THE EFFECTIVENESS OF THE PILATES METHOD COMPARED TO GLOBAL POSTURAL RE-EDUCATION IN THE TREATMENT OF CHRONIC LBP: A SYSTEMATIC REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11117929
Flávia Farias Bastos1,
Jayane Tamires Barbosa Da Mota2,
Luciane Marta Neiva De Oliveira3
RESUMO
A lombalgia crônica, uma disfunção musculoesquelética multifatorial com alta prevalência, causa sintomas frequentes e impacto econômico e social na qualidade de vida. O Método Pilates e a Reeducação Postural Global são abordagens que visam melhorar o equilíbrio físico e mental, trabalhando flexibilidade, força e estabilidade. Este estudo discute a eficácia do Pilates em comparação com a RPG no tratamento da lombalgia crônica. Entre fevereiro e abril de 2024, foram realizadas buscas sistemáticas nas bases de dados Physiotherapy Evidence Database, National Library of Medicine e Cochrane Central Register of Controlled Trials. Não foram impostas restrições quanto às datas de publicações ou aos idiomas. Foram considerados para inclusão ensaios clínicos randomizados que investigaram a eficácia do método Pilates e/ou RPG no tratamento da lombalgia crônica, em ambos os sexos e diferentes faixas etárias. Após a análise, foram excluídos estudos que envolviam animais, artigos preprints, artigos duplicados e aqueles que não estavam diretamente relacionados ao tema proposto. Os revisores obtiveram dados dos estudos de forma independente e aplicaram a escala de qualidade metodológica PEDro para avaliar a qualidade dos estudos. Foram incluídos 11 artigos, dos quais 6 foram considerados de boa qualidade metodológica. Os estudos revisados sugerem que tanto o Pilates quanto a RPG são intervenções promissoras no tratamento da dor lombar crônica inespecífica. O método Pilates demonstrou resultados mais consistentes na redução da dor, melhoria da funcionalidade e flexibilidade, enquanto a RPG pode ser mais eficaz na melhoria da postura e do alinhamento corporal, tendo como consequência a melhora da dor. Parte superior do formulárioConclui-se, portanto, que existeresultado positivo individualmente com o método Pilates e com o RPG, mostrando assim que ambos são eficazes na melhora da dor lombar, entretanto não existe na literatura artigos que comparam o método Pilates com o RPG no tratamento da lombalgia crônica.
Palavras-chaves: Lombalgia crônica, dor lombar crônica, Método Pilates, Reeducação Postural Global (RPG), Força, Incapacidade Funcional, Flexibilidade.
ABSTRACT
Chronic low back pain, a multifactorial musculoskeletal disorder with high prevalence, causes frequent symptoms and economic and social impact on quality of life. The Pilates Method and Global Postural Reeducation are approaches that aim to improve physical and mental balance, working on flexibility, strength and stability. This study discusses the effectiveness of Pilates compared to RPG in the treatment of chronic low back pain. Between February and April 2024, systematic searches were carried out in the Physiotherapy Evidence Database, National Library of Medicine and Cochrane Central Register of Controlled Trials databases. No restrictions were imposed on publication dates or languages. Randomized clinical trials that investigated the effectiveness of the Pilates and/or RPG method in the treatment of chronic low back pain in both sexes and different age groups were considered for inclusion. After analysis, studies involving animals, preprint articles, duplicate articles and those that were not directly related to the proposed topic were excluded. The reviewers obtained data from the studies independently and applied the PEDro methodological quality scale to assess the quality of the studies. 11 articles were included, of which 6 were considered to be of good methodological quality. The studies reviewed suggest that both Pilates and RPG are promising interventions in the treatment of chronic nonspecific low back pain. The Pilates method has demonstrated more consistent results in reducing pain, improving functionality and flexibility, while RPG can be more effective in improving posture and body alignment, resulting in improved pain. It is concluded, therefore, that there is a positive result individually with the Pilates method and RPG, thus showing that both are effective in improving low back pain. However, there are no articles in the literature that compare the Pilates method with RPG in the treatment of low back pain. chronic.
Keywords: Chronic low back pain, chronic low back pain, Pilates Method, Global Postural Reeducation (RPG), Strength, Functional Disability, Flexibility.
1 INTRODUÇÃO
A lombalgia crônica é uma disfunção musculoesquelética de caráter multifatorial com grande prevalência que provoca um aumento de 80% dos custos para o sistema de saúde pública (Salvetti et al., 2012). Sintomas como fraqueza da musculatura estabilizadora do tronco e alterações posturais são frequentes entre os pacientes diagnosticados com a referida patologia, gerando consequências econômicas e sociais impactando na qualidade de vida (Gore et al.,2012).
Apesar de apresentar controvérsias para o tratamento, o fortalecimento e o alongamento das estruturas responsáveis pela sustentação da coluna vertebral, ainda são as principais indicações para o tratamento de pacientes com lombalgia crônica (Booth et al., 2017). O Método Pilates e a Reeducação Postural Global (RPG) combinam a execução de exercícios para ajudar no fortalecimento e alongamento corporal corrigindo a postura (Silva et al.,2018; Teodori et al., 2011).
O Método Pilates é uma prática de execução de movimentos que busca a combinação da coordenação e respiração através do movimento corporal, melhorando o equilíbrio entre o físico e a mente (Di Lorezo, 2011). Ele auxilia no alongamento, força, flexibilidade, equilíbrio, trabalhando a relação dos músculos estabilizadores do tronco, tendo os músculos do powerhose como centro do corpo humano (Byrnes et al., 2018).
A Reeducação Postural Global é uma técnica que consiste no alongamento dos músculos que estão encurtados e auxilia na ativação dos músculos antagonistas à lesão, levando a posturas ativas e prolongadas para auxiliar no ganho de equilíbrio e simetria postural (Resende et al., 2015). Este método tem o objetivo de prevenir e reeducar a biomecânica corporal, aliviar a dor, fortalecer a musculatura estabilizadora da região lombo-pélvica e tratar desvios posturais (Teodori et al., 2011).
Diante disso, a necessidade de pesquisar na literatura evidências científicas de tratamentos efetivos das alterações musculoesqueléticas que resultam em lombalgia crônica, destacando-se o Método Pilates e a Reeducação Postural Global. Sendo o objetivo deste estudo, discutir a efetividade do Método Pilates comparado a Reeducação Postural Global no tratamento da lombalgia crônica.
2 METODOLOGIA
Neste estudo, realizou-se uma revisão sistemática da literatura, a qual foi registrada na PROSPERO sob o código CRD42023488457. Foram realizadas buscas sistemáticas, entre 05 fevereiro e 15 abril de 2024, nas bases de dados Physiotherapy Evidence Database (PEDro), National Library of Medicine (PubMed) e Cochrane Central Register of Controlled Trials (Cochrane).
Os termos utilizados para a busca com os respectivos operadores booleanos foram “Chronic low back pain AND Pilates Method AND Treatment”, “Chronic low back pain AND Global Posture Reeducation OR GPR AND Treatment”. Além disso, não houve restrições de datas de publicação e de idiomas.
Na construção da pesquisa, foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) que abordaram a efetividade do método Pilates e/ou do RPG na lombalgia crônica em ambos os sexos e diferentes idades. A partir da análise foram excluídos os estudos envolvendo animais na pesquisa, artigos preprints, artigos duplicados, além dos que não estão relacionados com o tema proposto.
Dois avaliadores de maneira independente identificaram estudos potencialmente relevantes com base em títulos e resumos. Quando essas fontes não forneceram informações suficientes para a exclusão do estudo, procedemos à verificação do texto completo. Os casos que houveram discordância, foram resolvidos por meio de consenso entre os avaliadores ou, quando necessário, um terceiro avaliador.
Os artigos submetidos às análises de qualidade, risco de viés e extração de dados foram somente os artigos incluídos na pesquisa. Foram extraídas as seguintes informações: ano de publicação, autores, grupos de comparação, características de cada estudo, protocolo, intervenção utilizada, escalas e ou questionários.
A avaliação da qualidade de risco de viés foi conduzida de maneira independente por dois avaliadores, através da escala PEDro, que é composta por 11 critérios, em que a pontuação é atribuída somente se o critério fosse explicado claramente. O escore da escala pode variar de 0 a 10 de acordo com a elegibilidade dos participantes não fazerem parte da somatória (Costa C, Cabri J.2010).
Dessa forma, um resumo das características dos estudos e dos resultados foi apresentado por meio de quadros (Quadro 1, 2 e 3), sendo a análise descritiva dos resultados também apresentada em tópicos.
Figura 1 – Fluxograma dos estudos incluídos na revisão sistemática sobre Pilates e RPG
Fonte: Autores, 2024
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
No quadro 1, são indicadas as características extraídas dos estudos analisados, a fim de facilitar a compreensão e organização das informações, comparando autor e ano, amostra, objetivos, intervenção e resultados.
Quadro 1 – Características dos estudos incluídos sobre o Pilates
AUTOR, ANO | AMOSTRA | OBJETIVOS | INTERVENÇÃO | RESULTADOS |
Santos Júnior et al,. 2023 | Idade: 18 – 60 anos GP: n=15 GC: n=15 | Analisar a eficácia do método Pilates Ground em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica (lombalgia) na redução da dor, melhora da funcionalidade, força do músculo transverso do abdômen e qualidade de vida. | Duração: 8 semanas. GP= Método Pilates em solo supervisionado, 2x/semana- exercícios originais do método, introduzidos de acordo com o nível de dificuldade progredindo de acordo com a aptidão física de cada paciente. GC= Instruções com cuidados habituais e não praticar qualquer atividade física ou fisioterapia. | O texto indica que houve aumento do TrA redução da dor e da incapacidade funcional, além de melhoria na qualidade de vida. Também aponta uma correlação positiva entre incapacidade funcional e dor, e uma correlação negativa entre incapacidade funcional e qualidade de vida. |
Mostagi FQRS et al.,2015 | Idade= 18-55 anos GP= n: 11 GEG: n=11 | Avaliar a eficácia do método Pilates, quando comparado aos exercícios gerais (cinesioterapia), sobre dor e funcionalidade após 8 semanas de intervenção e novamente após um período de acompanhamento de curto prazo (três meses) em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica | Duração:8 semanas GP: Recebeu um programa de exercícios específico com base em sua história e exame físico (2x/semana). GEG: recebeu exercícios genéricos padronizados que são comumente utilizados por fisioterapeutas para o manejo da DLC (bicicleta estacionária, alongamento de tronco e membros inferiores, mobilização da coluna e fortalecimento muscular do tronco). | GEG: melhorou durante o período do estudo, a funcionalidade e flexibilidade. O GP não apresentou diferenças ao longo do período do estudo. |
Machado EM et al .2021 | Idade: 18-60 anos 84 Participantes alocados aleatoriamente GP: n= 28 GC: n= 18 | Avaliar a efetividade de um protocolo de exercícios do método Pilates e do programa “Escola de Coluna” na redução da dor e incapacidade funcional, na melhoria da qualidade de vida, flexibilidade e qualidade do sono em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica. | GP: Foram realizadas 16 sessões, 2x/semana durante 50 minutos cada. Onde fizeram 20 exercícios com dificuldade progressiva e adaptados de acordo com a capacidade de cada participante os exercícios eram baseados no método pilates, onde incluía exercício em solo + aparelhos (Barril, Cadilac, Chair e Reformer-metalife). GC: Tiveram 10 reuniões onde foi passado orientações ergonômicas de forma geral + informações sobre anatomias e sugestões de exercícios + uma cartilha sobre os conteúdos. | O grupo de Pilates teve melhores resultados do que o grupo controle, com redução significativa da dor, melhora na capacidade funcional e flexibilidade. Não houve diferença na qualidade do sono entre os grupos. No entanto, o grupo de Pilates mostrou uma melhor qualidade de vida em vários aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, capacidade funcional e vitalidade. |
MC. Valenza et al. 2016 | Idade: 18-70 anos GP: n= 27 GC: n= 27 | Investigar os efeitos de um programa de exercícios de Pilates na incapacidade, dor, mobilidade lombar, flexibilidade e equilíbrio em pacientes com dor lombar crônica inespecífica. | GP: Fez 8 semanas de sessões, sendo 2x/semana com duração de 45 minutos cada sessão + exercícios baseados em pilates + alongamentos + todos os exercícios tiveram três fases fácil, intermediário e avançado o protocolo foi passado de acordo com cada participante. GC: Receberam orientações na forma de folheto sobre atividade física, cuidados posturais, levantamento de peso, atividades sedentárias, esportes, nível máximo de atividade física sem dor, conselhos comportamentais, medo do movimento, falsas crenças e estilo de vida ativo. | O grupo de intervenção apresentou diferenças significativas em relação ao grupo de controle. Houve uma redução média de 5,31 no questionário Rolland-Morris no grupo de intervenção, comparado com 2,40 no grupo de controle. O Índice de Incapacidade de Oswestry foi significativamente menor no grupo de intervenção. Também foram observadas diferenças significativas na dor atual, dor mínima, flexibilidade e equilíbrio entre os grupos. |
O. Baskan et al. 2021 | Idade 30-45 anos GP n= 20 GC n= 20 | Examinar a eficácia do Pilates clínico em mulheres com dor lombar crônica inespecífica comparada ao programa de exercícios domiciliares na dor, força muscular, função pulmonar, capacidade de equilíbrio e nível de incapacidade em mulheres com dor lombar crônica inespecífica. | GP: Duração de 8 semanas em que cada sessão tinha duração de 45 minutos, 3x/ semana em que ficam fazendo exercícios de Pilates. GC: Ficaram fazendo programa de exercício domiciliares + exercício de respiração. | Os participantes do pilates apresentaram melhorias significativa na intensidade da dor que foi avaliada através da escala de Oswestry, e na função pulmonar avaliada pelo teste de CVF e Fev1 , e no nível de incapacidade e capacidade de equilíbrio avaliados pelo teste de flamingo e o teste de alcance funcional. |
Silva, PHB et al.,2018 | Idade: 30 – 60 anos GE:n=8 GC: n=8 | O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos exercícios de Pilates no tratamento da dor crônica nas costas em indivíduos atendidos no setor de Fisioterapia do Centro de Especialidades Médicas de Senador Canedo (CEMSC), Goiás, GO, avaliando a dor e incapacidade. | Ambos os grupos realizaram 12 sessões com duração de 40 minutos 2x/semana GE: exercícios do Método Pilates (respiração + ativação dos transversos abdominais além de 9 posturas) GC: exercícios convencionais de alongamento e fortalecimento da coluna e membros inferiores. | O TrA aumentou significativamente, enquanto a dor, a incapacidade funcional diminuiu, e a qualidade de vida melhorou. Houve correlação positiva entre incapacidade funcional e dor (avaliada pela Escala Visual Analógica – EVA) e correlação negativa entre incapacidade e qualidade de vida (avaliada pelo SF-36). |
P. Soares et al. 2016 | Idade:30-60 anos G. PEP: n= 10 G. RPG: n= 10 GC: n= 10 | Comparar os efeitos do programa escola de postura (PEP) e reeducação postural global (RPG) sobre níveis de dor e amplitude de movimento em pacientes com lombalgia crônica. | Duração:2x/semana,40 minutos/ totalizando 10 sessões. PEP: Orientação sobre o programa e orientações ergonômicas geral+alongamentos. RPG: Foi realizado de forma individual e padronizado aplicando a postura rã no ar com braços fechados + pompagem lombar, cervical e escapular + deslizamento caudal + exercícios respiratórios. GC: Sem intervenção. | Tanto o PEP quanto o RPG reduziram significativamente os níveis de dor, avaliados pela escala CR10 Borg, do pré para o pós-tratamento (p <0,0001). Não houve diferença significativa entre PEP e RPG nesse aspecto. Ambos os tratamentos também aumentaram a amplitude do movimento da extensão coxofemoral e flexão da coluna lombar do pré para o pós-tratamento, enquanto o grupo controle não apresentou mudanças significativas. |
P. Lawand et al. 2015 | Idade: 18-65 anos G. RPG: n =31 GC: n =30 | Avaliar o efeito de um programa de alongamento muscular utilizando o método de reeducação postural global (RPG) em pacientes com dor lombar crônica. | Duração 24 semanas. G. RPG: nas sessões realizaram 6 posturas do RPG + alongamentos que foram feitos 1 vez por semana com duração de 60 minutos cada sessão. GC: Passou as 24 semanas sem fazer nenhuma intervenção física, ficando apenas no tratamento medicamentoso (paracetamol 3,0g ou até 150 mg de diclofenaco por dia para dor nas costas). | O grupo RPG demonstrou melhora estatística (P < 0,05) na EVA e no RMQ, bem como nas subescalas dor, aspectos emocionais, limitação na função física, vitalidade e saúde mental do SF-36 imediatamente após a intervenção (três meses) , que se mantiveram até a avaliação semestral |
D. Merinero et al. 2021 | Idade: 18-40 anos G. RPG: n= 8 | O objetivo deste estudo foi determinar se os efeitos associados à aplicação aguda da sessão de reeducação postural global são influenciados pelo horário do dia em que a fisioterapia é aplicada. | Foi realizado 3 vezes ao dia, sendo no período da manhã, meio-dia e a noite. | Os resultados mostraram redução da dor (escala VAS) 24 horas após a sessão de reeducação postural global [RPG] (p = 0,001) e aumento da flexibilidade pré-pós sessão de RPG em todos os momentos do dia (manhã, meio-dia e tarde) (p = 0,001), enquanto não foram relatadas diferenças no RMQ (p = 0,969) e no ODI (p = 0,767). Assim, a sessão aguda de RPG produz os mesmos efeitos na flexibilidade, dor lombar, capacidade funcional e valores de funcionamento físico, independentemente da hora do dia em que é aplicada. |
C. Castagnoli et al. 2015 | Idade: 18-80 anos G. RPG: n =30 G. FKT: n= 30 | Comparando a reeducação postural global (RPG) a um tratamento fisioterapêutico padrão (TP) baseado em exercícios ativos, alongamento e massagem para melhorar a dor e a função em pacientes com dor lombar crônica (DLC). | Ambos os grupos fizeram 15 sessões de 60 minutos cada 2x/ semana. | No início do estudo (T0), 103 pacientes com lombalgia foram recrutados, divididos em 51 casos e 52 controles. Após o tratamento (T1), 79 pacientes concluíram o estudo, dos quais 60 participaram do acompanhamento de um ano (T2). Tanto a RPG quanto o TP em T1 mostraram uma melhora estatística e clínica significativa na dor e na função em comparação com T0. No entanto, em T2, apenas a dor na RPG ainda registrou melhora estatisticamente significativa. |
FAM. Guastala et al. 2016 | Idade: 40- 60 anos G. RPG: n= 21 G. Isostretching: n= 18 | Analisar alterações na força muscular, flexibilidade, função e dor em pacientes com dor lombar crônica submetidos a isostretching e reeducação postural global (RPG). | Duração 12 sessões de 45 minutos 2x/ semana. G. RPG: Realizou 3 posições do método por sessão. G. Isostretching: Realizou 9 posturas + exercícios respiratórios + instrumentos. | Após o tratamento, ambos os grupos tiveram redução significativa da dor e melhora na capacidade funcional. Houve aumento na força dos músculos extensores do tronco e na dinamometria, com diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Também ocorreu aumento na amplitude de movimento em ambos os grupos. |
A pontuação da escala PEDro (Quadro 2 e 3) variou entre 2 e 8. Os estudos com o valor abaixo de 6 foram considerados de baixa qualidade, tanto do Método Pilates como do RPG e os demais estudos com nota superior ou igual a 7 obtiveram elevada qualidade, sendo os seguintes critérios cumpridos com maior frequência nos artigos do pilates: aleatoriedade da distribuição dos sujeitos, alocação dos sujeitos secreta, semelhança e avaliação inicial dos grupos, cegamento dos avaliadores, recebimento de intervenção e análise e apresentação dos resultados. Já no do RPG podemos notar que os critérios mais cumpridos com maior frequência foram: aleatoriedade da distribuição de sujeitos, semelhança e avaliação inicial dos grupos, recebimento de intervenção, e análise e apresentação dos resultados.
Quadro 2. Avaliação pela escala PEDro sobre os artigos que abordaram a temática Pilates.
CRITÉRIOS | Santos Júnior et al,. 2023 | Mostagi FQRS et al.,2015 | Machado et al .2021 | MC. Valenza et al. 2016 | Baskan et al. 2021 | Silva, PHB et al.,2018 |
1. Os critérios de elegibilidade foram especificados | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
2. Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos por grupos | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
3. A alocação dos sujeitos foi secreta | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 |
4. Inicialmente, os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais importantes | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
5. Todos os sujeitos participaram de forma cega no estudo | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
6. Todos os terapeutas que administraram a terapia fizeram-no de forma cega | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
7. Todos os avaliadores que mediram pelo menos um resultado-chave, fizeram-no de forma cega | 1 | 1 | 0 | 1 | 1 | 0 |
8. Mensurações de pelo menos um resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos grupos | 1 | 0 | 1 | 1 | 1 | 0 |
9. Todos os sujeitos a partir dos quais se apresentaram mensurações de resultados receberam o tratamento ou a condição de controle conforme a alocação ou, quando não foi esse o caso, fez-se a análise dos dados para pelo menos um dos resultados chave por “intenção de tratamento” | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 0 |
10. Os resultados das comparações estatísticas inter-grupos foram descritos para pelo menos um resultado-chave | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
11. O estudo apresenta tanto medidas de precisão como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado-chave | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
TOTAL: | 8/10 | 7/10 | 6/10 | 8/10 | 7/10 | 4/10 |
Quadro 3 – Avaliação pela escala PEDro sobre os artigos que abordaram a temática RPG.
CRITÉRIOS | P. Soares et al. 2016 | P. Lawand et al. 2015 | D. Merinero et al. 2021 | C. Castagnoli et al. 2015 | FAM. Guastala et al. 2016 |
1. Os critérios de elegibilidade foram especificados | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
2. Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos por grupos | 1 | 1 | 1 | 0 | 1 |
3. A alocação dos sujeitos foi secreta | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 |
4. Inicialmente, os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais importantes | 0 | 1 | 1 | 1 | 1 |
5. Todos os sujeitos participaram de forma cega no estudo | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
6. Todos os terapeutas que administraram a terapia fizeram-no de forma cega | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
7. Todos os avaliadores que mediram pelo menos um resultado-chave, fizeram-no de forma cega | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 |
8. Mensurações de pelo menos um resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos grupos | 0 | 1 | 1 | 1 | 1 |
9. Todos os sujeitos a partir dos quais se apresentaram mensurações de resultados receberam o tratamento ou a condição de controle conforme a alocação ou, quando não foi esse o caso, fez-se a análise dos dados para pelo menos um dos resultados chave por “intenção de tratamento” | 0 | 1 | 1 | 1 | 0 |
10. Os resultados das comparações estatísticas inter-grupos foram descritos para pelo menos um resultado-chave | 0 | 1 | 1 | 1 | 1 |
11. O estudo apresenta tanto medidas de precisão como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado-chave | 0 | 1 | 1 | 1 | 1 |
TOTAL: | 2/10 | 8/10 | 6/10 | 5/10 | 7/10 |
As pesquisas sobre o Método Pilates e RPG no tratamento da lombalgia crônica, mesmo com metodologias diferentes, apresentaram dados amostrais semelhantes como idade, quantidade de sessões, tempo de duração, frequências semanais, quantidade de participantes, sexos e os objetivos de cada pesquisa. Todos os artigos analisados envolvendo ambos os métodos, mencionaram um resultado significativo quanto a redução do quadro álgico da lombalgia crônica, avaliada pela Escala Visual Analógica (EVA), exceto o artigo de Soares et al. 2016 que utilizou a Escala de Borg.
Ressalta-se que os estudos do método Pilates tem em média um tempo de 8 semanas de intervenção, duas vezes na semana, totalizando assim 16 sessões, com duração entre 45-60 minutos. Já nos estudos com o método RPG somente três tiveram a intervenção duas vezes por semana, porém, com duração de um mês (Castagnoli et al. 2015., Soares et al. 2016., Guastala et al. 2016). O estudo de Merinero et al. 2021., foi analisado em apenas uma sessão e o estudo de Lawand et al. 2015 se utilizou de 6 meses para finalizar o seu estudo, e todos tiveram uma média de tempo em cada sessão de 40-60 minutos. Apesar de diferenças nas metodologias propostas nos estudos, os dois métodos se mostraram eficazes na redução da lombalgia.
Os estudos de Mostagi et al(2015), Valenza et al (2016), Baskan et al (2021), Silva et al (2018), Lawand et al(2015), Mirinero et al(2021), Castagnoli et al (2015) e Guastala et al (2016) avaliaram a dor utilizando a EVA, já o estudo de Soares et al (2016), utilizou a escala de Borg, por outro lado, Santos Júnior et al., 2023, além de utilizar a EVA, para complementar aplicou o Questionário McGill de dor. Soares et al (2016) se utilizou da escala CR10 Borg, por ser uma escala mais completa e assim conseguir arrecadar mais informação sobre o quadro do paciente durante as avaliações para ver a melhora da dor nos participantes. Embora alguns tenham utilizado escalas diferentes todos apresentaram resultados positivos na redução da dor.
Valenza et al.,2016, Machado et al., 2021, Santos et al., 2023 comparam o grupo Pilates com o grupo controle, em que apenas o grupo controle recebeu instruções ou orientações sobre cuidados habituais, posturais, informações sobre dor lombar. Contudo ambos os grupos obtiveram resultados positivos para a redução da dor, porém o grupo Pilates teve um resultado superior, corroborando com alguns autores sobre o método Pilates ser mais efetivo do que nenhum tratamento ou mínima intervenção no tratamento da lombalgia crônica inespecífica
Diante dos estudos do Método Pilates, foi observado o desfecho de incapacidade funcional avaliado pelo questionário de Roland-Morris Disability Questionnaire que Valenza et al.(2016), e Machado et al.(2021), que obtiveram uma melhora significativa.
Santos Júnior et al (2023), Silva et al (2018) e Baskan et al (2021) utilizaram o Índice Oswestry que tiveram uma melhora da incapacidade funcional em relação aos grupos controles. Valenza et al (2016), utilizou ambos os questionários citados, o que pode ter influenciado no melhor resultado.
O estudo de Mostagi, et al (2015) avalia a funcionalidade através do questionário de Quebec Back Pain Questionnaire, não obtendo melhora no quesito, ressaltando que se a forma de avaliação fosse através de outro método poderia ter sido observado um valor diferente.
Nos artigos do RPG também foram analisados a incapacidade funcional através do questionário de Roland- Morris Disability Questionnaire, onde os que se utilizaram trouxeram resultados de melhora na incapacidade funcional, entretanto dos 5 artigos incluídos um não se utilizou desse questionário, sendo o artigo de Soares et al (2016) pois não avaliou a incapacidade funcional dos participantes desse estudo, porém ressalta-se que se tivesse analisado teria encontrado resultados positivos para o estudo.
Além disso, podemos notar alguns estudos que não só utilizaram o questionário de Roland-Morris Disability Questionnaire como complementam sua pesquisa utilizando também o índice Oswestry como o artigo de Merinero et al (2021) e o artigo de Lawand et al (2015) que complementou seu estudo utilizando o questionário de SF-36, trazendo assim um resultado mais fidedigno para a incapacidade funcional que tiveram assim uma influência para um melhor resultado.
Machado et al (2021), Valenza et al (2016), e Mostagi et al(2015), avaliaram o efeito do método Pilates diante da flexibilidade através do teste do dedo ao solo e o teste de sentar-se e alcançar respectivamente. Nos estudos de Valenza et al.(2016), e Machado et al.(2021), o resultado para esse estágio foi positivo, Valenza et al.(2016), relata que pode ser explicado devido a resposta mecânica do método Pilates nas respostas fisiológicas dos tecidos e neurofisiológicas. Porém Mostagi et al (2015) falam sobre o tipo de alongamento realizado entre os grupos de intervenção o grupo do Pilates utiliza o alongamento dinâmico não obtendo uma melhora na flexibilidade para esse grupo.
Já no RPG notou-se que os artigos tiveram métodos diferentes para avaliar a flexibilidade, trazendo resultados diversos, alguns positivos e outros com pouca comprovação de melhora no âmbito da flexibilidade, isso pode ter ocorrido pela forma que foi avaliado. O artigo de Merinero et al (2021)foi avaliado através do teste ponta dos dedos no chão e traz resultados positivos, já o artigo de Soares et al., avaliou através da goniometria trazendo resultados mais fidedignos, por ser uma técnica bastante usada no meio da fisioterapia e o do Guastala et al (2016) utilizou o sentar e alcançar onde também teve resultados positivos, embora se tivesse avaliado pela goniometria teria uma precisão melhor dos resultados. Entretanto, os artigos Castagnoli et al (2015) e o Lawand et al (2015) não avaliaram a flexibilidade trazendo assim pouca comprovação que o RPG de fato pode trazer uma melhora benéfica no limiar da flexibilidade.
Nos estudos do método Pilates Santos Junior et al.(2023),avalia a força muscular do transverso do abdômen, utilizando o Pressure Biofeedback Unit para avaliar a ativação do músculo, obtendo uma redução significativa da pressão quantificada. Mostagi et al. (2015), mensurou a resistência dos músculos extensores do tronco pelo teste de Sorensen não obtendo diferenças entre os grupos do estudo nesse estágio.
Em outro estudo a avaliação da força foi analisada através das posturas de flexão, extensão de tronco, quadril, abdução e adução de quadril e flexão de joelho com o medidor de força digital (Power Track) sendo usada a técnica de Make test e um protocolo de potência máxima foi usado enquanto o dinamômetro mantinha-se constante. Quando o movimento desejado foi alcançado, o participante era solicitado a continuar a contração isométrica por 5 segundos, sendo medidas as 3 contrações máximas consecutivas, assim podendo observar um aumento de ganho de força dentro do grupo Pilates para todos os músculos avaliados inicialmente (Baskan, Cavlak, Baskan, 2021).
Nota-se que o Pilates tem mais estudos que visam o ganho da força muscular quando há uma diminuição da dor na lombalgia crônica, em contrapartida o RPG, no presente estudo, não possui uma boa comprovação que de fato há um ganho de força muscular quando se tem uma diminuição da dor, uma vez que apenas o estudo de Guastala et al.(2016) avalia a dor e traz resultados positivos no ganho de força muscular através dos testes de força muscular dos extensores do tronco pelo aparelho back , o teste de repetição máxima em um minuto e dinamômetro.
Observou-se que, em sua grande maioria, os estudos revisados apontaram para resultados favoráveis tanto para o método Pilates quanto para o RPG no tratamento da lombalgia crônica. Notavelmente, o estudo conduzido por Mostagi et al.(2015), destacou-se ao sugerir que o grupo submetido ao Pilates não apresentou resultados superiores em relação ao grupo de intervenção alternativa. No entanto, é importante ressaltar que ambos os métodos alcançaram seus objetivos terapêuticos, demostrando eficácia na melhora da dor. Embora tenham mostrado diferenças em aspectos como força, flexibilidade e capacidade funcional, ambos se mostraram promissores no alívio da lombalgia crônica.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora não tenham sido encontrados na literatura estudos comparativos diretos entre o método Pilates e o RPG para o tratamento da lombalgia crônica, observou-se resultados positivos de forma individual para ambos os métodos. Esses resultados indicam que tanto o Pilates quanto o RPG são eficazes na redução da dor lombar, pois abordam variáveis que contribuem para a melhora do quadro doloroso. No entanto, a ausência de parâmetros e estudos suficientes impede uma análise comparativa mais aprofundada. Portanto, é crucial que futuras pesquisas se dediquem a investigar de forma mais detalhada e direta a eficácia relativa dessas abordagens terapêuticas, a fim de orientar de maneira mais precisa a prática clínica e proporcionar melhores resultados aos pacientes com lombalgia crônica.
REFERÊNCIAS
BASKAN, Ozden et al. Effectiveness of a clinical pilates program in women with chronic low back pain: a randomized controlled trial. Annals Of Clinical And Analytical Medicine, [S.L.], v. 12, n. 04, p. 478-482, 15 set. 2021. Bayrakol Medical Publishing. http://dx.doi.org/10.4328/acam.20648.
BOOTH J, MOSELEY GL, SCHILTENWOLF M, CASHIN A, DAVIES M, HÜBSCHER MJMC 2017 Exercício para Dor musculoesquelética crônica: uma abordagem biopsicossocial. 15, 413-421.
BYRNES, Keira; WU, Ping Jung; WHILLIER, Stephaney. Is Pilates an effective rehabilitation tool? A systematic review. Journal of Bodywork And Movement Therapies. Estados Unidos da América, p. 209-216. jan. 2018. Disponível em: https://www.bodyworkmovementtherapies.com/article/S1360-8592(17)30095-5/fulltext. Acesso em: 24 fev. 2024.
CASTAGNOLI, Chiara et al. Effects in Short and Long Term of Global Postural Reeducation (GPR) on Chronic Low Back Pain: a controlled study with one-year follow-up. The Scientific World Journal, [S.L.], v. 2015, p. 1-8, 2015. Hindawi Limited. http://dx.doi.org/10.1155/2015/271436.
Costa C, Cabri J. Escala de PEDro. [Internet]. [citado 06 mar 2024]. Disponível em: http://www.pedro.org.au/portuguese/ downloads/pedro-scale/
Di Lorenzo CE. Pilates: what is it? Should it be used in rehabilitation? Sports Health. 2011;3(4):352-61.
GORE, Mugdha et al. The burden of chronic low back pain: clinical comorbidities, treatment patterns, and health care costs in usual care settings. Jornal Spine. Alemanha, p. 68-77. 15 maio 2012. Disponível em: https://journals.lww.com/spinejournal/abstract/2012/05150/the_burden_of_chronic_low_back_pain__clinical.22.aspx. Acesso em: 23 fev. 2024.
GUASTALA, Fábio Alexandre Moreschi et al. Effect of global postural re-education and isostretching in patients with nonspecific chronic low back pain: a randomized clinical trial. Fisioterapia em Movimento, [S.L.], v. 29, n. 3, p. 515-525, set. 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1980-5918.029.003.ao09.
MACHADO, Eliane de Morais et al. A efetividade do método Pilates no tratamento da dor lombar crônica inespecífica: ensaio clínico randomizado. Acta Fisiátrica, [S.L.], v. 28, n. 4, p. 214-220, 31 dez. 2021. Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA). http://dx.doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v28i4a190072.
LAWAND, Priscila et al. Effect of a muscle stretching program using the global postural reeducation method for patients with chronic low back pain: a randomized controlled trial. Joint Bone Spine, [S.L.], v. 82, n. 4, p. 272-277, jul. 2015. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jbspin.2015.01.015.
MERINERO, David et al. Acute Effects of Global Postural Re-Education on Non-Specific Low Back Pain. Does Time-of-Day Play a Role? International Journal Of Environmental Research And Public Health, [S.L.], v. 18, n. 2, p. 713, 15 jan. 2021. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph18020713.
MOSTAGI, Fernanda Queiroz Ribeiro Cerci et al. Pilates versus general exercise effectiveness on pain and functionality in non-specific chronic low back pain subjects. Journal Of Bodywork And Movement Therapies, [S.L.], v. 19, n. 4, p. 636-645, out. 2015. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jbmt.2014.11.009.
RESENDE, Fernanda de Lima e Sá. Efeito da reeducação postural global (rpg) sobre a distribuição do peso corporal e a atividade eletromiográfica na postura sentada. 2010. 162 f. Tese (Doutorado) – Curso de Fisioterapia, Unesp Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Guaratinguetá, 2010. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/d6b2cf35-b7e1-48e2-a249-92e511bf024c/content. Acesso em: 25 fev. 2024.
SALVETTI, Marina de Góes; PIMENTA, Cibele Andrucioli de Mattos; BRAGA, Patrícia Emília; CORRÊA, Claudio Fernandes. Incapacidade relacionada à dor lombar crônica: prevalência e fatores associados. Revista da Escola de Enfermagem da Usp, [S.L.], v. 46, p. 16-23, out. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/Zs9TJHrSy3x5tPGQBhPpxDP/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 fev. 2024.
SANTOS JÚNIOR, Idemar Rodrigues dos et al. Pilates method in low back pain: a randomized clinical trial. Fisioterapia Brasil, [S.L.], v. 24, n. 5, p. 564-579, 26 out. 2023. Atlântica Editora. http://dx.doi.org/10.33233/fb.v24i5.5430.
SILVA, Marcelo Cozzensa da et al. Dor lombar crônica em uma população adulta do Sul do Brasil:: prevalência e fatores associados. 2004. 9 f. Monografia (Especialização) – Curso de Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2004. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csp/v20n2/05.pdf. Acesso em: 24 fev. 2024.
SILVA, Pedro Henrique Brito da et al. The effect of the Pilates method on the treatment of chronic low back pain: a clinical, randomized, controlled study. Brazilian Journal Of Pain, [S.L.], v. 1, n. 1, p. 21-27, 09 jan. 2018. GN1 Genesis Network. http://dx.doi.org/10.5935/2595-0118.20180006.
SOARES, P. et al. Efeitos do Programa Escola de Postura e Reeducação Postural Global sobre a amplitude de movimento e níveis de dor em pacientes com lombalgia crônica. Revista Andaluza de Medicina del Deporte, [S.L.], v. 9, n. 1, p. 23-28, mar. 2016. Centro Andaluz de Medicina del Deporte. http://dx.doi.org/10.1016/j.ramd.2015.02.005.
TEODORI, Rosana Macher; NEGRI, Júlia R.; CRUZ, Mônica C.; MARQUES, Amélia P. Reeducação postural global: uma revisão da literatura. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 15, n. 3, p. 185-189, maio/jun. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbfis/a/vrt5kNx5MJrF9GNcLVvDWdk/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 02 mar. 2024.
VALENZA, Mc et al. Results of a Pilates exercise program in patients with chronic non-specific low back pain: a randomized controlled trial. Clinical Rehabilitation, [S.L.], v. 31, n. 6, p. 753-760, 3 jun. 2016. SAGE Publications. http://dx.doi.org/10.1177/0269215516651978.
1Centro Universitário Santo Agostinho, Brasil
2Centro Universitário Santo Agostinho, Brasil
3Centro Universitário Santo Agostinho, Brasil