THE REFERENCE “MAYOR EDIVALDO HOLANDA JUNIOR” IN THE EDITORIALS OF THE STATE OF MARANHÃO: A COLLECTION OF STATEMENTS
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10514644
Luís Rodolfo Cabral [1]
Resumo
Este texto é parte do resultado de pesquisa PIBIC/EM realizada no ano de 2013. O objetivo é construir um acervo de expressões utilizadas para construção do objeto de discurso “o prefeito Edvaldo Holanda Júnior” nos jornal O Estado do Maranhão. Nosso aporte teórico é o da Linguística Textual, mobilizamos a categoria de referenciação. Como resultado, elaboramos um acervo de enunciados extraídos dos editorais publicados entre os meses de janeiro e dezembro de 2013.
Palavras-chave: Referenciação. Linguística Textual. Edivaldo Holanda Junior. O Estado do Maranhão.
1 INTRODUÇÃO
Com este texto, buscamos construir um acervo de expressões utilizadas para construção do objeto de discurso “o prefeito Edvaldo Holanda Júnior” nos editoriais do jornal O Estado do Maranhão. Formam o corpus da pesquisa os editorais publicados entre os meses de janeiro e dezembro de 2013. O período compreende o primeiro ano do primeiro mandato do prefeito de São Luís – MA.
Além de se considerar o período delineado como de efervescência política dada à atual reconfiguração da estrutura política no estado, dois outros pontos justificam também o recorte proposto: a) o jornal Estado do Maranhão é um dos troncos do Sistema Mirante de Comunicação, grupo de empresas afiliado a rede Globo; e, b) a vitória de Edvaldo Holanda Júnior nas eleições para a Prefeitura de São Luís em 2012 promove mudanças na conjectura política do Maranhão, desvencilhando a já firmada “bipolarização oligárquica”, para, ao lado de Flávio Dino, se configurar outra tendência política no estado. Em nossa perspectiva de estudo, concebemos o signo linguístico não como um instrumento de representatividade, mas como uma forma de intervenção dos sujeitos no mundo, sustentados nos estudos que defendem que a referenciação seja uma atividade discursiva (Mondada & Dubois, 1995; Koch, 2002a, 2004; Marcuschi, 2008; Cavalcante, 2011).
Para os nossos objetivos com este texto, entendemos que o processo de referenciação se construa por expressões outras que não somente as expressões referenciais (CUSTÓDIO FILHO, 2012). Os textos produzidos na esfera jornalística também se envolvem nesse processo de construção referencial, balizados pelas estruturas ideológicas as quais os dispositivos enunciativos midiáticos estão vinculados. O editorial, gênero jornalístico opinativo por excelência, também participa do jogo de posicionamento ideológico, marcando um posicionamento acerca da realidade, e, no caso dos editoriais de O Estado do Maranhão, está relacionado aos interesses de um grupo político específico que lhe apoia.
Em Cabral (2010, 2012), trabalhamos a instabilidade referencial do objeto de discurso “governador Jackson Lago” nos editoriais daquele jornal publicados em março e abril de 2009, período corresponde a um contexto (KOCH; 1997, 2006) de extrema efervescência política[2]. Mostramos, com aquela pesquisa, que a conjectura política do estado naquele momento impulsionou o dispositivo midiático à construção referencial desfavorável ao então governador Jackson Lago instaurando, em certo nível, um “conhecimento partilhado” entre os leitores.
Uma pesquisa com tal problematização se justifica pela possibilidade de trabalharmos o texto não como manifestação estanque, mas como parte de uma macroestrutura, de um contexto que corrobora na construção de sentido. Além disso, de certa forma, contribui com o ensino/aprendizagem de língua materna por evidenciar que o texto é resultado de um jogo ideológico manifestado pelas estratégias de referenciação que garantem a coesão e a coerência textual, como mostramos na pesquisa anterior.
Ademais, justificamos uma nova pesquisa com os objetivos próximos a de Cabral (2010, 2012) pela significativa mudança do cenário político no Maranhão, o que cria novos contextos de produção e de circulação de sentidos. Com a vitória de Edvaldo Holanda Junior nas eleições de 2012 para a Prefeitura de São Luís, parece ter-se desvencilhado a organização política concentrada em uma “bipolarização oligárquica” (COSTA, 2009), em que dois grupos políticos disputam o governo do Estado.
Se até as eleições de 2010 podemos afirmar que havia dois grupos políticos bem estruturados, agora parece haver indícios de uma reorganização na disputa pelo Governo do Estado: Flávio Dino, copartidário de Holanda Júnior, representa uma tendência diferente dentro dessa estrutura política (COSTA, 2012), tendo se candidatado ao cargo de prefeito e de governador das últimas eleições.
Sabemos que O Estado do Maranhão instaura lugares enunciativos de prestígio para as personalidades políticas do grupo que lhe apoia[3]. Dado o novo cenário político a se configurar no Maranhão, consideramos importante investigarmos a construção do referente “prefeito Edvaldo Holanda Junior” nos editoriais deste jornal a fim de identificarmos os processos linguísticos que possibilitam, pela legitimidade de um dado dispositivo enunciativo midiático, a propagação de um posicionamento sobre uma personalidade política alheia ao grupo ao que tal dispositivo está vinculado.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No texto, concentram-se formas simbólicas de os sujeitos criarem determinados efeitos de sentido. Trata-se de um sistema de representações que não só explicam a realidade – um recorte dela, ou uma construção dela – mas que também regulam o comportamento dos interlocutores. Consideramo-la social, pois se reúnem valores e articulam classes por/em esse mundo construído. Essas representações são reflexos de visões de mundo que não pertencem nem ao indivíduo, nem a coletividade, e que perpetuam um duelo simbólico pela disputa de sentidos: instaurar-se como única forma de pensar.
Em se tratando da construção de um exemplar escrito de linguagem, são várias as estratégias linguísticas das quais se lança mão para materializarem-se sentidos, e garantir um direcionamento para a argumentação. Com vistas a ilustrarmos esse processo, podemos recorrer ao exemplo de Fernandes (2007) sobre o uso das palavras “invasão e “ocupação” pela imprensa brasileira nas matérias sobre o Movimento dos Sem Terra. Segundo o autor, como aos dispositivos enunciativos midiáticos subjazem estruturas ideológicas, estas duas palavras refletem e materializam esses posicionamentos divergentes sobre um mesmo fato.
Há, então, uma relação entre estrutura discursiva, estrutura ideológica e estrutura social: pelo texto, os sujeitos representam e (re)significam o mundo, ajudando a construir, fortalecer e perpetuar relações sociais, ideologias e conhecimentos. A prática discursiva é, pois, uma prática social. Entendemos prática discursiva como o complexo conjunto de processos de produção, distribuição e consumo de textos – das mais variadas formas, verbais, não verbais, ou multissemióticos – nas mais variadas esferas institucionais ou sociais. Assim sendo, existe uma relação tríade entre linguagem x homem x mundo, sendo a palavra (signo linguístico) um signo dialético, dinâmico e vivo. Segundo Bakhtin, é a palavra o espaço perfeito para a materialização das ideologias, pois “cada signo ideológico é não apenas um reflexo, uma sombra da realidade, mas também um fragmento material dessa realidade” (BAHKTIN, 1929, p. 33).
O processo linguístico de construção de objetos de discurso chama-se “referenciação” (MONDADA & DUBOIS, 1995), e está relacionado à maneira como, pela interação, se constrói o sentido. A referenciação é uma atividade de designação realizável por meio da língua sem implicar uma relação direta entre a linguagem e o mundo que lhe é exterior. Ou seja, é o processo pelo qual os sujeitos designam, representam, sugerem quando usam um termo ou criam uma situação discursiva referencial com essa finalidade, pois, como afirma Koch, “o sujeito opera sobre o material linguístico que tem à sua disposição, operando escolhas significativas para representar estados de coisas” (KOCH, 2008, p. 46).
Em um estudo sobre referenciação, interessam não os objetos do mundo – é inquestionável a exterioridade das coisas em relação à linguagem – mas os objetos de discurso, elaborados e construídos na/pela linguagem. Debruça-se sobre estas questões a Linguística Textual, que atualmente contempla pelo menos duas vertentes de estudo sobre esse fenômeno; a posição teórica que nos sustenta é a de que a referenciação consiste em uma atividade discursiva de elaboração do mundo pela linguagem (KOCH, 2002a, 2004), e em Marcuschi (2008) e em Cavalcante (2011) encontramos os três pontos basilares dessa vertente, assim resumidos:
- A atividade de referenciação é uma elaboração da realidade;
- A atividade de referenciação é uma negociação entre os interlocutores;
- A atividade de referenciação é um trabalho sociocognitivo[4].
Os trabalhos filiados a esta perspectiva tendem a buscar classificações dos elementos lingüísticos responsáveis por este processo, como podemos ver, por exemplo, nos estudos de Koch (1989, 2002b, 2004, 2008), de Cavalcante (2003, 2004) e de Carvalho (2005) em que se focaliza a construção do referente a partir de expressões nominais.
Entendemos que os sintagmas nominais sumarizem informações contidas em segmentos precedentes do texto e que, nesse sentido, estejam copiosamente envolvidos na construção referencial. Afinal, as expressões nominais apontam para uma especificação que “vai construir uma seleção particular e púnica dentre uma infinidade de lexicalizações possíveis” (KOCH, 2008, p. 56). Entretanto, concordamos com Custódio Filho (2012) que limitar a referenciação às expressões nominais que compõem a cadeia textual seja simplificar um complexo processo de elaboração do objeto de discurso. Com o autor, também entendemos que “mesmo quando um referente é manifesto no texto por uma expressão nominal, não é obrigatório que as transformações sofridas se restrinjam ao universo das relações internominais de que porventura ele venha a participar” (CUSTÓDIO FILHO, 2012, p. 845).
É importante ressaltar que reconhecemos o papel das expressões nominais na construção referencial; o que defendemos é uma postura teórica que assuma não somente o papel do sintagma nominal, mas de outros elementos do co-texto no processo de construção de objetos de discurso. Em Cabral (2010, 2012) mostramos como elementos lingüísticos, para além dos sintagmas nominais, constroem um objeto de discurso: focalizamos como o jogo discursivo acionado por predicações utilizadas nos editoriais do jornal O Estado do Maranhão estabilizam um sentido negativo atribuído ao referente “governador Jackson Lago”.
Mostramos que, fitando-se apenas na cadeia anafórica – no caso, por exemplo, da progressão referencial construída pela repetição ou retomada por pronomes (KOCH, 1989) – recorreríamos o risco de nos depararmos com a estabilidade do referente, como também avaliou Sousa (2009) em estudo sobre o assunto.
Ainda sobre a questão referencial no gênero editorial, podemos remontar a Alves Filho (2009, 2010), segundo o qual o processo de referenciação está diretamente envolvido à estrutura institucional dos dispositivos enunciativos midiáticos, que determinam os seguintes comportamentos do gênero: “apreciar as ações das esferas de poder constituído; promover a imagem da empresa jornalística diante dos seus leitores; aliar-se ou contrapor-se a discursos e ideologia” (ALVES FILHO, 2010, p. 219).
Na mesma esteira de pensamento de Alves Filho (2009, 2010), enviesamos pela perspectiva de que há, no gênero editorial, um “plurilinguísmo referencial”, em que o objeto de discurso, apesar de se construir por expressões referenciais diferentes do ponto de vista léxico-semântico, garantem a congruência de uma apreciação axiológica, o que pode contribuir para a construção de um mesmo referente ou objeto de discurso.
3 METODOLOGIA
Nossa pesquisa toma por aporte os pressupostos teóricos da Linguística Textual. O acervo foi construído acordo com os seguintes passos: a) coleta dos editoriais do jornal O Estado do Maranhão publicados no período de janeiro a dezembro de 2013; b) leitura preliminar dos dados coletados para montagem do corpus, que será composto pelos editoriais cujo tema principal ou tangencial seja política, mais especificamente administração municipal sob a gestão de Edvaldo Holanda Júnior; c) identificação das expressões referenciais de categorização do objeto de discurso “prefeito Edvaldo Holanda”; e, por fim, d) construção de um acervo com as expressões coletadas.
Para o último passo de nossa pesquisa, serão consideradas apenas as expressões referenciais que garantam a manutenção do conteúdo temático (KOCH, 2004) em foco, qual seja a construção do referente “prefeito Edvaldo Holanda Júnior”; as demais serão desconsideradas. A rigor, utilizaremos como critério de escolha das expressões referenciais a topicalidade ou tangencialidade do tema abordado.
4 RESULTADOS
Partindo da noção de referenciação da Linguística Textual, construímos um acervo de enunciados acerca da gestão de Edivaldo Holanda Junior, prefeito de São Luís – MA.
Foram identificadas, nos editoriais de O Estado do Maranhão, inúmeras expressões referenciais para a construção do objeto de discurso “prefeito Edivaldo Holanda”. No geral, todas as expressões coletadas reforçam um dizer disfórico – negativo em relação à gestão do prefeito no que tange a competência técnica e articulação política.
O acervo pode ser consultado aqui.
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Partimos da noção de referenciação da Linguística Textual. O nosso objetivo foi o de construir um acervo de enunciados acerca da gestão de Edivaldo Holanda Junior à frente da prefeitura de São Luís – MA, sob o prisma dos editoriais do jornal O Estado do Maranhão.
Esperamos que o acervo possa ser consultado por outros pesquisadores interessados no assunto.
REFERÊNCIAS
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[2] Jackson Lago, governador do Maranhão eleito nas eleições de 2006 com 51,819% dos votos válidos (TSE, 2006), rompeu com uma tradição política de governadores vinculados ao grupo político cuja força matriz é José Sarney[2]. Apesar de eleito, Jackson não concluiu o mandato dado à decisão do Tribunal Superior Eleitoral em lhe cassar diploma de governador, o que resultou na diplomação de Roseana Sarney Murad, segunda colocada no pleito de 2006. Para um estudo mais detalhado sobre os grupos políticos do Maranhão, ver Gonçalves (2000) e Costa (2009).
[3] O jornal O Estado do Maranhão é um dos pilares do Sistema Mirante de Comunicação, composto também pela Rádio Mirante AM/FM e pela TV Mirante. Atualmente o jornal é presidido por Teresa Cristina Sarney Murad, mulher de Fernando Macieira Sarney, filho de José Sarney e irmão de Roseana.
[4] Sobre as contribuições do sociocognitivismo para o quadro teórico da Linguística Textual, ver Koch (2004) e Koch & Cunha Lima (2004).
[1] Professor do Instituto Federal do Maranhão. Campus Santa Inês e-mail: rodolfo.cabral@ifma.edu.br