EDUCAÇÃO DIGITAL: CONCEITOS, TIPOLOGIAS E TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACIONAIS

DIGITAL EDUCATION: CONCEPTS, TYPOLOGIES, AND DIGITAL EDUCATIONAL TECHNOLOGIES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10601733


Rosilene Souza de Oliveira1
Icaro Kleysson de Souza Carvalho2
Eliene Silva3
Marcelo George Nogueira da Costa4
Eliza Georgiana Nogueira Barros de Oliveira5
Gibran Medeiros Chaves de Vasconcelos6
Maria de Fátima de Sousa Oettling7
Rúbia Maria de Sousa Silva8


RESUMO

Este estudo tece sobre as tecnologias no contexto educacional, abrangendo desde as questões conceituais até a categorização e exploração na sala de aula. E tem como objetivo realizar uma análise sobre o tema “Educação Digital”, explorando seus conceitos fundamentais, tipologias e as diversas tecnologias digitais educacionais disponíveis. Trata-se de um estudo qualitativo, tipo pesquisa bibliográfica fundamentada em estudos já publicados por autores que pesquisam a utilização da tecnologia em sala de aula, como Moran (2018), Kenski (2003, 2008), Leite (2014), Reis (2013), Moreira e Schlemmer (2020), Otto (2016),  Silva, Bonilla e Florêncio (2020), Oliveira (2020) e Oliveira et al. (2024). Após revisão da literatura acadêmica, constatamos que há uma abundância de opções tecnológicas disponíveis para a educação, oferecendo amplas possibilidades que, se empregadas adequadamente, impactam positivamente o processo de ensino e na aprendizagem. Os estudos destacaram o potencial das tecnologias educacionais digitais/não digitais, como recursos pedagógicos e meios de aprendizagem, apresentando suas funcionalidades específicas.

Palavras-chave: aprendizagem; inovação educacional; tecnologias educacionais; sala de aula.

ABSTRACT

This study delves into technologies in the educational context, encompassing conceptual issues to categorization and exploration in the classroom. Its objective is to conduct an analysis on the theme of “Digital Education,” exploring its fundamental concepts, typologies, and the various available digital educational technologies. It is a qualitative study, a bibliographic research based on studies already published by authors researching the use of technology in the classroom, such as Moran (2018), Kenski (2003, 2008), Leite (2014), Reis (2013), Moreira and Schlemmer (2020), Otto (2016), Silva, Bonilla, and Florêncio (2020), Oliveira (2020), and Oliveira et al. (2024). After reviewing the academic literature, it is evident that there is an abundance of technological options available for education, offering extensive possibilities that, if employed appropriately, positively impact the teaching and learning process. The studies highlighted the potential of digital/non-digital educational technologies as pedagogical resources and means of learning, presenting their specific functionalities.

Keywords: learning; educational innovation; educational technologies; classroom.

1 INTRODUÇÃO

Não há como negar que a tecnologia vem cada vez mais fazendo parte do dia a dia de todos e avançando cotidianamente, consequentemente, também implicando/ampliando o seu uso em sala de aula,  impactando diretamente na relação professor e aluno no processo de aprendizagem. 

A tecnologia sempre esteve presente entre nós em diferentes formas e evoluindo constantemente, conforme o ritmo e exigência da sociedade. Paranhos (2019, p. 01) a define como “uma simbiose entre o homem e a máquina, em que a segunda funciona como elemento cooperante e ativo durante os procedimentos de raciocínio dos sujeitos”. 

Assim como a evolução dos equipamentos, as escolas também buscam constantemente recursos tecnológicos para criar um ambiente mais dinâmico para os alunos e professores. Entre as maneiras de proporcionar um ambiente mais interativo, está a inclusão da tecnologia em sala de aula. 

A nova geração já nasceu em um mundo cercado por tecnologia, conectado, onde as informações estão apenas há um toque de distância, em uma tela. As crianças aprendem a fazer uso de dispositivos eletrônicos antes mesmo de frequentarem a escola e elas conseguem “dominá-los” antes de aprenderem a ler e a escrever. Por isso, o uso de tecnologias em sala de aula se faz tão importante – ela deve auxiliar e estimular o aprendizado.

Sabemos que a tecnologia pode ser uma grande aliada da aprendizagem. Para isso, há diversas ferramentas digitais tecnológicas que os professores podem usar, a partir da sua intencionalidade docente, mas ainda percebemos que não há uma utilização efetiva por parte deles por motivos diversos.

Este estudo tece sobre as tecnologias no contexto educacional, abrangendo desde questões conceituais até a categorização e exploração na sala de aula. E objetiva realizar uma análise sobre o tema “Educação Digital”, explorando seus conceitos fundamentais, tipologias e as diversas tecnologias digitais educacionais disponíveis. 

Neste sentido, este artigo busca preencher uma lacuna na literatura acadêmica ao oferecer uma análise integrativa das tecnologias no ambiente educacional. A compreensão crítica das questões conceituais, a análise das diversas categorias de tecnologias educacionais e a compilação de uma lista de ferramentas digitais educacionais proporcionarão uma base sólida para educadores, pesquisadores e profissionais que desejam incorporar de maneira segura as tecnologias em seus ambientes de ensino. Além disso, o enfoque teórico e qualitativo contribuirá para uma compreensão mais profunda das implicações pedagógicas e sociais dessas tecnologias, promovendo reflexões críticas e orientando futuras pesquisas na área.

2 PERCURSO METODOLÓGICO

Trata-se de um estudo qualitativo, tipo pesquisa bibliográfica fundamentada em estudos já publicados por autores que pesquisam a utilização da tecnologia em sala de aula, como Moran (2018), Kenski (2003, 2008), Leite (2014), Reis (2013), Moreira e Schlemmer (2020), Otto (2016),  Silva, Bonilla e Florêncio (2020), Oliveira (2020) e Oliveira et al. (2024).

Vale salientar que as obras foram encontradas nas plataformas digitais, a exemplo do Google, Google Acadêmico, Scielo e selecionamos algumas por terem relação direta com o objeto de pesquisa.

Segundo Gil (2021), a pesquisa bibliográfica consiste na análise de material previamente elaborado/publicado, abrangendo livros, artigos científicos e outros documentos já existentes. O autor cita ainda que este tipo de pesquisa tem por vantagem proporcionar ao investigador uma cobertura mais ampla do que já teria publicado sobre o objeto investigado. Contudo, é necessário coletar informações de fontes confiáveis e seguras para não comprometer a qualidade da pesquisa.

3 EDUCAÇÃO DIGITAL: CONCEITOS, TIPOLOGIAS E UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIA EM SALA DE AULA

3.1 Questões Conceituais

As tecnologias já estão tão presentes em nossas atividades cotidianas que, por vezes, não lhe atribuímos a ideia de tecnologia, conforme pontua Kenski (2003) que elas estão tão intimamente integradas em nossa vida cotidiana que muitas vezes não percebemos sua distinção como elementos naturais. Inovações tecnológicas deram origem a utensílios como talheres, pratos, panelas, fogões, fornos, geladeiras, alimentos industrializados e uma variedade de outros produtos, dispositivos e processos meticulosamente planejados e desenvolvidos. Todos esses avanços têm como objetivo facilitar a execução da simples, porém essencial, tarefa que garante nossa sobrevivência: a alimentação.

Sendo este apenas um exemplo de atividade básica, do dia a dia, na qual fazemos uso de tecnologias já tão comuns e habituais às pessoas. 

Podemos dizer que a tecnologia é o uso de técnicas e do conhecimento adquirido para facilitar ou aperfeiçoar o trabalho, resolução de um problema ou execução de uma tarefa específica (Oliveira, 2020). O fato é que ela está presente em nossas vidas desde os primórdios da sociedade e estamos sempre em busca de algo que possa agregar em nossas atividades e, de alguma forma, torná-las mais práticas.

Anjos e Silva (2018) definem tecnologia como artefatos que contemplam ações, serviços, produtos, processos que ampliam as possibilidades de comunicação um-para-um, um-para-muitos e muitos-para-muitos, geram texto em diferentes momentos e lugares, registram e compilam dados com precisão, exatidão e velocidade, localizando lugares, capturando e processando imagens, gerando inteligência individual e coletiva.

Já para Kenski (2003), a tecnologia é o conjunto de conhecimentos e princípios científicos aplicáveis ​​ao planejamento, construção e uso de equipamentos em uma atividade, para fazer qualquer dispositivo – seja uma caneta esferográfica ou um computador.

Nessa linha de pensamento, Graça (2007) destaca que a tecnologia passa a ser sinônimo de ciência aplicada a partir do século XVIII, e desde então, vem ocorrendo um processo de sua inserção na educação. Na atualidade, principalmente depois da pandemia, a tecnologia vem deixando de ser considerada distante ou compreendida como algo que atrapalha o momento de aula, para ser um elemento indispensável, que facilita – tanto a prática pedagógica dos professores, quanto a dos alunos, se usada de forma correta.

Sabe-se que a tecnologia se tornou indispensável, sendo aplicada em todas as atividades humanas, desde as simples até as mais complexas, ampliando as possibilidades no nosso dia a dia, facilitando processos e dinamizando o tempo, principalmente no contexto educacional, como veremos adiante.

3.1.2 Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)

As TICs podem ser definidas como o conjunto de tecnologias que permitem a produção, acesso e disseminação da informação, bem como aquelas que permitem a comunicação entre as pessoas (Oliveira, 2020). À medida que a tecnologia se desenvolve, surgem novas tecnologias, que se espalham rapidamente pelo mundo na forma de disseminação do conhecimento e facilitam a comunicação entre as pessoas, independente da distância geográfica (Rodrigues et al., 2014 apud Rodrigues, 2016). Por isso, neste texto, evitaremos utilizar o termo “novas tecnologias”, pois compreendemos que, o que é novo hoje, amanhã não será.

De acordo com Mendes (2008), TIC é um conjunto de recursos tecnológicos que, se integrados entre si, podem fornecer automação e/ou comunicação de diversos tipos de processos existentes. Ou seja, são tecnologias utilizadas para coletar, distribuir e compartilhar informações como sites, equipamentos de informática (hardware e software), telefones e help desks automatizados.

Elas contribuem significativamente para facilitar o livre acesso à informação e auxiliar no processo de aprendizagem. Sobre isso, Carvalho (2012) afirma que o acesso às TICs está relacionado com os direitos básicos de liberdade e de expressão. Neste sentido, os recursos tecnológicos são ferramentas que contribuem para o desenvolvimento social, econômico, cultural e intelectual da sociedade. Assim, é importante, não apenas conhecer tais recursos, mas utilizá-los na construção do conhecimento, como argumentam Silva, Bonilla e Florêncio (2020),

a ação pedagógica deve ser caracterizada por atividades didáticas que auxiliem os alunos a se apropriarem do saber e não apenas a recebê-lo, pois receber não implica necessariamente em aprender. Não só explorar os dispositivos digitais como ferramentas, mas produzir saberes, construir novas possibilidades, interagir de forma ampla (Silva, Bonilla e Florêncio, 2020, p. 10).

3.1.3 Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC)

    Como visto anteriormente, as TICs são recursos tecnológicos utilizados para coletar e compartilhar informações. Da mesma forma, as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), também coletam e compartilham informações, porém, elas permitem uma maior interação entre as pessoas por meio de recursos tecnológicos que comportam uma comunicação de mão dupla, com indivíduos conectados, enviando e recebendo informações numa velocidade em tempo real.

    As TDICs são tecnologias que contemplam equipamentos digitais como, por exemplo, computadores, tablets e smartphones. Segundo Sae digital (2021) o termo se refere,

ao conjunto de tecnologias digitais que permite a associação de diversos ambientes e pessoas por meio de dispositivos, equipamentos, programas e mídias para facilitar a comunicação entre seus integrantes e otimizar as possibilidades já existentes, como um grupo de meios de difusão de informação (mídias). (Sae Digital, 2021, s/p).

As TDICs se diferenciam das TICs pela presença do termo “digital”. Ainda segundo o site Sae digital (2021), a tecnologia digital permite,

a transformação de qualquer linguagem ou dado em números, ou seja, as imagens, os sons e os textos que visualizamos na tela do computador, tablet ou celular são transformados em números que são lidos por dispositivos que os convertem naquilo que vemos ou ouvimos em nosso aparelho eletrônico (Sae Digital, 2021, s/p).

A incorporação das TDIC no ambiente escolar é considerada importante para estimular o ensino, desenvolver programas ativos de aprendizagem e novas habilidades no uso das TICs, conforme preconiza o Guia da Base Nacional Curricular  – BNCC[1], a qual enfatiza que,

é preciso lembrar que incorporar as tecnologias digitais na educação não se trata de utilizá-las somente como meio ou suporte para promover aprendizagens ou despertar o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os alunos para que construam conhecimentos com e sobre o uso dessas TDICs. (BNCC, 2018, p.1)

Sob uma abordagem construtivista, as competências são compreendidas como os conhecimentos, habilidades e atitudes que são empregados para solucionar problemas em uma situação e contexto específicos. Isso se refere à maneira como essas competências se interligam com as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) e os métodos ativos de aprendizagem (BNCC, 2018).

Dessa forma, diversas TICs podem compor o acervo de recursos utilizados na educação, como: notebooks, tablets, celulares, internet, e-mail, websites, youtube, ferramentas de armazenamento e de edição de textos, ambiente virtual de aprendizagem, ebooks, jogos, etc. O emprego desses recursos possibilita aulas mais dinâmicas, significativas, contextualizadas, o que podem potencializar a aprendizagem e a autonomia dos alunos.

A tecnologia digital torna a comunicação e a troca de informações mais rápidas e abrangentes, além de facilitar o uso da tecnologia por pessoas de diferentes idades e em diversas regiões do mundo, desde que tenham acesso a um dispositivo, como computador ou celular e a internet.

3.1.4 Educação digital

Educação digital refere-se ao conjunto de práticas educacionais que envolvem o uso das tecnologias digitais para promover o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à era digital, incluindo o uso de dispositivos eletrônicos, software, internet e outras ferramentas digitais para facilitar o ensino e a aprendizagem. (Moreira; Schlemmer, 2020)

Ao falar de educação digital também precisamos discutir alguns termos que estão imbricados/implicados, como alfabetização digital, segurança online, uso responsável das redes sociais, pensamento crítico, entre outros. Tal discussão é importante para preparar os alunos para viverem em uma sociedade cada vez mais digitalizada, onde as habilidades digitais são fundamentais para o sucesso acadêmico, profissional e pessoal.

Essa abordagem educacional reconhece a importância de integrar as tecnologias digitais no ambiente de aprendizado, capacitando os alunos a usar essas ferramentas de maneira ética e segura. Neste sentido, ela também visa desenvolver a capacidade dos alunos de se adaptarem às mudanças tecnológicas e aprimorarem constantemente suas habilidades digitais ao longo da vida.

Ainda sobre esse assunto, Moreira e Schlemmer (2020) argumentam que a educação digital é um processo de ensino e aprendizagem que envolve a interação entre seres humanos e tecnologias digitais, resultando na atribuição de significado e no desenvolvimento de competências específicas em um contexto de transformação digital. Esses processos educacionais são moldados pela interação com diferentes tecnologias digitais, que podem ou não estar conectadas por redes de comunicação.

3.2 Tipos de Tecnologias Educacionais

De acordo com Reis (2013), o termo “tecnologia na educação” abrange a tecnologia da informação, mas não se limita a ela. Inclui também o uso da televisão, do vídeo, do rádio e até do cinema para promover a educação, ou seja, seu uso é anterior as TDICs, tendo em vista que o tradicional quadro (lousa), o giz e o pincel também são tecnologias. Ainda segundo Reis (2013, p. 5),

O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto de procedimentos (técnicas) que visam “facilitar” os processos de ensino e aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e suas consequentes transformações culturais.

Martins et al (2021) afirmam que a utilização da tecnologia educacional se relaciona com a qualidade do ensino, e as tecnologias permitem aplicações pedagógicas inovadoras que apresentam resultados assertivos.

Embora seja desafiador adaptar a educação à tecnologia, seu uso é crescente por apresentar vantagens ao despertar o interesse dos educandos. Dentre as tecnologias educacionais utilizadas atualmente, destacam-se: sala de aula digital; computadores; lousa digital; mesa digital; plataformas de vídeo; aplicativos pedagógicos; sites de jogos e atividades pedagógicas; simuladores virtuais; ambiente virtual de aprendizagem, além de tudo que foi criado pelo homem para facilitar os processos educacionais, incluindo, obviamente, outros recursos disponíveis na sala de aula como datashow.

            A utilização de tecnologias em sala de aula não é novidade, porém, o surgimento de inovações tecnológicas agrega novas possibilidades quanto ao seu uso, abrindo um leque de alternativas para professor e aluno, promovendo uma educação mais contextualizada e assertiva.

3.3 Tecnologias Educacionais Digitais – TED

Os recursos tecnológicos digitais ou as TEDs permitem ampliar o compartilhamento de conhecimento proporcionando novas formas de aprendizagem. E por constantemente fazer parte do dia a dia de todos, é importante incluir no processo de ensino para melhor otimizar a aprendizagem.

Há alguns anos era comum procurar algum tipo de informação nos livros, podendo levar horas de pesquisas folheando páginas e páginas, até de fato encontrar o que era buscado. Com a modernização e o avanço da tecnologia, ocasionou mudanças e desde então, as TEDs   vêm   sendo   utilizadas em todas as áreas de ensino e permitindo flexibilidade e acesso mais rápido aos conteúdos, de qualquer local do País. Porém, estas mudanças, sendo radicais ou não, normalmente são cercadas de incertezas, de medos e de muita vontade de encontrar novas maneiras de ver soluções, para que se tenha sustentação para a realização da mudança.

Segundo Abreu (2021, p. 01) “As Tecnologias Educacionais Digitais são recursos tecnológicos utilizados ao longo do processo de ensino-aprendizagem com o intuito de contribuir e melhorar o seu desenvolvimento”.   Como o autor aduz, as tecnologias vieram para potencializar o processo de ensino aprendizagem, e se torna inegável que se usada de forma correta, poderá proporcionar bons resultados. É necessário perceber a mudança que já está ocorrendo em nossos sistemas de ensino e que, consequentemente, influenciam a sociedade como um todo.

O trabalho com a “cultura digital’, termo que Kenski (2008) afirma ter sido propagado nas décadas de 1980 e 1990, quando houve a expansão das redes digitais aliada ao uso de computadores, oportunizou o surgimento de novos ambientes virtuais socioculturais. Na sala de aula, a incorporação da cultura digital ocorre ao utilizar os instrumentos digitais para promover a aprendizagem, transformando-os em aliados, não em empecilhos.

De acordo com Grinspsun, Maneschy e Mota (2016, p. 67) “A educação enquanto instituição faz parte dos valores disponibilizados pela sociedade para a construção da subjetividade, há que se repensar a educação à luz das mudanças significativas que ocorrem no mundo da tecnologia”. Visto isso, constata-se que a inserção das TEDs em sala de aula, não tem como objetivo substituir as metodologias aplicadas pelos professores, mas sim complementar de forma mais dinâmica e atual.

Em relação a essa discussão, Oliveira et al. (2024) destacam que o uso da tecnologia apresenta diversos benefícios, incluindo aprimoramento da atenção dos alunos em sala de aula, melhoria no comportamento, melhor compreensão dos conteúdos, aperfeiçoamento da habilidade de escrita, melhoria no desempenho acadêmico, aumento da participação, entre outros aspectos. Essas constatações sustentam a ideia de que a aprendizagem e a tecnologia devem ser integradas de forma colaborativa.

Visando facilitar esse processo de introdução da tecnologia educacional, o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) divulgou em 2020, no início do ensino remoto, orientações para que os educadores pudessem selecionar os recursos adequados para a sala de aula, principalmente naquele momento singular da nossa história. Tais orientações vieram para reforçar as diretrizes já publicadas em 2017.

As principais diretrizes da Norma Técnica da CIEB (2017), quanto ao uso da TICs na educação, são: escolher recursos digitais que sejam relevantes para o processo de aprendizado das turmas; pensar na funcionalidade que será utilizada para atingir os objetivos de cada plano de aula; escolher ferramentas seguras e com protocolos de segurança de dados;   selecionar plataformas simples e intuitivas, sem a necessidade de conhecimentos avançados para que todos os alunos possam usá-las com facilidade.

Ademais, o que agilizaria esse processo de imersão digital ao ambiente educacional, seria integrar a tecnologia como auxiliar a todos os conteúdos, de qualquer disciplina, utilizando-se dela como um meio para a busca do conhecimento e por fim, usando-a para refletir e consolidar o aprendizado.

Para Sandre (2019, p. s/d),

As novas tecnologias passam a fazer parte do cotidiano dos professores que se utilizam dela para dinamizar suas aulas com ricos exemplos que complementam as informações dos livros didáticos, e que contribuem para o entendimento dos alunos, com base na inserção da tecnologia como instrumento de mediação qualitativa no ensino-aprendizagem.

Surge, então, um questionamento: como o professor vai fazer uso das tecnologias educacionais digitais? Isso vai depender do grau de entendimento que ele tem do seu uso, bem como de sua capacidade técnica em operar sistemas e ferramentas tecnológicas, além da compreensão de ensino e de aprendizagem que tal processo e tecnologias podem desencadear. (Oliveira, 2020; Oliveira et al. 2024)

3.4 Tecnologias Independente e Dependente

O que muitos da área da educação talvez não saibam, é que em todo o contexto, estão imersos a tecnologia educacional, pelo simples fato de existir diversas tecnologias que auxiliam na disseminação de conteúdos educacionais, intervindo tecnologicamente nas necessidades individuais em um ensino que é comum.

Percebe-se que mesmo as simples tecnologias, podem causar grandes impactos significativos. Para entender o que proporciona o uso das tecnologias nas instituições de ensino, Leite (2014, p. 10) classifica em dois tipos: as independentes e as tecnologias dependentes. Sobre as independentes, é conceituado como aquelas “que não dependem de recursos elétricos ou eletrônicos para a sua produção/ou utilização.” E ainda cita alguns exemplos como o álbum seriado, o cartão relâmpago, cartaz, ensino por fichas, estudo dirigido, flanelógrafo, gráfico, histórias em quadrinhos, ilustração/gravura, instrução programada, jogo, jornal, livro didático, mural, quadro de giz, entre outros (Leite, 2014, p. 10).

Já as tecnologias dependentes “são as que dependem de um ou vários recursos elétricos ou eletrônicos para serem produzidas e/ou utilizadas” (Leite, 2014, p.10), exemplo: os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), audioconferência, blogs,  correio eletrônico, computador, comunidades virtuais de aprendizagem, DVD, internet e suas ferramentas, lista de discussão, lousa eletrônica, mídia sonora, podcast, programas de computador (software), rádio, site,  slide, vídeo, etc.

3.5 A Utilização das tecnologias em sala de aula: sugestões de ferramentas digitais

A integração das tecnologias na sala de aula proporciona diversas oportunidades para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem e quando utilizadas adequadamente, tornam-se recursos valiosos, contribuindo significativamente na aprendizagem dos alunos e no fazer docente.

O uso das tecnologias proporciona autonomia aos alunos para participar ativamente na construção do conhecimento, realizar suas próprias pesquisas, buscar soluções para problemas, desenvolver a criatividade e o raciocínio. Porém, também traz consigo questões como distrações, fake news, excesso de informações, além de falta de atenção ou interação com o mundo a sua volta. Tais questões podem ser trabalhadas com auxílio do professor que desenvolve um importante papel como mediador.

Os professores desempenham um papel muito importante quando se trata de usar a tecnologia na sala de aula, pois ele deve ter a responsabilidade de motivar e manter a atenção de todos durante a discussão do conteúdo e realização das atividades propostas. No mundo de hoje, tão conectado à tecnologia, vemos cada vez mais crianças manuseando facilmente celulares e tablets, o que não acontece com os todos os professores, uma vez que há uma parcela significativa que apresentam certa dificuldade (Otto, 2016).

Diante das vantagens advindas do uso da tecnologia em sala de aula, os professores precisam adaptar-se e utilizá-la a seu favor e a favor de seus alunos, buscando implementar em suas aulas o uso dos recursos digitais de aprendizagem e das tecnologias da informação usando-os para auxiliar na aplicação das estratégias de ensino. Seguindo essa linha de pensamentos, Moran, Masetto e Behrens (2016, p. 36) enfatizam que,

os docentes podem utilizar os recursos digitais na educação, principalmente a internet, como apoio para a pesquisa, para a realização de atividades discentes, para a comunicação com os alunos e dos alunos entre si, para integração entre grupos dentro e fora da turma, para a publicação de páginas web, blogs, vídeos, para a participação em redes sociais e entre muitas outras possibilidades. (Moran, Masetto, Behrens, 2016)

 O primeiro passo para a integração desses recursos tecnológicos no processo educativo é oportunizar o livre acesso da internet em escolas públicas e suas respectivas comunidades;

Há várias maneiras de inserir o uso da tecnologia na Educação. Tudo dependerá da idade dos alunos, mas, principalmente, dos recursos que a escola disponibiliza ao professor. Embora a adoção da tecnologia em sala de aula seja um requisito da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o docente precisa ter o equipamento necessário para que possa incluí-lo em sua rotina. Assim, para que essa mudança seja viável, é necessário que a instituição invista em equipamentos e que o professor integre esses novos recursos ao dia a dia escolar.

Observa-se, portanto, que de fato, ainda hoje, os métodos de ensino ainda se baseiam em técnicas tradicionais, sendo necessário estar atento ao uso de ferramentas que possam acompanhar o processo evolutivo humano, exigindo assim, maior empenho por parte das instituições, incluindo, obrigatoriamente, investir na formação de seus professores.

Os recursos tecnológicos tornam o processo de aprendizagem mais dinâmico, produtivo e inovador. Abaixo, segue uma lista de recursos digitais ou ferramentas digitais com suas funcionalidades.

Quadro – lista com ferramentas digitais e suas funcionalidades

FuncionalidadeExemplos de ferramentas digitais
Gerador de GIFGiphy
Gerado de memesSite gerador de meme
Histórias em quadrinhoPixton, Canva
Elaboração de e-book e revista eletrônicaCanva
Criação de nuvem de palavras, quizz, feedback em tempo realMentimeter
Mostrar a geolocalizaçãoGoogle Earth
Elaboração de documentos de textoGoogle Docs
Avaliação da aprendizagemGoogle Forms, Quizalize, Quizizz, Wooclap, Kahoot, Quizlet, Classtime, Plickers
Jogos interativosWordwall, Geniol, Educolorir
Simulador  virtual (química, física, biologia, matemática)Phet Colorado
InfográficosCanva
Mapas mentais (colaborativos)Miro, Mindmeister, GoConqr, Xmind
Plataformas de vídeoYoutube
Plataformas de áudio/podcastAnchor
Criação de slidesGoogle Slides, Power Point, Prezi, Canva
Quadro brancoJamboard, Openboard e Miro
Murais virtuais e interativosPadlet e Jamboard
Elaboração de quizQuizalize, Quizizz, Wooclap, Kahoot, Quizlet, Classtime, Plickers
Ferramenta de print de telaLightshot
Plataforma de aula virtualGoogle Classroom, Zoom, Skype, Meet
Repositórios virtuaisGoogle Drive, OneDrive, Dropbox
Interação entre estudantesWhatsapp, Telegram
Gravação e hospedagem de vídeosLoom
Elaboração de material didáticoCanva

Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.

Com todos esses recursos didáticos em mãos, é necessário delinear um caminho a ser seguido para o alcance do objetivo. A variedade de recursos estabelece uma proposta inovadora, contanto que sejam usados da forma correta, trazem inúmeros benefícios, como já citamos.

Portanto, as grandes mudanças que vem ocorrendo com a educação, estão ligadas às transformações tecnológicas que a escola vem incorporando com mais evidências (Otto, 2016), e tais mudanças promovem benefícios quanto à aprendizagem e participação ativa dos alunos (Pavão, Rocha e Bernardi, 2019).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após explorar a literatura acadêmica selecionada, percebemos que há diversas opções tecnológicas disponíveis para a educação, ampliando as possibilidades que, se utilizadas de maneira apropriada, refletem positivamente no processo de ensino e aprendizagem. Em outras palavras, essas tecnologias podem impactar de maneira desejada a prática pedagógica do professor e a forma como os alunos adquirem conhecimento.

Os estudos analisados destacaram algumas dessas possibilidades no uso de tecnologias educacionais, sejam elas digitais ou não, como recursos pedagógicos e meios de aprendizagem. Além disso, foram apresentados alguns desses recursos e suas funcionalidades.

É evidente que o contexto educacional passou por inúmeras mudanças ao longo dos anos, especialmente com a integração de tecnologias como aliadas no processo de ensino-aprendizagem. A amplitude do mundo das tecnologias, sejam elas independentes ou dependentes, revela infinitas possibilidades.

A diversidade de recursos e aplicativos possibilita ao professor escolher aquele que melhor se adapta à sua turma, levando em consideração suas funcionalidades e as particularidades dos alunos. Como analisado, as tecnologias desempenham um papel crucial na contemporaneidade, sendo grandes mediadoras do ensino. Além de contribuir para a dinamização do ensino, possibilitam a implementação do ensino híbrido, tornando-se essenciais na prática educativa.

REFERÊNCIAS

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[1] A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. http://basenacionalcomum.mec.gov.br


1Mestra em Educação e Diversidade
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)
Endereço: Rua Aristarco Lopes, 240, Centro, Petrolina-PE
E-mail: rosilene.oliveira@ifsertao-pe.edu.br

2Mestre em Educação na área da saúde
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sertão Pernambucano
Endereço: Rodovia PE 320, KM 126, Zona Rural, Serra Talhada-PE,
E-mail: icaro.carvalho@ifsertao-pe.edu.br

3Mestra em Educação
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)
Endereço: Rua Aristarco Lopes, 240, Centro, Petrolina-PE
E-mail: eliene.silva@ifsertao-pe.edu.br

4Mestre em Educação Profissional e Tecnológica
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)
Endereço: Rua Antônio Tomé de Souza, 550, São Cristóvão – Serra Talhada – PE
E-mail: marcelo.george@ifsertao-pe.edu.br

5Mestre em Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
CE-292, SN – Gisélia Pinheiro, Crato – CE
E-mail: eliza.nogueira@ifsertao-pe.edu.br

6Mestre em Dinâmicas de Desenvolvimento do Semiárido
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina.
Endereço: Rua Maria Luzia de Araújo Gomes Cabral, 791, João de Deus. CEP: 56316-686
gibran.vasconcelos@ifsertao-pe.edu.br

7Especialista em Neuropedagogia e Psicopedagogia
Instituição: atendimento in loco – Berlim-Alemanha 
E-mail: f.sousaoettling@gmail.com

8Especialista em Matemática com Novas Tecnologias 
Instituição: Seduc Campo Formoso (Escola Antonio Ferreira de Araújo)
Endereço: Rua Bela Vista, S/N,  Bairro São Francisco, Campo Formoso-BA
Email: rubiamaria15@hotmail.com