REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11121426
Thamyris Gabriela Carvalho Silva;
Vitória Gabriele Dos Santos Lima;
Orientadora: Profa. Msc. Esp. Brenda Alves Matos Amaral Sampaio
RESUMO
A acne é uma patologia que pode afetar 85 a 100% da população em algum momento da vida, sendo mais frequente em adolescentes. Sua causa é multifatorial, envolvendo a produção de sebo em excesso nos folículos pilossebáceos, aumentando a hiperqueratinização folicular, favorecendo a proliferação da bactéria C. acnes. A terapia de luz de LED azul provoca a fotodestruição da bactéria causadora desta patologia sem causar resistência bacteriana, além de regular a produção sebácea, o que acaba diminuindo a hiperqueratinização e assim controlar o desenvolvimento da acne, além de outras vantagens como a ausência de efeitos colaterais, sendo um ótimo tratamento alternativo. O objetivo do estudo foi analisar os benefícios da luz de LED azul no tratamento da acne vulgar. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura utilizando a base de dados PubMed, incluindo na amostra artigos em qualquer idioma, que abordassem os descritores e que tivessem associações relevantes para o trabalho, desta forma, foram encontrados na “busca avançada” 292 artigos, o qual 274 foram descartados por não terem correspondência ao tema ou serem duplicatas, sendo selecionados 18 artigos para leitura na íntegra e incluindo ao final 7 artigos para revisão. Os estudos demonstraram que a luz de LED azul possui efeitos significativos na acne vulgar. Como considerações finais é necessário que haja mais pesquisas sobre a utilização do LED azul no tratamento da acne vulgar, mas de modo geral o tratamento é um grande aliado na terapia da disfunção.
Palavras-chave: Acne vulgar. LED azul. Fototerapia.
ABSTRACT
Acne is a disease that can affect 85 to 100% of the population at some point in life, being more common in adolescents. Its cause is multifactorial, involving the production of excess sebum in the pilosebaceous follicles, increasing the follicular hyperkeratinization, favouring the proliferation of the bacterium C. acnes. Blue LED light therapy causes the photodestruction of the bacteria causing this pathology without causing bacterial resistance, as well as regulating sebaceous production, which ends up decreasing hyperkeratinization and thus controlling the development of acne, in addition to other advantages such as the absence of side effects, being an excellent alternative treatment. The aim of the study was to analyze the benefits of blue LED light in the treatment of vulgar acne. An integrative review of literature was carried out using the PubMed database, including in the sample articles in any language, that approached the descriptors and that had associations relevant to the work, in this way, were found in the “advanced search” 292 articles, of which 274 were discarded because they did not match the topic or were duplicates, 18 articles were selected for reading in full and including at the end 7 articles for review. Studies have shown that blue LED light has significant effects on acne vulgaris. As a final consideration, more research is needed on the use of blue LED in the treatment of acne vulgaris, but generally the treatment is a great ally in the therapy of dysfunction.
Keywords: Acne vulgaris. Blue LED. Phototherapy.
1 INTRODUÇÃO
A acne é uma patologia que pode afetar 85 a 100% da população em algum momento da vida, sendo mais frequente em adolescentes. Sua causa é multifatorial, envolvendo a produção de sebo em excesso nos folículos pilossebáceos, aumentando a hiperqueratinização folicular e favorecendo a proliferação da bactéria Cutibacterium acnes (C. acnes), anteriormente denominada Propionibacterium acnes (P. acnes) (Silva; Costa; Moreira, 2014).
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) classifica a acne em graus de I a IV, onde o grau I é a fase inicial que se dá pelo surgimento de comedões abertos e/ou fechados sem a presença de inflamação e as fases seguintes se caracterizam pelo surgimento de pápulas, pústulas com a presença de inflamação, além de cistos e fístulas em seu grau mais avançado.
Devido sua afinidade com gorduras, a proliferação da C. acnes é mais comum em peles oleosas, pois o sebo que é secretado em excesso pelas glândulas pilossebáceas é usado como substrato para promover o crescimento da bactéria causadora da acne (Duarte; Mello, 2021).
O LED (Diodo Emissor de Luz) é formado por diodos semicondutores que emitem luz com comprimento de onda que varia de 405 nm (azul) a 940 nm (infravermelho). (Nunes; Bem, 2017). O LED azul possui comprimento de onda entre 415 e 490nm (Jesus, 2023), atua sobre as porfirinas (coproporfirina III) que são criadas e armazenadas pela C. acnes, que sofrem alteração química e metabólica ao serem expostas à energia emitida pelo equipamento (Bem; Nunes, 2017). Quando as porfirinas absorvem a luz emitida, ocorre a formação de radicais livres que inativam a bactéria sem provocar resistência bacteriana, pois a luz visível provoca fotodestruição da bactéria (Bem; Nunes, 2017).
Por afetar maior parte da face, essa condição pode causar estranheza no público acometido, visto que essa região do corpo é a mais visível e crucial para comunicação. Deste modo, a procura por procedimentos estéticos para tratamento e prevenção da acne tem aumentado. Nesse contexto, a fototerapia com LED azul pode contribuir para o tratamento dessa disfunção, além de ser um recurso terapêutico menos agressivo.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizado um estudo do tipo revisão integrativa de literatura, no qual foi feito o levantamento bibliográfico nas bases de dados científicas online National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) com os descritores acne, acne vulgaris, Cutibacterium acnes, Propionibacterium acnes, LED azul e blue LED, utilizando os booleanos AND e OR.
Para seleção dos artigos foram utilizados os seguintes critérios: artigos em qualquer idioma, que abordem os descritores e que tenham associações relevantes para o trabalho. Como critérios de exclusão foram usados: pesquisas em animais e in vitro, revisões de literatura, métodos comparativos e associações de outros tratamentos com o LED azul.
Foram encontrados 292 artigos na base de dados PubMed com a estratégia de pesquisa “busca avançada”. 274 foram descartados por não terem correspondência ao tema ou duplicatas; deste modo 18 foram selecionados para leitura na íntegra, assim chegando ao número de 7 para revisão. Na base de dados BVS foram encontrados 6 artigos, onde os 6 foram descartados por não terem correspondência ao tema ou duplicatas; deste modo não restaram artigos para revisão. Nas bases de dados Scielo e LILACS não foram encontrados artigos suficientes para revisão. Após a leitura na íntegra, análise dos critérios de inclusão e exclusão e eliminação de duplicatas, foram selecionados para a revisão 7 artigos. A busca foi realizada entre os dias 26 de fevereiro de 2024 e 15 de março de 2024.
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2024
3 RESULTADOS
Foram selecionados 8 artigos a serem abordados a relevância do LED azul na acne vulgar de modo claro para o leitor. Na tabela abaixo está a relação dos artigos escolhidos evidenciando o autor e ano, tema, objetivo, métodos e resultados.
Autor e ano | Tema | Objetivo | Métodos | Resultados |
Ammad et. al., 2008 | Avaliação da eficácia da fototerapia com luz azul no tratamento da acne vulgar | Analisar a eficácia da terapia com luz azul na faixa espectral de 415- 425nm no tratamento da acne vulgar. | Vinte e um pacientes com acne vulgar leve a moderada receberam sessões de fototerapia com luz azul de 14 minutos duas vezes por semana durante 4 semanas. | Houve uma diminuição na contagem do número de lesões inflamatórias ao longo das 4 semanas de tratamento. |
Antoniou et. al., 2016 | Um ensaio clínico multicêntrico, randomizado e de face dividida que avalia a eficácia da fototerapia de luz azul assistida por gel cromóforo para o tratamento da acne | Avaliar a eficácia de um dispositivo de luz de LED azul que utiliza cromóforos fotoconversores (Sistema Biofotônico) no tratamento da acne vulgar moderada a grave. | A hemiface de 98 pacientes foram selecionadas aleatoriamente para receber o tratamento 2 vezes por semana durante 6 semanas com a luz de LED azul e o gel com os cromóforos fotoconversores, enquanto a outra hemiface não recebeu nenhum tratamento. Após as 6 semanas de tratamento os pacientes foram acompanhados por mais 6 semanas. | Houve redução de pelo menos 2 graus em 51,7% dos pacientes. Pacientes com grau 3 na escala IGA teve sucesso de 45,3%, enquanto pacientes com grau 4 na escala IGA obteve melhora de 61,1%. |
Ash, 2015 | Um estudo randomizado e controlado para o tratamento da acne vulgar usando matrizes de diodos de estado sólido de alta intensidade de 414 nm | Avaliar a eficácia da utilização de um aparelho de luz azul juntamente com cremes específicos, como parte de uma pesquisa sobre auto tratamento. | 41 adultos com acne inflamatória leve a moderada foram recrutados para o estudo. Eles foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: terapia combinada de luz azul e grupo controle. A avaliação qualitativa da contagem de lesões foi realizada nas semanas 1, 2, 4, 8 e 12 por meio de fotografias | No geral após 12 semanas, todos os indivíduos sob tratamento apresentaram melhora na quantidade de lesões, melhorando também o psicossocial e a autoestima. |
Gold, 2011 | Eficácia clínica da terapia de luz azul de uso doméstico para acne leve a moderada | Neste estudo, foi analisada a eficácia de uma aplicação domiciliar de luz azul por LED na melhoria das lesões e na diminuição do tempo de cicatrização. | Trinta pacientes do Tennessee dentro dos critérios de inclusão e exclusão com acne leve a moderada foram submetidos ao tratamento utilizando o Tanda Zap (dispositivo de luz azul portátil) por um período de dez dias, duas vezes ao dia. | A melhora da condição da pele foi perceptível após apenas duas sessões do tratamento. No geral o tempo médio de melhora com o uso do dispositivo foram 29 horas. |
Morton, et. al., 2005 | Um estudo aberto para determinar a eficácia da luz azul no tratamento da acne leve a moderada | Determinar como a luz azul de banda estreita impacta na diminuição de lesões inflamatórias e não inflamatórias em pessoas com acne leve a moderada, além de investigar a aceitação do tratamento pelos pa cientes | Foi realizado um estudo aberto em 30 pacientes com acne leve a moderada utilizando luz de LED azul 2 vezes por semana durante 4 semanas por 10 a 20 minutos. | Houve melhora significativa na contagem das lesões inflamatórias na quinta, oitava e décima segunda semana, totalizando ao final da pesquisa 73% a média de redução das lesões inflamatórias. |
Trembley et., al., 2006 | Diodo emissor de luz 415nm no tratamento da acne inflamatória: uma investigação piloto multicêntrica e aberta | Determinar a eficácia da luz azul do diodo emissor de luz (LED) na redução de lesões inflamatórias e não inflamatórias em pacientes com acne leve a moderada e avaliar a tolerância do paciente ao tratamento. | Quarenta e cinco pacientes receberam aplicação de luz azul a 415nm e 48J/cm com dois tratamentos de 20 minutos por semana, durante quatro – oito semanas. | 90% dos pacientes ficaram satisfeitos com o resultado do tratamento e relataram também a diminuição da oleosidade da pele e redução do tamanho dos óstios. |
Tzung, 2004 | Fototerapia com luz azul no tratamento da acne | Determinar qual o perfil ideal de paciente para o tratamento para acne com fototerapia de luz azul. | Trinta e um taiwaneses com fototipo de pele III – IV foram irradiados com luz azul a um comprimento de 420 – 20nm, em um lado do rosto duas vezes por semana, durante quatro semanas consecutivas. | Oito sessões de fototerapia com luz azul foram eficazes no tratamento da acne vulgar leve a moderada, sendo esse o perfil ideal para tratamento. |
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2024
4 DISCUSSÃO
Segundo Ammad et. al., a luz azul aplicada nos 21 pacientes por 14 minutos duas vezes na semana durante 4 semanas, obteve diminuição de 11,2% na classificação da acne vulgar entre as semanas 0 e 4, enquanto a contagem de lesões inflamatórias houve diminuição de 13,87% e de lesões não inflamatórias de 10,23%. Nos formulários do Dermatology Life Quality Index (DLQI) obteve-se resultados significativos com diminuição de 18,8% na pontuação média entre as semanas 0 e 4.
No estudo realizado por Antoniou et. al. foi utilizado um aparelho de sistema biofotônico (KLOX BioFhotonic; KLOX KLGA0105-01 photo-converter gel and KLOX THERA lamp) composto por um gel cromóforo fotoconversor tópico e um dispositivo multi LED emissor de luz azul; luz essa que passa pelo gel cromóforo e é desviada por uma difração em diferentes comprimentos de onda. Para o tratamento foi usado potência de luz entre 110 e 150mW/cm², 33 a 45J/cm² a uma distância de 5cm por 5 minutos. De acordo com a classificação IGA (Investigator’s Global Assessment) houve melhora de pelo menos dois graus da acne, com 51,7% dos pacientes na 12ª semana. Ainda de acordo com a escala IGA, na semana 12, 32,6% dos pacientes com hemiface tratada conseguiu alcançar grau 0 ou 1 (sem lesão ou quase nenhuma lesão), enquanto somente 11,2% do grupo controle chegou a esse nível. 45,3% dos pacientes com IGA basal 3 (acne moderada) e 61,1% dos pacientes com IGA 4 (grave) tiveram redução de pelo menos 2 graus. Em relação a contagem de lesões houve redução de pelo menos 40% em 81,6% das hemiface fototratadas.
O gel cromóforo fotoconversor utilizado no estudo de Antoniou et. al. pode ter forte influência nos resultados, além de ter sido realizado por 12 semanas e a distância de aplicação do dispositivo de LED ter sido de 5cm, desta forma, tendo maior melhora nos graus da acne e maior diminuição na contagem das lesões inflamatórias, enquanto o estudo de Ammad et. al. utilizou apenas a fototerapia de luz azul por um menor período.
Ash et. al. realizou um estudo com dispositivo portátil de LED (Dezac Group Ltd) em dias alternados com 220J/cm² a uma distância de 12,5cm da área de tratamento por 8 semanas, havendo mais 4 semanas de avaliação pós-tratamento. Na avaliação de contagem das lesões houve diminuição de 50,08% após 12 semanas, tendo redução inicial dessas lesões a partir da 3ª semana. Foi fornecido pelo patrocinador limpador facial com ácido salicílico, ácido glicólico e ácido lático, além de cremes pré e pós-tratamento com os mesmos ativos e hidratante com niacinamida.
Gold et. al. realizou seu estudo utilizando um dispositivo com luz azul (Tanda ZAP; Pharos Life Corporation) por 10 dias 2 vezes ao dia. Já em 2 sessões de tratamento foi observada melhora de 77% das lesões moderadas, enquanto no grupo que recebeu tratamento placebo foi observado melhora de apenas 41% das lesões. Ao final do tratamento a resposta global foi de 76% em relação ao tamanho da lesão e 37% houve eliminação completa da lesão. Com o tratamento placebo houve redução de 41% das lesões e eliminação completa dessas lesões de apenas 10%.
Mesmo o estudo de Gold et.al. apresentando maior diminuição das lesões inflamatórias, o estudo de Ash et. al. prova-se ter sido melhor executado, pois houve gerenciamento da pele dos indivíduos com a utilização de ácidos pré e pós-tratamento. Ambos os estudos foram realizados com dispositivos portáteis e de uso doméstico.
No estudo de Morton et. al. foi aplicado a luz azul com 48J/cm² por 20 minutos 2 vezes por semana por 4 semanas com distância de 5 a 10 cm da face e após o final do tratamento, foram realizadas avaliações nas semanas 1, 4 e 8 e alguns tiveram avaliação voluntária na semana 12. Deste modo, na semana 4, 28% dos indivíduos tiveram redução das lesões inflamatórias, com diminuição média de 76%; na 8ª semana 55% dos pacientes tiveram diminuição média de 71% e na semana 12, 17% dos indivíduos tiveram diminuição média de 73%. Sendo assim, houve redução média de 73% das lesões inflamatórias.
Tremblay et. al. realizou o estudo aplicando a luz azul 2 vezes por semana durante 8 semanas por 20 minutos com 48J/cm². Foi utilizado um sistema de pontuação de melhoria global: 0: sem melhoria; 1: melhoria de 0 a 25%; 2: melhoria de 26 a 50%; 3: melhoria de 51 a 75%; 4: melhoria de 76 a 100%. Em 4 semanas foi relatado melhoria de 3,14 e em 8 semanas foi relatado melhoria de 2,90. Além disso, um número significativo de pacientes relatou diminuição da oleosidade e diminuição no tamanho dos óstios. Apenas 10% dos pacientes não ficaram satisfeitos, 40% ficaram leve a moderadamente satisfeitos e 50% ficaram muito satisfeitos com o tratamento.
Ambos os estudos utilizaram parâmetros parecidos, o que significa que utilizar 48J/cm² por 20 minutos 2 vezes na semana apresenta resultados satisfatórios no tratamento da acne vulgar. Fatores como a distância de aplicação e período de aplicação podem influenciar nos resultados.
De acordo com o estudo de Tzung et. al., foi irradiado a luz azul em um lado do rosto dos pacientes 2 vezes por semana durante 4 semanas, com uma distância de 15cm e dose de irradiância de 40J/cm². Os pacientes foram divididos em 3 grupos: comedões, papulopústulas e nódulocistos. O grupo comedões não obteve grande melhora, tendo apenas em média 20% de melhoria da gravidade; o grupo papulopústulas obteve melhora da gravidade de 60%, enquanto o grupo nódulocistos apresentou certa piora da gravidade, com média de 20%. De modo geral, após 8 sessões houve melhora percentual de 52%. Assim, pode-se analisar que a fototerapia azul foi mais eficaz no grupo papulopústulas, devido a afinidade da luz azul com as porfirinas que são liberadas pela bactéria C. acnes, eliminando-a.
5 CONCLUSÃO
O LED azul pode ser uma alternativa para o tratamento da acne vulgar, pois não apresenta efeitos colaterais e os resultados da sua aplicação se mostraram positivos e satisfatórios, tanto para utilização em cabine por profissionais, quanto para uso doméstico.
Foi constatado que o LED azul possui benefícios sobre a acne vulgar devido à sua afinidade com as porfirinas presentes na bactéria causadora desta patologia, desde modo, foi possível observar que não há tanta eficácia quando aplicado sobre lesões não inflamatórias, ou seja, em acne de grau 1. Além de estudos em humanos, estudos in vitro também comprovam que a luz azul é capaz de combater a bactéria C. acnes.
Ainda assim, é necessário que sejam realizados mais estudos sobre o espectro da luz azul na acne, para que se tenha embasamentos científicos mais atuais, além de atualizar os parâmetros de aplicação do aparelho para que profissionais da saúde utilizem de forma segura o tratamento em seus pacientes.
REFERÊNCIAS
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ASH, Caerwyn et al. A randomized controlled study for the treatment of acne vulgaris using high-intensity 414 nm solid state diode arrays. Journal of Cosmetic and Laser Therapy, v. 17, n. 4, p. 170-176, 2015.
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