IMPACTO DA TÉCNICA SCRUB THE HUB NA PREVENÇÃO INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA NO SETOR DE TERAPIA NEONATAL

IMPACT OF THE SCRUB THE HUB TECHNIQUE ON THE PREVENTION OF PRIMARY BLOODSTREAM INFECTION IN THE NEONATAL THERAPY SECTOR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11200347


Jéssica Temóteo da Silva[1]
Joelma da Silva Amaral[2]
Lorene Borges Lima[3]
José Willian de Aguiar[4]


Resumo

Este ensaio discute o efeito da desinfecção de dispositivos valvulados na prevenção da infecção primária da corrente sanguínea (IPCS) em unidade de terapia neonatal, visto que são unidades de internação para pacientes que demandam cuidados especializados e contínuos, com suporte de dispositivos específicos. O presente trabalho tem como objetivo dar visibilidade à desinfecção ativa “scrub the hub” e passiva na prevenção de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS), enfatizando o aprofundamento teórico-reflexivo sobre a realização da prática. Tal objetivo se justifica pela relação infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) ser o que mais acomete os neonatos no período de internação. Diante desse contexto, qual a implicabilidade da assepsia em conectores sem agulha recorrente como forma de prevenção em unidade de terapia neonatal? Para tanto, foi adotada uma abordagem qualitativa de caráter exploratório, com descrição analítico-descritiva com metodologia bibliográfica através de artigos, livros e dissertações para aprofundamento nos temas centrais do trabalho, sendo esses essencialmente: neonatologia, infecção primária corrente sanguínea, unidade de terapia intensiva. Os resultados obtidos revelam a necessidade de maior conhecimento sobre a desinfecção ativa e passiva dos conectores, apresentando uma carência do conhecimento. Portanto, conclui-se que a desinfecção dos conectores sem agulha tem efetividade e oferece benefícios que podem servir de base para uma nova perspectiva na forma de prevenção, assim diminuindo o risco de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) em neonatos de baixo peso.

Palavras-chave: Infecção de corrente sanguínea, unidade de terapia intensiva neonatal, controle de infecção.

Abstract

This essay discusses the effect of valved device disinfection on the prevention of primary bloodstream infection (PSBI) in the neonatal therapy unit, as these are inpatient units for patients requiring specialized and continuous care, supported by specific devices. The present work aims to shed light on both active “scrub the hub” and passive disinfection in preventing primary bloodstream infection (PSBI), emphasizing theoretical and reflective depth on the implementation of the practice. This objective is justified by the primary bloodstream infection (PSBI) being the most common among neonates during hospitalization. Given this context, what is the implication of recurrent asepsis in needleless connectors as a form of prevention in the neonatal therapy unit? To address this, a qualitative exploratory approach was adopted, with analytical-descriptive description using bibliographic methodology through articles, books, and dissertations for in-depth exploration of the central themes of the work, which are essentially neonatology, primary bloodstream infection, and intensive care unit. The results obtained reveal the need for greater knowledge about both active and passive connector disinfection, showing a lack of understanding. Therefore, it is concluded that the disinfection of needleless connectors is effective and offers benefits that can serve as a basis for a new perspective on prevention, thus reducing the risk of primary bloodstream infection (PSBI) in low birth weight neonates.

Keywords: Bloodstream infection, neonatal intensive care unit, infection control.

1. INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como foco principal abordar, mostrar e desenvolver sobre o resultância da desinfecção de conectores valvulados na prevenção de infecção corrente sanguínea na unidade intensiva neonatal. As infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) compõem a base central das vigilâncias epidemiológicas em unidade de terapia neonatal, tal infecção tem relação com o baixo peso ao nascer e o uso de cateter venoso central. (BRASIL, 2013). 

A infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) é aquela que não apresenta sinais de infecção em outro local e possui consequência circulatória grave. Todavia as infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) serão associadas ao cateter, se este estiver presente ao diagnóstico ou até 48 horas após sua retirada. 

Aproximadamente 60% estejam relacionadas ao uso de dispositivos para acesso venoso, sendo os cateteres venosos centrais a principal fonte, com repercussão significativa nas taxas de mortalidade, deixando o recém-nascido suscetível à uma internação prolongada e consequência no aumento dos custos do tratamento (PIETRI, 2022). 

Visando abordar a problemática sobre combater infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) no setor de unidade de terapia intensiva neonatal. De forma específica, investigou-se avaliar e analisar a conduta do profissional de saúde ao prestar cuidados de modo propor recomendações práticas para precaver infecção primária de corrente sanguínea (IPCS), compreendendo a necessidade de realizar a desinfecção dos dispositivos venosos, entendendo a finalidade de se realizar a conduta da desinfecção na prevenção e manutenção dos cateteres venosos. 

Esse trabalho justifica-se pelo interesse em realizar esse estudo sobre a desinfecção das pontas dos cateteres, os quais podem ser: dânulas, manifold, conector luer macho, conector luer fêmea, e conectores sem agulha, devido sua relevância no setor neonatal em que possui prematuros que são todos aqueles que nascem antes das 37 semanas de acordo com a organização mundial da saúde (OMS).  

As complicações relacionadas à infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) é o que mais atinge os neonatos internados em unidade de terapia intensiva, interfere no tempo de internação prolongado e o deixando suscetíveis a outras enfermidades.

 As infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) causam um agravo em saúde pública, consequências sociais e financeiras. Pacientes com menos de 750 gramas, tem uma maior chance ao desenvolvimento de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS).

Segundo Romanelli et al., (2013) ressaltam que 85% dos recém-nascidos que desenvolveram algum padrão de infecção 58% evoluíram para óbito. A fragilidade dos prematuros favorece para o aumento da possibilidade de ocorrência de eventos adversos e de maneira significativa os riscos para o desenvolvimento de outros agravos. (RAMOS; CUMAN, 2009).

Dessa forma, o presente trabalho partiu da necessidade de entender com o estudo sobre a melhoria da qualidade para o setor de unidade de terapia intensiva  neonatal ao destacar a importância de prevenir infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) ao fornecer informações detalhadas sobre o problemas relacionados à manutenção de cateteres centrais, buscando a conscientização, promover a intervenção de um ambiente seguro e saudável, através de uma metodologia  desinfecção ativa  “scrub the hub” que é a fricção dos conectores em média 30 segundos com álcool á 70%, ato simples e que beneficia os  pequenos guerreiros.

Esse estudo está dividido em introdução, contextualizando o tema e apresentando o objetivo de pesquisa. Referencial teórico, que aborda as teorias, conceitos e estudos prévios relevantes relacionados a aplicabilidade da desinfecção ativa com técnica scrub the hub e a passiva através de tampas conectores na prevenção de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) no setor de terapia neonatal. Resultados e discussão, onde são apresentados e analisados os dados coletados. Por fim, as considerações finais desta pesquisa.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1    Um breve contexto sobre infecção primária de correntes sanguíneas (IPCS)

De acordo com Brasil (2013) às infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) se apresentam no organismo  de modo exato e  preciso no sistema circulatório de forma crítica, sendo por bacteremia que é a presença de bactéria na corrente sanguínea ou por sepse que é a disfunção orgânica, sem um alvo específico. As infecções primárias de corrente sanguíneas (IPCS) podem ser diagnosticadas através de duas confirmação exame laboratorial, hemocultura positiva mais objetiva é fidedigna,  e através  do diagnóstico clínico que é simples porém apresenta maior teor de subjetividade. Por esta razão, para crianças com mais de 28 (vinte e oito) dias, de internação é necessário que seja rastreado e subdividido entre as IPCS laboratoriais e as IPCS clínicas.  A Tabela 1 apresenta detalhadamente  o fundamento do exame laboratorial.

Quadro 1 – Critérios para definição de IPCS laboratorial

CRITÉRIO 1 CRITÉRIO 2 CRITÉRIO 3
Paciente com uma ou mais hemoculturas positivas coletadas preferencialmente de sangue periférico  , e o patógeno não está relacionado com infecção em outro local.Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: febre (>38°C), tremores, oligúria (volume urinário <20 ml/h), hipotensão (pressão sistólica 90mmHg), e esses sintomas não estão relacionados com infecção em outro local. Duas ou mais hemoculturas (em diferentes punções com intervalo máximo de 48h) com contaminante comum de pele (ex.: difteróides, Bacillus spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase negativo, micrococos).Para crianças > 28 dias e < 1 ano pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas:  febre (>38°C), hipotermia (<36°C), bradicardia ou taquicardia (não relacionados com infecção em outro local) Duas ou mais hemoculturas (em diferentes punções com intervalo máximo de 48h) com contaminante comum de pele (ex.: difteróides, Bacillus spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase negativo, micrococos).
Fonte: Brasil (2013)
¹ A coleta de hemocultura através de dispositivos intravenosos é de difícil interpretação. 
² A infecção em acesso vascular não é considerada infecção em outro sítio.

Assim, entende-se que os profissionais de saúde devem ter o seguinte conjunto de competências: conhecimento, habilidades e atitudes para maior qualificação do exame. E em seguida temos a Tabela 2 que apresenta o padrão para o exame clínico.

Quadro 2 – Critérios para definição de IPCS clínica

                          CRITÉRIO 1                          CRITÉRIO 2 
Pelo menos de um dos seguintes sinais ou sintomas: febre (>38°), tremores, oligúria (volume urinário <20 ml/h), hipotensão (pressão sistólica _ 90mmHg) ou (não relacionados com infecção em outro local)  todos os seguintes: Hemocultura negativa ou não realizada;  Nenhuma infecção aparente em outro sítio; Médico institui terapia antimicrobiana para sepse.Para crianças > 28 dias e < 1 ano pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas:  febre (>38°C), hipotermia (<36°C), bradicardia ou taquicardia (não relacionados com infecção em outro local), todos os seguintes:  Hemocultura negativa ou não realizada; Nenhuma infecção aparente em outro local; Médico institui terapia antimicrobiana para sepse.
Fonte: Brasil (2013)

Segundo Silva (2017) ressalta que além das infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) há infecção associada ao acesso vascular (IAV) que ocorre 48h após a sua inserção, podendo ser relacionada a quatro fatores. Por migração dos bacilos presentes na pele no local de inserção ao longo da superfície do cateter, contaminação da ponta do cateter pela sua manipulação, contaminação hematogênica e contaminação da solução de infusão apesar de rara mas pode ocorrer.

Quadro 3 – Classificação das infecções de corrente sanguínea

Infecção primária de corrente sanguínea (IPCS)Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV)
Ocasiona resultados sistêmicas graves (bacteremia ou sepse), não possui foco primário identificável, não pode ser estipulado a sua ocorrência com uso do cateter central.Não possuem decorrência sistêmica, ocorrem apenas no local de inserção do cateter, evidenciam menor gravidade. A maior parte dessas infecções está associada ao acesso vascular central, mas podem ser associadas também ao uso de cateter periférico.
Fonte: Brasil (2013)

De acordo com Romanelli et al. (2013) essas infecções estão relacionadas com a elevação de mortalidade e resulta na elevação de internações prolongadas, de novos procedimentos diagnósticos e terapêuticos é uma consequência no setor econômico. 

Segundo Marra et al. (2013) reforçam que as infecções de corrente sanguínea são mais frequentes em setores de saúde, cerca de 60% dos bacilos estão vinculados a dispositivos intravasculares. 

Conforme Guimarães et al. (2011) explicam que infecção relacionada à assistência de saúde (IRAS) é um efeito negativo pois é aquela obtida após admissão do paciente no hospital e sua exposição pode ter ocorrido durante o período de internação ou após a alta, podendo ter relação com a hospitalização e ou com procedimentos hospitalares, e uma porcentagem significativa dos pacientes que necessitam do cateter venoso central desenvolveram a infecção relacionada à assistência de saúde (IRAS). 

Na percepção da ANVISA (2013) a infecção relacionada ao acesso vascular (IAV) pode ser precavida através da educação continuada aos profissionais de saúde para adoção de conhecimento de técnicas assépticas durante a inserção e manutenção dos cateteres, vigilância epidemiológica, avaliação e feedback dos resultados.  

Por fim, Araújo et al. (2019) reforçam que devido ao elevado número de incidência desse evento adverso (EA) tornou obrigatória a sua notificação nos serviços de saúde brasileiros.

2.2    Efeito infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) em unidade de terapia neonatal

 Na portaria nº 930, de 10 de maio 2012 define as diretrizes e os objetivo para a organização da atenção integral e atendimento humanizado recém-nascidos com idade entre 0 (zero) a 28 (vinte e oito) dias de vida, que necessitem de cuidados especializados, tais como uso de cateter venoso central, drogas vasoativas, prostaglandina, uso de antibióticos para tratamento de infecção grave essa portaria completam os resultados encontrados por Brasil (2012).

A OMS (2018) reforça que parto prematuro é todos aqueles que acontecem antes das 37 semanas de gestação.

Quadro 4 – Classificação do RN prematuro de acordo com a Idade Gestacional (IG)

CLASSIFICAÇÃO DO RNIDADE GESTACIONAL (IG)
Pré-termo extremo Menos de 28 semanas
Muito pré-termo 28 a 32 semanas
Pré-termo moderado32 a 37 semanas
Pré-termo tardio34 a < 37 semanas
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (2019)

Quadro 5 – Classificação do RN com base no peso ao nascer

Classificação do RNPeso ao Nascer (PN)
Extremo baixo peso< 1.000 gramas
Muito baixo peso < 1.499 gramas
Baixo peso< 2.500 gramas
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (2019)

Segundo DALl-BO et al. (2012) concordam que a infecção da corrente sanguínea é a mais recorrente em unidade de terapia neonatal por ser uma população muito frágil por não ter seu sistema imunológico desenvolvido, e no início da vida já se faz intervenções terapêuticas com uso de dispositivos invasivos por tempo prolongado.

Segundo Mittang et al. (2020) reforçam o uso do dispositivo intravenoso, importantíssimo para assegurar a sobrevivência do recém-nascido e da criança, requer além do conhecimento profissional, necessários materiais específicos e monitorização. Todavia, não está isento de complicações, tais como flebite, infecção da corrente sanguínea, entre outros.

Conforme Santos et al. (2019) ressaltam que as infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) aparecem como principais infecções no setor de terapia neonatal devido o baixo peso que seria (<2500g) e recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP), menos de 1500g devido esse fator impacta no desenvolvimento infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) possui as tardias são aquelas que se manifesta após 48 horas de vida e tem relação com infecção relacionada assistência de saúde (IRAS). 

Porém à Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (RBPN) conceitua infecção tardia aquela que se manifesta após 72 horas de vida. As infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) merecem um destaque entre essas infecções pois é a que mais atinge os pacientes neonatos internados, por ser uma das mais recorrentes nas unidades neonatal aumentando de maneira significativa do tempo de internação desses pacientes, levando consequentemente a sérios danos sociais e financeiros corroborando com Meireles et al. (2011). 

Para Santos et al. (2019), os surtos podem ser infecciosos, caracterizados pela invasão de bacilos nos tecidos ou sangue, por colonizações, ambos podem ocorrer quando há comunicação de superfícies infectadas, sejam elas de objetos, corpo ou dispositivos, com a superfície corporal ou mucosas de um ser humano, evidencia que há relatos da ocorrência por exemplo de infecção da corrente sanguínea através da nutrição parenteral, causados pela bactéria Pseudomonas aeruginosa. 

De acordo com Rosado et al. (2018) explicam que o uso de dispositivos invasivos se faz necessário para o tratamento, portanto é indispensável que na ocasião cabível haja a remoção para menor incidência de invasão da corrente sanguínea por bacilos oportunistas.  O nascimento antecipado desses bebês tem crescido de forma relevante no mundo e constitui um sério problema de saúde com base no estudo Assunção et al. (2011). 

A presença dos pais no cuidado ao recém-nascido dentro da UTI neonatal é importante pois eles estão centrados no cuidado do seu filho e podem observar fatos que a enfermagem por algum motivo não percebeu, auxiliando na prevenção de incidentes na visão de Moura et al. (2020).

2.3    Influência da técnica scrub the hub na prevenção de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS)

 A Organização Mundial de Saúde (OMS) ressalta a necessidade de medidas assistenciais com alvo na prevenção e no controle de infecções dentre as diversas causas, a utilização de dispositivos hospitalares invasivos são fatores associados à ocorrência de infecção relacionada assistência à saúde (IRAS), especialmente devido à contaminação no manuseio dos dispositivos. Dentre eles, destacam-se os cateteres intravenosos, por serem amplamente utilizados no ambiente hospitalar, segundo a OMS. (2022). 

Na visão de Costa et al. (2020) desenvolver boas práticas pode contribuir de forma expressiva para redução de taxas de infecções, pois quando se observa o acontecimento de inúmeras infecções é preciso implantar medidas para redução de riscos. No cenário brasileiro, a recomendação quanto à desinfecção de conectores é feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o uso de soluções desinfetantes à base de álcool por um tempo de 5 a 15 segundos. No entanto, não é listado o tipo específico da substância e a quantidade a ser utilizada, aponta a Anvisa.

 Segundo Ebserh (2019) observa que a manutenção do cateter deverá realizar desinfecção das conexões e conectores valvulados com álcool 70%, com movimentos aplicados de forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segundos. Avaliar no mínimo uma vez ao dia o sítio de inserção dos cateteres centrais, por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto.

A Fisiopatogenia transcorre da seguinte maneira: inicia-se pela colonização extraluminal, as bactérias da pele alcançam a corrente sanguínea após terem formado

“biofilmes” na face externa do dispositivo, com tempo vem colonização da via intraluminal como fonte de ocorrência da infecção porque à medida que o tempo se prolonga o número de manipulações do hub aumenta, possibilitando sua contaminação, outro fator que ocorre  infusão de soluções contaminadas, devido à adoção de práticas e preparo inapropriado e dissipação hematogênica pode ocorrer em pacientes com infecção de corrente sanguínea de qualquer origem de acordo com Brasil (2017).

Após, entender o acontecimento da infecção da corrente sanguínea através de sua fisiopatologia é importante compreender como é realizado o processo de desinfecção dos conectores reforça, Dalcin et al. (2022).

Figura 1 – Fisiopatologia da infecção da corrente sanguínea

  Fonte: Brasil (2017)

Quadro 6 – Método de desinfecção dos conectores

Desinfecção ativaAgente desinfetante (ativo)Desinfecção passivaAgente desinfetante (passivo)
Consiste no “scrub the hub”, no método de fricção  realizada pelo profissional da saúde no conector, por meio do uso de wipes friccionando o conector de cinco a 60 segundos.CHG 5%, IPA 70%; IPA 70% + Spray CHG 2,5%; Spray CHG 2,5%,  CHG 2% + IPA 70% CHG 3,15% + IPA 70%;  PVPI 10%,Realizada com a introdução de tampas com desinfetantes no conector, sendo que elas permanecem em contato com os conectores por um período de doisCHG 2% + IPA 70%, IPA 70%, CHG 2% + IPA 70% CHG 2% + IPA 70%, CHG 2% + IPA 70% CHG> 0,5% + Conforme
 ACOOL, CHG 2% + IPA 70%;  PVPI,  CHG> 0,5% + IPA 70%;  IPA 70%;  Solução antibacteriana como, CHG 2% + IPA 70%minutos até sete dias (conforme recomendações dos fabricantes), sendo consideradas dispositivos tecnológicos.Fabricante, Solução antibacteriana como, CHG 2% + Conforme Fabricante, Solução desinfetante à base de álcool; Conforme Fabricante.
Fonte: Dalcin et al. (2022)
CHG: Gluconato de clorexidina,  IPA: Isopropanol,  PVPI: Iodovodidona.

Os componentes da desinfecção devem ser levados em consideração e analisados no contexto da intervenção. A desinfecção ativa é conhecida por sua denominação em inglês “Scrub the hub” a sua eficácia depende de inúmeros fatores: a composição química, concentração do antisséptico, forma de aplicação, nível de bacilos sobre o dispositivo, tempo entre o antisséptico e o dispositivo desinfectado, tempo de secagem do antisséptico, forma de aplicação, a desinfecção ativa  é muito dependente dos fatores humanas. 

Por outro lado, temos a desinfecção passiva dos hubs conectores sem agulha, com tampas com álcool a 70%, que contribuem com a fricção no movimento de acoplamento, barreiras físicas e química ocorrem enquanto estão acopladas aos conectores, suprem a técnica scrub the hub, por ser mais moderna e fácil a proposta desinfecção. 

Um fator importante que precisa ser considerado sobre essas tampas é de uso único, portanto uma vez removidas, devem ser descartadas. Ambas as técnicas, passiva e ativa, são utilizadas nas instituições de saúde.

Quadro 7 – Orientações principais dos guias e padrões de prática de desinfecção dos conectores

Faça a desinfecção ativa comFaça desinfecção passivaDesinfete a superfície das conexõesAdira à técnica asséptica doMonitore a conformidade do
    Infusion Nurses Societyvigorosa fricção mecânica usando swab macio (ex. Lenço; gaze) contendo álcool 70% ou clorexidina alcoólica. Tempo de fricção: 5 a 15 segundos. Tempo de secagem – álcool: 5 segundos; clorexidina alcoólica: 20 segundos. Iodopovidon a: >6 minutos.usando tampa ou capa contendo agente desinfetante. Siga instruções do fabricante. Ao removêla, descartea.antes de cada acessonão-toque (ANTT(R)): Use seringas estéreis ao luer macho estéril Garanta que insumos desinfetados estejam disponíveis próximos ao leito para facilitar conformidad e com a prática de desinfecção Partes-chave devem apenas entrar em contato com outra parte-chave e sítio-chaveprofissional de saúde para garantir que a prática de desinfecção é aplicada consistentem ente.
               Agência Nacional de Vigilância SanitáriaRealizar desinfecção das conexões, conectores valvulados e ports de adição de medicamento s com solução antisséptica à base de álcool, com movimentos aplicados de forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segundosO serviço de saúde precisa garantir treinamento e capacitação adequados quanto ao uso de conectores.Realizar desinfecção dos conectores antes de cada acesso ou manipulação,com solução antisséptica à base de álcool, com movimentos aplicados de forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segundos Assegurar que os insumos necessários para a desinfecção estejam acessíveis e próximos à assistência, para facilitar a adesão dos profissionais.O uso de capas protetoras de conectores impregnadas com álcool poderá ser considerado em instituições que já utilizam conectores em seus acessos vasculares (III).
  Centers for Disease Control and PreventionClorexidina, iodopovidon a, iodóforo, ou álcool 70%. Acessar os ports apenas com materiais estéreis. Soluções de clorexidina/á lcool parecem mais efetivas. O tempo de limpeza dos hubs com lenço e agente desinfetante pode ser importante.Educar o profissional de saúde sobre procediment os adequados de manutenção de cateter.Verificar periodicamen te o conheciment o e a adesão aos guidelines pelo profissional de saúde envolvido na inserção e manutenção de cateter intravascular. 
Fonte: NS: Infusion Nurses Society (2021). ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2017). CDC: Centers for Disease Control and Prevention (2011)

Segundo Pietri (2022) explica que entre as recomendações para manutenção dos dispositivos intravenosos está a desinfecção das pontas dos cateteres, os quais podem ser: dânulas, manifold, conector luer macho, conector luer fêmea, e conectores sem agulha.

Claire et al. (2018) observam a importância de destacar que junto à técnica ativa, passiva de desinfecção dos conectores temos “técnica asséptica do não toque” (ANTT®) que associada formam a assepsia de procedimentos, uma forma de padronização que impacta na assistência ao paciente com o cumprimento de práticas baseadas em evidências. A técnica (ANTT) foi criada por Rowley nos anos de 90, tornou-se conhecida pela relevante ação, manejo adequado do campo asséptico. 

De acordo com Gonçalves et al. (2019) relataram que os profissionais não realizam a técnica do scrub the hub devido à falta de tempo e por não conhecerem o tempo ideal para realizá-la, por fim entende- se que educar profissionais de saúde sobre a prevenção de infecções relacionadas a cateteres pode reduzir consideravelmente a incidência de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS), custos de tratamento e morbidade. 

Conforme Maziero et al. (2020), afirmam que os enfermeiros que trabalham nas UTI neonatal, são classificados como um fator indispensável para a segurança do paciente, por serem beneficiados de conhecimentos. A enfermagem fornece um papel insubstituível no cuidado a pacientes críticos internados nas unidades de terapia intensiva neonatal.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Este estudo teve como objetivo investigar os diferentes métodos desinfecção dos dispositivos conectores sem agulha de cateteres intravenosos a partir da técnica “scrub the hub”, qual relação sobre a prevenção em relação às infecções primárias correntes sanguíneas (IPCS) e infecção relacionada à assistência de saúde (IRAS) no setor de unidade de terapia intensiva neonatal. Para tal propósito, analisou-se diversos artigos recomendados na literatura. O estudo contribui para que acadêmicos, profissionais da saúde percebam a importância em oferecer conhecimento para diminuir eventos adversos.

Quadro 8 – Medidas de prevenção de infecções da corrente sanguínea

Autor/ anoMedida de prevenção (Manutenção)Trecho Narrativo
COSTAet al. (2020)ManutençãoHigienização das mãos, limpeza do hub com álcool 70% e do equipo, datar esses equipamentos, evitar a manipulação excessiva do cateter.
Gorskiet al. (2017)ManutençãoOferecer um guia de práticas padrões para a terapia infusional
Anvisa (2017)ManutençãoSolução desinfetante a base de álcool com a aplicação de movimentos que gerem fricção mecânica por um tempo de 5 a 15 segundos. Pode ser utilizado tampas de desinfecção
Satou et al.(2018)ManutençãoDireção da fricção:  180 graus uma vez e em uma única direção; linha reta uma vez e em uma direção. Número de vezes de fricção:  esfregar uma vez;  esfregar duas vezes. Força aplicada:  (a)0,5 kg;  (b)1kg;  (c)2kg; (d)3 kg
Menyhay et al.(2008)ManutençãoTampa de desinfecção é altamente efetiva na prevenção de entrada de microrganismos
Fonte: Elaborado pelas autoras. 

Conforme observa-se na Tabela 1 é possível notar que existe concordância significativa na prevenção, manutenção dos dispositivos de cateteres intravenosos, quanto à percepção de diminuir danos ao paciente e o seu tempo de internação.  

De acordo com a Anvisa (2016) foi publicado no Brasil a   Lei nº 9.431 de 06 de janeiro de 1997 que dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção de programa de controle de infecções hospitalares pelos hospitais do País como, da Portaria Nº 2616 de 12 de maio de 1998 que define as diretrizes e normas para prevenção e o controle das infecções hospitalares. 

Os autores ainda complementam o quão essencial é o conhecimento para colocar em prática de forma coerente e mantidas com o tempo. Os resultados deste estudo englobam formas relevantes para uma prevenção de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS), infecções de corrente sanguínea associada a cateter (CABSI) e infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS). Foi percebido uma efetividade no método de desinfecção recomendado pela literatura, que mostra uma redução na taxa de microrganismo, todavia é necessário estudo para delimitar melhores práticas de desinfecção, segundo explica Cechinel (2021).

Para as instituições hospitalares que não possuem equipe de acessos vasculares, é fundamental que se formem equipes multidisciplinares que coloquem o tema em pauta, uma vez que infecções relacionadas a dispositivos intravenosos são preveníveis ressaltam rosado et al. (2018). 

Para Miranda (2019), as condições extrínsecas ressaem a higienização incorreta das mãos pelos profissionais de saúde, e a falta da utilização de bundles e pôr fim a falta de educação continuada sobre a manutenção dos cateteres intravenosos. A desinfecção dos conectores sem agulha apresenta diferentes caminhos para diferentes formas de práticas, o que torna a prática ineficaz.

A importância da implementação de medidas educativas, sucessivas contribui para que os profissionais não deixem de usar as medidas preventivas para infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) de como caracterizam Silva et al. (2017). 

Para Brasil (2017) as principais medidas de prevenção destacam-se: medidas educativas, utilização de checklist, bundles, higienização das mãos e cuidados gerais na manutenção e na retirada dos dispositivos endovenosos.

Foi criado o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PNPCIRAS) foi elaborado em colaboração para melhoria em relação à assistência, considerando avaliação dos resultados preliminares do PNPCIRAS 2013-2015 as melhores evidências científicas disponíveis.  O PNPCIRAS terá um período de vigência de 2016 a 2020, devendo ser submetido a avaliações periódicas para o monitoramento da sua evolução. A meta 4 especificamente dispôs como objetivo reduzir 15% da densidade de incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Laboratorial (IPCSL) associada ao uso de cateteres venosos centrais em unidade de terapia adulto, pediátrica ou neonatal com taxa de infecção acima do percentil 90, tendo como valor de referência os dados de 2015 de acordo com a Anvisa (2016). 

Foi observado que a desinfecção dos conectores sem agulha tem aproximado a meta nº 5 em relação às Metas Internacionais de Segurança do Paciente, que é reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados, com entrosamento também   nos cinco momentos para a higiene das mãos no momento 1 antes do contato com paciente e no momento 2 antes da realização de procedimentos assépticos é possível observar a ligação, que é prevenção germes no organismo. Por fim entende-se que se colocar os protocolos existentes de forma eficaz certamente prestará um cuidado de qualidade ao seu paciente.

Quadro 9 – Metas internacionais de segurança do paciente

Meta 01 – IDENTIFICAR OS PACIENTES CORRETAMENTEIdentificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço e/ou procedimento.
META 2 – MELHORAR A COMUNICAÇÃO EFETIVADesenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor
META 03 – MELHORAR A SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIADesenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos de Alta Vigilância-MAV. Os MAV possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos pacientes quando ocorre falha na utilização dos mesmos.
META 04  – ASSEGURAR CIRURGIAS COM LOCAL DE INTERVENÇÃO CORRETO, PROCEDIMENTO CORRETO E PACIENTE CORRETO Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo; assegurar a inclusão do paciente na marcação do local da intervenção; garantir cirurgias e procedimentos invasivos no local de intervenção correto, procedimento correto no paciente correto.
META 05 – REDUZIR O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDEPromover a prevenção e controle das infecções em todas as unidades de atendimento a pacientes, por meio de um programa efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das mãos.
META 06  – REDUZIR O RISCO DE LESÕES AO PACIENTE, DECORRENTES DE QUEDASElaborar, implementar e monitorar ações preventivas para reduzir lesões decorrentes de quedas
Fonte: GOV.BR. Metas internacionais de segurança do paciente (2021)

Quadro 10 – Os momentos de higienização das mãos

MOMENTO 01 ANTES DE CONTATO COM PACIENTEPara a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos presentes nas mãos do profissional e que podem causar infecções.
MOMENTO 02 – ANTES DA REALIZAÇÃO PROCEDIMENTO ASSÉPTICO Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos das mãos do profissional para o paciente, incluindo os microrganismos do próprio paciente.
MOMENTO 03 – APÓS RISCO DE EXPOSIÇÃO A FLUIDOS CORPORAIS Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência imediatamente próximo ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. 
MOMENTO 04 – APÓS CONTATO COM PACIENTE  Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo as superfícies e os objetos próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente.
MOMENTO 05 – APÓS CONTATO COM ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTEPara a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
Fonte: ANVISA 2015. Cinco momentos de higienização das mãos.

Figura 2 – Realização da desinfecção do hub

Fonte: Costa (2019)

Tais resultados apresentados corroboram com o estudo de Dalcin (2022), uma vez que a enfermagem ao implantar componentes da desinfecção deve ser levada em consideração e analisados no contexto da intervenção. Logo, devem ser observados o agente desinfetante, o tempo de fricção recomendado na desinfecção ativa – que variou de cinco segundos a 30 segundos e a duração de contato, na desinfecção passiva que variou de três minutos a sete dias, o tempo de secagem do agente desinfetante foi de cinco segundos a mais de seis minutos. 

Recapitulando entender quais são as principais medidas de desinfecção sua influência que contribuem para a diminuição de casos de infecção da corrente sanguínea, possibilitará a adoção de medidas de prevenção e minimização de riscos, elevando em contrapartida os níveis de segurança dos pacientes.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve como finalidade geral disponibilizar conhecimento sobre desinfecção passiva e ativa  que se refere às técnicas diferentes  constatou-se que a desinfecção ativa é conhecida por sua denominação em inglês “Scrub the hub” a sua eficácia depende de inúmeros fatores: a composição química, concentração do antisséptico, forma de aplicação, nível de bacilos sobre o dispositivo, tempo entre o  antisséptico e o dispositivo desinfectado, tempo de secagem do antisséptico, forma de aplicação, a desinfecção ativa  é dependente dos fatores humanas. 

Por outro lado, temos a desinfecção passiva conectores sem agulha, com tampas com agente químico que contribuem com a fricção no movimento de acoplamento, barreiras físicas e química ocorrem enquanto estão acopladas aos conectores. Os agentes químicos, utilizados na desinfecção ativa e passiva podem variar sendo eles, gluconato de clorexidina (CHG), isopropanol (IPA), Iodovodidona (PVPI). 

Em relação aos resultado,  buscou, descrever, formas de prevenir e diminuir o evento adverso através de conhecimento a partir da literatura sobre prevenção de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) em unidade de terapia neonatal, o objetivo geral dar visibilidade a desinfecção dos hubs o principal resultado mostrou que higienização das mãos,  desinfecção do hub, do equipo, datar esses equipamentos, evitar a manipulação excessiva do catete, reduzir o risco de infecção associado a assistência de saúde. 

Os resultados aqui reunidos podem servir de insights para compreensão ou solução de um problema de saúde pública com práticas adequadas. Ademais, os achados desta pesquisa são úteis para contribuição social, os resultados alcançam repercussão de forma positiva na assistência a partir de uma prevenção na manutenção de conectores venosos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANVISA. Cartaz os 5 momentos para higienização das mãos. 2015. Disponível em:

<https://antigo.anvisa.gov.br/documents/33852/450443/Cartaz+-

+Os+5+momentos+para+higieniza%C3%A7%C3%A3o+das+m%C3%A3os/2813468d-ed314c1d-b324-c61e6999fa66.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

ANVISA. Principais medidas de prevenção de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter venoso central. Disponível em:

<https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/75124/Cartaz_1GGTES_WEB.pdf/24b6144e-cebe-7d65-6209-

6c7a20611e33?t=1648479130481#:~:text=%C3%BC%20Realizar%20desinfec%C3%A7%C 3%A3o%20das%20conex%C3%B5es,de%205%20a%2015%20segundos.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

ARAÚJO, C. L. F. P.; CAVALCANTE, E. F. O. Prevenção da infecção primária da corrente sanguínea. Rev. enferm. UFPE. Disponível em:

<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/235099/32792.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

ASSUNÇÃO, P. L.; NOVAES; H. M.D.; ALENCAR, G. P.; et al. Desafios na definição da idade gestacional em estudos populacionais sobre parto pré-termo: o caso de um estudo em Campina Grande (PB), Brasil. Rev. Bras. Epidemiol. 2011. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbepid/a/tkrgpQRTnq9yZYLKG4dcZsC/?format=pdf&lang=pt.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

BRASIL. Agência nacional de vigilância sanitária. Critérios diagnósticos de infecções relacionadas à assistência à saúde. 1ª edição. 2013. Disponível em:

<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/criterios_diagnosticos_infeccoes_assistencia_sa ude.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa nacional de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (PNPCIRAS) 2021 a 2025. 2021.

Disponível em:

<https://www.gov.br/anvisa/ptbr/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoe s/pnpciras_2021_2025.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília: ANVISA; 2017. Disponível em:

<https://www.gov.br/anvisa/ptbr/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/caderno-1-assistencia-segurauma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica.pdf/view.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 930, DE 10 DE MAIO DE 2012. 2012.

Disponível em:

<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0930_10_05_2012.html#:~:text=de% 20Sa%C3%BAde%2C%20resolve%3A-

,Art.,%C3%9Anico%20de%20Sa%C3%BAde%20(SUS).> Acesso em: 22 de abril de 2024.

Centros de Controle e Prevenção de Doenças. CDC. Diretrizes para a Prevenção de

Infecções Relacionadas ao Cateter Intravascular: CDC;19 de maio 2020. Disponível em:

<https://www.cdc.gov/hai/pdfs/bsi/checklist-for-clabsi.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections [Internet]. Atlanta: CDC; 2011. [citado 17 Abr 2020]. Disponível em: <https://www.cdc.gov/hai/pdfs/bsi-guidelines-2011.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

CLARE. R. et al. Implementing the Aseptic Non Touch Technique (ANTT®). 2018. Disponível em:  <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29317909/.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

COSTA, C. A. B.; et al. Bundle de Cateter Venoso Central: conhecimento e comportamento de profissionais em Unidades de Terapia Intensiva adulto. 2020.

Disponível em:

<https://www.scielo.br/j/reeusp/a/CW7dqY3H6YYnrQ8L3rjPHLN/?lang=pt.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

 COSTA. Scrub the Hub! Metanálise sobre Desinfecção de Conectores sem Agulha: qual método mais eficaz. 2019. Disponível em:

<http://www.aeciherj.org.br/blog/uncategorized/scrub-the-hub-metanalise-sobre-desinfeccaode-conectores-sem-agulha-qual-metodo-mais-eficaz/.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

Desinfecção de hubs e conectores de cateteres intravenosos. 2022. Disponível em: <https://discovery.dundee.ac.uk/ws/portalfiles/portal/76031224/REMe_portuguese_38490_16 39_e_1440_PT.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

EBSERH. 2019. Prevenção e Controle das Infecções Associadas ao Cateter Intravascular. Disponivel em: <https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-

universitarios/regiao-nordeste/hupaa-ufal/acesso-a-informacao/protocolo/setor-de-vigilanciaem-saude-e-seguranca-dopaciente/009_pro___prevencao_e_controle_das_infeccoes_associadas_ao_cateter_intravascul ar.pdf/view.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

GONÇALVES KPO et al. Avaliação dos cuidados de manutenção de cateteres venosos periféricos por meio de indicadores. Rev Min Enferm. 2019. Disponível em: 

<http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-

27622019000100293&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

GORSKI LA. The 2016 Infusion Therapy Standards of Practice. J Infus Nurs. Disponível em:  <https://source.yiboshi.com/20170417/1492425631944540325.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

GUIMARÃES, A. C. et al. Óbitos associados à infecção hospitalar, ocorridos em um hospital geral de Sumaré-SP, Brasil. Rev Bras Enferm 2011. Disponível em:

<https://www.scielo.br/j/reben/a/HQ3WB7hGg9ZLFHNw7WZfYtw/?format=pdf&lang=pt> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

MARRA, A. et al. Medidas de Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea. IN: BRASIL. ANVISA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, Brasília, Editora MS, 1ª edição, 2013. Disponível em:

<https://www.segurancadopaciente.com.br/wp-content/uploads/2015/09/ebookanvisa-04medidas-de-prevencao-de-de-infeccao-relacionada-a-assistencia-asaude.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

MARTINS. Unidade de terapia  intensiva neonatal e infecção de corrente sanguínea.

2021. Disponível em:

<https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2508/1/Trabalho%20de%20C onclus%c3%a3o%20de%20Curso%20-%20Maisa%20Vilela%20%281%29.pdf.> Acesso em:

22 de abril de 2024. 

MAZIEROA, A, B.; et al. Associação entre qualificação profissional e eventos adversos em unidades de tratamento intensivo neonatal e pediátrico. 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1983-1447.2021.20210025.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

MENYHAY SZ, Maki DG. Preventing central venous catheter-associated bloodstream infections: development of an antiseptic barrier cap for needleless connectors. 2008. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19084153/.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

Metas internacionais de segurança ao paciente. 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hcufmg/saude/metas-internacionais-de-seguranca-do-paciente/metas-internacionais-deseguranca-do-paciente.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

MIRANDA, D. S. S.; et al. Principais fatores de risco e medidas preventivas de infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter. Rev. Eletr. 2019. Disponível em: <https://www.revistaevidenciaenfermagem.com.br/l/principais-fatores-de-risco-e-medidaspreventivas-de-infeccao-da-corrente-sanguinea-relacionada-a-cateter/.> Acesso em: 22 de abri. de 2024.

MITTANG, B. T; et al. Cateter central de inserção periférica em recém-nascidos: fatores de retirada. Rev. baiana enferm,  2020. Disponível em:  <http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-86502020000100359.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

MOURA, L. P.; et al. Os pais como pilares para a segurança do paciente em unidade neonatal. Rev enferm UERJ. 2020. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/enfermagemuerj/article/view/48578/34502.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

OMS. Lança o primeiro relatório oficial sobre prevenção e controle de infecção. 2022. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/noticias/6-5-2022-oms-lanca-primeiro-relatoriomundial-sobre-prevencao-e-controle-infeccoes.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

PIETRI.  Identificação das práticas de desinfecção de cateteres por profissionais de enfermagem. 2022. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/390958d3-1c16-4162-9c9bd6bc5a094385/content.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

ROMANELLI, R. M.C.; ANCHIETA, L. M.; MOURÃO, M. V. A et al. Infecções relacionadas à assistência à saúde baseada em critérios internacionais, realizada em unidade neonatal de cuidados progressivos de referência de Belo Horizonte, MG. Rev Bras Epidemiol. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/xMPKNK7VxnVyxjzH6b4g35Q/?format=pdf&lang=pt.

ROSADO, V.; et al. Fatores de risco para infecção associada a cateteres venosos centrais em população neonatal – revisão sistemática. J. Pediatr. 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/jped/a/CRYMJYZVGWRZ4dWj8XTrCqc/?lang=pt&format=pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

SANTOS, I. S. FARAY, H. R. F. G. Infecções primárias de corrente sanguínea em recémnascidos internados em UTI neonatal de um hospital universitário. Rev Pesq Saúde. 2019. Disponível em: <http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/13631/7871.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

SANTOS, J. A.; et al. Surtos bacterianos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: histórico de cinco anos. Arquivos de Ciências da Saúde. 2019. Disponível em: <https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/12/1045955/artigo11.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

SATOU K, Kusanagi R, Nishizawa A, Hori S. Scrubbing technique for needleless connectors to minimize contamination risk. J Hosp Infect. 2018. Disponível em:  <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29574119/> Acesso em: 22 de abril de 2024. 

SILVA, A. G. Competências da equipe multiprofissional para as medidas de prevenção da infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central. Tese (Mestrado em enfermagem) – Faculdade de enfermagem, UFMG, Belo Horizonte. 2017. Disponível em: <https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDOALHKSY/1/allana_gomes_da_silva.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento Científico de Neonatologia. 2019. Disponível em:<https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/DocCient-NeonatolSBP_Prematuridade_18112019__1_.pdf.> Acesso em: 22 de abril de 2024. 


[1] Graduanda do curso de Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário UniLS. E-mail:
jessica.silva40@lseducacional.com

[2] Graduanda do curso de Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário UniLS. E-mail:
joelma.amaral01@lseducacional.com

[3] Graduanda do curso de Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário UniLS. E-mail:
lorene.lima7@lseducacional.com

[4] Professor orientador do Centro Universitário UniLS no curso de Enfermagem. E-mail: jose.aguiar@unils.edu.br