A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11192336


Maria Do Parto Ramalho Venâncio¹;
Orientadora: Menilza Sousa Lisboa.


RESUMO

O processo de aprendizagem na criança é complexo e depende de diversos fatores, dentre eles, é fundamental que ela conte com o apoio e estímulo de seus principais formadores: a família e a escola. Desse modo, esse artigo apresenta como problemática a importância da participação da família na escola e tem como objetivo analisar a importância da participação da família na escola, pois há necessidade de se investir em parcerias entre escola e família. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, por se tratar da análise de fontes documentais secundárias como livros cuja base foi o referencial teórico, onde através do levantamento bibliográfico tentou-se responder que papel a família e a escola exercem no processo de ensino/aprendizado do aluno. Como resultado desse estudo, constatou-se que a família possui importância crucial para o desenvolvimento escolar, e junto com a escola pode ser de grande valia para o desenvolvimento do processo educativo e a consolidação do ensino/aprendizagem.

Palavras-chave: Escola; Família; Relação Família/Escola e Integração.

ABSTRAT

The learning process in children is complex and depends on several factors, among them, it is essential that they have the support and encouragement of their main trainers: the family participation in school. Thus, this article presents as problematic the importance of family participation in school and aims to analyze the importance of family participation in school, as there is a need to invest in partnerships between school and family. The methodology used was the bibliographic research, because it is the analysis of secondary documentary sources as books whose base was the theoretical referential, where through the bibliographic survey we tried to answer what role the family and the school play in the teaching/learning process of the student. As a result of this study, it was found that the family is of crucial importance for school development, and together whit the school can be og great value for the development of the education process and the consolidation of teaching/learning.

Keywords: School, Family, Family/School Relationship and integration.

1. INTRODUÇAO

Antigamente costumava-se atribuir á criança toda culpa por seu fracasso escolar. Hoje, porém, já se reconhece que as dificuldades em aprendizagem não se dão no vazio, e sim em contextos, tanto situacionais, quanto interpessoais. Não podemos falar de dificuldades tendo somente a criança como ponto de referência, pois o contexto em que a criança se encontra precisa ser considerado. 

A família e a escola são parceiros fundamentais no desenvolvimento de ações que favoreceram o sucesso escolar e social das crianças, formando uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. A educação percorre tanto o ambiente escolar quanto o familiar, sendo assim a interação entre ambos é muito importante para o sucesso do processo ensino/aprendizagem.

A escola ao longo dos anos se constitui como um espaço de apoio fundamental a família; é um lugar que os pais esperam ficar tranquilos em relação às necessidades de seus filhos. A presença dos pais nos espaços educativos em geral, especificado dentro de normas estabelecidas pelo grupo escolar pode ser muito proveitoso, pois a escola é uma referência educativa, de conhecimento e de troca de afetividade, onde também podem se investigar possíveis problemas de aprendizagem da criança e de repente por trás disso há problemas de várias ordens que ocorre na família.

A construção de um trabalho pedagógico de qualidade parte dessa iniciativa de interagir com os segmentos sociais, assegurando os direitos da criança quanto a esse envolvimento, onde a participação do aluno através da socialização, inserção na cultura e exercício da cidadania também é característica de uma educação de qualidade. Ao participar desse cotidiano podem ser observadas situações que despertam interesse acerca da compreensão de relações existentes primeiramente entre família e escola, observando a descontinuidade da assistência prestada ao aluno por parte dessa entidade.

Observa-se que muitas funções que eram de responsabilidade familiar, por exemplo, a formação dos valores como respeito, dignidade e outros, está sendo divididas com a entidade educacional, pois esta vem a se tornar o primeiro contato pedagógico da criança. Assim, essa divisão às vezes gera cobrança de ambos os lados. Devido a isso, este trabalho busca compreender a importância da participação da família na escola, pois tem sido um aspecto muito discutido entre os profissionais da área da educação. A compreensão desta relação é substancial para iniciar uma argumentação com o propósito de melhorar o ambiente escolar.

A participação da família no ambiente escolar é fundamental no processo ensino/aprendizagem. Família e escola são os principais suportes com que a criança pode contar para enfrentar desafios, visto que, integradas e atentas podem detectar dificuldades de aprendizagem que ela possa apresentar, podendo contribuir de maneira eficiente em benefício da mesma. A família deve ser parceira, aliada à escola e aos professores, para juntos oferecerem um trabalho de envolvimento e cumplicidade nos assuntos relacionados ao ambiente escolar. A discussão sobre como envolver a família no processo de aprendizagem na escola não é recente, promover a corresponsabilidade exige desafios. Mas a mudança e a perspectiva de integração entre família e escola devem ser incentivadas e analisadas constantemente. Esta luta se faz necessária para contribuir no processo de ensinoaprendizagem do educando, pois somente com a família interagindo com as escolas é que terá além de uma boa formação, uma preparação para tomar atitudes para enfrentar as dificuldades que certamente virão no decorrer de sua vida.

O presente artigo relata a influência da família no desempenho escolar do aluno e a importância da participação da família para o desenvolvimento da criança. Considerando que os seres humanos aprendem o tempo todo, nos mais diversos interesses que a vida lhe apresenta, e que o papel da família é essencial, pois é ela quem determina, desde o início da vida, o que seus filhos precisam aprender o que é necessário saberem para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro e para serem inseridos em seu meio social. 

2. O PAPEL DA FAMILIA NA ESCOLA

De acordo com muitos estudiosos a família tem sido distinguida como parte essencial do sucesso ou fracasso escolar e assim verificam-se em várias pesquisas acadêmicas, por exemplo, que deve haver o consenso entre família e escola e precisa fazer parte de qualquer prática educativa a formação de um indivíduo autônomo, participativo e crítico consciente de seus direitos e deveres.

Considerando que o ser humano aprende o tempo todo, nos mais diversos interesses que a vida lhe apresenta, o papel da família é essencial, pois é ela que pode determinar desde cedo, o que seus filhos precisam aprender, quais são instituições que devem frequentar o que é necessário saberem para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro. O espaço escolar vem a ser, portanto um aliado na socialização e proteção da criança, e a família não podem ficar indiferentes a essas necessidades, anseios e expectativas. 

Segundo Dessen e Polônia (2007) a família é o primeiro ambiente de socialização do indivíduo, e uma das principais instituições mediadoras dos padrões e modelos culturais. Sendo transmissora de valores, crenças, ideias e significados presentes na sociedade, portanto exerce uma forte influência no comportamento dos indivíduos, especialmente nas crianças. São as experiências familiares que proporcionam a formação inicial de repertórios comportamentais, de ações e resoluções de problemas. O ambiente familiar proporciona na criança o desenvolvimento de sua personalidade, o meio em que ela cresce, atua, desenvolve e permite a mesma expor seus sentimentos, experimentar as primeiras recompensas e punições sofrendo influência em decorrência da forma em que é tratada. 

De acordo com Sousa (2008) “os pais ou responsáveis são os maiores influenciadores na vida e no comportamento da criança”. Isto funciona como fator determinante no desenvolvimento da consciência, sujeita a influências subsequentes. Onde a formação de cada sujeito vai corresponder às influências do meio social em que o sujeito está inserido, isso significa que, a família faz parte desse meio e torna-se dessa forma uma das mais importantes influenciadoras do desenvolvimento cognitivo e psicológico de seus componentes. 

Paggi e Guareshi (2004), diz que a família é a primeira instituição social em que o indivíduo entra em contato em sua vida. A família o acompanha de certa forma, até a sua morte. Pode-se dizer então que o principal papel da família é o de promover condições de sobrevivência e desenvolvimento emocional e cognitivo de todos os seus membros, durante toda a sua vida. 

Knobel (1992) defende a ideia de que é na interação familiar que se configuram os traços da personalidade. No lar, os mais velhos, os mais amadurecidos, são os modelos que os mais novos seguirão. Desta forma, podemos concluir que é na família, que se registram os mais marcantes traços da personalidade do ser humano.

A escola, por sua vez, é um contexto multicultural e diversificado de desenvolvimento e aprendizagem, onde pessoas com características diferenciadas estabelecem interações contínuas e complexas, constroem laços afetivos e se preparam para se inserir na sociedade. É, portanto, uma instituição fundamental não apenas para a transmissão do conhecimento socialmente elaborado, mas também para a preparação dos alunos para a vida, contribuindo para o seu desenvolvimento e propiciando recursos para a evolução intelectual, social e cultural do homem.

A escola ao longo dos anos se constitui como um espaço de apoio fundamental a família; é um lugar que os pais esperam ficar tranquilos em relação às necessidades de seus filhos. Necessidades essas que podem ser cognitivas, motoras e de socialização. A presença dos pais nos espaços educativos em geral, especificado dentro de normas estabelecidas pelo grupo escolar pode ser muito proveitoso, pois a escola é uma referência educativa, de conhecimento e de troca de afetividade. Ali também podem se investigar possíveis problemas de aprendizagem da criança e de repente por trás disso há problemas de várias ordens que ocorre na família.

Segundo Sousa e Jose Filho (2008) o ambiente escolar tem por sua vez, uma fundamental importância na educação das crianças e adolescentes, esse espaço deve garantir a eles conhecimentos específicos para sua formação humana e para o trabalho, e contribuir para a socialização dos diferentes sujeitos sociais, conforme nos infere. Além de fornecer modelos comportamentais, fontes de conhecimento e de ajuda para o alcance da independência emocional da família, a escola também passa a ser o local para a formação do ser social e para o desenvolvimento do processo de transmissão-assimilação do conhecimento, que pode ser utilizado pelo aluno em seu meio de sociabilidade como instrumento de sua prática.

Portanto pode-se inferir que a escola é formada por grupos de pessoa que trabalham com a finalidade de preparar o indivíduo para a sociedade com saberes cognitivos, científicos e também afetivos, com a finalidade de tornar as criança e adolescentes capazes de tomar suas próprias decisões e enfrentar os desafios impostos em seu meio social. A escola tem um trabalho educacional diferente do trabalho educacional da família, uma vez que nela procura-se desenvolver um conhecimento especializado, sistematizado e formal. Porém, o trabalho da escola não se desenvolve de forma satisfatória, se não tiver a família como principal parceira. Para que ocorra a formação moral, afetiva e cognitiva, e a melhor apropriação do conhecimento científico pelo aluno, é necessário que a família trabalhe em conjunto com a escolar para obter bons resultados.

Segundo Chinoy (2008) a família tem como função social transmitir a criança normas e condutas, valores e crenças, requisitos da reprodução humana para a manutenção e continuidade da vida humana na terra.  Dessa forma, não se pode atribuir somente para a escola a responsabilidade pela formação da personalidade da criança, esta deve apenas complementar o papel da família, assim o encargo de ambas no processo de aprendizagem da criança é fundamental.

3. DESAFIOS DA RELAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA

Segundo Bassedas (1996), existem famílias que pelo excesso de proteção produz um ambiente sem organização, sem autoridade e distribuição de tarefas. Nesse tipo de ambiente os pais acabam solucionando dificuldades e problemas dos filhos, originando assim crianças e adolescentes irresponsáveis, apáticos, inseguros, imaturos e dependentes psicologicamente dos pais. 

Percebemos que a sociedade e, associado a ela, a família, vive num ritmo acelerado onde cada membro é absorvido por uma rotina de trabalho e obrigações fazendo com que muitas vezes as relações familiares entre pais e filhos, entre esposo e esposa, praticamente de dissipem. Notamos que a família é engolida pelo crescimento do consumo, do querer, do ter. As pessoas são valorizadas pelo “ter” e não mais pelo “ser”. Os pais buscam descomedidamente satisfazer os próprios desejos e o desejo de consumos dos filhos. Valores sociais estão sendo abandonados em nome do consumismo e da “lei da vantagem”. Os laços familiares estão cada vez mais distendidos e a indiferença parece apropriar-se das relações de afeto, de amor, de respeito, de solidariedade. Observamos no cotidiano escolar o rompimento desses valores sociais. Notamos que o ritmo desgovernado e o descrédito nos valores sociais em que estão vivendo as famílias contemporâneas, refletem-se na instituição escolar, pois nos deparamos com alunos que parecem desconhecer os princípios de igualdade, solidariedade, de respeito e preservação.

Prado (1985) “fortalece a ideia acima quando assevera que cada vez mais, cada membro da família deseja sua autonomia e independência, e a noção de comunidade familiar cede lugar a um individualismo absoluto”.

A construção de um trabalho pedagógico de qualidade parte dessa iniciativa de se relacionar com os segmentos sociais, assegurando os direitos da criança quanto a esse envolvimento. A participação do aluno através da socialização, inserção na cultura e exercício da cidadania também é característica de uma educação de qualidade. Ao participar desse cotidiano podem ser observadas situações que despertam interesse acerca da compreensão de relações existentes primeiramente entre família e escola, observando a descontinuidade da assistência prestada ao aluno por parte dessa entidade. 

Muitas funções que eram de responsabilidade familiar, por exemplo, a formação dos valores como respeito, dignidade e outros, está sendo divididas com a entidade educacional, pois esta vem a se tornar o primeiro contato pedagógico da criança. Assim, essa divisão às vezes gera cobrança de ambos os lados. Dá para verificar se há influência na educação da criança, por isso é importante que estabeleçam uma relação de colaboração na vida escolar dos alunos.

A família e a escola são instituições sociais indissociáveis no processo de desenvolvimento integral das crianças e adolescentes. Não se pode negar que a educação escolar atualmente vai muito além da transmissão de conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade. Na prática escolar apenas essa função social da escola já não dá conta, isoladamente, da educação integral e formação humana. A influência da educação familiar e de outras instituições sociais é forte e determinante nos comportamentos individuais e coletivos dos alunos e tem afetado significativamente o desenvolvimento pedagógico dentro e fora da sala de aula. Considerando que o ser humano aprende o tempo todo através das relações sociais, a função social da família é essencial, pois é ela que transmite às suas crianças, os conhecimentos informais e valores baseados nos princípios éticos, estéticos, morais, culturais, sociais e religiosos.

Segundo Tiba (1998) a falta de regras claras por parte da escola favorece o abuso dos alunos em proveito próprio e acaba expondo pessoalmente o professor. Professor este que, em muitas ocasiões, não consegue desenvolver sua aula conforme o planejado, pois alunos o impedem de desenvolver o seu trabalho, com atos que demandam a maior parte da atenção do educador. Nota-se que essa falta de compromisso dos pais com a vida escolar do filho influencia para que os mesmo se tornem arredios desinteressados e acabam manifestando na escola a indisciplina, ocasionando intrigas em sala de aula, em que alunos desafiam os professores, que cotidianamente deixam de transmitir conteúdos científicos para sanar os conflitos em sala de aula,

Freddo (2004) destaca que há também de salientar que muitas famílias trabalhadoras não têm condições de acompanhar o processo de aprendizagem dos filhos. Aí entra o papel da escola, em abrir as portas oportunizando possibilidades das famílias estarem presentes no processo educativo, e para isso acontecer à escola precisa conhecer um pouco das mesmas. Onde a  escola precisa tornar-se sensível as histórias familiares de seus alunos, para de forma responsável, juntamente com os pais, buscar a resolução para as dificuldades cotidianas e, assim, propiciar a criança a conquista de sua autoconfiança, que lhe oportunizará, o sucesso social no futuro.

Sá Telles (1993) afirma que a falta de compromisso dos pais com a vida escolar do filho influencia para que os mesmo se tornem arredios desinteressados e acabam manifestando na escola a indisciplina, ocasionando intrigas em sala de aula, em que alunos desafiam os professores, que cotidianamente deixam de transmitir conteúdos científicos para sanar os conflitos em sala de aula.

Portanto, o papel a ser exercido pela escola e pelos pais, em se tratando de uma sociedade que passa por mudanças constantes, é a busca de novas formas e caminhos para alcançar êxito na formação de valores, por isso a importância de um lugar em que os filhos e estudantes possam se sentir seguros e confiantes no seu próprio potencial e a escola pode ser este ambiente quando estiver bem estruturado e apoiado pela família.

4. A RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA

Para Lacasa (2004) a escola e a família costumam ser definidas como os ambientes mais importantes de socialização. São também consideradas como ambientes educacionais, os quais devem ser entendidos enquanto contextos sociais, com suas dimensões culturais e históricas, construídos dinamicamente, a partir da atividade dos participantes, sendo também constituídos pelas pessoas que neles desempenham determinados papéis, cumprindo funções específicas.

Segundo Parolin (2007) o contexto familiar e o escolar devem seguir os mesmos caminhos simultaneamente fortalecendo suas relações para obter melhores resultados no desenvolvimento do ensino-aprendizagem dos filhos/alunos. A participação dos pais na educação dos filhos é de suma importância devendo ser constante e responsável, porque é a partir da qualidade do relacionamento que a família e a escola irão construir fatores determinantes para o bom andamento do processo de aprender e de ensinar do estudante e o seu bem viver em ambas as intuições. No entanto, é de fundamental importância que família trabalhe em conjunto com a escola sabendo aproveitar os resultados positivos dessas relações, podendo resultar em princípios facilitadores para o ensino aprendizado da criança e uma melhor evolução na formação emocional e intelectual da mesma. 

Para Piaget (2007) a iniciação para essa relação de intrínseco envolvimento entre família e escola, deve partir da própria escola, pois existem pais que não são instruídos em relação às características de desenvolvimento cognitivo, psíquico da criança, por isso a dificuldade em participar da vida dos filhos. A escola sem a ajuda da família não funciona, e até parece não ter poder de impor regras sobre o aluno, pois as crianças e adolescentes estão perdendo o limite, as responsabilidades e o respeito para com a escola e também com a sociedade. Isso tem causado um desconforto entre os profissionais da educação que se dedicam vários anos de sua vida, para dar o melhor conteúdo aos seus alunos. Os pais precisam se envolver mais com os estudos dos seus filhos, pois isso ajuda no equilíbrio emocional do educando e fortalece a relação escola-família.

O fortalecimento da relação escola-família proporciona envolvimento nos estudos ajudando no equilíbrio emocional dos filhos, melhorando a aprendizagem. Assim os responsáveis precisam reconhecer que a função da escola não se restringe somente em transmitir conhecimentos, mas proporcionar condições de formar alunos críticos e participativos na sociedade, e nesse espaço de socialização do conhecimento científico, os alunos não aprendem igualmente.

A questão da participação dos pais na educação escolar dos filhos é de grande importância, devendo acontecer frequentemente, acompanhando todo o processo educativo. Para que isso aconteça é necessário que a escola e a família estejam em sintonia para exercer suas influencias no desenvolvimento da criança. Assim, essa nova percepção de educação começa a suscitar uma nova herança cultural no aluno, onde ele entra em contato com outros sujeitos e começa uma nova forma de socialização. Nesse contexto é possível observar a distinção das funções da família e da escola, compreendendo que uma necessita da outra, e que se uma dessas instituições não cumpre o seu papel, a outra fica sobrecarregada e acaba por dificultar o desenvolvimento da criança. 

Mas em todo este processo Montadon (2005) assegura que a própria criança não é passiva nesta relação ela seleciona, interpreta as experiências, constrói estratégias que podem conduzir a mudanças nas suas relações com seus pais e a revisões nas práticas destes. Há um efeito da experiência da criança sobre as práticas. O autor afirma que o ponto de vista das crianças traz elementos indispensáveis à compreensão de sua experiência e é importante levá-lo em consideração.

O professor exerce na sociedade a função de contribuir para que os alunos desenvolvam uma posição crítica sobre o mundo e tornem-se indivíduos autônomos. E para que isso aconteça da forma mais adequada torna-se necessário que o professor também desenvolva uma boa relação com o aluno. O papel social que a escola desempenha é a de educar e formar cidadãos capacitados para conviver com as diferenças e respeitá-las. 

Lacasa (2004) afirma que não podemos esquecer que a aprendizagem da criança não acontece apenas em um ambiente, ela esta aprendendo em todo o momento, ao entrar em contato com outras pessoas e presenciando diversas situações, pois são nestas circunstâncias que ela pode aplicar o que aprendeu tanto em casa como na escola. Desta forma a escola não pode esquecer o mundo familiar e, mais especificamente, a história social das famílias, o conteúdo de suas bases de conhecimentos e as metas do ensino de todas as pessoas adultas que participam no processo educacional da criança.

Segundo Paro (2007) a divulgação de valores positivos com relação ao saber e ao estudo junto aos pais, para que estes trabalhem esses valores com seus filhos em casa, depende de uma comunicação muito eficiente entre escola e pais. Parece haver, por um lado, uma incapacidade de compreensão, por parte dos pais, daquilo que é transmitido pela escola; por outro, uma falta de habilidade dos professores para promoverem essa comunicação.

Para que haja uma relação de confiança entre pais e escola, é necessário um trabalho em conjunto de ambas a partes, para que a comunicação seja estabelecida de maneira eficaz. Muitas vezes a família não se aproxima da escola, pois pensa ser um ambiente muito diferente do qual esta acostumada, a timidez diante dos professores, o medo da reprovação dos filhos e a distancia que sentem da cultura da escola os levam a ver a escola não como uma continuidade em suas vidas, mas como algo separado de suas experiências.

Toda e qualquer instituição de ensino tem por objetivo a aprendizagem do aluno, pois é nele que as práticas escolares se realizam de forma positiva ou negativa. Assim sendo, a família também desenvolve um importante papel, podendo ou não contribuir para a aprendizagem de seus filhos. Tanto o contexto familiar como o escolar tem o papel de desenvolver a sociabilidade, a afetividade e o bem estar físico dos indivíduos. Por isso é interessante realizar um estudo de como se dá ou não a articulação entre família/escola, já que para a formação integral do sujeito, para que este possa ter uma educação de qualidade a família também deve contribuir. Nesse sentido, o que muitas vezes acontece é a família atribuir responsabilidades que sobrecarregam a escola e os professores, dificultando assim o processo de aprendizagem das crianças. As responsabilidades ao invés de ser transferidas devem ser compartilhadas, pois ambas devem ser parceiras, e a escola por mais esforços que faça nunca dará conta de substituir a família. A organização familiar é constituída em dois tipos básicos: família nuclear e extensa. A primeira reúne pai, mãe e filhos, já à família extensa é aquela que reúne além dos pais e dos filhos outros parentes próximos.

Para que haja uma articulação entre a família e a escola, é preciso antes de mais saber sobre o que pensam os pais sobre seu papel no processo de escolarização dos seus filhos, e assim tentar sensibilizá-los da sua importância no processo de aprendizado. Pois essa participação poderá auxiliar na prática pedagógica dos professores, e juntos família-escola serão responsáveis pela inserção do sujeito na sociedade, fazendo com que o mesmo seja autônomo e crítico em relação ao contexto em que está inserido. É fundamental refletir sobre as diferentes configurações e dinâmicas familiares, para desta forma compreender os discursos de participação dos pais na vida escolar dos filhos. As famílias se constituem e existem de diferentes maneiras, portanto para pensar a relação família/ escola, também é preciso aprofundar um pouco sobre as funções e etapas ou ciclos das famílias.

Na medida em que constituem os dois principais ambientes do desenvolvimento humano, seria importante existir uma maior ligação entre a escola e a família. No projeto pedagógico da escola deveria ser inserido um espaço para valorização, reconhecimento e trabalho com as práticas educativas familiares, pois esse é um importante recurso nos processos de aprendizagem dos alunos. As práticas familiares, por sua vez, podem incidir num bom rendimento escolar da criança, na medida em que os pais demonstrem interesse pelas atividades e pelos conteúdos escolares. É importante que a criança sinta que a família valoriza e se preocupa com a sua aprendizagem, estimulando-a na realização das demandas escolares, como a frequência à escola e a realização dos deveres de casa, por exemplo. Um bom diálogo família-escola contribui para que se estabeleçam melhores relações entre esses contextos, proporcionando maior interesse, valorização e significação dos mesmos. Tanto os pais quanto os professores devem estar conscientes da importância de se relacionar tais ambientes

Para Humphreys apud Freddo (2004) toda criança precisa de um suporte de uma base para formar seus conceitos e a família é a principal responsável por isso, assim a certeza de ser amada e respeitada constrói o sentimento de segurança que irá influenciar a sua criatividade, integridade, estabilidade e, até mesmo, a possibilidade de ser um líder ou apenas um seguidor. 

A importância agregada pelos pais à educação dos filhos, o tempo gasto ao incentivar as crianças a estudar, a valorização de seus trabalhos e a participação ativa da família na escola motiva muito o educando para que este melhore o seu rendimento escolar. A literatura defende que as crianças que tem o acompanhamento familiar (boa convivência, relacionamento, regras, limites, entre outros) têm bom rendimento, não apresentando dificuldades quanto às normas e rotinas escolares. Assim sendo considera-se que a família na relação com a escola participa do sucesso escolar de diferentes maneiras, suas ações podem contribuir ou não para que seu filho dê continuidade aos estudos, goste disso, outros já apresentam comportamento de resistência à escola. Os responsáveis deveriam ter a compreensão de que para a formação tanto formal quanto não formal dos sujeitos os mesmos precisam estar presentes e incentivá-los nesse processo tão delicado na vida das pessoas, por que não visitar a instituição de ensino e saber como está o comportamento de seus filhos, seu rendimento escolar, ouvirem sugestões para saber no que podem ajudar.

Sem dúvida, as ações educativas sejam na família ou na escola, não acontecem isoladamente, e se essas agirem de forma desarticulada poderá levar ao fracasso escolar do aluno, independentemente de classe social. Cabe ressaltar também, a importante função do professor no que diz respeito a motivação do aluno frente aos desafios encontrados, o mesmo deve estar preparado para o confronto com sujeitos heterogêneos, por isso conhecer o contexto da criança, suas origens é fundamental nesse processo de ensino-aprendizagem

Segundo Oliveira (2002) o professor tem um papel de conhecedor da criança, de consultor, apoiador dos pais, um especialista que não compete com o papel deles. Ele deve possuir habilidade para lidar com as ansiedades da família e partilhar decisões e ações com ela. No mesmo sentido, muitos pais se sentem impotentes em relação aos problemas dos filhos na escola, por isso é fundamental que haja uma conversa franca dos professores com os mesmos, isso poderá acontecer em reuniões simples ou até mesmo em uma visita até a escola, onde é permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, e aos professores e direção cabem informar, ter clareza sobre as expectativas de aprendizagem e atividades previstas na proposta do currículo, para assim ajudar os pais a compreender melhor o cotidiano escolar de seus filhos e ajudá-los nas possíveis dificuldades de aprendizagem.

Paggi e Guareshi (2004) dizem que através da prática do diálogo, é possível se entender e se pode chegar a um acordo sobre como as coisas devem ser, isto é, do que vai ser ético nesse momento, e nessa situação. O ponto mais importante aqui é as pessoas estarem dispostas a conversar, aberta, sem querer impor posições já tomadas. Isso não quer dizer que você não possa dizer o que pensa. Não só pode como deve, pois esse é seu ponto de vista, e ele vai enriquecer, junto com os outros, a discussão. 

Sendo assim, os pais continuam tendo fundamental importância nessa fase, dialogar com a criança sobre regras que são importantes para a vida em sociedade, bem como ensinar como devem controlar seus comportamentos, e estar dispostos a ouvir com atenção o que a criança vai argumentar sobre condutas inadequadas, e assim interferir para mudar tais comportamentos. O diálogo, muitas vezes resolve a punição, mas para isso é preciso que os pais e professores tomem conhecimento sobre o que é diálogo, não basta apenas uma pessoa conversar, o diálogo envolve mais pessoas e estas precisam estar dispostas a expor suas opiniões e aceitar a do outro. Considerando isso, o diálogo pode resolver problemas que muitas vezes a punição não resolveria. As famílias, ao invés de impor regras, deveriam reservar um pouco de seu tempo para dialogar com seus filhos, uma conversa agradável em que todos tivessem espaço para a troca de ideias, sendo essa uma boa estratégia para mostrar aos filhos as atitudes que se espera dele e o que o mesmo deve procurar evitar.

Para Parolin (2003) o contexto familiar e o escolar devem seguir os mesmos caminhos simultaneamente fortalecendo suas relações para obter melhores resultados no desenvolvimento do ensino-aprendizagem dos filhos/alunos. A participação dos pais na educação dos filhos é de suma importância é deve ser constante e responsável. Sendo que a qualidade do relacionamento que a família e a escola construírem serão determinantes para o bom andamento do processo de aprender e de ensinar do estudante e o seu bem viver em ambas as intuições. No entanto, é de fundamental importância que família trabalhe em conjunto com a escola sabendo aproveitar os resultados positivos dessas relações, podendo resultar em princípios facilitadores para o ensino aprendizado da criança e uma melhor evolução na formação emocional e intelectual da mesma. Há a necessidade de estabelecer uma parceria da família com a escola, pois a escola não deve funciona isoladamente, ela necessita de apoio para a melhoria no desempenho da criança.

Para Piaget (2007) a iniciação para essa relação de intrínseco envolvimento entre família e escola, deve partir da própria escola, pois existem pais que não são instruídos em relação às características de desenvolvimento cognitivo, psíquico da criança, por isso a dificuldade em participar da vida dos filhos. 

A escola sem a ajuda da família não funciona, e até parece não ter poder de impor regras sobre o aluno, pois as crianças e adolescentes estão perdendo o limite, as responsabilidades e o respeito para com a escola e também com a sociedade. Isso tem causado um desconforto entre os profissionais da educação que se dedicam vários anos de sua vida, para dar o melhor conteúdo aos seus alunos. Os pais precisam se envolver mais com os estudos dos seus filhos, pois isso ajuda no equilíbrio emocional do educando e fortalece a relação escola-família.

5. RESULTADO E DISCURSSÕES

De acordo com muitos estudiosos a família tem sido especificada como parte essencial do sucesso ou fracasso escolar Considerando que o ser humano aprende o tempo todo, nos mais diversos interesses que a vida lhe apresenta, o papel da família é essencial, pois é ela que pode determinar desde cedo, o que seus filhos precisam aprender e o que é necessário saberem para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro. O espaço escolar vem a ser, portanto um aliado na socialização e proteção da criança, e a família não podem ficar impassível, a essas necessidades, anseios e expectativas. 

Uma das áreas de grande preocupação que os pais e a sociedade deveriam ter para com as crianças esta relacionada com a saúde emocional em que vários aspectos predominam. Entre eles, estaria o de educá-los desde a primeira infância para que tenham capacidade moral de discernir o certo e o errado, o bem e o mal. Isso porque nem todos têm autocontrole para tomar decisões certas, pois, a boa aparência moral não reflete os princípios e valores constituídos interiormente na personalidade do indivíduo. Ensinar o que é certo e o que devem fazer, em vez de ensinar somente o que é errado e o que não devem fazer, e restringir o erro, precisam ser acompanhados pela instrução da justiça e pelo encorajamento do viver virtuoso. Nesse processo, é necessário o resgate contínuo dos princípios da ética, do bem e das virtudes em busca de uma conduta adequada. 

É fato que quando os pais participam da vida escolar dos filhos, estes aprendem mais e melhor. A família tem um papel extremamente importante na construção do sucesso ou do fracasso escolar, à medida que funciona como um grupo afetivo responsável por grande parte da formação cultural e do estabelecimento dos projetos de vida e identidade dos alunos. A família é considerada como uma importante instituição de aprendizagem dos alunos, pois é nela que se dá a sua primeira experiência que constitui o capital cultural que lhes é transmitida. Diversas pesquisas veem apontando para essa necessidade, descrevendo, entre outras ações, o quanto o trabalho com grupo de pais na escola pode fortalecer espaços democráticos de estudos que contribuem para aperfeiçoar a relação família e escola. 

Esse tema foi escolhido, pois as experiências cotidianas no ambiente escolar demonstram uma histórica dificuldade de interação entre família e escola. Para tanto, dada à importância dessas duas instituições fundamentais na formação integral de crianças, deve-se buscar o máximo de esforços para contribuir na superação desse problema. Dessa forma os resultados deste estudo poderão dar mais um suporte para todos os profissionais que lidam com a aprendizagem da criança mostrando como a família pode influenciar positivamente o desenvolvimento escolar, e junto com a escola pode ser de grande valia para o desenvolvimento do processo educativo e a consolidação do ensino/aprendizagem.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escola é o local de socialização de saberes, lugar onde as crianças apresentam a comunidade sua cultura própria e recebem o auxílio dos professores na busca incessante por conhecimentos. Assim, essa tem o importante papel de proporcionar reflexões acerca das problemáticas da sociedade, bem como auxiliar os alunos na elaboração de estratégias para resultados satisfatórios. O professor, nesse sentido desenvolve a função de respeitar e valorizar os limites intelectuais de seus alunos. 

Para tanto, a fim de manter uma relação harmoniosa e alcançar resultados educacionais satisfatórios, faz-se necessário a parceria entre a instituição escolar e a instituição familiar, para isso a escola precisa manter um diálogo com a família, buscar informar aos pais sobre a importância da participação dos mesmos para o desenvolvimento de seu filho, e para que isso aconteça os dois lados precisam estar visando os mesmos ideais. Assim, para esse processo acontecer, a escola precisa conhecer a realidade das famílias, o contexto em que as mesmas estão inseridas, para desta forma poder intervir e acionar os pais diante de possíveis problemas. É importante também esclarecer aos pais sobre os comportamentos de seus filhos, em reuniões não apenas trazer os pontos negativos da criança, colocar os positivos para que os pais sintam-se motivados e motivem seus filhos.

Conclui-se que envolvimento da família no processo educacional da criança melhora significativamente a postura da escola neste vínculo com a comunidade. Este envolvimento mostra uma educação de sucesso que é sustentada na parceria escola-família, já que se percebe que não se aprende só e isoladamente. A importância de a família participar do mundo escolar da criança, apesar dos seus compromissos profissionais, é imprescindível diante da necessidade que ambas têm de se complementarem no processo educacional do aluno. Muitas vezes é preciso que a escola propicie a família outros horários e momentos para que este encontro aconteça, afinal, cada família possui suas particularidades que devem ser revistas pela escola. 

7. REFERÊNCIAS

BASSEDAS, Eulália. Intervenção educativa e diagnóstico psicopedagógico.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

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¹Pedagoga em formação