ATUALIZAÇÕES EM TERAPIAS HORMONAIS NA MENOPAUSA: REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE OS BENEFÍCIOS, RISCOS E CONTROVÉRSIAS

UPDATES IN HORMONAL THERAPIES IN MENOPAUSE: INTEGRATIVE REVIEW ON BENEFITS, RISKS AND CONTROVERSIES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11161032

Graduação em Bacharelado em Medicina – Universidade Brasil – Fernandópolis/SP


Allana Araujo da Silva¹; Antônio Dias de Almeida Júnior2; Ariana Cristian Da Silva Carvalho 3; Fernando Forti4; José Emanuel Pereira Araújo5; Karina Maria de Almeida Salvioni6; Milena Almeida Pinheiro7; Nathelle Pablynne Silva da Costa8; Renan André Madeira9; Rosemary Aparecida de Oliveira Machado10


RESUMO

O uso de terapias hormonais na menopausa continua a ser um tema de grande interesse e debate na prática clínica. Este artigo de revisão abordou os benefícios, riscos, controvérsias, perspectivas futuras e recomendações relacionadas a essas terapias. Destacou-se a eficácia das terapias hormonais no alívio dos sintomas da menopausa, como fogachos, incontinência urinária e atrofia vaginal, embora seja necessário considerar os potenciais riscos cardiovasculares associados. Estudos como o Women’s Health Initiative (WHI) e meta-análises reforçaram a importância de uma abordagem individualizada na prescrição de terapias hormonais, levando em conta os fatores de risco e as preferências da paciente. Recomenda-se uma avaliação compartilhada entre médicos e pacientes, considerando as alternativas terapêuticas disponíveis e as futuras direções de pesquisa.

Palavras-chave: terapia hormonal, menopausa, benefícios, riscos, controvérsias.

ABSTRACT

The use of hormone therapies in menopause remains a topic of great interest and debate in clinical practice. This review article addressed the benefits, risks, controversies, future perspectives, and recommendations related to these therapies. The efficacy of hormone therapies in relieving menopausal symptoms, such as hot flashes, urinary incontinence, and vaginal atrophy, was highlighted, although the potential cardiovascular risks associated should be considered. Studies such as the Women’s Health Initiative (WHI) and meta-analyses reinforced the importance of an individualized approach in prescribing hormone therapies, taking into account risk factors and patient preferences. A shared assessment between physicians and patients is recommended, considering available therapeutic alternatives and future research directions.

Keywords: hormone therapy, menopause, benefits, risks, controversies.

1. INTRODUÇÃO

A menopausa representa uma transição significativa na vida da mulher, marcada pela cessação da menstruação e pela diminuição dos níveis hormonais, especialmente de estrogênio e progesterona. Essa fase natural do envelhecimento feminino não apenas traz consigo mudanças físicas e emocionais, mas também pode desencadear uma série de sintomas desconfortáveis, como ondas de calor, alterações de humor, distúrbios do sono e atrofia vaginal, afetando significativamente a qualidade de vida das mulheres.

Diante desses desafios, as terapias hormonais têm desempenhado um papel crucial na abordagem dos sintomas da menopausa, oferecendo alívio e melhorando o bem-estar das pacientes. Ao equilibrar os níveis hormonais, essas terapias podem mitigar sintomas como fogachos, suores noturnos e atrofia vaginal, proporcionando conforto e melhorando a qualidade do sono e a saúde sexual.

No entanto, nas últimas décadas, observou-se um declínio significativo no uso de terapias hormonais na menopausa, influenciado por preocupações sobre potenciais riscos associados, como aumento do risco cardiovascular, câncer de mama e eventos tromboembólicos. Essa diminuição no uso de terapias hormonais reflete não apenas uma mudança nas práticas médicas, mas também uma crescente conscientização sobre os benefícios e riscos dessas intervenções.

Diante desse cenário, o objetivo deste artigo é revisar de forma abrangente os benefícios, riscos e controvérsias das terapias hormonais na menopausa. Através da análise crítica da literatura atual, buscamos fornecer insights valiosos para profissionais de saúde e pacientes, auxiliando na tomada de decisões informadas e personalizadas em relação ao uso de terapias hormonais durante a menopausa.

Ao longo deste artigo, exploraremos evidências científicas, perspectivas divergentes e recomendações práticas, visando enriquecer o entendimento sobre esse tema complexo e oferecer orientações relevantes para a prática clínica.

2. BENEFÍCIOS DAS TERAPIAS HORMONAIS NA MENOPAUSA

Estudos clínicos e revisões sistemáticas têm consistentemente destacado os benefícios das terapias hormonais na abordagem dos sintomas da menopausa e na promoção da saúde feminina durante essa fase da vida.

Um estudo conduzido por Hall et al. (2011) investigou estratégias não hormonais para o tratamento dos sintomas vasomotores da menopausa. Embora tenham sido identificadas algumas opções eficazes, como agentes serotoninérgicos e agentes neuromoduladores, as terapias hormonais ainda são consideradas a abordagem mais eficaz para alívio sintomático de fogachos e suores noturnos.

Além disso, as terapias hormonais têm demonstrado benefícios significativos na melhoria da qualidade de vida das mulheres através do tratamento da incontinência urinária. Um estudo de Mochrer et al. (2003) avaliou o uso de estrogênios para incontinência urinária em mulheres na pós-menopausa e encontrou evidências de melhora nos sintomas e na qualidade de vida relacionada à saúde urinária.

Outro aspecto importante é o tratamento da atrofia vulvovaginal sintomática, que afeta muitas mulheres durante a menopausa. As diretrizes de 2013 da Sociedade Norte-Americana da Menopausa sobre o manejo da atrofia vulvovaginal destacam o papel das terapias hormonais locais e sistêmicas na redução dos sintomas e na promoção da saúde vaginal.

Além disso, as terapias hormonais têm sido reconhecidas como parte integrante do manejo da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. As diretrizes de 2010 da Sociedade Norte-Americana da Menopausa para o manejo da osteoporose enfatizam a importância da terapia hormonal na prevenção e tratamento da perda óssea associada à menopausa, especialmente em mulheres com risco aumentado de fraturas.

Embora esses estudos e diretrizes forneçam evidências sólidas dos benefícios das terapias hormonais na menopausa, é importante reconhecer que cada paciente é única e que as decisões terapêuticas devem ser individualizadas levando em consideração seus sintomas, riscos e preferências pessoais.

3. RISCOS DAS TERAPIAS HORMONAIS NA MENOPAUSA

As terapias hormonais têm sido objeto de intensa investigação devido aos potenciais riscos associados ao seu uso, especialmente em mulheres na pós-menopausa. Esta seção examinará os resultados de estudos randomizados e revisões sistemáticas que evidenciam os riscos dessas terapias, destacando a importância de uma abordagem cautelosa na sua prescrição.

Um estudo fundamental conduzido por Hulley et al. (1998) investigou o efeito da terapia combinada de estrogênio e progestina na prevenção secundária da doença coronariana em mulheres na pós-menopausa. Os resultados deste ensaio randomizado levantaram preocupações significativas, revelando um aumento do risco de eventos cardiovasculares adversos entre as mulheres que receberam terapia hormonal em comparação com o grupo controle. Esses achados ressaltam a necessidade de considerar cuidadosamente os riscos cardiovasculares associados ao uso de terapias hormonais, especialmente em mulheres com histórico de doença cardiovascular.

Além disso, os resultados do Estudo de Iniciativa de Saúde da Mulher (Women’s Health Initiative – WHI), conduzido por Rossouw et al. (2002), são amplamente reconhecidos por seu impacto na compreensão dos riscos e benefícios da terapia hormonal na menopausa. Esta investigação multicêntrica randomizada controlada por placebo avaliou os efeitos da terapia de estrogênio mais progestina em mulheres pós-menopáusicas saudáveis. Os resultados principais do estudo revelaram um aumento significativo no risco de eventos cardiovasculares, acidente vascular cerebral, tromboembolismo venoso e câncer de mama invasivo entre as mulheres que receberam terapia hormonal em comparação com o grupo controle. Esses achados desencadearam uma revisão substancial das práticas de prescrição e enfatizaram a importância de avaliar individualmente os riscos e benefícios de terapias hormonais.

Além disso, uma meta-análise conduzida por Sare et al. (2008) investigou a associação entre terapia de reposição hormonal e eventos vasculares arteriais e venosos subsequentes. Os resultados desta análise agrupada de estudos observacionais demonstraram um aumento do risco de eventos vasculares adversos em mulheres que receberam terapia hormonal, incluindo acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e trombose venosa profunda. Esses achados destacam a importância de considerar os potenciais efeitos adversos da terapia hormonal na saúde vascular das mulheres na menopausa.

Além disso, o estudo randomizado controlado por placebo conduzido por Schierbeck et al. (2012) investigou o efeito da terapia de reposição hormonal em eventos cardiovasculares em mulheres recentemente pós-menopáusicas. Os resultados deste estudo mostraram um aumento do risco de eventos cardiovasculares entre as mulheres que receberam terapia hormonal em comparação com o grupo controle, reforçando as preocupações sobre os potenciais efeitos adversos cardiovasculares associados ao uso de terapias hormonais na menopausa.

Em conjunto, esses estudos fornecem evidências robustas dos riscos cardiovasculares e vasculares associados ao uso de terapias hormonais na menopausa. Esses achados destacam a importância de uma avaliação cuidadosa dos riscos individuais e benefícios potenciais antes de iniciar a terapia hormonal, além de enfatizar a necessidade de monitoramento regular durante o curso do tratamento.

4. CONTROVÉRSIAS E CONSIDERAÇÕES

Um debate substancial tem ocorrido em torno dos resultados dos estudos clínicos e das posições adotadas por sociedades médicas em relação ao uso de terapias hormonais na menopausa. Estudos como os conduzidos por Rozenberg et al. (2013), Santen et al. (2010), e Lobo (2013) forneceram insights importantes sobre os riscos e benefícios das terapias hormonais, destacando a necessidade de uma abordagem individualizada na tomada de decisão terapêutica.

A declaração científica da Sociedade de Endocrinologia (Santen et al., 2010) oferece diretrizes detalhadas para o uso de terapias hormonais na menopausa, enfatizando a importância da avaliação individualizada do risco cardiovascular e outros fatores de saúde. Essas recomendações são complementadas pelo trabalho de Rozenberg et al. (2013), que também destaca a necessidade de uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos antes de iniciar a terapia hormonal.

No entanto, as controvérsias persistem em relação aos resultados do Estudo de Iniciativa de Saúde da Mulher (WHI) e suas implicações para a prática clínica. Dez anos após os resultados iniciais do WHI, Lobo (2013) questiona o impacto duradouro dessas descobertas e destaca a necessidade de uma reavaliação contínua das práticas de prescrição.

A literatura médica tem sido amplamente revisada para avaliar as diferentes perspectivas e conclusões sobre o uso de terapias hormonais na menopausa. Trabalhos como os de Sitruk-Ware (2000) e a posição oficial da Sociedade Norte-Americana da Menopausa (North American Menopause Society, 2012) oferecem recomendações práticas e posicionamentos baseados em evidências, fornecendo orientações úteis para profissionais de saúde e pacientes.

No entanto, a diversidade de opiniões e resultados na literatura reflete a complexidade do tema e a necessidade de uma abordagem individualizada na tomada de decisão terapêutica. Enquanto algumas fontes enfatizam os potenciais benefícios das terapias hormonais na menopausa, outras destacam os riscos associados e a importância de explorar alternativas terapêuticas.

A revisão abrangente da literatura e das posições das sociedades médicas destaca a complexidade do debate em torno do uso de terapias hormonais na menopausa. Enquanto evidências científicas e recomendações práticas oferecem orientações valiosas, é essencial reconhecer a necessidade de uma abordagem individualizada, levando em consideração os riscos, benefícios e preferências pessoais de cada paciente. Essa abordagem holística é fundamental para garantir o manejo adequado dos sintomas da menopausa e a promoção da saúde feminina durante essa fase da vida.

5. PERSPECTIVAS FUTURAS E RECOMENDAÇÕES

Nesta seção, exploraremos as perspectivas futuras no campo das terapias hormonais na menopausa, bem como ofereceremos recomendações práticas para o uso dessas terapias.

Um estudo conduzido por Maclennan et al. (2004) comparou a eficácia das terapias hormonais orais de estrogênio e de estrogênio/progestogênio combinado versus placebo no tratamento de fogachos. Este estudo oferece insights valiosos sobre as opções terapêuticas disponíveis e seus benefícios relativos no alívio dos sintomas da menopausa.

Além disso, a revisão de Braunstein (2002) destaca a questão da insuficiência androgênica em mulheres na menopausa. Esta revisão destaca a importância crescente do reconhecimento e manejo dessa condição, bem como as possíveis implicações terapêuticas das terapias hormonais androgênicas na menopausa.

As recomendações práticas atualizadas para terapia de reposição hormonal na peri e pós-menopausa, conforme delineado por Birkhäuser et al. (2008), oferecem orientações claras e baseadas em evidências para os clínicos na prescrição de terapias hormonais. Essas recomendações abrangem uma variedade de questões clínicas, incluindo indicações para o uso de terapia hormonal, escolha do regime hormonal, monitoramento do tratamento e considerações especiais para grupos de pacientes específicos.

Ao considerar as perspectivas futuras, é fundamental reconhecer o potencial para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas e áreas de pesquisa em evolução. Isso pode incluir o desenvolvimento de terapias hormonais mais específicas e personalizadas, bem como o aprimoramento da compreensão dos mecanismos subjacentes aos sintomas da menopausa e dos efeitos das terapias hormonais sobre a saúde geral das mulheres.

Em última análise, as recomendações práticas para o uso de terapias hormonais na menopausa devem ser baseadas em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios individuais, levando em consideração as preferências da paciente, seu histórico médico e fatores de risco específicos. A abordagem terapêutica ideal pode variar de acordo com as necessidades e circunstâncias de cada mulher, destacando a importância de uma abordagem individualizada e centrada na paciente no manejo da menopausa.

6. CONCLUSÃO

Ao longo deste artigo de revisão, exploramos os benefícios, riscos, controvérsias, perspectivas futuras e recomendações relacionadas ao uso de terapias hormonais na menopausa. Várias questões fundamentais emergiram da análise desses tópicos, fornecendo insights valiosos para profissionais de saúde e pacientes.

Uma síntese dos principais pontos discutidos revela que as terapias hormonais continuam a desempenhar um papel importante no manejo dos sintomas da menopausa, oferecendo alívio eficaz e melhorando a qualidade de vida das mulheres. No entanto, é crucial reconhecer os potenciais riscos associados a essas terapias, especialmente no que diz respeito aos eventos cardiovasculares e vasculares. As evidências dos estudos revisados destacam a necessidade de uma abordagem individualizada na prescrição de terapias hormonais, considerando cuidadosamente os fatores de risco e as preferências da paciente.

As implicações clínicas derivadas desta revisão sugerem a importância de uma avaliação completa e compartilhada entre médicos e pacientes ao considerar o uso de terapias hormonais na menopausa. Isso inclui uma discussão aberta sobre os benefícios esperados, os riscos potenciais e as alternativas terapêuticas disponíveis, permitindo que as pacientes tomem decisões informadas sobre sua saúde.

Quanto às futuras direções de pesquisa, destaca-se a necessidade contínua de investigações que aprimorem nossa compreensão dos efeitos das terapias hormonais na saúde cardiovascular, óssea e mental das mulheres na menopausa. Além disso, o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas mais seguras e eficazes, incluindo terapias hormonais personalizadas, representa uma área promissora para pesquisas futuras.

Em conclusão, o uso de terapias hormonais na menopausa continua a ser um tema complexo e multifacetado, permeado por benefícios, riscos e controvérsias. No entanto, com uma abordagem individualizada e baseada em evidências, é possível proporcionar às mulheres uma experiência menopáusica mais confortável e saudável, melhorando assim sua qualidade de vida durante essa fase de transição.

REFERÊNCIAS 

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SANTEN, R. J. et al. Postmenopausal hormone therapy: an Endocrine Society scientific statement. Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 95, n. 7, p. S1-S66, 2010.

SCHIERBECK, L. L. et al. Effect of hormone replacement therapy on cardiovascular events in recently postmenopausal women: randomized trial. BMJ, v. 345, 2012.

SITRUK-WARE, R. Therapeutic use of progestins: practical recommendations. In: SITRUK-WARE, R. et al. (Eds.). Progestins and Antiprogestins in Clinical Practice. New York: M. Dekker, 2000. p. 341-353.


1Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
2Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
3Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
4Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
5Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
6Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
7Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
8Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
9Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
10Graduando em Medicina pela Universidade Brasil