A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E MANEJO DO ESTRESSE E  BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE UTI 

THE NURSE’S ROLE IN PREVENTING AND MANAGING STRESS AND  BURNOUT IN ICU PROFESSIONALS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11208565


Amanda Martins Mota1;
Ana Caroline Santana Dutra2;
Rayane Oliveira Lima3;
Bruno Santos de Assis4


Resumo

O Burnout é definido como um transtorno psicológico causado pela reação  do organismo ao estresse crônico por profissionais que se deparam com estressores  do cotidiano em seu ambiente de trabalho, como trabalhadores da UTI. Trata-se uma  revisão integrativa da literatura, sintetizando artigos pertinentes ao assunto com o  intuito de apresentar os fatores determinantes para o aparecimento do esgotamento  e que podem levar o profissional à síndrome. Tem-se como objetivo, identificar os  principais artifícios que podem ser utilizados pela equipe de Enfermagem para  prevenção e manejo do estresse e a SB nesses colaboradores, além de elaborar um  plano de ação que assegure um ambiente de trabalho saudável e que minimize os  riscos organizacionais afim de prevenir o adoecimento da equipe. O presente estudo  revelou que o enfermeiro, como líder e gestor dentro do ambiente de UTI,  desempenha um papel crucial na identificação precoce dos sinais de estresse e  Burnout entre os membros da equipe, bem como na implementação de estratégias de  prevenção e intervenção. 

Palavras-chave: Enfermagem. UTI. Síndrome de Burnout.  

Abstract

Burnout is defined as a psychological disorder caused by the body’s reaction  to chronic stress by professionals who encounter daily stressors in their work  environment, such as workers in the Intensive Care Unit. This is an integrative literature  review, synthesizing articles relevant to the subject in order to present the determining  factors for the onset of burnout and which can lead professionals to the syndrome. The  aim is to identify the main devices that can be used by the nursing team to prevent and  manage stress and BS in these employees, as well as to draw up an action plan to  ensure a healthy working environment and minimize organizational risks in order to  prevent the team from becoming ill. This study revealed that nurses, as leaders and  managers within the ICU environment, play a crucial role in the early identification of  signs of stress and burnout among team members, as well as in the implementation of  prevention and intervention strategies. 

Keywords: Nursing. ICU. Burnout Syndr. 

1 INTRODUÇÃO 

A UTI é um ambiente o qual destina-se a cuidados intensivos e contínuos onde  a todo momento deve estar sob observação. É um espaço dotado de tecnologia de  ponta e conta com profissionais que lidam diariamente com situações complexas e de  alto risco, que exigem alto equilíbrio emocional. Essas características estão  relacionadas a fatores estressantes influenciando de maneira importante a qualidade  de vida e a saúde dos profissionais que trabalham neste ambiente (ARAGÃO et  al.,2021). 

Portanto, os hospitais são organizações complexas, tanto pelos serviços  prestados como pela diversidade de trabalhadores, e os usuários destas instituições  passam por dramáticas situações para a resolução de seu processo saúde-doença.  Na enfermagem hospitalar, por exemplo, os transtornos mentais são a principal causa  de adoecimento, com maiores índices de exaustão emocional, despersonalização e  baixo nível de realização profissional quando comparado aos demais trabalhadores  envolvidos diretamente na assistência ao paciente (CARVALHO; DAMIANI, 2021). 

Com efeito, a Síndrome de Burnout é definida como um transtorno psicológico  causado pela reação do organismo ao estresse crônico por profissionais que se  deparam com estressores do cotidiano em seu ambiente de trabalho e em pessoas  que têm contato direto e prolongado com outros seres humanos, como trabalhadores  da Unidade de Terapia Intensiva (ARAGÃO et al.,2021). 

Jesus; Pitacho e Moreira (2023) definem a síndrome como um fenômeno  psicológico que vem ganhando destaque na contemporaneidade, associado  diretamente com o cenário laboral que tem sido moldado por pressões, demandas e  uma intensa sensação de exaustão. Já Maresca et al. (2022) e Wright et al. (2022)  descrevem que essa síndrome, vem sendo cada vez mais identificada em diversas  categorias profissionais, portanto, torna-se crucial entender sua relação com outras  variáveis e identificar intervenções que possam minimizar os danos. 

Para Ribeiro et al (2020) embora seja desencadeado por fatores multicausais,  está intimamente associado ao estresse crônico no laboral e apresenta três  dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. 

É importante ressaltar que a Síndrome de Burnout foi oficialmente reconhecida  como uma síndrome ocupacional crônica na 11ª Revisão da Clаssificação  Internacional de Doençаs (CID-11) (World Health Organization, 2022). Isso ocorreu  devido ao seu caráter laboral, uma vez que a SB está diretamente relacionada ao  ambiente de trabalho e aos estressores ocupacionais (GALVÃO; RICARTE, 2021). 

Balsanelli; Junior e Neves (2021) citam que os fatores ambientais da UTI  podem contribuir para a evolução dos sintomas de estresse e influenciarem o trabalho  dos profissionais de forma negativa, comparados a outras unidades hospitalares. A  iluminação artificial, o ruído, a temperatura, o ambiente fechado, a planta física e  monitorização constante são alguns desses fatores. 

Nesse sentido, os enfermeiros que аtuаm em emergênciа e UTI, em pаrticulаr,  аpresentаm maior sobrecаrgа de trаbаlho devido à rotinа estressаnte, à exposição а  аtividаdes lаborаis complexаs e intensivаs e à necessidаde de vigilânciа constаnte no  cuidаdo аos pаcientes. Аlém disso, eles enfrentаm o sofrimento dos fаmiliаres, а fаltа  de profissionаis, а escаssez de recursos e insumos hospitаlаres, o que levа а um  desgаste físico e mentаl mаis significаtivo (PATRÍCIO et al., 2022). 

Consequentemente, emerge a possibilidade de desenvolvimento do esgotamento profissional e da Síndrome de Burnout como respostas adaptativas do  organismo a essa rotina de estresse. A exaustão emocional, associada à constante  exposição a desafios emocionais e psicológicos, pode conduzir a uma progressiva  diminuição da satisfação e realização profissional (CAVALCANTE; FREIRE; ROSENO, 2020). 

Além de facilitar o desenvolvimento de doenças, o estresse também pode afetar  negativamente a qualidade de vida e a produtividade. Os profissionais da enfermagem estão expostos a diversas situações estressantes decorrentes do contato diário com  pessoas doentes ou debilitadas, além de terem que lidar com relações interpessoais  e hierárquicas tensas nas instituições de saúde (CARVALHO; SILVA; SOUZA, 2020). 

Para isso, entende-se que estudar a manifestação do estresse ocupacional  entre enfermeiros permite compreender e elucidar alguns problemas, tais como a  insatisfação profissional, a produtividade do trabalho, o absenteísmo, os acidentes de  trabalho e algumas doenças ocupacionais, além de permitir a proposição de  intervenções e busca de soluções (CARVALHO; RAMALHO; SILVA, 2020). 

Desta forma, levantando o problema da questão: Como a gestão pode se  planejar afim de prevenir e administrar os riscos organizacionais relacionados ao  burnout? 

Sendo assim o seguinte trabalho se justifica no intuito de promover letramento  em saúde aos profissionais, à população e aos acadêmicos interessados no assunto.  Afim de minimizar a incidência da SB, esperamos contribuir com informações  relevantes de forma sucinta. 

Contudo, os objetivos propostos para esta pesquisa são identificar os principais  artifícios que podem ser utilizados pela equipe de Enfermagem para prevenção e  manejo do estresse e Burnout em profissionais de UTI, além de apresentar os fatores  determinantes para o aparecimento do esgotamento levando à síndrome e descrever  ações que assegure um ambiente de trabalho saudável e que minimize os riscos  organizacionais afim de prevenir o adoecimento dos colaboradores. 

2 MATERIAIS E MÉTODOS 

A presente pesquisa trata-se de uma revisão narrativa da literatura, a qual tem  o objetivo de resumir e integrar as principais informações acerca de um determinado  assunto ou tema, levando em consideração assim vários autores. Para que fossem  incluídos neste estudo, foram estabelecidos critérios específicos, tais como a  disponibilidade eletrônica dos documentos em língua portuguesa, a presença de informações sobre os serviços oferecidos ao público estudado, bem como o  funcionamento desses serviços e seus aspectos históricos.  

Foi realizada uma busca de artigos no primeiro semestre de 2024 com o  objetivo de identificar estudos e publicações inerentes do assunto dos últimos 5 anos.  Inicialmente, os artigos foram selecionados a partir dos títulos e resumos, e, quando  o título e/ou resumo se revelaram insuficientes, foi necessário a avaliação através da  leitura na íntegra. 

Foram selecionados 17 artigos que estão disponíveis nas plataformas:  Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific  Eletronic Library Online (SciELO), Rede de Revistas Científicas da América Latina,  Caribe, Espanha e Portugal. (Redalyc) e Google Acadêmico. 

Para seleção dos artigos foi construído a estratégia de busca com os seguintes  descritores: Burnout and Enfermagem and UTI. 

Figura 1. Fluxograma representando o processo de seleção dos artigos 

Fonte: elaborado pelos autores

RESULTADOS 

Nº CATEGORIA RESUMO REFERÊNCIA CONCLUSÃO
1Estudo de  abordagem  quantitativa,  exploratório,  descritivo e  analíticoConfirmar a validade  fatorial do Maslach  Bunout Inventory – versão  Human Services Survey  numa amostra de  profissionais da saúde  dos serviços de  emergência.PEREIRA S, et al. Análise  fatorial confirmatória do  Maslach Burnout Inventory – Human Services Survey  em profissionais de saúde  dos serviços de  emergência. Rev. Latino Am. Enfermagem  2021;29:e3386.A análise fatorial  confirmatória do  instrumento MBI-HSS  para mensuração da  síndrome de burnout  em profissionais de  saúde.
2Estudo  transversalVerificar a prevalência de  esgotamento profissional  (Síndrome de Burnout) em técnicos em enfermagem  de uma Unidade de  Terapia Intensiva adulto.ALVES M, et al. Prevalência de esgotamento  profissional em técnicos  em enfermagem de uma  unidade de Terapia  Intensiva Adulto. Rev Bras  Enferm. 2021;74(Suppl 3):  Edição Suplementar 3  Enfermagem PsiquiátricaOs achados são  relevantes para os  profissionais desta  área, podendo  contribuir para adoção  de estratégias de  combate à Síndrome  de Burnout.
3Estudo  transversalEstimar a prevalência e  fatores associados à síndrome de burnout e  qualidade de vida entre  profissionais de  enfermagemRIBEIRO E, et al. Influência  da síndrome de burnout na qualidade de vida de  profissionais da  enfermagem: estudo  quantitativo. Rev Bras  Enferm. 2021;74(Suppl  3):e20200298.A síndrome de burnout apresenta influência  no desfecho de  qualidade de vida de  profissionais da  enfermagem, sendo  mais prevalente entre  profissionais com  idade mais avançada,  renda elevada e entre  enfermeiros.
4Estudo  transversalAvaliar e comparar os  ambientes de prática de  enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva de  um hospital público e  privado e a prevalência de burnout em profissionais  da enfermagem.MÖLLER G, et al. Ambiente  de prática de enfermagem  em terapia intensiva e  burnout profissional. Rev  Esc Enferm USP.   2021;55:e20200409.O controle do meio  ambiente, autonomia e apoio foram  considerados pontos  críticos, referindo-se à  importância de avaliar  fatores institucionais.
5Revisão  IntegrativaDescrever os fatores de  satisfação no trabalho dos  Enfermeiros em UTI,  através de evidências  científicasSILVEIRA Carolina. Fatores  de satisfação dos  enfermeiros que trabalham  na UTI. Rev. Eletrôn.  Atualiza Saúde | Salvador, v.  11, n. 11, 2023 | 51.Fica evidente que a  satisfação profissional  é resultado da  avaliação do indivíduo  sobre o seu trabalho.
6Revisão  IntegrativaIdentificar a produção  científica relacionada à  sindrome de burnout e  estresse em trabalhadores de enfermagem  emergencistas no recorte  temporal de 2015 a 2022.MALTA Fabiana. A síndrome do esgotamento profissional  no contexto da Enfermagem  Emergencista: Uma revisão  integrativa. Rev. Eletrôn.  Atualiza Saúde | Salvador, v.  11, n. 11, 2023 | 68.Permitiu identificar os  principais fatores  estressores  vivenciados pelos  profissionais da equipe de Enfermagem.
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Revisão  Integrativa











Revisão  Integrativa
Identificar, na literatura
científica, como a
Síndrome de Burnout
afeta o desempenho dos
profissionais da área de
Enfermagem em
pesquisas publicadas nos
últimos 10 anos.





O trabalho foca nos  fatores que influenciam a  identificação dos sinais e  sintomas da Síndrome de  Burnout em profissionais  de enfermagem  intensivista.
OLIVEIRA Fernanda;
SANTOS Sara. Síndrome de
Burnout em profissionais de
Enfermagem. Rev. Eletrôn.
Atualiza Saúde | Salvador, v.
11, n. 11, 2023 | 79.








COSTA et al. Burnout no  profissional de Enfermagem  Intensivista: Reconhecer  para prevenir. Editora  Epitaya | Rio de Janeiro-RJ |  ISBN978-65-87809-90-8 |  2023.
Diante do problema
que afeta os
profissionais de saúde,
é necessário um
enfoque no
conhecimento da
Síndrome e na
conscientização para
prevenir, criando
implementações para
evitar o mesmo.


Concluir que investir  no bem-estar dos  profissionais pode  resultar em um  atendimento mais  eficiente e humano.
9Revisão  IntegrativaIdentificar as causas de  Burnout em enfermeiros  de Unidades de Cuidados  Intensivos (UCI);  identificar as  repercussões do burnout  na segurança do doente e  estratégias de prevenção.SILVA Ana; ROCHA Maria;  SÁ Luís. Burnout e a  segurança do doente em  unidades de cuidados  intensivos. Cadernos de  Saúde 8 Vol. 14 8 Número 2  8 2022 8 pp. 48-54.Revela a existência de  diversas causas de  Burnout e a  associação entre o  mesmo e a segurança  do doente em UCI. 
10 Revisão  IntegrativaIdentificar, a partir das  evidências, os níveis de  estresse e fatores  relacionados em  profissionais de saúdeFERREIRA, et al. Síndrome  de Burnout em profissionais  de saúde e seus impactos  na qualidade de vida:  revisão integrativa.  Contribuciones a Las  Ciencias Sociales, São José  dos Pinhais, v.17, n.1, p.  3050-3068, 2024Os profissionais da  saúde estão  diariamente expostos  a desenvolver  Síndrome de Burnout  no âmbito de trabalho.
11 Revisão  IntegrativaIdentificar medidas  preventivas para  minimizar o estresse  causado pela síndrome de Burnout nos profissionais  de Enfermagem.Medidas preventivas para  minimizar o estresse  causado pela síndrome de  Burnout nos profissionais de  enfermagem. Fac. Sant’Ana  em Revista, Ponta Grossa, v. 2, p. 271-278, 2. Sem. 2019 A atuação do  enfermeiro é de  extrema importância,  sendo necessário que  estes tenham  conhecimento das  ações que contribuem  para a prevenção do  estresse causado pela  Síndrome de Burnout.
12 Revisão  IntegrativaA prevalência da  Síndrome se mostra  elevada em profissionais  da enfermagem, dada a  natureza estressante do  trabalho destes  profissionais.Estratégias de  enfrentamento da Síndrome  de Burnout em profissionais  da enfermagem: uma  revisão integrativa de  literatura. Revista Ibero Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São  Paulo, v.9.n.10. out. 2023.  ISSN – 2675 – 3375 6438 Torna-se necessário  implementação de  programas de apoio  psicológico e a revisão das cargas de trabalho dos enfermeiros.
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14 
Revisão Integrativa









Revisão  Integrativa
Identificar na literatura o
que determina a SB entre
os profissionais de
enfermagem.




Burnout em profissionais  da saúde, com a  finalidade de gerar  conhecimento para que os profissionais da saúde  possam identificar  sintomas e buscar auxílio.
Síndrome de Burnout nos
profissionais de
enfermagem: uma revisão
de literatura sobre
determinantes,
consequências e prevenção.
Saber Científico, Porto
Velho, V.12, n.2, p.1-16,
set./dez. 2023.



Síndrome de Burnout em  profissionais da saúde:  revisão narrativa. Open  Science Research XII – ISBN  978-65-5360-398-1 – Volume  12 – Ano 2023 – p.1037- 1056. Editora Científica  Digital – www.editoracientifica.com.br.
Dentre os principais
fatores relacionados
ao Burnout, destacam-
se a exaustão
emocional, o estresse
no trabalho e a
insegurança.





Para combater  efetivamente a  Síndrome de Burnout,  indivíduos e  organizações  precisam adotar uma  abordagem preventiva, proativa e holística.
15Revisão  IntegrativaAnalisar os riscos que a  Síndrome de Burnout  pode desenvolver no  profissional de saúdeOs riscos da Síndrome de  Burnout em profissionais da  saúde: uma revisão de  literatura. (ISSN:2177-5052),  v. 15, n.01. 4589 – 4601,  2024- http://coopex.unifip.edu.br.Sendo assim, pode-se  concluir que o Burnout  atua negativamente  para a organização,  para o indivíduo e para sua profissão,  especialmente no que  tange a área da  saúde.
16 Estudo  transversalApoiar a prevenção dos  riscos à saúde mental,  proteger e promover a  saúde mental no trabalhoOPAS. OMS e OIT fazem  chamado para novas  medidas de enfrentamento  das questões de saúde  mental no trabalho, 2023. É importante ressaltar  que as diretrizes  pedem intervenções  voltadas para a  proteção dos  trabalhadores de  saúde, humanitários e  de emergência.
17 Estudo  transversalEntenda a importância de  desenvolver um ambiente  saudável na sua empresa  para aumentar a  produtividade e atrair  talentos.Como construir um ambiente  de trabalho saudável.  Disponível em  sebrae.com.brO ambiente de  trabalho pode  proporcionar uma  motivação positiva,  diminuir a rotatividade,  estabelecer diálogo e  reconhecimento,  aumentar o sentimento de pertencimento e  atrair talentos.

Fonte: elaborado pelos autores 

3 DESENVOLVIMENTO 

Para o encontro dos objetivos propostos para esta revisão de literatura, bem  como favorecer ao entendimento dos leitores, o desenvolvimento desta pesquisa encontra-se sistematizado em três eixos do saber, os quais se descrevem a seguir  nos tópicos 3.1, 3.2 e 3.3. 

3.1. Principais artifícios que podem ser utilizados pela equipe de Enfermagem  para prevenção e manejo do estresse e Burnout em profissionais de UTI 

De acordo com Freire (2015), a qualidade de vida está relacionada a vários  aspectos da vida humana como saúde, família, relações sociais, trabalho, condição  financeira estável e meio ambiente. Nesse sentido, Hodkinson et al. (2022) citaram  que o adoecimento afeta a força de trabalho, fato que se encontra associado a um  aumento de eventos adversos e ausência de segurança na assistência ao paciente. 

Logo, Brito; Sousa; Rodrigues (2019) acrescentam que levando em  consideração que a síndrome surge de uma resposta prolongada a estressores, a  prevenção e manejo seria eficaz para controle de incidência do distúrbio. Para tal  fim, deve-se abordar a natureza multifatorial que a causa e buscar medidas  preventivas nos fatores relacionados tanto ao indivíduo, quanto aos locais de  trabalho. O afastamento do local também seria um tratamento não-medicamentoso e  eficaz. 

Segundo Balsanelli, Junior; Neves, (2021) os fatores ambientais da UTI podem  contribuir para a evolução dos sintomas de estresse e influenciarem o trabalho dos  profissionais de forma negativa, comparados a outras unidades hospitalares. A  iluminação artificial, o ruído, a temperatura, o ambiente fechado, a planta física e  monitorização constante são alguns desses fatores.  

Consoante a RIBEIRO et al. (2020): 

O aspecto social da qualidade de vida também obteve relação com a SB, e  embora essa afecção seja pertinente ao ambiente laboral, seus desfechos  interferem na vida pessoal dos profissionais de enfermagem. Em uma revisão  de metanálise, os autores verificaram que os afetos positivos e fatores sociais  tiveram associação com o burnout, todavia uma rede social de apoio eficaz,  dentro e fora do trabalho, contribui para o enfrentamento da síndrome, reduz  os níveis de tensão, ansiedade e estresse, bem como fortalece a capacidade  de resiliência desses trabalhadores (RIBEIRO et al., 2020, p.5).

Perniciotti et al. (2020) afirmam que a gravidade da síndrome ultrapassa o  estresse ocupacional, causando um estado crítico de exaustão e que caso não seja  debatido, pode complicar tanto o bem-estar dos profissionais quanto para a qualidade  do serviço ao paciente. 

Kim et al. (2020) destacam que além das intervenções psicológicas,  mudanças na estrutura organizacional e na cultura de trabalho também podem ser  proveitosas. 

Rocha; Sá; Silva (2022) citaram em seu estudo que: 

Torna-se necessário o estabelecimento de medidas minimizadoras ou  preventivas dos efeitos do stress visando a prevenção quer da saúde do  profissional como da segurança e qualidade do cuidado. Identificam o  investimento nas relações interpessoais, os serviços de apoio  disponibilizados pela liderança e o apoio fora do ambiente de trabalho,  através de interações sociais, informais, atividade física e lazer, como  evidências referentes a estratégias de coping da equipe de enfermagem em  UTI. Consideram estas ferramentas como um contributo para um ambiente  de trabalho seguro que proporciona bem-estar e por consequência garante,  em primeira instância, a segurança do cuidado prestado ao doente, o  suporte da sua rede de apoio e em última análise a qualidade do cuidado  (ROCHA; SÁ; SILVA, 2022, p.53). 

Freitas et al. (2021) salientam que as organizações de saúde têm investido em  ações para melhoria da segurança do paciente e do profissional. A implementação de  protocolos institucionais, educação permanente da equipe e a execução de atividades  que favoreçam a satisfação dos clientes e dos profissionais são consideradas  estratégias relevantes. Além de alcançarem um nível de satisfação, poderão assim,  qualificar o exercício e otimizar o uso de recursos financeiros. 

Para Paiva et al. (2019) faz-se necessário, assim, um bom gerenciamento de  escala, bem como o dimensionamento pessoal, pois constata-se, que essa  distribuição de pessoal desgasta, por vezes, a saúde laboral do profissional e,  consequentemente, a sua jornada de trabalho. 

Em concordância com o exposto no artigo 5:

Já o relacionamento entre os membros da equipe também é ressaltado em  Panuto, Guirardello (2013), Maurício et al. (2017) e Paulino et al. (2019) como  fator que interfere na assistência e na satisfação do trabalho. A falta de  comunicação, a utilização de mecanismos de defesas inadequados, a falta  de paciência e de cooperação em equipe geram estresse nos profissionais.  A qualidade dos cuidados não está somente relacionada às técnicas, mas  também ao bem-estar psicológico da equipe (PANUTO; GUIRARDELLO  (2013), MAURÍCIO et al. (2017) e PAULINO et al. (2019) p. 57). 

Schutz (2020) destaca que diante de todo o cenário, é de extrema importância  tratar não somente as perspectivas técnicas da assistência, mas também realizar a  implementação de processos que promovam o bem-estar psicológico e emocional dos  profissionais, visando diminuir a incidência e os impactos do estressa ocupacional, e  consequentemente, mitigar o surgimento da síndrome. 

Alves et al. (2020) evidenciam que:  

Dentre os instrumentos utilizados para verificar a ocorrência de SB,  atualmente, o mais empregado pela comunidade científica internacional é o  elaborado por Christina Maslach e Susan Jackson. A escala é composta por  variáveis pessoais, sociais e institucionais. Os fatores que definem o padrão  da SB são (8): a) Exaustão Emocional (EE): carência ou falta de  nergia/entusiasmo e sentimento de esgotamento de recursos. Aqui, é  possível identificar sentimentos de tensão, frustração e falta de energia; b)  Despersonalização (DP): quando o profissional começa a tratar os colegas,  clientes e a organização como objetos. Pode haver instabilidade emocional;  c) Realização Profissional (RP): relacionada à tendência do trabalhador em  se auto avaliar negativamente. Há insatisfação e infelicidade com o  desenvolvimento profissional (ALVES et al., 2020, p. 2). 

A prevenção e o manejo do estresse e da Síndrome de Burnout em  profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva (UTI) são fundamentais  para a sustentabilidade da saúde mental desses trabalhadores e para a qualidade do  atendimento ao paciente. O enfermeiro, como líder e gestor dentro do ambiente de  UTI, desempenha um papel crucial na identificação precoce dos sinais de estresse e  Burnout entre os membros da equipe, bem como na implementação de estratégias de  prevenção e intervenção.  

Estratégias eficazes incluem a promoção de um ambiente de trabalho saudável,  o estabelecimento de horários de trabalho justos e a garantia de períodos adequados de descanso e recuperação. Além disso, é essencial que os enfermeiros tenham  acesso a recursos de apoio psicológico, como aconselhamento e terapia, para lidar  com as demandas emocionais do trabalho em UTI e a oportunidades de  desenvolvimento profissional que possam ajudar a mitigar os efeitos do estresse  ocupacional. 

3.2 Fatores determinantes para o aparecimento do esgotamento levando à  síndrome 

Segundo o Ministério da Saúde (2020), a Enfermagem é uma das profissões  onde a incidência da síndrome de burnout é comum, justificada por profissionais que  atuam diariamente sob pressão e responsabilidades constantes. 

De acordo com Silva et al. (2020) sabe-se que a enfermagem é uma profissão  que acumula inúmeras atribuições, obrigações, cargas de trabalho exaustivas e  tarefas com variados níveis de complexidade que muitas vezes ultrapassam a  capacidade desses profissionais. Esses fatores ajudam a explicar a alta prevalência  de patologias relacionadas ao trabalho nesse grupo. O trabalho nessa área exige  esforço emocional, mental e físico do enfermeiro intensivista e esses fatores têm  impacto na qualidade de vida, na saúde física e no nível de atendimento prestado. 

Nesse contexto Ribeiro et al. (2020) afirmam que o exercício da enfermagem  em ambientes de atendimento a pacientes críticos, como ocorre na UTI, pode ser fonte de estresse ocupacional já que pode haver uma vivência de jornada exaustiva,  condições insalubres ou até mesmo dimensionamento pessoal inadequado. 

Para Sousa et al. (2020): 

O trabalho exige alto nível de conhecimento técnico, habilidades específicas,  grande concentração, alto raciocínio e grande controle emocional capaz de  lidar com situações que envolvam o paciente e seus familiares em momentos  de alta complexidade, além disso é necessária atualização do conhecimento  para melhor desempenho técnico-específico. Tudo isso gera sobrecarga  profissional, aumenta a sua vulnerabilidade para a Síndrome de Burnout em  enfermeiros intensivistas, que diariamente são colocados a prova em  situações de estresse, resultados dos inúmeros fatores aos quais estão  expostos no ambiente de UTI (SOUSA et al., 2020, p.837).

Consoante a Möller et al. (2020): 

Estudos demonstram que a remuneração salarial, a autonomia para tomar  decisões, o crescimento profissional, o tempo livre para lazer, o trabalho em  equipe e o próprio envolvimento no cuidado ao paciente, que gera satisfação  espiritual, são fatores que influenciam na satisfação profissional. Na ausência  desses atributos, pode ser inevitável a insatisfação, além do risco para o  desenvolvimento da síndrome de burnout, o aumento do absenteísmo, da  rotatividade de profissionais e o desgaste físico da equipe, além de prejuízos  na prestação da assistência, tais como a ocorrência de incidentes e práticas  inadequadas (MÖLLER et al., 2020, p. 6). 

Sousa (2019) cita que as longas jornadas de trabalho, demandas continuadas,  a necessidade de lidar com as situações intensas que os afetam emocionalmente e  uma constante pressão para alcançar altos padrões do cuidado tornam os  profissionais suscetíveis a síndrome. Já para Sousa et al. (2020) o constante contato  com o sofrimento e a dor dos pacientes, aliado à falta de recursos adequados e apoio,  pode levar os enfermeiros a adotarem uma atitude mais distante e cínica em relação  aos pacientes, como uma forma de autopreservação emocional. 

Conforme os estudos de Reis et al. (2020) tornou-se evidente que a síndrome  se torna mais evidente entre enfermeiras do sexo feminino, o que causa uma  preocupação no cenário da saúde. A problemática pode impactar tanto o bem-estar  pessoal quanto a qualidade do cuidado prestado aos pacientes. Isso se dá porque a  condição desgastante da profissão de enfermagem, muitas vezes marcada por longas  jornadas, elevada carga emocional e a exigência de tomar decisões críticas, somada  à carga de trabalho em casa, contribuem para a vulnerabilidade destas profissionais  ao desenvolvimento da síndrome. 

Cavalcante; Freire; Roseno (2020) pontuaram que consequentemente, emerge  a possibilidade de desenvolvimento do esgotamento profissional e da síndrome de  burnout como respostas adaptativas do organismo a essa rotina de estresse. A  exaustão emocional, associada à constante exposição a desafios emocionais e  psicológicos, pode conduzir a uma progressiva diminuição da satisfação e realização  profissional. 

Paiva et al. (2019); Vasconcelos; De Martino (2017) descrevem que de modo  geral, diversos estudos destаcаm os fаtores relаcionаdos аo trаbаlho que estão  аssociаdos ao desenvolvimento da SB, como sobrecаrgа de trаbаlho, à fаltа de  suporte, аos conflitos interpessoаis, аo contаto com а morte e pacientes terminais e à  prepаrаção inаdequаdа dos profissionаis de enfermаgem, bem como a alta demanda,  hostilidade de pacientes e acompanhantes, pelа estruturа orgаnizаcionаl precáriа e  incertezаs inerentes à profissão. 

Segundo os achados de Alves et al. (2020), constatou-se associação  estatisticamente significativa entre SB e depressão, e também entre SB e morbidades,  permitindo inferir que o nível de estresse no trabalho pode resultar em prejuízos à  saúde física e psicológica dos trabalhadores. 

Consoante ao observado por Möller et al. (2020), destaca-se que a  necessidade de se manterem mais de um emprego pode prejudicar a qualidade de  vida dessas pessoas, além do rendimento no trabalho, incrementando as chances de  acidentes de trabalho, iatrogenias e adoecimentos dos profissionais. 

Além disso, Freitas; Freire (2020); Sanchez; Oliveira (2016) notaram que  profissionais com graus maiores de escolaridade e especialização estão suscetíveis  a um risco maior para o desenvolvimento do burnout, já que segundo eles, o alto  investimento da formação pode gerar expectativas não alcançadas na realidade da  prática. 

Patricio et al. (2022) constataram que regimes de turnos constitui uma prática  frequente e necessária nos hospitais para que possam funcionar 24 horas  ininterruptas. Os estudos mostram que profissionais do período diurno são mais  exigidos, pois durante o dia os pacientes necessitam de mais horas de cuidados da  enfermagem do que durante a noite.  

3.3 Ações que se assegure um ambiente de trabalho saudável e que minimize  os riscos organizacionais afim de prevenir o adoecimento dos colaboradores 

Para isso, a Organização Mundial da Saúde junto com a Organização  Internacional do Trabalho (2022) recomendam o treinamento de gestores para  desenvolverem capacidades afim de prevenir ambientes de trabalho estressantes e  responder aos trabalhadores em sofrimento, pois nesse contexto, segundo o órgão,  um ambiente saudável é onde os trabalhadores e seus superiores cooperam para  implementar um processo de melhoria contínua para promover a saúde, segurança e  bem-estar de todos os trabalhadores no local de trabalho. 

Um ambiente laboral saudável pode proporcionar pontos favoráveis tanto para  a empresa quanto aos colaboradores. Aumenta os sentimentos de motivação e  pertencimento, além de diminuir a rotatividade. O clima organizacional interfere  diretamente na saúde do profissional de enfermagem, sendo assim, cabe a instituição  oferecer condições favoráveis de trabalho, com recursos humanos que sejam  suficientes para atender a demanda, diminuindo tanto o desgaste físico quanto mental. 

Conforme estudos e um artigo publicado pelo Sebrae (2020) foram citadas características de um ambiente de trabalho saudável, e afim de obtê-lo, é necessário  que se tenha algumas características favoráveis, como: segurança, respeito mútuo,  trabalho em equipe, relações humanizadas e principalmente ferramentas para se  exercer a função como deve. Logo, pensando nas relações humanizadas, refletimos  sobre gestores e líderes capacitados aos cargos para que o fluxograma seja  conduzido de forma adequada. Para que isso ocorra, é de suma importância que  tenham em mente a necessidade de especializações voltadas para o cargo. Com isso,  podem melhorar significativamente o desempenho de si e da equipe em geral.  

Para tal intuito, ter um plano de ação é essencial no desenvolvimento da  organização. De acordo com o visto nos estudos de Reis et al. (2020) foram inspiradas  algumas ações: 

Fonte: elaborado pelos autores 

Além disso, Limа (2021) destаcа а importânciа de ouvir o próprio corpo pаrа  gаrаntir а sаúde com quаlidаde, umа vez que os limites entre sаúde e doençа são  tênues, e ressаltа que fаtores como condições de trabalho, jornada, satisfação profissionаl, relаções interpessoаis e nível diário de estresse podem contribuir pаrа  o adoecimento. 

Okechukwu; Tibaldi; Torre (2020) acrescentam que o esforço em preservar a  saúde mental dos trabalhadores da saúde é de suma importância para controle e  inibição de algumas doenças, que as intervenções psiquiátricas podem ser importantes, em especial aos profissionais que lidam com traumas recorrentes e  consequentes da assistência, buscando assim, preservar ou restabelecer a qualidade  de vida destes. 

E como citado anteriormente, a maior incidência é no público das profissionais do  sexo feminino. Portanto, o apoio institucional, programas de promoção da saúde  mental e a criação de ambientes de trabalho que reconheçam e abordem as  especificidades enfrentadas por enfermeiras mulheres são elementos essenciais para  mitigar o impacto dessa síndrome e promover uma prática profissional sustentável e  saudável (BARRA, 2020). 

Como principal estratégia para melhoria dessas condições, a literatura traz, as terapias cognitivo-comportamentais como um meio eficaz para o manejo do  estresse, ansiedade e depressão em profissionais da saúde (RAZU et al., 2021). Assim as empresas devem fornecer assistência médica considerando a cobertura  para tratamento da saúde mental laboral, como também fornecer informações aos  enfermeiros e demais profissionais de habilidades de enfrentamento e tratamento da  ansiedade, depressão, TEPT e outros transtornos (RIEDEL et al., 2021). 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O presente estudo revelou que os principais artifícios que podem ser utilizados  pela equipe de Enfermagem para prevenção e manejo do estresse e Burnout em  profissionais de UTI envolvem o estabelecimento de medidas minimizadoras ou  preventivas dos efeitos do stress visando a prevenção quer da saúde do profissional  como da segurança e qualidade do cuidado. Além das intervenções psicológicas,  mudanças na estrutura organizacional e na cultura de trabalho também podem ser  proveitosas. 

Revelou ainda que os fatores determinantes para o aparecimento do  esgotamento levando à síndrome são o acúmulo de inúmeras atribuições, obrigações,  cargas de trabalho exaustivas e tarefas com variados níveis de complexidade que  muitas vezes ultrapassam a capacidade desses profissionais, exigindo esforço  emocional, mental e físico do enfermeiro intensivista, impactando assim na qualidade  de vida, na saúde física e no nível de atendimento prestado. Aumenta assim, a  vulnerabilidade para a Síndrome de Burnout em enfermeiros intensivistas, que  diariamente são colocados a prova em situações de estresse, resultados dos  inúmeros fatores aos quais estão expostos no ambiente de UTI 

 Sendo assim, foi possível elaborar ações que assegure um ambiente de  trabalho saudável e que minimize os riscos organizacionais afim de prevenir o  adoecimento dos colaboradores, no qual se destaca a importância do apoio  institucional quanto a programas de promoção da saúde mental e a criação de  ambientes de trabalho que reconheçam e abordem as especificidades enfrentadas  pelos enfermeiros, afim de promover uma prática profissional sustentável e saudável. 

Por fim, o presente estudo demonstrou que a prevenção e o manejo do estresse  e da Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem de unidades de terapia  intensiva (UTI) são fundamentais para a sustentabilidade da saúde mental desses  trabalhadores e para a qualidade do atendimento ao paciente. O enfermeiro, como  líder e gestor dentro do ambiente de UTI, desempenha um papel crucial na  identificação precoce dos sinais de estresse e Burnout entre os membros da equipe,  bem como na implementação de estratégias de prevenção e intervenção. Adotando essas medidas, os gestores e líderes poderão melhorar não apenas a oferta de bem estar aos colaboradores, mas também a qualidade no cuidado prestado aos  pacientes, contribuindo assim, para a saúde mental da equipe como um todo. 

REFERÊNCIAS 

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OMS e OIT fazem chamado para novas medidas de enfrentamento das  questões de saúde mental no trabalho, 2023. Disponível em:  https://www.paho.org/pt/noticias/28-9-2022-oms-e-oit-fazem-chamado-para-novas medidas-enfrentamento-das-questoes-saude. Acesso em: 30/04/2024. 

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1Acadêmica do curso de Bacharel em Enfermagem pela UNILS;
2Acadêmica do curso de Bacharel em Enfermagem pela UNILS; 
3Acadêmica do curso de Bacharel em Enfermagem pela UNILS; 
4Professor orientador, Enfermeiro Mestre em Ciência Política. Conselheiro COREN-DF. Coordenador  do curso bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário LS- UNILS. bruno.assis@unils.edu.br