A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES NO ATENDIMENTO A CRIANÇAS AUTISTAS

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10257111


Amanda Barbara Oliveira Alves1
Orientadora :Prof. Esp. Larissa Nascimento dos Santos  2


RESUMO

A formação continuada dos professores é fundamental para proporcionar um ambiente educacional inclusivo e acolhedor para crianças autistas. Neste contexto, as estratégias de apoio na sala de aula desempenham um papel crucial na superação dos desafios diários enfrentados pelos educadores no processo de inclusão. A complexidade do autismo exige que os professores estejam equipados com conhecimentos especializados, habilidades de comunicação aprimoradas e estratégias adaptativas. A complementação profissional permite que os educadores compreendam as características do espectro autista, promovendo uma abordagem personalizada para atender às necessidades individuais de cada aluno. As estratégias de apoio na sala de aula incluem adaptações curriculares, práticas pedagógicas diferenciadas, o uso de tecnologias assistivas e a implementação de métodos de comunicação alternativos e aumentativos. Essas estratégias não apenas facilitam o aprendizado, mas também promovem a interação social e a participação ativa dos alunos autistas no ambiente escolar. Os desafios diários enfrentados pelos professores incluem a gestão de comportamento, a promoção da comunicação efetiva, a adaptação do currículo e a garantia de que o ambiente seja verdadeiramente inclusivo. Esta pesquisa possui como objetivo evidenciar a importância de formação continuada para os docentes, como problemática, notou-se a carência de informações sobre o transtorno no quadro de profissionais que atendem este público dentro das escolas.

Palavras-chave: 1. Formação Continuada; 2. Autismo; 3. Inclusão..

ABSTRACT

Continuing teacher training is essential to provide an inclusive and welcoming educational environment for autistic children. In this context, support strategies in the classroom play a crucial role in overcoming the daily challenges faced by educators in the inclusion process. The complexity of autism requires teachers to be equipped with specialized knowledge, enhanced communication skills, and adaptive strategies. Professional complementation allows educators to understand the characteristics of the autism spectrum, promoting a personalized approach to meet the individual needs of each student. Support strategies in the classroom include curricular adaptations, differentiated pedagogical practices, the use of assistive technologies and the implementation of alternative and augmentative communication methods. These strategies not only facilitate learning, but also promote social interaction and active participation of autistic students in the school environment. Daily challenges faced by teachers include managing behavior, promoting effective communication, adapting the curriculum and ensuring the environment is truly inclusive. This research aims to highlight the importance of continued training for teachers, as a problem, the lack of information about the disorder among professionals who serve this public within schools was noted.

Keywords: 1. Continuing Training; 2. Autism; 3. Inclusion.

1. INTRODUÇÃO

 O presente estudo trata-se de uma pesquisa a respeito do atendimento aos estudantes que possuem o Transtorno do Espectro Autista dentro das escolas e a importância de uma formação continuada para os docentes que atendem esta demanda.

O transtorno do Espectro Autista (TEA) recebeu ao longo dos anos diversos conceitos, sendo uma de suas primeiras definições reconhecida por Kanner como “distúrbio autístico do contato afetivo”, até então tendo a obsessão, estereotipias e ecolalia como principais características, sendo associada a esquizofrenia. Posteriormente, o autor descreveu como uma espécie de psicose, afirmando que não havia exames clínicos ou laboratoriais que fossem capazes de fornecer informações suficiente que relacionassem à causa do autismo (KANNER, 1942; KANNER, 1956).

Entretanto, Ritvo e Ornitz (1976) entram em um novo conceito ao desassociarem o espectro à psicose, mas sim a um déficit cognitivo, considerando-o como um distúrbio de desenvolvimento, sendo este o conceito utilizado até os dias de hoje.

Esta ideia veio a ser complementada em 1990, onde foi possível compreender o TEA como uma síndrome comportamental estabelecidas, com etiologias orgânicas definidas, sendo um transtorno invasivo do desenvolvimento, no qual envolve dificuldades ao longo da vida nas habilidades sociais e comunicativas, além das atribuições ao atraso no desenvolvimento (GILLBERG, 1990; RUTTER, SCHOPLER, 1992).

Corroborando com isto, a Associação de Psiquiatria Americana (APA, 2013), conceitua o autismo atualmente como transtorno global do desenvolvimento, pertencente à categoria de Transtornos de Neurodesenvolvimento, caracterizada pelo desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e comunicação, além da presença de um repertório marcadamente restrito de atividades e interesses, estando presente desde a infância.

 Sabendo disto, é essencial compreender que estes indivíduos devem ser bem assistidos dentro do ambiente escolar. A capacitação dos educadores para lidar com a inclusão representa um desafio complexo e vital no cenário educacional

contemporâneo. No contexto cotidiano da sala de aula, a capacidade de observar e lidar com as dificuldades individuais de cada estudante é fundamental para fomentar um ensino de qualidade acessível a todos.

 No Brasil, a inclusão é um processo no qual busca garantir o direito de todos os alunos à educação. Mas, apesar da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional propor que pessoas com deficiência sejam inseridas, preferivelmente, no ensino regular, foi somente com a Constituição de 1988 e a Declaração de Salamanca, em 1994, que se começou a discutir a universalização da educação, sendo então implantada a educação inclusiva nas escolas, corroborando com a

Política Nacional de Educação Especial (BRASIL, 2007).

 A inclusão, nesse sentido, apresenta desafios significativos tanto para os profissionais da educação quanto para os próprios alunos, ressaltando a importância de estratégias personalizadas que atendam às peculiaridades de cada indivíduo (GOMES, DE OLIVEIRA, 2021).

Os autores também mostram em sua pesquisa que ao longo do processo de formação dos educadores, nos cursos de licenciatura, são apresentadas teorias e fundamentos conceituais sobre inclusão e acolhimento. No entanto, a transição para a prática muitas vezes se mostra consideravelmente desafiadora, exigindo que os educadores estejam constantemente refletindo sobre como adaptar suas abordagens para atender às necessidades específicas dos alunos com TEA.

A formação sob a perspectiva da educação inclusiva implica em uma redefinição dos papéis do professor, da instituição escolar e das práticas pedagógicas convencionais, demandando uma revisão das propostas de profissionalização já existentes.

Atualmente, identifica-se que há a disciplina voltada para inclusão nos cursos de licenciatura no ensino superior, porém, este conhecimento não faz parte de todas as grades curriculares das instituições de ensino, além de ter sido incluída de forma obrigatória recentemente. Sendo assim, os docentes mais antigos possuem este déficit uma vez que tais conceitos, conhecimentos e abordagens não lhes foi apresentado, sendo necessário formação complementar para uma atuação efetiva e de qualidade (MINAREL, MATSUKURA, 2015).

Este trabalho justifica-se devido à carência de educadores que possuem capacitação complementar voltada para as necessidades educativas de alunos com

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deficiência, principalmente quando se trata do transtorno do espectro autista, uma vez que o processo de ensino deste público necessita ser diferenciado.

Esta pesquisa possui como objetivo evidenciar a importância de formação continuada para os docentes, como problemática, notou-se a carência de informações sobre o transtorno no quadro de profissionais que atendem este público dentro das escolas.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ao abordarmos as crianças com TEA dentro das escolas, é necessário compreender os desafios e percalços que englobam o processo de ensino e aprendizagem dentro da sala de aula por meio dos docentes que atuam de frente com este público.

Em estudo realizado por da Silva Carvalho e Do Nascimento (2015), foi possível identificar que o processo de uma verdadeira inclusão de alunos com necessidades especiais tem ocorrido de maneira lenta, considerando que a sociedade por muitas vezes comete a exclusão ou diminuição deste sujeito. Sendo estas algumas atitudes que contribuem para a barreira que impede a plena participação deste aluno, potencializando sua deficiência.

Conforme Brande e Zanfelice (2012), a inclusão de alunos com TEA é um grande desafio para o corpo escolar, tendo em consideração a necessidade da adequação curricular, ambiental, social e metodológica. Os autores afirmam que este trabalho deve ser realizado de forma cooperativa, relacionando escola, família e profissionais multidisciplinares a fim de promover a aprendizagem da criança.

Além dos aspectos sociais, outro fator importante deve ser levado em consideração: a comunicação deste aluno, que por muitas vezes sofre algum prejuízo, podendo o autista ser verbal ou não-verbal.

A comunicação, tanto verbal quanto não-verbal, emerge como uma questão crucial, especialmente para crianças autistas. Estratégias personalizadas que envolvam modelos e instruções verbais tornam-se essenciais para o desenvolvimento da linguagem em crianças com TEA, variando conforme o grau de comprometimento individual. Além disso, a expressão de emoções por meio de movimentos pode ser desafiadora para crianças autistas, exigindo que os

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professores identifiquem essas barreiras e forneçam um acompanhamento cuidadoso (DA SILVA CARVALHO, DO NASCIMENTO, 2015).

Profissionais dedicados a aprimorar suas práticas devem considerar estratégias que facilitem essa comunicação não-verbal, contribuindo para a criação de um ambiente mais inclusivo e receptivo. A importância do adequado preparo e do contínuo aprimoramento na área da educação é enfatizada, proporcionando benefícios não apenas para os profissionais, mas também para os alunos. Uma intervenção bem conduzida deve estabelecer uma relação de confiança e afeto entre o educador e o aluno, sendo crucial para o progresso acadêmico e pessoal (DE

ALVARENGA DIAS, et. al., 2020).

É possível observar que existem estudos que identificam a carência de professores preparados para lidar com escolares autistas, ou que até mesmo não conhecem a etiologia e características do espectro, tornando a atuação mais dificultada em todos os âmbitos, tanto para o escolar quanto para o professor (DOS SANTOS, et. al., 2021).

Silveira, Enumo e Rosa (2012) verificaram que ainda existe pouco preparo dos profissionais envolvidos e da participação da família com relação a inclusão, além de serviços que ofereçam conhecimento e apoio adequados. De encontro com as dificuldades físicas, muitas vezes também ocorre a falta de materiais, problemas na adaptação do ambiente e recursos, dificuldades na efetivação de políticas educacionais, problemas organizacionais, falhas na formação acadêmica e profissional.

A formação dos professores para a inclusão de alunos com TEA envolve uma abordagem multidimensional que considera as complexidades da prática educacional. Desde a formação inicial até a prática diária em sala de aula, é crucial respeitar a diversidade individual, adotar estratégias personalizadas, promover a comunicação eficaz e criar um ambiente inclusivo que reconheça e valorize as contribuições únicas de cada aluno. Essa abordagem não apenas beneficia os alunos com TEA, mas contribui para a construção de uma educação mais equitativa e enriquecedora para todos.

Nesse sentido, a formação inicial e continuada dos docentes frente ao processo de inclusão escolar é essencial para o sucesso educacional e a efetivação das leis inclusivas de nossas instituições escolares, assim conhecê-las torna-se uma

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necessidade na construção de uma educação mais justa e verdadeiramente inclusiva, no respeito à diversidade e diferença dos educandos (TERRA, GOMES,

2013).

2.1 A formação dos professores para trabalhar na inclusão dos alunos com Espectro Autista

Ao considerarmos o processo de formação nos cursos de licenciatura, para os futuros profissionais de educação são apresentados teorias e bases conceituais sobre o processo de inclusão e acolhimento de crianças com necessidade educativas diferenciadas. Entretanto, ao observar a prática docente, o professor depara-se com uma realidade que difere totalmente, encontrando dificuldades mais complexas, levando o professor a constantemente refletir sobre o que realizar e como acolher, uma vez que há uma multiplicidade de abordagens necessárias (DENARI, 2008).

Terra e Gomes (2013) observaram em sua pesquisa que é possível dizer que são os profissionais da educação que essencialmente tem a árdua tarefa de conciliar, mesmo com todas as carências existentes no sistema educacional, a inclusão e adequação metodológica do aluno autista quanto a rede regular de ensino.

Formar o professor na perspectiva da educação inclusiva implica em ressignificar o seu papel, o da escola, o da educação e os das práticas pedagógicas usuais do contexto excludente do nosso ensino, em todos os níveis de ensino. A formação do professor inclusivo requer o redesenho das propostas de profissionalização existentes e uma formação continuada que também muda (MANTOAN, 2015, p. 81).

A importância do correto preparo e do contínuo aprimoramento na área da educação é crucial, pois essa busca incessante pelo conhecimento traz consigo uma série de benefícios. Essa complementação não apenas capacita os profissionais, mas também os resguarda de situações delicadas e aprimora suas intervenções de acordo com Cunha (2020, p. 90). Segundo o autor, “o bom preparo profissional possibilita ao educador a isenção necessária para avaliar a conduta do aluno no

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auxílio da recondução das intervenções, quando não alcançam os resultados esperados no ambiente escolar”. 

Diversas pesquisas apontam a carência de conhecimento por parte dos professores ao considerarmos a prática docente, apontando a falta de abordagem sobre o tema durante o processo de graduação, ou até mesmo o nãoaprofundamento do tema.

Em pesquisa realizada por Dos Santos et. al. (2021), dos profissionais entrevistados, observou-se que dentro das dificuldades encontradas, 88% dos entrevistados afirmaram não possuir curso de capacitação para atuar com o público com espectro autista, 77% não possui conhecimentos sobre o TEA, e 77% acreditavam não possuir a metodologia especializada.

Esta problemática também foi encontrada em outros estudos, salientando a importância de uma formação complementar especializada no âmbito inclusivo, a fim de conhecer as especificidades dos escolares com necessidades educacionais especializadas (NEE). Nestes, encontrou-se um alto índice de educadores que não possuíam formação específica na área da Educação Especial, uma vez que, no geral, os docentes afirmaram desconhecer a síndrome e as estratégias pedagógicas a serem utilizadas. Os autores também alertam que tal carência pode fazer com que esse professor perca suas funções educacionais, exercendo apenas o papel de cuidador (PEDROSA, 2010; GOMES; MENDES, 2010).

O principal objetivo é criar um ambiente onde todos, especialmente aqueles historicamente excluídos, tenham acesso igualitário a diversas oportunidades. Isso não se restringe à educação, mas engloba a plena participação dessas pessoas em todos os aspectos da comunidade, permitindo que contribuam ativamente para a sociedade em que vivem (MENDES, 2006).

Entretanto, discutir sobre a qualificação do processo de formação dos professores não deve ser compreendido como responsabilização total do docente. Também deve-se considerar que, por muitas vezes, este processo vem acompanhado de dificuldades e necessidades, e que muitos profissionais revelam existir uma sensação de sobrecarga que a implementação das propostas inclusivas pode causar, afetando os limites e desafios dos próprios educadores, na consideração de sua prática profissional (TERRA, GOMES, 2013).

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Ainda de acordo com Terra e Gomes (2013), o papel para esta atuação de forma eficaz não se restringe somente ao professor, mas também ao papel da instituição de ensino, que deve proporcionar cursos de preparação para seus docentes, independentemente da qualidade de sua formação. Compreendendo que a escola tem a função de implementar espaços, possibilidades e métodos e, acima de tudo, a reflexão das necessidades e demandas do aluno autista, ou com deficiência como um todo.

2.2 Desafios diários em sala de aula entre professor e aluno com TEA

Os ambientes escolares são importantes para favorecer o desenvolvimento de crianças, devendo a inclusão escolar valorizar as diversidades, a cooperação e respeito pelo diferente, assim, toda a equipe escolar deve proporcionar a criança autista oportunidade para que se comunique e interaja com todos (BOSA, CAMARGO, 2009).

Conforme Lago (2007), é dever da escola proporcionar o convívio e socialização de alunos com Transtorno do Espectro Autista dentro da comunidade educacional, possibilitando o estímulo às suas capacidades interativas e impedindo seu isolamento, a fim de criar e  estabelecer  uma  nova  consciência  social.

  De acordo com as reflexões de Denari (2008), ao explorar essa complexidade, diversos aspectos emergem como cruciais na busca pela inclusão genuína. Primeiramente, a esfera política exerce um papel fundamental, influenciando diretamente o ambiente educacional. As políticas educacionais e suas implementações têm um impacto significativo na forma como a inclusão é abordada e executada.

Além disso, os princípios pedagógicos, fundamentados em bases epistemológicas, são essenciais para garantir que os métodos de ensino sejam adaptados e inclusivos, atendendo às necessidades de todos os alunos. A gestão institucional também desempenha um papel crucial, sendo um elemento articulador que pode facilitar ou dificultar a implementação efetiva da inclusão.

Por fim, a cultura presente no ambiente escolar desempenha um papel crucial, sendo influenciada por esses processos, ao mesmo tempo em que os molda. É fundamental reconhecer como a cultura escolar pode promover ou inibir a

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inclusão, visto que ela reflete e reforça as atitudes, valores e práticas dentro da comunidade educacional (DENARI, 2008).

Uma das maiores dificuldades para a compreensão psicológica do autismo infantil se caracteriza pelo fato de que a grande maioria das pessoas autistas não é capaz de contar ou descrever suas experiências de vida (COOL et al, 1995).

Pessoas com TEA possuem um distúrbio de desenvolvimento que afetam as áreas de comunicação e socialização, o que torna o processo educacional desafiador devido a necessidade de diversas implementações já citadas anteriormente.

O que vai de encontro com achados de Felicio (2007), na qual também ressalta que não somente prejuízos, mas também há autistas que possuem habilidades artísticas, uma memória aguçada, raciocínio lógico complexos e dentre outras características, associadas ou não a hiper foco, que podam vir a serem positivas para estes alunos.

O desenvolvimento psicossocial dos autistas também é incerto pelos déficits e desvios no desenvolvimento da linguagem. Não é raro os números destes gestos serem reduzidos ou diferenciados, podendo alguns autistas nem chegam a desenvolver uma linguagem comunicativa (não verbal), porém, quando alguns a desenvolvem, é necessária uma atenção maior para que eles a desenvolvam o máximo possível (FELICIO, 2007).

Para tal, é de responsabilidade do professor estar apto para suprir tal necessidade do escolar com deficiência, uma vez que ele se encontra amparado por lei, fazendo este processo de inclusão de melhor forma possível, a fim de que não prejudique os alunos regulares, sem necessidades educacionais diferenciadas (DOS SANTOS, et. al., 2021).

2.3 Estratégias e práticas voltadas para a inclusão dos alunos TEA

Conforme Bortolotto (2009), não existe um único método para atuar com o aluno com TEA, sendo de suma importância considerar a subjetividade de cada criança. A adaptação dos materiais pedagógicos faz-se importante, inserindo a ludicidade sempre que possível, pois é a partir dos jogos e brincadeiras que as crianças são estimuladas significativamente, contribuindo com o desenvolvimento cognitivo e social, sendo tal método o principal instrumento para a socialização e

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inclusão do autista, ensinando a criança a lidar com frustrações, a compartilhar, a reconhecer os colegas como interlocutores, a reconhecer regras, entre outros.

A realização de formação continuada foi abordada em estudo realizado por Terra e Gomes (2013), no qual verificou que a maior parte do corpo docente não havia participado de alguma complementação voltada à inclusão. E, mesmo os que haviam realizado, ainda não se sentiam totalmente confiantes ou preparados devido à complexidade do espectro na prática.

Contudo, a aprimoração constante dos professores, é possível dizer com a apresentação de instrumentos e referenciais que alunos autistas evoluam e desenvolvam as práticas pedagógicas aplicadas proporcione o desenvolvimento de competências e habilidades na exploração e domínio cada vez mais amplo de suas próprias práticas docentes (GOMES, GONZALEZ REY, 2007).

 Nas instituições de ensino, há uma abordagem cuidadosa e deliberada para garantir a inclusão efetiva de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos processos educacionais. Isso implica na realização de planejamentos meticulosos que demandam a implementação de estratégias e práticas específicas, visando proporcionar um ambiente educacional que seja acolhedor e propício para o desenvolvimento desses alunos.

Essas estratégias não são apenas importantes, mas essenciais para estabelecer um ambiente inclusivo que não apenas permita a participação ativa dos alunos com TEA, mas também ofereça o suporte necessário para seu crescimento educacional, social e emocional. Por meio de abordagens personalizadas e adaptadas, esses métodos visam não apenas lidar com as necessidades educacionais específicas de cada aluno, mas também promover um ambiente onde todos os alunos se sintam valorizados e capazes de contribuir de maneira significativa.

Essas práticas incluem a adaptação do ambiente físico e social da escola, a implementação de técnicas de comunicação acessível e a criação de estratégias pedagógicas que sejam mais eficazes para os alunos com TEA.

Além disso, envolvem a capacitação de professores e profissionais da educação para compreenderem melhor as necessidades desses alunos e oferecerem o apoio adequado, bem como a colaboração próxima com os pais ou

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responsáveis para garantir uma abordagem consistente entre a escola e o ambiente doméstico.

Através dessas práticas e estratégias, busca-se não apenas a inclusão, mas a verdadeira integração dos alunos com TEA na vida escolar, capacitando-os a explorar todo o seu potencial, desenvolver suas habilidades individuais e alcançar o sucesso acadêmico e pessoal. Essa abordagem visa não só beneficiar os alunos com TEA, mas também criar um ambiente mais diversificado, empático e enriquecedor para todos os envolvidos na comunidade escolar.

Nesse momento de gerar estrategias é suma importancia visar que todos tem seu tempo de processamento, conforme citado Kirk e Gallagher (1987, p. 33), realçam que “nem todas as crianças aprendem e se desenvolvem no mesmo ritmo, reagem emocionalmente do mesmo modo, e veem ou ouvem igualmente”.

Esse entendimento ressalta a necessidade de considerar a diversidade individual ao desenvolver estratégias educacionais. Isso destacam que cada criança possui seu próprio ritmo de aprendizado, reação emocional e percepção sensorial. Isso significa que não existe um modelo único que se aplique a todos os alunos de maneira igualitária. Ao criar estratégias para inclusão, é crucial reconhecer e respeitar as diferenças individuais no processo de aprendizagem. Alguns alunos podem necessitar de mais tempo para processar informações, outros podem ter estilos de aprendizagem distintos, reagir de maneira diferente às emoções ou ter preferências sensoriais únicas.

Isso implica que os educadores precisam adotar abordagens flexíveis e personalizadas, oferecendo suporte adaptado às necessidades específicas de cada aluno. Significa também que o ambiente educacional deve ser configurado para acomodar essas variações individuais, proporcionando recursos e estratégias que permitam a todos os estudantes se engajarem e aprenderem de maneira eficaz.

Essa compreensão reforça a importância de uma abordagem inclusiva e diferenciada, onde as estratégias são desenvolvidas considerando as particularidades de cada aluno, garantindo assim um ambiente que promova não apenas a aprendizagem, mas também o bem-estar emocional e a participação igualitária de todos.

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A inclusão é uma inovação que implica um esforço de modernização e de reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas (especialmente as de nível básico), ao assumirem que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam, em grande parte, do modo como o ensino é ministrado e de como a aprendizagem é concebida e avaliada. (MANTOAN, 2003, p.30)

A inclusão na educação é uma abordagem inovadora que busca modernizar e reestruturar as escolas, especialmente as de nível básico, para reconhecer que as dificuldades enfrentadas por alguns alunos não são exclusivamente de responsabilidade deles. Em vez disso, essas dificuldades muitas vezes resultam da maneira como o ensino é entregue e como a aprendizagem é percebida e avaliada dentro do ambiente educacional.

Tradicionalmente, o sistema educacional pode ter adotado abordagens uniformes de ensino, com ênfase em um estilo de aprendizagem específico. No entanto, a inclusão desafia essa abordagem, reconhecendo que os alunos têm necessidades e estilos de aprendizagem diferentes. Isso implica uma mudança significativa na maneira como a educação é estruturada, valorizando a diversidade de habilidades, necessidades e estilos de aprendizagem.

A inclusão sugere que é necessário ajustar as práticas de ensino, adaptandoas para atender às diversas necessidades dos alunos. Isso pode envolver a implementação de métodos de ensino diferenciados, o uso de recursos e tecnologias educacionais variados, além de estratégias de avaliação mais flexíveis e inclusivas.

Em última análise, a ideia por trás da inclusão é transformar as escolas em ambientes onde todos os alunos se sintam aceitos, valorizados e capacitados a aprender, independentemente de suas habilidades ou diferenças. Isso requer um esforço coletivo para repensar e reestruturar o sistema educacional, tornando-o mais adaptável e inclusivo para todos.

A educação inclusiva é uma prática inovadora que está enfatizando a qualidade de ensino para todos os alunos, exigindo que a escola se modernize e que os professores aperfeiçoem suas práticas pedagógicas. É um paradigma que desafia o educador a aprender mais sobre a diversidade humana a fim de compreender os diferentes modos de cada ser humano ser, pensar, sentir e agir (ROSA, 2005, p.12).

A visão de educação inclusiva fundamenta-se na convicção de que todos os estudantes merecem acesso a uma educação de alto padrão, independentemente das suas características individuais. Ela não apenas propõe, mas exige uma

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transformação significativa nas escolas e nas práticas dos professores, a fim de garantir que cada aluno seja atendido de maneira adequada, levando em consideração suas habilidades, estilos de aprendizado, capacidades cognitivas e singularidades pessoais.

A inclusão no contexto educacional vai muito além da mera presença física dos alunos na sala de aula. Trata-se de criar um ambiente em que todos se sintam não apenas acolhidos, mas respeitados, valorizados e plenamente capazes de desenvolver seu potencial de aprendizagem. Isso implica, portanto, em uma dupla necessidade: a modernização das estruturas escolares para serem mais acessíveis e adaptáveis, e a evolução das estratégias pedagógicas dos professores, de modo a oferecer um suporte que contemple a diversidade de estilos de aprendizado e as particularidades de cada estudante,

Nesse contexto, a educação inclusiva desafia os educadores a aprofundarem seu entendimento sobre a complexidade da diversidade humana. Isso envolve não apenas reconhecer, mas também compreender as especificidades individuais de cada aluno, compreendendo suas maneiras únicas de pensar, sentir, agir e aprender. Essa abordagem mais flexível e personalizada reconhece a importância fundamental das diferenças individuais, integrando-as ao cerne do processo educacional, buscando assim proporcionar uma educação mais equitativa e eficaz para todos.

Luckesi (2011) e Vasconcellos (2008) se dedicam à análise das práticas pedagógicas, especialmente enfocando a avaliação da aprendizagem. Sacristán e Gómez (1998) também abordam a prática pedagógica em relação ao currículo.

Já Franco, Libâneo e Pimenta (2011), Rios (2008) e Veiga (2008) direcionam suas reflexões para as dimensões essenciais da pedagogia, especialmente a didática, ao discutir as práticas pedagógicas. Por sua vez, Perrenoud (2000) e Tardiff (2014) concentram-se na compreensão dos saberes cruciais para a formação docente ao explorarem as práticas pedagógicas. Rays (1989) e Vasconcellos (2002), por outro lado, centralizam-se primordialmente no planejamento escolar ou de ensino, inserindo suas discussões no contexto das práticas pedagógicas.

 (…) negar a prática em nome de uma teoria que, assim deixa de ser teoria e passa a ser verbalismo ou intelectualismo, ou negar a teoria em nome de uma prática que, assim, se arrisca a perder-se em si mesma. Nem elitismo teoricista nem basismo praticista, mas a unidade teoria e prática. (FREIRE, 1989, p. 22-23)

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 Paulo Freire, ao discorrer sobre a relação entre teoria e prática no contexto educacional, ressalta a vital importância de não separar excessivamente esses dois elementos. Ele adverte sobre os riscos de adotar posturas extremas que podem prejudicar a eficiência do processo educativo.

Uma dessas posturas extremas consiste em negar a prática em detrimento de uma teoria que se descola completamente da realidade, tornando-se um discurso vazio e desconectado do contexto vivido. A outra postura é a negação da teoria em favor da prática, o que pode resultar em uma prática carente de fundamentação sólida e reflexão consistente.

A mensagem central de Freire é a necessidade de evitar dois extremos opostos: o elitismo teoricista, que menospreza a prática em favor de uma teoria distante e desvinculada do contexto real; e o basismo praticista, que menospreza a teoria em prol de uma prática desprovida de embasamento teórico e reflexão crítica. O educador defende veementemente a integração harmoniosa entre teoria e prática na educação, reconhecendo a interdependência e a complementaridade entre ambas. Para ele, uma educação eficaz e significativa emerge da articulação equilibrada entre teoria e prática, reconhecendo que ambas são essenciais para um processo educativo verdadeiramente enriquecedor e transformador.

[…] cabe exatamente ao processo educacional destas pessoas a tentativa de desenvolvimento dessas insuficiências através do que são capazes de realizar investindo no processo de interação com o grupo social (2014, p. 60).

A ênfase da citação reside na função vital do processo educacional como um catalisador essencial no desenvolvimento das pessoas, especialmente ao lidar com suas insuficiências individuais, em uma análise minuciosa desses elementos, visando compreender de que maneira o processo educacional pode desempenhar um papel ativo e responsável na formação completa dos indivíduos.

A expressão que destaca a responsabilidade do processo educacional sugere uma mudança de paradigma, indicando que a educação não se limita à simples transmissão de conhecimento, mas assume um papel ativo no desenvolvimento pessoal, contribuindo para moldar e enriquecer a vida dos alunos.

O compromisso afirmado de abordar e superar insuficiências individuais amplia o escopo da educação, transcendendo o aprendizado acadêmico convencional para abranger o desenvolvimento de habilidades práticas,

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competências emocionais e sociais. Isso coloca a educação como um agente de transformação, fortalecendo fraquezas e preparando indivíduos para enfrentar os desafios da vida com maior eficácia. 

A ênfase na importância de agir “através do que são capazes de realizar” destaca a necessidade de uma abordagem personalizada, reconhecendo e cultivando as capacidades únicas de cada pessoa, levando em consideração suas habilidades inatas, talentos e potenciais específicos.

Esse enfoque individualizado representa uma evolução em direção a práticas pedagógicas mais adaptativas e inclusivas, criando um ambiente que nutre as habilidades distintas de cada aluno. A menção ao investimento no processo de interação com o grupo social ressalta a importância das relações sociais no contexto educacional.

Isso vai além da visão tradicional da educação centrada na sala de aula, reconhecendo que o desenvolvimento das pessoas está intrinsecamente ligado à participação ativa na sociedade. As interações sociais não apenas complementam o aprendizado acadêmico, mas também desempenham um papel vital na formação da identidade, valores e habilidades sociais dos indivíduos. 

Em síntese, a citação destaca a natureza ativa e comprometida do processo educacional, indo além da simples transmissão de conhecimento para se tornar um agente de desenvolvimento integral. Reconhece a importância de enfrentar insuficiências individuais, enfatiza a necessidade de uma abordagem personalizada que valorize as capacidades únicas de cada aluno e destaca a interação social como um componente essencial no processo educacional. Essa perspectiva mais ampla da educação sugere um caminho promissor para uma abordagem mais holística no desenvolvimento das pessoas.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A preparação de professores para lidar com a inclusão de alunos no espectro autista emerge como um processo intrinsecamente desafiador e de natureza multifacetada.

A perspectiva da educação inclusiva impõe uma ressignificação profunda do papel desempenhado pelo professor, pela escola e pelas práticas pedagógicas em geral. É essencial reconhecer que cada aluno, particularmente aqueles no espectro autista, possui uma abordagem única para o aprendizado, demandando, portanto, estratégias personalizadas.

Os desafios diários enfrentados em sala de aula, tanto por professores quanto por alunos com TEA, exigem uma abordagem que considere aspectos políticos, pedagógicos, de gestão institucional e culturais escolares. A superação dos paradigmas ultrapassados de “integração” ressalta a importância de políticas inclusivas, métodos pedagógicos adaptados, gestão sensível e uma cultura escolar acolhedora.

Para tal, identificando que ainda existem professores que lidam com o aluno autista sem preparação, não conseguindo assim realizar seu processo de ensino e aprendizagem de forma eficiente, é papel da instituição de ensino auxiliar e dar ferramentas para que isto seja possível.

Além da dificuldade específica do autismo, é importante considerar que o professor lida além desta especificidade, como também necessita suprir a demanda da turma como um todo, o que torna o processo um pouco mais dificultado.

Faz de extrema importância que a escola proporcione a este docente, independentemente de sua formação, cursos de capacitação para que sua atuação seja realizada de forma mais segura e efetiva, onde todos saem ganhando, sendo necessário além deste conhecimento, o suporte auxiliar para o docente para que não ocorra sobrecarga.

Esta atuação pode ser realizada por meio de oficinas, palestras, minicursos e capacitações no início do ano letivo, durante o período de planejamento, ou em forma de eventos que também incluam o núcleo familiar como um todo, ressaltando que a inclusão também parte da comunidade de forma geral, e não somente como responsabilidade docente.

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REFERÊNCIAS

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Alves, Amanda Barbara Oliveira – Graduação pela Faculdade Nilton Lins e-mail: Amandaalves28071308@gmail.com1
Larissa Nascimento dos Santos – Especialista pela CBI of Miami e Faculdade de Tecnologia de Curitiba. e-mail: Larissa-nds@hotmail.com2