale de et al. Prematuridade e gravidez na adolescência no Brasil, 2011-2012. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, p. e00145919, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/6SLGV69GPhbkfhXbL4vZNVc/?lang=pt. Acesso em: 04 de out. 2023.

ARAUJO, Viviane Maria Gomes de et al. Fatores associados ao óbito neonatal de mães adolescentes. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 21, p. 805- 815, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/cMbXrFwn9vmhMZZTYGDQT6B/abstract/?lang=pt. Acesso em: 04 de out. 2023.

ARRAIS, Alessandra da Rocha; ARAUJO, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de. Depressão pós-parto: uma revisão sobre fatores de risco e de proteção. Psic. Saúde & Doenças, Lisboa, v. 18, n. 3, p. 828-845, dez. 2017.

AZEVEDO, K. R.; ARRAIS, A. R. O mito da mãe exclusiva e seu impacto na Depressão Pós-parto. Scielo, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/prc/v19n2/a14v19n2.pdf. Acesso em: 01 abr. 2024.

BATISTA, Claudiane Macambira Moura. Gravidez na adolescência: Riscos e desafios encontrados pela enfermagem. Monografia apresentada no curso de graduação do Centro Universitário AGES, 61 f. Paripiranga: 2021, Disponivel em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/21104/4/Monografia-ClaudianeBatista.PDF.pdf. Acesso em: 04 de out. 2023.

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1Discente de Enfermagem do IESB. Kellyne-andrade@hotmail.com

2Discente de Enfermagem do IESB. Orilene.souza@iesb.edu.br

3Docente de Enfermagem do IESB. Erlayne.brandao@iesb.br