DIGITAL GAMES IN LITERACY WITH AN EMPHASIS ON TEACHING THE PORTUGUESE LANGUAGE: A BRIEF STUDY ON THEORETICAL DEBATES AND DIDACTICS FOR EARLY ELEMENTARY SCHOOL STUDENTS
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10672896
Denilson de Souza Santos1; Rodrigo Daniel Zanoni2; Andreia Nascimento de Camargo3; Maria Raquel Silva4; Marcos Antônio Negreiros Dias5; Renato Duarte Gomes6; Enair Cândida Cardoso da Costa7; Rodolfo Cláudio da Cruz8; Bruna Santos Araújo9
RESUMO
O presente trabalho, envolvendo o ensino da Língua Portuguesa na primeira série do ensino fundamental, expõe a relevância da percepção da diferença entre os comportamentos de alfabetizar e letramento. Compreensivelmente, são processos distintos, porém, não indivisos. Parte-se do conceito de alfabetização até chegar ao letramento e seu ramo digital. Percebendo que a maior parte da Leitura e Escrita dos alunos fora da escola se dá por meio do mundo digital, a importância do Letramento Digital no ensino fundamental com destaque ao reconhecimento da Cultura Digital no texto da Base Nacional Comum Curricular. No presente estudo, os Jogos Digitais ainda são considerados como um recurso, e um possível processo de ensino a ser aplicado ao currículo de Língua Portuguesa. Por fim, discute-se a formação de professores e sua relação com questões pedagógicas relacionadas ao uso de tecnologias digitais para fins educacionais.
Palavras-chave: letramento; letramento Digital; ensino de Língua portuguesa; pedagogia.
ABSTRACT
This work, involving the teaching of Portuguese in the first grade of elementary school, highlights the importance of understanding the difference between literacy and literacy behaviors. Understandably, they are distinct processes, but not indivisible. It starts with the concept of literacy until it reaches literacy and its digital branch. Realizing that most of the students’ reading and writing outside of school takes place through the digital world, the importance of Digital Literacy in primary education with emphasis on the recognition of Digital Culture in the text of the Common National Curriculum Base. In this study, Digital Games are still considered as a resource, and a possible teaching process to be applied to the Portuguese Language curriculum. Finally, we discuss teacher training and its relationship with pedagogical issues related to the use of digital technologies for educational purposes.
Keywords: literacy; digital literacy; Portuguese language teaching; pedagogy.
1. INTRODUÇÃO
As Tecnologias Digitais (TD) transformam as relações sociais. A distância atualmente pode ser minimizada por chamadas em vídeo. Médicos se comunicam com seus pacientes por meio do WhatsApp, por exemplo. Depois da Pandemia do COVID-19, consultas, aulas, webnários e congressos on-line se mostram cada vez mais habituais e recorrentes. Mas e a escola? O que as Tecnologias Digitais têm em relação com a escola e com o Ensino de Língua Portuguesa?
No presente artigo, buscou-se definir a relação das Tecnologias Digitais (TD) com o ensino de Língua Portuguesa nos Anos Iniciais da Educação Básica.
Refere ao mérito do Letramento Digital (LD) como elemento fundamental a ser elaborado com os alunos, obedecendo às limitações cognitivas desta fase. A pesquisa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como documento normativo oficial para esse trabalho conceitua a palavra Letramento, e traz sua conexão com a alfabetização a fim de atingir o conceito de LD e sua influência relevante na escola contemporânea.
Descrevendo então sobre uma releitura no Ensino de Língua Portuguesa nos Anos Iniciais. Tendo como interesse as práticas sociais dos alunos, usando os Jogos Digitais como um instrumento vasto para dilatar seu letramento.
Finalmente, pretende discutir o uso das Tecnologias Digitais (TD) nas aulas de Língua Portuguesa, resultando na formação dos professores como uma principal reforma tecnológica a se reconsiderar à educação, tanto do prisma teórico como didático.
2. METODOLOGIA
A pesquisa concentrou-se em definir a relação das Tecnologias Digitais (TD) com o ensino de Língua Portuguesa nos Anos Iniciais da Educação Básica. Refere ao mérito do Letramento Digital (LD) como elemento fundamental a ser elaborado com os alunos, obedecendo às limitações cognitivas desta fase, discutindo o uso das Tecnologias Digitais (TD) nas aulas de Língua Portuguesa, resultando na formação dos professores como uma principal reforma tecnológica a se reconsiderar à educação, tanto do prisma teórico como didático, usando os Jogos Digitais como um instrumento vasto para letramento. Para tanto, foram utilizados descritores, quais sejam: “Letramento”, “Letramento Digital”, “Ensino de “Língua portuguesa” e “Pedagogia”, explorados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e bases de dados presentes no deCS, LILACS, SciELO, periódicos CAPES, além de livros digitais e impressos.
A coleta de artigos ocorreu entre janeiro e agosto de 2022, totalizando 343 estudos inicialmente avaliados e reduzidos para 215. Após critérios de inclusão e exclusão, foi finalizado com 23 fontes, excluindo duplicatas. As etapas que se seguiram foram: definição do tema, formulação de hipóteses, critérios de elegibilidade, inclusão e exclusão de estudos, definição de descritores, busca na literatura, coleta de dados, tradução, análise crítica, discussão dos resultados, apresentação dos resumos e confecção do estudo.
3. DISCUSSÃO
3.1 DA ALFABETIZAÇÃO AO LETRAMENTO: INDAGAÇÕES TEÓRICAS
Sucedeu um período longo para que a palavra Letramento constasse em nosso vocabulário. Careceu assimilação de algum fato novo para que então ela surgisse, fato este inicialmente vinculado à palavra Alfabetização.
Sobre este termo, necessário é diferenciá-lo, a priore, do significado de “alfabetização” que é a ação de ensinar/aprender a ler e a escrever, e que durante grande tempo “figurava” ter sentido completo no que tange a leitura e escrita, uma vez que alfabetizado é o indivíduo capaz de ler e escrever (SOARES, 2020).
Para serem reputados como alfabetizados é necessário que os estudantes dominem o alfabeto e método da escrita/leitura, sendo processos que destinam-se ao alfabetizado, ou seja, consiga “codificar e decodificar” os sons da língua (BRASIL, 2018). Chamamos de alfabetização o ensino e o aprendizado de uma tecnologia de representação da linguagem humana (SOARES e BATISTA, 2005).
Assimilando o significado e transferido ao ato de alfabetizar ou de ser alfabetizado, pode-se falar sobre o Letramento. É uma palavra que recentemente foi introduzida ao vocabulário da Educação e das Ciências Linguísticas: surgindo na segunda metade dos anos 80 e expresso no discurso de especialistas nessas áreas. (SOARES, 2020). Percebeu-se que a palavra Alfabetização não alcançava o que efetivamente necessitam ocorrer para mais do que ler e escrever. Segundo Soares (2020), quando uma nova palavra “nasce” na língua, é que um novo fenômeno desponta e tem que ser nomeado. O termo é uma tradução do inglês “Literacy” (SOARES, 2020).
Mas o que a palavra alfabetização corresponde com letramento? Por que se faz necessário compreender o conceito de Alfabetização para atingir realmente o Letramento.
No decorrer do tempo, pesquisadores no tema têm assimilado que a Alfabetização isolada não produz o desfecho social esperado na vida de um indivíduo. Passa da banal aquisição da “tecnologia” do ler e escrever à inserção nas práticas sociais de leitura e escrita, de que adveio o termo letramento ao lado do termo alfabetização (SOARES, 2020).
Apesar de o letramento não necessitar da alfabetização para acontecer, é estimado que sujeitos alfabetizados sustentem uma maior chance de amplificar suas práticas sociais, uma vez que todos são incluídos numa sociedade que faz uso das letras nos métodos de comunicação. Por essa razão é que se tem sustentado que alfabetização e letramento são processos diferentes, cada qual com suas particularidades, mas completivos, indivisos e ambos imprescindíveis no que tange a psicopedagogia educacional (VAL, 2006).
Manejando com menos regularidade os substantivos Letramento e Alfabetização que indicam ações, e passa-se a usar os adjetivos letrados e alfabetizados com maior frequência, pois estes dão particularidades aos sujeitos incluídos no processo. Precisa assegurar que um sujeito alfabetizado, aquele que alcançou a tecnologia de codificar e decodificar a língua, não absolutamente é letrado, visto que para refutar uma pessoa como letrada, essa necessita usar a tecnologia obtida em suas práticas sociais. Em compensação é fundamental que se tenha conhecimento de que um indivíduo que ainda não foi alfabetizado pode, sim, ser considerado letrado, uma vez que está inserido numa sociedade que faz uso da escrita em sua rotina. De acordo com Batista (2004), pessoas que se encontram em sociedades letradas não podem ser chamadas de iletradas, ainda que sejam não-alfabetizadas.
A alfabetização (o codificar e decodificar uma língua) necessita fazer sentido. Em contraparte, encontra-se na decisão destes autores, que atualmente ainda insistem que o foco é a escrita e não necessariamente a prática da mesma e igualmente da leitura na vida social.
Freire (1989) que já entendia a importância do Letramento sujeito à Alfabetização ainda que não fizesse uso eficaz desta palavra. Em suma, só é capaz de refletir sobre sua própria alfabetização quem é capaz de definir relação de sentido com a aprendizagem e usá- la em seu dia a dia, expandindo suas práticas e suas reconexões com o mundo.
Desse modo, configura válido o processo do trabalho de alfabetização, em que a palavra seja assimilada pelo homem em seu justo significado: como força de transformação do mundo. Assim sendo, a alfabetização tem sentido (FREIRE, 1989, p.142).
Assim, apesar de saber que o Letramento e a execução de Alfabetização não são uma mesma prática, alguns autores ainda adstritos ao conceito de alfabetização tendo a escrita como essencial parte do processo, encerram somente fazendo uma transferência de nome, mas não realmente uma ampliação no ponto de vista sobre este apontamento como pode-se deduzir nas elocuções de Tfouni, Assolini e Pereira (2019) e de outros autores que atualmente apoiam a denominação “letramento”, porém persistem se pondo como partidários do grande limite e implicitamente tutelam que “letrado” é apenas o indivíduo alfabetizado.
Um indivíduo que pode distinguir uma notícia de jornal de uma piada comprovam graus de letramento, mesmo que esse indivíduo não possa ler nenhum desses dois gêneros textuais caso isso lhe fosse requerido (FRANCISCO, 2018).
A conceituação de letramento a cada dia se configura mais abrangente, uma vez que é fundamental perceber que as práticas comunicativas conseguem ser realizadas de diversas maneiras, como é o cenário da oralidade. O letramento abarca a habilidade do indivíduo de se pôr como autor (sujeito) do próprio discurso, no que diz respeito não só em relação com o texto escrito, mas igualmente à associação com o texto oral (BATISTA, 2004).
Numerosas práticas sociais cotidianas hoje, não obstante, a maioria são realizadas por meio de tecnologias digitais, apontando outro molde sobre letramento: atualmente, inúmeros jovens que expressam dispor de elevado grau de Letramento Digital sem ter realizado qualquer curso de informática, indica que o conceito de letramento se associa às práticas cotidianas (FRANCISCO, 2018).
Chegar a graus elevados de letramento está vinculado a diferentes fatores, alguns deles podem ser a necessidade profissional, influências ambientais e da família, grau de escolaridade, participação em comunidades religiosas, sindicatos, comitês políticos, entre outras agremiações. Não se tem um patamar para o letramento, sendo ilimitado. Isto se dá pelo fato da característica inerente do ser humano em inventar novas maneiras de escrever, gêneros diversos de texto, suporte em diversos níveis de leitura conforme suas infinitas primordialidades que enfrentam, levando o horizonte de letramento para uma contínua expansão que se confirma em estudos psicopedagógicos (RIBEIRO, 2017).
Compreender que os indivíduos que escrevem algo, seja um bilhete na porta da geladeira para um filho, uma mensagem no WhatsApp, ou teses e artigos para qualificações de Mestrado e Doutorado que correspondam às suas experiências, necessidades, profissões e vida social nos outorga tratar a palavra Letramento com mais empatia e respeito, atentando pela perspectiva de que todos os “níveis” de letramento são significativos e estes mesmos níveis são infinitos, já que, habitualmente surgem circunstâncias novas as quais levam à experiências novas, convertendo o letramento em algo novo é viável a todos, mesmo que em “categorias” diferentes.
3.2 DO LETRAMENTO AO LETRAMENTO DIGITAL: CONCORDÂNCIAS E DISCORDÂNCIAS
É inegável que as práticas de leitura e escrita hodiernamente, em sua maioria são moldadas por uma tecnologia digital. Nesse pensamento, refletir em letramento atualmente envolve atentar à presença das tecnologias digitais em atividades cotidianas (REZENDE, 2016). Como exposto anteriormente, afirma Soares (2020) que o Letramento é estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. Notadamente, diversas destas práticas são realizadas através de instrumento digital, uma vez que: hoje em dia, qualquer indivíduo por pesquisar, ler notícias, conversar, apenas com um computador em sua posse. Destaca-se também, que esse meio propicia publicações nas redes sociais por meio da escrita (RIBEIRO, 2017).
Porém, se a palavra Letramento abarca o processo de leitura e escrita, discursa sobre habilidades para práticas sociais e, o uso das tecnologias digitais é tangível nestas práticas, por que necessita usar este adjetivo: DIGITAL?
Em entrevista no ano de 2020, Ribeiro, autora na obra Letramento Digital, dispôs sua organização simultaneamente com a professora Coscarelli (2005), quando interpelada sobre o uso deste adjetivo, manifestando que até a presente, há discussões a respeito sobre o assunto, quando sustenta em seu livro publicado em 2005, que afirma ter sido o primeiro, pelo menos no Brasil, assumindo o nome para tal “coisa”. A autora se lembra que discorriam bastante como se denominaria, com as suposições de: letramento digital, letramento informacional, letramento computacional e etc. Eram conjecturas que rodeiam primeiramente. Então, se assume o “letramento digital”, enunciação que se converteu hegemônica mais adiante. Porém, o debate prossegue com o embate de necessidade do adjetivo? Qual sua função? Para recortar um suporte, uma esfera ou uma tecnologia? Meditando sobre outros letramentos, tais como literário, acadêmico, visuais, etc. Observa-se que esses designam coisas que podem ser de natureza tecnológica. Ora sendo em um momento esfera de discurso, ora linguagem, deduzindo que é complexo (RIBEIRO, 2020, p.6).
De acordo com Dudeney et al. (2016), letramentos digitais são habilidades individuais e sociais indispensáveis para interpretar, administrar, compartilhar e criar vivenciando competentemente na esfera crescente dos canais de comunicação digital.
Por outra forma, mas sem nenhuma divergência, o termo desponta no dicionário CEALE (2020) como práticas sociais de leitura e produção de textos no âmbito propiciamente digitais, circunscrito a computadores ou dispositivos móveis como tablets, celulares, e-mails, plataformas virtuais, redes sociais, assim por diante (RIBEIRO e COSCARELLI, 2020).
Ocorre que, qualquer pessoa é capaz de ter o domínio de todas as esferas ao mesmo tempo, por mais eficiente e inteligente que seja. O adjetivo Digital tem suas particularidades. Existem competências que precisam ser concebidas para lidar com ele. Ser letrado digital compromete saber se comunicar em múltiplas situações, com desígnios variados, nesses ambientes, para objetivos pessoais ou profissionais. Cada indivíduo aprimora certas habilidades conforme sua vida, interesses e condições (RIBEIRO e COSCARELLI, 2020).
Segundo Ribeiro (2017), não é possível que exista um conceito único de letramento adequado a todas as pessoas, em todos os lugares, em qualquer tempo, em qualquer contexto cultural ou político. Então, para melhores condições de entendimento e ensino, viu-se a necessidade de fragmentar esses termos, surgindo outros adjetivos para a palavra letramento. Se o conceito de letramento é controverso, letramento digital, não obstante, letramento digital, já que carrega unido ao substantivo tornado objeto de discussão, adjetivo que modifica e compele seu significado.
Letramento digital é o conceito não aplicado ainda em sua plenitude. Existem episódios de letramento subentendido, computacional, midiático, multimidiático entre outros, mas sendo tradução de inglês computer literacy ou information literacy, e sequer são sinônimas ou dizem respeito as iguais problemáticas e objetos (RIBEIRO, 2017, p.23).
A compreensão da palavra Letramento Digital até o momento provoca determinada discordância e mal-estar entre os que recomendam o estudo, pois novas situações surgem rapidamente, novos gêneros digitais, novas ferramentas de edição muitas vezes surgem. Isso levou a uma nova abordagem para produzir e ler livros didáticos. Acreditamos que é porque a tecnologia digital criou múltiplas e diversas práticas sociais. E também por causa de novas ferramentas e novas possibilidades (ABETO, 2018).
O objetivo não é discutir essas diferenças, mas ver as possibilidades de incorporação das tecnologias digitais e sua real utilização na prática pedagógica no ensino de língua portuguesa nos anos iniciais. Principalmente quando se trata de ler e escrever.
3.3 LETRAMENTO DIGITAL E LÍNGUA PORTUGUESA NA INICIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL: NOTAS LACÔNICAS
É fato que a sociedade experimenta diversas mudanças diante do advento e avanço do Digital. A emergência das Tecnologias Digitais e, com ela, o desenvolvimento de novas práticas sociais ou de novas formas de mediar práticas sociais já estabelecidas são determinantes para o desenvolvimento de uma cultura digital (NONATO e SALES, 2019).
É verdade também que estudantes na contemporaneidade estão expostos muito mais às práticas de leitura e escrita em ambientes digitais. Da mesma forma, como todas as tecnologias de comunicação do passado, nossas novas ferramentas digitais serão associadas à mudanças na língua, no letramento, na educação, na sociedade (DUDENEY et al., 2016).
Logo, é incontestável que tudo isso gera, ou deveria gerar, uma revolução nas aulas de Língua Portuguesa. as práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. As novas ferramentas de edição de textos, áudios, fotos, vídeos tornam acessíveis a qualquer um a produção e disponibilização de textos multissemióticos nas redes sociais e outros ambientes da Web (BRASIL, 2018).
Ao discutir a prática da leitura e da escrita, não poderíamos deixar de nos deparar com os conceitos de alfabetização e alfabetização digital apresentados nas aulas anteriores. Segundo Ribeiro (2019), é mais interessante e adequado pensar o letramento como algo influenciado pelas práticas sociais, ao mesmo tempo em que as cria, consolida e adapta de duas maneiras. As salas de aula precisam se adaptar à realidade dos alunos, para além dos muros que separam a escola da “vida real”.
Precisamos expandir nosso ensino e aprendizado para responder a essas novas circunstâncias. Para que nosso ensino de idiomas permaneça relevante, nosso currículo deve abranger uma ampla gama de habilidades de alfabetização que vão muito além da alfabetização impressa tradicional. Hoje, o ensino de idiomas apenas por meio da alfabetização impressa está enganando nossos alunos para suas necessidades atuais e futuras (DUDENEY et al., 2016, p. 19).
A parte da Língua Portuguesa compete portanto, disponibilizar aos estudantes experiências que colaborem para o aumento do letramento de forma que permita a participação significativa nas inúmeras práticas sociais interpostas/constituídas pela oralidade, escrita e distintas linguagens (BRASIL, 2018)
O convívio com textos multissemióticos/ multimodais, que rodeiam diversas linguagens precisam ser desenvolvidas nos discentes, em conjunto com habilidades e competências diversificadas, para que exerçam tais práticas cotidianas, com regras morais e avaliações.
A BNCC está deixando claro que o livro didático deve fazer parte da vida escolar dos alunos, reconhecendo a cultura digital e introduzindo textos que incentivem essa prática em todo o ensino fundamental. Apesar de ser um assunto mais complexo no ensino médio, percebemos um foco na valorização da cultura digital desde a educação infantil e desde cedo.
Aliadas às competências gerais, essas dimensões também estão inseridas nos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da educação infantil, bem como nas competências e competências específicas dos diferentes componentes curriculares das escolas primárias, respeitando as características dessas etapas. Por sua vez, no ensino médio, é fundamental ampliar e aprofundar os aprendizados estabelecidos nas etapas anteriores, dada a relação intrínseca entre cultura jovem e cultura digital (BRASIL, 2018).
O assunto também é abordado no documento em algumas competências gerais para a educação básica, bem como nas competências específicas da língua portuguesa para a educação básica. A décima expert em ensino de línguas fala sobre mobilizar práticas da cultura digital em diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para ampliar as formas de produção de sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprendendo e refletindo sobre o mundo e fazendo diferentes obras escritas (IBIRAPIRANGA, 2018).
Mas essas habilidades e competências podem ser desenvolvidas em crianças? De que forma? Respeitando o grau de complexidade atrelado a cada fase do desenvolvimento de habilidades em ambientes digitais, acredita-se que o jogo digital, entre outras ferramentas, pode ser um importante recurso para o desenvolvimento de livros didáticos na escola.
É uma prática social que utiliza a tecnologia digital. Constata-se, portanto, o uso de jogos como uma prática de letramento digital no qual a escrita não é a língua mais importante, uma vez que descobrimos que pessoas analfabetas no cultivo dessa prática (PINHEIRO, 2018).
Desde cedo, as crianças adquiriram algumas habilidades básicas específicas para o uso de dispositivos digitais móveis, como telefones celulares e tablets e até mesmo para controlar televisores. Eles são capazes de usar telas sensíveis ao toque, barras de rolagem, fazer cliques precisos, reconhecer a utilidade dos botões nos controles e usá-los corretamente. Mesmo que não saibam ler ou escrever, usam jogos e regras para ampliar cada vez mais seus livros didáticos. Se as crianças usam tecnologia em casa, por que as escolas não deveriam usá-la para expandir a alfabetização, desenvolver o processo de codificação e decodificação da linguagem e prepará-las para ler e escrever em um ambiente digital ?
O uso de inovações digitais na alfabetização e no letramento de jovens em metodologia preliminar de alfabetização insere-se em um tema social e educativo no qual o tipo de tecnologia torna- se cada vez mais democrático. Dos ambientes mais caseiros e famílias menos favorecidas economicamente, às extensões escolares, inclusive as mais periféricas. Os computadores e outros dispositivos tais como tablets, celulares e outros, plataformas digitais com acesso à Internet são acessíveis às crianças desde a mais tenra fase. É nessa perspectiva que se analisa o valor de uma escola em se adequar a mais de um meio de leitura e escrita, entendendo que mesmo crianças em fase inicial de aprendizagem do modelo de escrita, podem e devem usar esses dispositivos conectados à Internet (FRADE et al., 2018).
A importância dos jogos digitais como ferramenta de ensino para o desenvolvimento da prática inicial de leitura e escrita é discutida aqui. Por serem atividades lúdicas, os jogos digitais são considerados muito importantes no processo de apropriação da leitura e da escrita. Segundo Silva (2020), os jogos são um objeto sociocultural gerado pelo homem e uma prática que especifica tanto o objeto físico do brincar quanto o comportamento lúdico que se desenvolve por meio desse objeto. É sabido que o brincar é um fator muito importante na aprendizagem e no desenvolvimento da educação nos anos iniciais, porque através dele, os alunos podem aprender de uma forma mais fácil e divertida.
O ambiente digital e seus programas, aplicativos e interfaces interativas nos fazem esperar dar uma boa contribuição para a educação. Esse seria o ambiente ideal para grandes mudanças, já que a novidade deverá passar por reformas. Quando pensamos em crianças, acreditamos que o ambiente digital deve trazer muitas oportunidades de aprendizagem por meio dos jogos (COSCARELLI, 2018).
No entanto, existem diferenças entre jogos digitais e atividades digitais, que são defendidas no livro: Tecnologia Digital na Alfabetização. A maioria dos sites disponíveis para “jogos” oferece atividades digitais em vez de jogos digitais propriamente dito.
De acordo com Frade et al. (2018), embora as escolas às vezes usem os termos jogos e atividades digitais de forma intercambiável, há diferenças entre essas duas categorias, com ampla participação no ensino dos sistemas de escrita, principalmente nas fases iniciais da alfabetização. Muitos professores, que não têm os recursos à sua disposição, ao recorrerem à TD, acabam trazendo para a tela do computador apenas os mesmos tipos de atividades que têm sido utilizadas no mundo dos textos impressos. Mas é inegável que, mesmo sem o caráter do jogo, essas atividades são ao mesmo tempo divertidas e interessantes para os alunos.
As atividades digitais desempenham um papel mais educativo nas escolas do que as atividades recreativas, embora não haja como negar que também podem ser divertidas. Geralmente, seu objetivo é ensinar conteúdos ou desenvolver habilidades específicas que a escola considere importantes. A maioria das atividades digitais disponíveis hoje emprega atividades que há muito são utilizadas nas escolas para fins didáticos: palavras cruzadas, força, caça-palavras etc. (FRADE et al., 2018). Por sua vez, os jogos, por exemplo, desenvolvem outras habilidades dos jogadores que devem resolver desafios para ganhar recompensas. Diversão. Portanto, pode ser usado para fins didáticos.
O planejamento do professor é fundamental para que a aprendizagem ocorra. O mais importante é entender o jogo e o que ele pode desenvolver em seus alunos. Há muito material pronto disponível em diversos sites, mas a opinião do profissional sobre sua classe determinará seu uso. A formação de professores para lidar com a tecnologia é importante para que possam recriá-la para as realidades da sala de aula. Nenhuma das técnicas ou sugestões feitas por outros pode explicar o que acontece se os professores não forem treinados para recebê-los, recriá-los e fornecer conteúdo para eles (FRADE et al., 2018).
Ao optar pelo uso de jogos e até atividades digitais, o professor utiliza habilidades que desenvolvem a alfabetização digital do aluno à medida que ele começa a criar habilidades que, apesar de sua aparente simplicidade, são essenciais no uso dos jogos. Ao jogar o jogo, utilizando recursos da internet, o aluno também desenvolve habilidades no manuseio dos vários símbolos que formam o texto multimodal/multisimbólico, no qual está implicitamente ciente de como lidar com múltiplas habilidades de letramento, fato que foi revelado pela BNCC. A prática da linguagem contemporânea envolve cada vez mais novos gêneros e textos simbólicos e multimídia (BRASIL, 2018).
Indiscutivelmente, o hipertexto digital pode ser usado por crianças muito pequenas, desde jogos que acessam pela internet (exigindo que escolham uma palavra-chave para entrar e continuar jogando) até sites de literatura e quadrinhos voltados para elas, pois todos usam marcação para função única do palavras que são clicadas para que as crianças possam realizar ações (RIBEIRO, 2020).
É preciso preparar o professor para conduzir seus alunos a outros métodos que não os jogos e ampliar as possibilidades de aprendizagem. Em relação aos sites nesse sentido, os olhos dos professores percebem que alguns deles possuem funções ocultas, como as relacionadas aos interesses financeiros. Isso não significa que esses sites não possam ser explorados, mas que há a necessidade de uma abordagem que promova a percepção de características próprias da cultura digital. Em particular, é necessário mostrar às crianças como a publicidade e os interesses comerciais podem apoiar financeiramente a mídia digital. Isso pode ser alcançado criando um espaço reflexivo para as crianças, conscientizando-as de que o jogo/atividade existe em um site específico porque alguém ou alguma empresa está pagando por isso (FRADE et al., 2018).
O pagador quer lucrar e, se a criança sucumbir ao produto anunciado, e ela o fará; portanto, é necessário desenvolver uma perspectiva crítica sobre:
i) o tipo de informação disponibilizada pelo website e a forma como é comunicada;
ii) relações pessoais e institucionais que ocorrem com determinados meios de comunicação e requerer posicionamento ético, principalmente;
iii) Como a linguagem e os recursos multimodais usados afetam a probabilidade de as crianças gerarem significado ao ler textos, ver imagens, ouvir músicas ou sons específicos.
A exposição a sites de jogos pode ser desenvolvida gradativamente para ajudar alunos do primeiro ano a lidar com textos mais complexos no futuro, além de se familiarizar com a consciência crítica no qual devam ser capazes de escolher ler sem seu hipertexto fora do conteúdo contextual original do acesso. Essas precauções servem de base para o desenvolvimento dos dos alunos e a expansão de habilidades na navegação e comportamento como leitores críticos. Então, sabemos que os jogos digitais na internet, se bem estudados pelos professores antes das aulas, ampliam o aprendizado dos alunos para além de um único conteúdo. Quanto à formação de professores e suas visões críticas e criativas sobre o que já está disponível na internet e sua capacidade de criar esses recursos, vale discutir a formação dos mesmos para atuar nas séries iniciais, e vale refletir sobre esse tópico como apresentado em uma sessão subseqüente.
3.4 A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES: O DEVER DE REPENSAR A EDUCAÇÃO
Esse esforço de pesquisa não pode deixar de mencionar um elemento essencial para repensar a educação: a formação de professores. Seja inicial ou em andamento. Uma formação que considera as tecnologias digitais e estimula os professores a se tornarem profissionais atuais com cursos significativos que levam em conta a prática social dos alunos.
Portanto, a incorporação das tecnologias digitais na educação escolar, que afeta diretamente a formação inicial e continuada dos professores em termos de ações pedagógicas e aprimoramento dos métodos de ensino em sala de aula, deve agora ser pautada na prática multicultural (ANECLETO e OLIVEIRA, 2019).
Ao assumir a sala de aula, há uma sensação de ruptura entre o currículo universitário e a realidade. A BNCC tem recomendações incríveis para o ensino de português na educação básica, mas parece que os recursos que o governo disponibiliza para que os profissionais se atualizem e assim consigam implementar adequadamente essas recomendações ainda são insuficientes. Vale lembrar que a dificuldade de inserção de TDs no ensino de PL não é o único desafio que os professores enfrentam, ousamos dizer, em todo o ensino fundamental. Mesmo antes da tecnologia digital se tornar realmente necessária no ensino da leitura e da escrita, a realidade dos professores que se preparam para o ensino fundamental pode ter sido contestada, dificultando a inovação.
Os candidatos a professores do ensino fundamental, fontes de referência e produtores de textos para bons leitores precisam identificar o que estão fazendo e qual é sua missão para aquele grupo de alunos, fundamentais para lidar com a leitura crítica e serem produtores de textos éticos.
A formação que lhes permitam ensinar LP de forma eficiente e significativa é necessária também em cursos de pedagogia do ensino médio, cursos de literatura e cursos de formação de professores para capacitar jovens a ensinar desde a educação infantil até a quinta série do ensino fundamental.
Ousa-se dizer, que o ensino de português deve ser reconsiderado no currículo de pedagogia, pois esses profissionais estão habilitados para lecionar essa parte até o 5º ano, a base de tudo. E os cursos de idiomas podem reconsiderar suas notas e permitir que seus alunos trabalhem com crianças.
Claro, tudo isso envolve algo já mencionado em seções anteriores: tecnologia digital. Envolver os professores na alfabetização digital para que possam exercer suas profissões de forma moderna e significativa, conforme recomendado pela BNCC.
Atualmente, a medida mais urgente na educação brasileira é repensar a formação de professores, para esta etapa em que tudo se baseia na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, repensar e reformular a pedagogia curricular (SOARES, 2018).
Muitas vezes, os profissionais reconhecem a importância da tecnologia digital, mas não sabem como ensinar aos alunos porque também não aprenderam. É muito diferente do uso indiscriminado de dispositivos, aplicativos e redes sociais. A formação do professor é necessária para que ele desenvolva habilidades específicas para adquirir habilidades para um ensino contextualizado e contemporâneo que considere a cultura digital, traga recursos tecnológicos para a sala de aula, amplie a alfabetização dos alunos, dando sentido ao aprendizado nos primeiros anos de leitura e escrita Treinamento.
Em pesquisa realizada por Pinheiro (2018), entre as primeiras séries da Escola Municipal de Tauá, a formação continuada dos professores no uso da tecnologia também foi considerada uma das deficiências que podem se mostrar problemáticas no planejamento das atividades de formação dos alunos.
Nesse quesito, apenas um professor fez o curso básico de informática, enquanto outro fez o curso básico de Excel. Quanto ao sistema Linux, sistema operacional utilizado pela escola, apenas dois professores foram treinados no sistema. Em seguida, perguntamos sobre a formação no uso da tecnologia na educação e, mais especificamente, no ensino de português, os resultados mostraram que apenas um professor fez um curso específico; não houve formação para o ensino de português (PINHEIRO, 2018).
A chegada da pandemia do COVID-19, mudou vidas e comportamentos, todos os profissionais da educação não podem deixar de mencionar, ocasião sem precedentes na esfera acadêmica. Na maioria dos casos, os professores não estão preparados para ver a tecnologia digital como uma ferramenta em sala de aula, especialmente como essencial. Porque? Há quanto tempo as pessoas conhecem a importância da TD na educação? Por que a educação continuada fala mais e implementa menos? A pandemia traz respostas que todos já conhecem. A tecnologia digital está intimamente ligada às escolas. Uma escola sem ela não tem nada a ver com o seu tempo.
Na maioria dos casos, os professores não estão preparados para ver a tecnologia digital como uma ferramenta em sala de aula, especialmente essencial. Porque? Há quanto tempo as pessoas conhecem a importância da TD na educação? Por que a educação continuada é muito falada e raramente implementada? A pandemia traz respostas que todos já conhecem. A tecnologia digital está intimamente ligada às escolas. Uma escola sem ela não tem nada a ver com o seu tempo. Na maioria dos casos, os professores não estão preparados para vivenciar isso.
Nesse contexto, alunos e professores são obrigados a se reinventar, e a importante indissociabilidade entre ensino e tecnologia fica evidente de uma vez por todas. Pesquisadores como Dudeney et al. (2016) relataram a necessidade de uma educação que considere o letramento digital e previram a urgência de se preparar para questões políticas e/ou sociais. O texto abaixo é usado para exemplificar o futuro dos alunos, mas 2019 também trouxe uma realidade vaga para os professores que são obrigados a encarar sua profissão não como um novo emprego, mas como um problema. Por que não falar sobre política?
Preparar os alunos para os contornos do futuro, vagos na melhor das hipóteses, obscuros. Sem saber que novos empregos surgirão, que novas questões sociais e políticas surgirão. Mesmo assim, o desenvolvimento começou, com uma compreensão mais clara das habilidades necessárias para participar de uma economia e sociedade pós-industrial digitalmente conectadas (DUDENEY et al., 2016, p. 17).
Em contrapartida, os desafios sobre a formação dos professores de LP e sua magnitude no que diz respeito ao uso das Tecnologias Digitais, admite-se que poder discutir o assunto e perceber mobilidade de escolas, professores, pesquisadores, e de muitos envolvidos na educação, e, principalmente, possuir um documento com força de lei que garanta o acesso à Cultura Digital na Educação Básica é uma indicação de se iniciar um trilhar no caminho.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acredita-se que as práticas de ensino nas escolas de todo o mundo mudaram devido ao advento e avanço das tecnologias digitais. Entende-se que a valorização da cultura digital trazida pela BNCC é o maior valor e importância desde as primeiras séries do ensino fundamental. É sabido que a maioria dos exercícios de leitura e escrita dos alunos são feitos digitalmente. No entanto, mesmo os alunos que ainda estão em fase de alfabetização podem desenvolver efetivamente habilidades que os capacitam a lidar com o ambiente digital.
Se concebe que os profissionais podem utilizar jogos, no qual estes alunos já exploram, como recurso pedagógico para desenvolver não só as competências e habilidades necessárias à Língua Materna, como as que pertencem ao Letramento Digital.
Conforme se alude nos primeiros anos introdutórios de ensino, é pertinente respeitar cada diversidade atingida nessas faixas etárias, e sempre permitir o aprimoramento das telas dos Jogos em sua totalidade, desenvolvendo assim sua capacidade concomitante à assertivas já discutidas sob o manto da psicopedagogia.
Desde bem jovens, podem assimilar e explorar temas multissemióticos que lhes são exibidos nos sites de modo crítico. Carecem também de serem capacitados, e devem ser censores a frente da possibilidade dos hipertextos que lhes chegam através dos sites por exemplo, e mais, entenderem as predileções que se encontram por trás dos mesmos. Diversos outros prismas e questões que estiverem perante cada grupo em salas de aula são únicas. Todavia, cabe sempre uma formação tanto inicial como continuada que capacite o docente a lidar com a Cultura Digital e compreender a importância de formar leitores e Produtores de textos de natureza ética desde a infância, com ajuda contínua de professores preparados e amparados às técnicas psicopedagógicas indicadas.
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1Docente do Colégio Montessori e da Rede Municipal de Ensino de Paulo Afonso-BA,ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8210-1387. E-mail: denilsonsouza_13@hotmail.com
2Orientador e Mestre em Saúde Coletiva, Faculdade de São Leopoldo Madic- Campinas-SP, ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7641-2851. E-mail:drzanoni@gmail.com
3Pedagoga e Supervisora de Treinamento em Recursos Humanos, Faculdade FMU-SP, ORCID: https://orcid.org/0009-0003-4422-6060. E-mail: deiaedsomcamargo86@ymail.com
4Perita Forense, Forensic Med Vet-São Paulo-SP, ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4570-2113. E-mail: quelluzz69@gmail.com
5Mestrando em Ciência Florestal e Ambiental. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1964-620X. E-mail: marcosnegreiros1985@gmail.com
6Mestre em Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Estadual da Paraíba-PB. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1862-2556. E-mail: almo_renato@hotmail.com
7Graduando em Gestão de Turismo, Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi- SC. ORCID: https://orcid.org/0009-0004-2148-6203. E-mail: enaircosta678@gmail.com
8Mestre em Educação, UNEMAT – MT. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8564-737X. E-mail: rodolfo.cruz@unemat.br
9Especialista em Psicopedagogia, IFMT-Campus São Vicente-MT. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0222-410X/print. E-mail: bruna.araujoc14@gmail.com