A EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO OFERTADA PELA ESCOLA ESTADUAL MANOEL QUEIROZ BENJAMIM NO MUNICÍPIO MAZAGÃO, ESTADO DO AMAPÁ

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10600643


Helenisse Moura Uchôa¹


RESUMO

O presente artigo apresenta como objetivo analisar a educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim, no Município Mazagão, no Estado do Amapá. Para tanto, realizou-se uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa e quantitativa, ou seja, uma pesquisa de enfoque misto, onde utilizou-se como instrumento de coleta de dados, observação, entrevista e questionário envolvendo 1 (uma) coordenadora pedagógica, 2 (duas) professoras e 70 (setenta) alunos. Os resultados da pesquisa mostraram que a Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim não trabalha a educação para o trânsito de uma forma efetiva, pois não consta no seu Projeto Político Pedagógico nenhum projeto referente a educação para o trânsito envolvendo os alunos e a comunidade. Tais assertivas, se refletem nos relatos superficiais registrados dos participantes da pesquisa (coordenadora pedagógica, professoras e alunos). Apesar da coordenadora pedagógica e professoras mostrarem conhecimentos sobre a educação para o trânsito, na observação realizada em campo não foi registrado em nenhum momento como as professoras trabalham esse tema transversal com os alunos do 5º ano. Tal assertiva, se confirmou diante do questionamento levantado para os alunos sobre quantas vezes por semana eles estudavam a educação para o trânsito e 43% dos entrevistados responderam que nenhuma. A educação para o trânsito nas escolas desenvolve-se a partir de um processo contínuo de construção de conceitos e valores, para o exercício da cidadania. Logo, ela deve ser trabalhada nas escolas por meio de projetos envolvendo a comunidade em geral, bem como por aulas dinâmicas e planejadas, fazendo com que os alunos se sintam inseridos dentro da dinâmica do trânsito, podendo levar os conhecimentos adquiridos para o meio social onde eles estão inseridos.

Palavras-chave: Esocola. Educação para o Trânsito. Currículo Escolar. Metodologia de ensino. Aluno.

INTRODUÇÃO

Na contemporaneidade, as escolas são palcos de muitos assuntos importantes para a sociedade. Dentre esses assuntos, destacou-se a educação para o trânsito que influenciam na formação de cidadãos mais concientes e preparados para enfrentar a vida e o trânsito. Por isso, é importante que as instituições de ensino incluam no currículo escolar a educação para o trânsito pelo fato de ser um tema transversal, que certamente irá contribuir na construção de valores dos seus alunos como o respeito ao próximo para a proteção a vida.

A partir da importância da temática em estudo a pesquisa intitulada “Educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental da escola Estadual Manoel Queiroz benjamim, localizada no município Mazagão, no Estado do Amapá surgiu por um tema transversal inserido no currículo escolar, permitindo o desenvolvimento de análises sobre sua oferta e fundamentação no processo de formação para o pleno exercício da cidadania dos alunos da referida escola.

A educação para o trânsito surge na educação escolar é uma temática muito importante de ser trabalhada em escolas brasileiras em todas as modalidades de ensino. Os estudos aqui definidos sobre a educação para o trânsito se restringe a sua operacionalização na Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim. Tal escola está localizada no Município Mazagão, no Estado do Amapá. Mazagão é um município que se encontra a aproximadamente 40 km de distância da capital do Estado. Sobre a questão de trânsito, se tem constatado alguns acidentes que ocorrem no município que ocasionam até mesmo óbitos. Assim, levantou-se o seguinte problema: Como a educação para o trânsito é ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim, no Município Mazagão, no Estado do Amapá?

Diante do seguinte questionamento, direcionou-se a presente pesquisa que apresentou como metodologia uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa e quantitativa, ou seja, uma pesquisa de enfoque misto, onde utilizou-se como instrumento de coleta de dados, observação participante, entrevista e questionário envolvendo 1 (uma) coordenadora pedagógica, 2 (duas) professoras e 70 (setenta) alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental da escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim.

Sendo assim, o objetivo geral foi analisar a educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim, no Município Mazagão, no Estado do Amapá. Em contrapartida, os objetivos específicos foram abordar sobre a educação para o trânsito; descrever a percepção da coordenadora pedagógica, professoras e alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental da escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim; analisar as práticas docentes desenvolvidas com os alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental da escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim.

2 EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NAS ESCOLAS E A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO PEDAGÓGICO

As escolas são reconhecidas como instituições dedicadas ao avanço da educação e à promoção da aprendizagem. É onde os alunos têm a oportunidade de adquirir conhecimentos produzidos pelo esforço coletivo da humanidade e desenvolver habilidades que possam ser utilizadas na prática da cidadania. Saviani (2021) defende que a escola deve funcionar como um local que atenda aos interesses da população em geral, garantindo que todos tenham acesso a uma boa educação e conhecimentos fundamentais que possam se refletir na vida dos alunos, preparando-os para os desafios da idade adulta.

De acordo com o artigo 74 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a educação para o trânsito é responsabilidade dos componentes do Sistema Nacional de Trânsito nos estados e municípios, sendo igualmente considerada um direito de todos os indivíduos. No artigo 76 de seu regulamento, o CTB enfatiza a importância da ação preventiva e de conscientização, afirmando que a educação para o trânsito será promovida desde a pré-escola até o ensino superior. Para isso, serão firmados convênios entre o Ministério da Educação e Esportes, o Conselho Nacional de Trânsito e o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras.

Segundo Andrino (2001):

A educação para o trânsito deve em sua totalidade prever uma formação não somente acadêmica, mas principalmente humana que supere o conhecimento de normas e regras pré-estabelecidas, investindo na mudança de atitudes, utilizandose de uma metodologia que valorize o conhecimento da realidade do trânsito em que o aluno está inserido, considerando suas experiências, como o início para a sistematização do conhecimento de que necessita para sobreviver confiante, saudável, educado e feliz, refletindo na sociedade e no sistema de trânsito as expectativas dos educadores na formação do homem e do cidadão (ANDRINO, 2001, p. 12).

Por meio de ações pedagógicas contextualizadas, a escola proporciona um ambiente onde isso pode ocorrer. Ao trabalhar com os alunos para enfrentar situações comuns de trânsito que ocorrem em sua área local, eles podem adquirir gradualmente o conhecimento e as habilidades práticas necessárias para resolver problemas relacionados ao trânsito. Esse processo de educação pode desempenhar um papel significativo na formação de cidadãos responsáveis, mais conscientes de seus deveres para com a segurança no trânsito, levando, em última instância, ao aumento da autonomia.

A situação atual do trânsito é um problema de educação, tanto do motorista quanto do pedestre. É necessário disseminar as regras de trânsito nas escolas, uma vez que os alunos todos são pedestres e em sua maioria, irão conduzir automóveis no futuro. Na infância, torna-se mais fácil a aceitação de ensinamentos e condutas (BRUNS et al., 2006, p.7).

O ambiente escolar oferece a plataforma mais adequada para que os professores priorizem e implementem estratégias eficazes, com o máximo empenho, para conscientizar os alunos sobre seus direitos e responsabilidades no trânsito, enfatizando valores de solidariedade, cooperação, companheirismo, compromisso e tolerância desde cedo anos do jardim de infância.

O Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), apresenta diversas propostas e ideias para implementar o trabalho transversal na sala de aula:

A partir de uma visão ampla e abrangente de trânsito é possível propor às escolas um trabalho de transversalização do tema. O trânsito poderá ser contemplado em todas as disciplinas, como é possível notar em simples exemplos:
• na Língua Portuguesa: a leitura e a interpretação de textos jornalísticos,
literários entre outros, sobre o tema trarão diferentes elementos para debate;
• na Geografia: o estudo das diferentes paisagens que compõem os espaços rurais e urbanos provocará uma visão crítica e aprofundada em relação ao próprio município;
• na Matemática: a análise de indicadores de trânsito possibilitará a
identificação de problemas no trânsito e a busca de soluções;
• na História: o reanimar de cenas do transitar humano reforçará a visão de que todas as pessoas são responsáveis pela construção da realidade;
• na Arte: o acesso a diferentes formas de expressão que abordam o trânsito remeterá a exteriorização de sentimentos e de ideais;
• nas Ciências Naturais: a reflexão sobre as relações entre trânsito, ambiente, ser humano e tecnologia favorecerá a integração ao ambiente e à cultura, oportunizando ações de respeito e de preservação do espaço público;
• na Educação Física: o desenvolvimento de habilidades corporais e de noções espaciais será imprescindível à compreensão da importância do ato da locomoção para a vida humana. (DENATRAN, 2009, p.30)

Quando se trata de escolas é importante observar que não se pode esperar que essa prática específica ocorra dessa maneira. Para avaliar se os objetivos traçados estão sendo cumpridos, é imprescindível que o trabalho continue sem interrupções de um dia para o outro e que avaliações periódicas sejam realizadas. Observa-se que há uma escassez de recursos instrucionais disponíveis para os professores empregarem quando se trata de Educação para o Trânsito. Além disso, é imperativo que “uma metodologia seja implementada com os fatores do público-alvo, incluindo faixa etária, formação acadêmica, necessidades, aspirações, nível socioeconômico e outras considerações relevantes” (BRUNS et al, 2006, p.12).

Além da ausência de material didático, vale ressaltar que as Secretarias de Educação dos Municípios não oferecem aos educadores a formação essencial para ajudá-los a complementar suas aulas e transmitir o conteúdo com eficácia e qualidade, o que é necessário para que os professores alcancem os resultados desejados, pois é:

[…] importante compreender que este trabalho deve ser permanente nas escolas. Ninguém apreende valores em um dia, em uma semana, em um ano. Assim, para que o trânsito seja transversalizado nas escolas, é necessária a formação dos professores. Eles precisam estar preparados para desenvolver o tema trânsito como prática educativa cotidiana. E para isso, devem ter representações adequadas sobre o assunto. (DENATRAN, 2009, p.30)

Existem certas circunstâncias em que uma prática pode não ser vantajosa. Quando se trata de educação, pode-se observar que um professor que se dedica a ministrar a Educação para o Trânsito de forma transformadora e cívica pode elaborar inúmeras ações e iniciativas educativas atentando para as necessidades e realidades de seus alunos. Isso, por sua vez, pode contribuir para dotar os alunos de conhecimentos que promovam uma experiência segura e ordenada no trânsito. Essencialmente, um educador empenhado e questionador desempenha um papel crucial na formação de cidadãos responsáveis ​​e empenhados no cumprimento dos seus deveres e direitos.

3 EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NA ESCOLA ESTADUAL MANOEL QUEIROZ BENJAMIM

3.1 Coordenação pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim

A partir da entrevista estruturada com 7 (sete) perguntas que foram realizada com a Coordenadora da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim a qual teve como objetivo de analisar a educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental foram descritas no Quadro 1, logo abaixo:  

Quadro 01. Coordenação pedagógica da escola

Conforme os dados coletados da  coordenadora pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim a respeito da educação para o trânsito ofertada pela mesma aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental, onde a entrevistada foi questionada sobre sua concepção de educação para o trânsito na escola, ficou evidente que a mesma tem conhecimentos específicos sobre a Educação para o trânsito, bem como a sua importância nas escolas, pois ao influenciar os alunos, automaticamente, estes irão levar para o meio social onde estão inseridos.

Diante do exposto, é pertinente apresentar a pesquisa realizada por Silva (2021), que diz que a Educação para o Trânsito apresenta-se como uma ferramenta que traz contribuições importantes para a formação de alunos/cidadãos e, logo motoristas conscientes de suas ações, contribuindo para a redução de acidentes.

Educação e trânsito são dois elementos onipresentes da vida cotidiana, essenciais para o progresso da humanidade. Logo, as escolas precisam trabalhar nos alunos essa educação para o trânsito, trazendo em pauta causas e consequências das infrações de trânsito. Nessa perspectiva, Vasconcelos (2017) narrou que a dinâmica do trânsito, ou seja, como ele funciona precisa ser de conhecimento de todos, pois cada assume um papel importante nesse cenário, tanto como motorista, como pedestres, ciclistas e motociclistas.

A coordenadora pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim a ser questionada sobre a educação para o trânsito ofertada pela mesma aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental, a entrevistada deixou claro a Educação para o Trânsito não aparece como uma disciplina adicional no currículo escolar, mas a temática está inserida em todas as áreas do conhecimento, como um tema transversal as escolas precisam trabalhar o assunto alinhado a BNCC, onde os professores exploram a temática de forma interdisciplinar. Nesse contexto, Apple (2006), relatou que o currículo escolar é que define os conteúdos que serão estudados em cada modalidade de ensino, bem como as atividades que serão realizadas e as competências que serão desenvolvidas visando a formação plena dos alunos. Assim, pode-se dizer que o currículo é a base da prática pedagógica.

A coordenadora pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim ao ser questionada sobre como procede a orientação sobre a educação para o trânsito com os professores para que estes trabalhem em sala de aula. A esse respeito a coordenadora pedagógica deixou claro que os professores recebem todas as orientações para trabalharem nas competências da BNCC relacionadas ao transporte, bem como podem trabalhar de acordo com a necessidade do momento por ser um tema transversal e desse modo possuir essa peculiaridade.

Com a apresentação de conteúdos de Trânsito vinculados ao cotidiano, onde a proposta para o educador é uma reflexão sobre qual o seu lugar no mundo e, principalmente, qual a sua participação no Trânsito. Na sequência, direciona-se o foco para a importância do papel do educador como orientador e mediador perante o seu aluno, que por sua vez está em um processo de crescimento físico e cognitivo que lhe permite começar a fazer comparações e a tomar decisões (BRASIL, 2009, p.30).

Continuando com a abordagem junto à coordenadora pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim sobre a educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental se teve a necessidade de saber quais as metodologias de ensino que você sugere aos professores para que trabalhem com a educação para o trânsito na escola. Nesse sentido a coordenadora pedagógica ressaltou afirmando que as metodologias são desenvolvidas pautadas na realidade vivenciada pelos alunos, para que estes possam fazer a relação da teoria e a prática. Como se tem na escola alunos que utilizam transportes terrestres e marítimos para chegar na escola, logo suas realidades de transportes são bem diferentes.

O professor, neste processo, deve ser visto como um intermediário entre o aluno e conhecimento, e deve ser reconhecido como alguém que sabe mais, sendo, portanto, um informante valorizado, o que não quer dizer que deva atuar como senhor absoluto do saber. O professor deve intervir no sentido de assegurar ao aluno, dentro da escola, condições favoráveis para aprender, planejando e encaminhando atividades de modo a garantir a programação estabelecida, para que os alunos desenvolvam as capacidades eleitas como essenciais (BRASIL, 1998, p.41).

A coordenadora pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim a respeito da educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental ao ser questionada sobre quais seriam os mecanismos adotados para estimular os professores no fazer pedagógico sobre a educação para o trânsito na escola. A coordenadora pedagógica foi breve ao enfatizar que os professores durante o planejamento recebem toda a orientação pertinente as suas práticas de ensino, deixando claro o leque de opções, uma vez que a escola dispóe de vários recutsos didático pedagógico que podem ser usados, como datashow, album seriado, lousa digital, dentre outros.

A atuação do professor como mediador desse processo é descrito por Martins (2007), ao relatar que a educação para o trânsito devem ser abordadas em sala de aula, por meio de estratégias voltadas ao desenvolvimento de atitudes e valores, onde a ação educativa deve ser realizada em colaboração com toda a comunidade escolar, incluindo alunos, professores, pais, funcionários e qualquer outra pessoa que possa desempenhar um papel na construção de um trânsito seguro.

A coordenadora pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim ao ser questionada sobre a educação para o trânsito ofertada pela mesma aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental acerca de como a entrevistada orienta os alunos sobre a educação para o trânsito na escola. A coordenadora pedagógica deixou claro que essa orientação é ´papel dos professores, mas que faz o assessoramento destes profissionais com finalidade de direcionar a prática docente que possa corresponder as expectativas dos alunos e com isso trazer melhores resultados.

Pinto (2013), em suas pesquisas relatou que o processo educativo é muito influenciado pelas experiências dos alunos, considerado na escola como conhecimento prévio, pois futuramente estes se tornarão pedestres ou motoristas. Ao introduzir as regras e regulamentos em um estágio inicial, os alunos têm mais chances de entendê-los e aceitá-los. Para tal, é importante manter o foco dos alunos, utilizando abordagens pedagógicas que promovam a discussão em grupo e estimulem o questionamento e esclarecimento de dúvidas sobre as dinâmicas do trânsito.

Por fim, a coordenadora pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim ao ser questionada sobre a educação para o trânsito ofertada pela mesma aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental, disse que as atitudes dos alunos diante da aquisição do conhecimento sobre a educação para o trânsito na escola foram positivas, pois a educação para o trânsito na escola campo é bastante explorada pelos professores. Sobre o assunto, Savater (2005) narra que a educação genuína envolve não apenas a aquisição de habilidades de pensamento crítico, mas também a capacidade de refletir sobre o que se pensa. Logo, a educação para o trânsito, não se limita à transmissão de conhecimento, mas também abrange a transmissão de valores e princípios humanos essenciais.

3.2 Professores da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim

A partir da entrevista estruturada com 7 (sete) perguntas que foram realizada com 2 (duas) professoras, sendo identificado como professora 1 (P1) e professora 2 (P2), conforme apresenta o Quadro 2:

 Quadro 02. Professores do 5º Ano do Ensino Fundamental

Segundo os dados apresentadas das professoras (P1 e P2) da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim sobre a educação para o trânsito ofertada pela mesma aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental, os entrevistados foram questionados sobre a concepção de educação para o trânsito. As professoras entrevistadas mostraram que tem conhecimentos específicos sobre a educação para o trânsito, onde deram ênfase nas suas contribuições.

Oliveira (2016), em suas pesquisas ressaltou que o professor tem um papel de mediador, sensibilizando o aluno a ver o trânsito de outra forma. Deixando claro que a maioria dos alunos fazem parte da dinâmica do trânsito, como pedestres, fazendo com que eles possam melhorar seu desempenho ao enfrentar os problemas do trânsito.

A educação no trânsito, ainda segundo Oliveira (2016, p. 27), “é relevante para a cidadania e deve começar cedo nas escolas, por ser esta considerada como o espaço educativo capaz de transmitir conhecimentos, bem como orientar às crianças a terem respeito pelas leis do trânsito”. A escola nesse contexto é vista e considerada como formadora de opiniões, cumprindo sua função de formar cidadãos críticos, autônomos e participativos para exercerem sua cidadania.

As professoras entrevistadas da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim ao serem questionadas sobre a relação que tem a educação para o trânsito na escola com o currículo escolar, deixaram evidente que a relação da escola com o trânsito tem suporte legal explicitado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei  nº 9.394/1996, que define a matriz curricular do Ensino Fundamental, onde as temáticas como sexualidade, drogas, violência, meio ambiente, trânsito, dentre outros, são tratadas na escola como conteúdos programáticos transversais, levando em consideração os critérios determinados pelos PCNs (BRASIL, 1996).

Os PCNs diante da educação para o trânsito elucidam que:

Incorporam essa tendência e a incluem no currículo de forma a compor um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um tratamento didático que contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais. O currículo ganha esta complexidade e abertura, uma vez que os temas podem ser priorizados e contextualizados de acordo com as diferentes realidades locais e regionais e outros temas podem ser incluídos (BRASIL, 1997. p.25).

A partir do exposto, é importante ressaltar que dentro da prática escolar pedagógica, os professores devem trabalhar a educação para o trânsito de acordo com o caráter multidisciplinar da temática trânsito, envolvendo diferentes áreas do conhecimento. Nessa perspectiva, as professoras entrevistadas da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim ao serem questionadas sobre a orientação que recebem da coordenação pedagógica da escola sobre a educação para o trânsito para trabalhar em sala de aula com os alunos. A partir dos relatos apresentados pelas professoras ficou claro que existe um trabalho integrado entre coordenadora pedagógica e professoras em prol do desenvolvimento de uma educação para o trânsito de qualidade.

Silva e Santos (2014) disseram que a coordenação pedagógica tem como principal atribuição a assistência didática pedagógica do ´professor, refletindo sobre suas práticas de ensino, dando auxilio e construindo novas situações de aprendizagem, podendo envolver a educação para o trânsito, com capacidade de auxiliar os alunos ao longo da sua formação escolar.

As professoras entrevistadas da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim sobre a educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental ao serem questionadas sobre as metodologias de ensino utilizadas para trabalhar com a educação para o trânsito na na sala de aula com os alunos, foram enfáticas ao relatarem que desenvolvem várias práticas de ensino.

Araújo (2013) em suas pesquisas descreveu que os professores diante de temas transversais como: sexualidade, meio ambiente, trânsito, dentre outros temas, tem uma gama de metodologias para desenvolver em sala de aula, dentre elas, os projetos são os mais recomendados, pois a partir dos objetivos traçados para serem alcançados direcionam a referida prática de ensino.

Oliveira (2016), contribui dizendo que a educação para o trânsito apresenta-se como uma ferramenta que traz valorosas contribuições para a formação de alunos/cidadãos e, logo se tornarão motoristas conscientes, contribuindo para que os acidentes com e sem vítimas fatais sejam reduzidos. Nessa perspectiva, acredita-se que a inclusão de projetos de educação para o trânsito nas escolas podem influenciar na formação de cidadãos sensibilizados, instruídos, éticos e maduros para atuarem no trânsito.

As professoras da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim sobre da educação pra o trânsito ofertado aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental ao serem questionadas sobre quais os mecanismos adotados para enriquecer seu fazer pedagógico sobre a educação para o trânsito na sala de aula com seus alunos ressaltaram que envolvem em suas práticas de ensino a realidade em que os alunos estão inseridos, para que estes vivenciem na prática a dinâmica do trânsito, ou seja, como ele funciona, envolvendo um cenário com placas, faixas de pedestres, sinais, dentre outros.

A educação para o trânsito nas escolas, conforme Villela (2016), desenvolve-se por meio de um processo pedagógico que visa transformar o comportamento através da expressão das potencialidades individuais de cada aluno, possibilitando a capacidade crítica e do senso de responsabilidade no trânsito.   

Ainda segundo Villela (2016):

A educação para o trânsito é muito mais do que uma mera aprendizagem de hábitos que levem a atitudes e comportamentos seguros. É um campo de conhecimentos que possibilita ao ser humano a compreensão de procedimentos que estão envolvidos de forma mais abrangente no processo de circulação (VILLELA, 2016, p. 44.

Nas escolas a prática docente a ´partir da educação para o trânsito não é uma tarefa simples e fácil, pois para trabalhar esse tema transversal na sala de aulas é necessários vários recursos didático-pedagógicos como datashow, lousa digital, etc. que possam despertar o interesse dos alunos pela dinâmica de funcionamento do trânsito e, consequentemente estes possam influenciar seus familiares.

Sobre o assunto, Martins (2007, p.83) deixa claro a importância de conscientizar os alunos através da educação para o trânsito, devendo começar nas escolas envolvendo toda a educação básica, pois essa prática deve “mobilizar as crianças, os familiares, a comunidade em geral”, para que assim, os resultados presentes e futuros alcancem resultados positivos.

As professoras da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim sobre a educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental foram questionadas sobre como ocorre a orientação dos seus alunos sobre a educação para o trânsito na sala de aula, ressaltaram que o feedback com os alunos é fundamental, pois esse instrumento de acompanhamento apresenta-se como uma ferramenta capaz de valorizar resultados positivos (a importância do trânsito e reverter os resultados negativos (acidentes causados no trânsito) de forma dinâmica e estimuladora visando a participação de todos os alunos.   

Sobrinho (2013), ressaltou que a educação para o trânsito:

É a ação exercida pelos educadores sobre os indivíduos em geral cujo objeto é desenvolver nos educandos comportamentos conscientes que resultem no uso seguro dos meios de circulação terrestres. […] O objetivo principal de educar para o trânsito é criar uma nova e cultura da mobilidade social, que se reflita nos comportamentos seguros e responsáveis de cada um enquanto usuários das vias de circulação terrestres. (SOBRINHO, 2013, p. 248)

A partir do exposto, ficou evidente que a educação para o trânsito é um tema transversal que precisa ser bastante explorado nas escolas, pois as professoras através de suas práticas de ensino irão buscar desde cedo um desenvolvimento de uma consciência maior dos alunos sobre os perigos relacionados ao trânsito.

Segundo Andrade Filho (2015, p. 14):

De nada adiante a realização de campanhas ou eventos ocasionais. A educação para o trânsito necessita de ações firmes e contínuas, visando a atingir não só o maior número de pessoas, como também produzir, nos usuários das vias, sobretudo condutores, a necessidade de alteração do comportamento errôneo de dirigir (ANDRADE FILHO, 2015, p. 14).

A educação para o trânsito deve ser trabalhada envolvendo toda a sociedade, principalmente as escolas, que precisam trabalhar esse tema transversal envolvendo toda a educação básica. Nesse ponto, Conceição (2015) destaca que a transversalidade abre espaço para a inclusão de saberes extraescolares, permitindo a referência a sistemas de significados construídos a partir da realidade dos alunos, no que tange a educação para o trânsito.

Finalmente, as professoras da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim sobre a educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental ao serem questionadas sobre as atitudes que os alunos demonstram na aquisição do conhecimento sobre a educação para o trânsito, disseram que a educação do trânsito não chega a ser muito explorada no munícipio de Mazagão por ser um município pequeno com poucas sinalizações, mais com o uso de tecnologias como o datashow, a educação para o trânsito é explorada de forma macro (a nível de Brasil, por exemplo) e de forma micro (no município de Mazagão).

É fundamental desenvolver a educação para o trânsito nas escolas, pois de acordo com Niskier (2012), elas são consideradas a como agência educativa, que não se limita a um espaço onde o professor apenas transmite conhecimento, mas um local de aprendizagem, onde se desenvolve valores éticos e atitudes e se constrói conhecimentos, sendo um local apropriado para explorar as dinâmicas de funcionamento do trânsito.

Martins (2007, p. 19) narrou que a escola desempenha um papel fundamental no processo de formação de cidadãos aptos para viverem em uma sociedade, sendo necessário “humanizar a realidade do trânsito, corrigindo os erros com campanhas educativas bem conduzidas e direcionadas pelos diversos meios de comunicação, valendo-se de estratégias diversificadas”, para que assim possa atingir um maior quantitativo de pessoas.

3.3 Alunos da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim

A partir da coleta de dados com 70 (setenta) alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim apresentou como objetivo analisar a educação para o trânsito ofertada aos alunos. Sendo assim, foi utilizado um questionário estruturado com 7 (sete) perguntas do tipo fechadas que foram apresentados através de gráficos sobre a percepção dos alunos sobre a temática em estudo.

No Gráfico 1 apresentou o entendimento dos alunos sobre a educação para o trânsito. 43% dos alunos entrevistados responderam que é uma forma de organizar meios de transportes motorizados e pedestres; 50% dos alunos responderam que é promover melhorias de educação nas ruas e 7% dos alunos entrevistados não responderam.

Gráfico 1. Entendimento dos alunos sobre a educação do trânsito na escola.

Conforme os dados registrados ficou evidente que tem o entendimento dos alunos de que a educação para o trânsito é apenas promover melhorias de educação nas ruas. Fica claro que a Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim não trabalha esse tema transversal na sua proposta pedagógica, assim como os professores não trabalham nas suas aulas de forma interdisciplinar.

O Gráfico 2 apresentou informações sobre as aulas desenvolvidas pelos professores sobre a educação para o trânsito. 93% dos alunos entrevistados responderam que a professora desenvolve aulas de educação para o trânsito por meio de palestras, dramatizações e atividades; 7% dos alunos responderam que não participaram de nenhuma aula sobre educação para o trânsito.

Gráfico 2. Como é as aulas desenvolvidas pelos professores sobre educação para o trânsito

Apesar da maioria dos alunos terem respondido que a professora trabalha a educação para o trânsito por meio de palestras, dramatizações e atividades. Na observação realizada em campo, não foi registrado em nenhum momento a realização destas práticas de ensino. Diante disso, pode-se entender que a educação para o trânsito não é trabalhada de forma planejada e direcionada.

O Gráfico 3 apresentou informações sobre o que os alunos aprenderam na escola sobre a educação para o trânsito. 57% dos alunos responderam que desenvolveram uma consciência maior sobre os perigos do trânsito; 36% responderam que aprenderam como ser um cidadão sensibilizado, instruído, ético e maduro para atuarem no trânsito e 7% não responderam.

Gráfico 3. O que os alunos aprenderam na escola sobre a educação para o trânsito

Apesar da maioria dos alunos responderam que aprenderam na escola sobre a educação para o trânsito desenvolve a consciência sobre os perigos do trânsito. Tais informações não condiz com o trabalho realizado pela escola e pelos professores, pois através da observação registrou-se que as professoras trabalham a educação no trânsito de forma aleatória. 

O Gráfico 4 apresentou informações sobre se a educação para o trânsito é trabalhada de forma interdisciplinar na escola. 57% dos alunos entrevistados responderam que sim e 43% dos alunos responderam que não.

Gráfico 4. A educação para o trânsito é trabalhada de forma interdisciplinar na sua escola.

Apesar da maioria dos alunos responderem que educação para o trânsito é trabalhada de forma interdisciplinar. No decorrer da pesquisa de campo, na observação realizada na sala de aula, não foi registrado no planejamento da professora o trabalho interdisciplinar do tema transversal em estudo.

O Gráfico 5 apresentou informações sobre quantas vezes os alunos estudam a educação para o trânsito por semana. 36% dos alunos entrevistados responderam que apenas 1 vez por semana; 21% dos alunos responderam 2 vezes por semana e 43% dos alunos disseram que não estudam a educação no trânsito.

Gráfico 5. Quantas vezes por semana você estuda a educação para o trânsito

Os dados mostraram que a maioria dos alunos responderam que não estudam em nenhum momento. Acredita-se que a falta de um feedback entre professora e alunos, explanando melhor o tema transversal por ter resultado no entendimento dos alunos sobre não saber nada sobre a educação para o trânsito.\

O Gráfico 6 apresentou informações sobre se a educação para o trânsito é trabalhada apenas dentro da escola. 57% dos alunos entrevistados responderam que sim; 29% dos alunos responderam que a escola não trabalha a educação para o trânsito nem dentro e nem fora da escola e 14% dos alunos não responderam.

Gráfico 6. A educação para o trânsito é trabalhada apenas dentro da escola.

De acordo com os dados apresentados pela maioria dos alunos entrevistados ficou claro que estes se referem ao trabalho realizado pelas professoras de forma esporádica, ou seja, sem estar em consonância com os objetivos traçados pela educação para o trânsito, como tema transversal.

O Gráfico 7 apresentou informações sobre se a coordenadora pedagógica entra na sala de aula para orientar os alunos sobre a educação para o trânsito. 100% dos alunos entrevistados responderam que não.

Gráfico 7.  A coordenadora pedagógica entra na sala de aula para orientar os alunos sobre a educação para o trânsito.

Segundo os dados apresentados por todos os alunos entrevistados a coordenadora pedagógica da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim entra na sala de aula para orientar os alunos sobre a educação para o trânsito. Sendo que está afirmação está de acordo com a própria coordenadora e professoras entrevistadas.

4 CONCLUSÃO

A partir da pesquisa pautada na educação para o trânsito ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim, no Município Mazagão, no Estado do Amapá foi possível comprovar a importância da temática para formar cidadãos sensibilizados, instruídos, éticos e maduros para atuarem no trânsito.

No entanto, os resultados da pesquisa mostraram que a Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim não trabalha a educação para o trânsito de uma forma efetiva, pois não consta no Projeto Político Pedagógico da escola nenhum projeto referente a educação para o trânsito envolvendo os alunos e a comunidade. Tais assertivas, se refletem nos relatos superficiais registrados dos participantes da pesquisa (coordenadora pedagógica, professoras e alunos).

Apesar da coordenadora pedagógica e professoras da Escola Estadual Manoel Queiroz Benjamim mostrarem conhecimentos sobre a educação para o trânsito, na observação realizada em campo não foi registrado em nenhum momento como as professoras trabalham esse tema transversal com os alunos do 5º ano. Tal assertiva, se confirmou diante do questionamento levantado para os alunos sobre quantas vezes por semana eles estudavam a educação para o trânsito e 43% dos entrevistados responderam que nenhuma. A educação para o trânsito deve ser trabalhada nas escolas por meio de projetos envolvendo a comunidade em geral, bem como por aulas dinâmicas e planejadas, fazendo com que os alunos se sintam inseridos dentro da dinâmica do trânsito, podendo levar os conhecimentos adquiridos para o meio social onde eles estão inseridos.

Diante do exposto, pode-se comprovar por meio dos dados coletados em campo que a educação para o trânsito é ofertada aos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental na Escola  Estadual Manoel Queiroz Benjamim não é trabalhada de forma planejada pelos professores, apenas esporadicamente, não alcançando o objetivo da educação para o trânsito que é estimular nos alunos hábitos e comportamentos seguros no trânsito.

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¹Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Especialista em  Educação Infantil e Séries Iniciais pela UNINTER e Mestrandra em Ciências da Educação pela Universidad Del Sol (UNADES). E-mail helenisse.pedagoga@yahoo.com.br