AGROTÓXICOS USADOS NO CONTROLE DE PRAGAS EM HORTALIÇAS, PARINTINS – AM

AGROTOXICS USED IN PEST CONTROL ON VEGETABLES, PARINTINS – AM

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10246394


Grazielle Dos Santos Nunes1;
Igor Cunha de Matos2;
Leilson Assad de Souza Filho3;
Vera Lucia da Silva Marinho4.


RESUMO

A produção de hortaliças situa-se entre as atividades agrícolas mais importantes do Brasil, já que está diretamente relacionada ao abastecimento das necessidades alimentares diárias da população. O cultivo de hortaliças do Amazonas não estão adaptados às condições tropicais e tornam-se suscetíveis ao ataque de pragas como insetos, fungos e outros e a competição com vegetação nativa força os agricultores ao uso intensivo de agrotóxicos. O consumo anual de agrotóxicos no Brasil tem sido superior a 300 mil toneladas de produtos comerciais.  Esta pesquisa visa caracterizar os agrotóxicos utilizados no controle de pragas e doenças no cultivo de hortaliças nas áreas urbanas e periurbanas de Parintins, Amazonas. A pesquisa foi exploratória de campo com abordagem quantitativa e qualitativa. Para a identificação do perfil dos produtores e quais os agrotóxicos utilizados realizou-se visita in loco com aplicação de questionário semiestruturado. Os resultados mostram que os agricultores utilizam agrotóxicos em suas hortas para combater as pragas como mosca branca, pulgão, paquinha, cochinilha, lesma, lagarta, ácaros, larvas minadoras e cupim e para combater doenças transmitidas por bactérias, vírus, menatóides e fungos como mancha púrpura, míldio (Bremia lactucae), podridão-mole (Erwinia spp.). Os principais agrotóxicos utilizados no cultivo de hortaliças são em número de 5 e pertencem a classe dos inseticidas e da classe dos herbicidas. Constatou-se também que 50 % dos agricultores não utilizam EPI’s, 16,6 % usam apenas máscaras, 16,6% usam máscara e macacão e apenas 16,8% utilizam os EPI’s completos.

Palavras-Chave: Agrotóxicos; Agricultores; Doenças; Hortaliças; Pragas.

ABSTRACT

The production of vegetables is among the most important agricultural activities of Brazil, since it’s directly related to the supply of the population’s daily alimentary needs. The production of vegetables in Amazonas isn’t adapted to the tropical environment and is vulnerable to the attack of pests such as insects, fungi and others, this, together with the competition against native vegetation forces farmers to make intensive use of agrotoxics. The annual consumption of agrotoxics in Brazil has been over 300 thousand tons of commercial products. This research seeks to characterize the agrotoxics used for pest and disease control in the farming of vegetables in the urban and peri-urban areas of Parintins, Amazonas. The research was field-explorative in nature with a quantitative and qualitative approach. For the identification of the producers’ profiles, and which agrotoxics were used, an in-site visit was performed, along with the application of a semi-structured questionnaire. The results show the farmers use agrotoxics on their crops to fight pests such as white flies, aphids, crickets, cochineals, slugs, grasshoppers, fleas, pea leaf miners and wood ants and to fight against diseases transmitted by bacteria, viruses, nematodes, and fungi such as purple spot, mildew (Bremia lactucae), soft rot (Erwinia spp.). The main agrotoxics used on the vegetable farming are around 5 and belong to the pesticides and herbicide class. It was found that 50% of farmers don’t use individual protection equipment, 16,6% only use masks, 16,6% use mask and overalls and only 16,8% use full protection equipment.

Keywords: Agrotoxics; Farmers; Diseases; Vegetables; Pests.

INTRODUÇÃO

A produção de hortaliças situa-se entre as atividades agrícolas mais importantes do Brasil, já que está diretamente relacionada ao abastecimento das necessidades alimentares diárias da população. No estado do Amazonas, a atividade é desenvolvida nas pequenas unidades familiares de produção com o cultivo de produtos que atendem os “hábitos alimentares” da população (SILVA et al. 2021). 

A atividade agrícola de cultivo de hortaliças no município de Parintins é desenvolvida em pequenas unidades produtivas, de caráter familiar, e destina-se, principalmente, à subsistência de seus produtores. Entretanto, nos últimos 10 anos, após a implantação do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE surgiu a demanda por produtos da agricultura familiar no cardápio da merenda nas escolas impulsionando o desenvolvimento de pequenos produtores (ASTRISSI, CORREA, SANTOS, 2023).

 A partir da demanda do PNAE a produção de hortaliças passou a ser desenvolvida também nas comunidades suburbanas da cidade de Parintins nas comunidades do Aninga e Parananema com produção em sistemas protegidos e sistemas tradicionais para atender a demanda das secretarias municipais e estaduais de educação.

O cultivo de hortaliças do Amazonas não estão adaptados às condições tropicais e tornam-se suscetíveis ao ataque de pragas como insetos, fungos e outros e a competição com vegetação nativa força os agricultores ao uso intensivo de agrotóxicos. Entretanto, os agricultores da região não estão preparados para o uso adequado desta “tecnologia”, ignoram o risco do uso de agrotóxicos para saúde e o ambiente e não recebem ajuda técnica de serviços de extensão oficiais (WAICHMAN, 2007). 

Assim, o objetivo desta pesquisa é caracterizar os agrotóxicos utilizados no controle de pragas e doenças no cultivo de hortaliças nas áreas urbanas e periurbanas do município de Parintins, Amazonas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo a Organização Mundial das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), 1999 a agricultura urbana é uma prática que pode ser observada em todo o mundo. Essa atividade é realizada em pequenas áreas dentro de uma cidade, ou no seu entorno (periurbana ou suburbana), sendo destinada à produção de cultivos para o consumo próprio ou para a venda, em pequena escala,  em mercados locais.

A agricultura convencional busca constante elevação de produtividade e maximização dos lucros para isso emprega uma carga expressiva de agroquímicos ou agrotóxicos (CARNEIRO et al. 2015).

Segundo Sadotto e Gomes 2021 são usados no mundo aproximadamente 2,5 milhões de toneladas de agrotóxicos anualmente. O consumo anual de agrotóxicos no Brasil tem sido superior a 300 mil toneladas de produtos comerciais. Expresso em quantidade de ingrediente-ativo (i.a.), são consumidas anualmente cerca de 130 mil toneladas no país; representando um aumento no consumo de agrotóxicos de 700% nos últimos quarenta anos, enquanto a área agrícola aumentou 78% nesse período.

O consumo  de agrotóxicos difere nas várias regiões do país, nas quais se misturam atividades agrícolas intensivas e tradicionais, e nestas últimas não incorporaram o uso intensivo de produtos químicos. A Tab. 1 mostra o consumo de agrotóxicos por região do Brasil.

Tabela 1 – Consumo de agrotóxicos por região do Brasil.

RegiãoConsumo de agrotóxicos (%)
Sudeste38
Sul31
Centro-Oeste23
Norte1
Nordeste6

Fonte: SPADOTTO e GOMES, 2021.

Os agrotóxicos têm sido mais usados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste com  38%, 31% e  23% respectivamente. Na região Norte o consumo de agrotóxicos é pouco mais de 1%  e aproximadamente 6% na região Nordeste. O consumo de agrotóxicos na região Centro-Oeste aumentou nas décadas de 70 e 80 devido à ocupação dos Cerrados e continua crescendo pelo aumento da área plantada de soja e algodão naquela região.

Os agrotóxicos, também denominados pesticidas, defensivos agrícolas ou agroquímicos, são quaisquer compostos destinados à agricultura e que têm como ação a prevenção ou redução dos efeitos causados por pragas, doenças, ervas daninhas, entre outros. Essas substâncias são compostos orgânicos sintéticos com baixo peso molecular, geralmente com baixa solubilidade em água e alta atividade biológica. 

Os agrotóxicos incluem todos os inseticidas, fungicidas, herbicidas, fumigantes e outros compostos orgânicos ou substâncias utilizadas como reguladores de crescimento, desfolhantes ou dissecantes (SOARES, FARIA, ROSA, 2017 apud SILVA & FAY, 2004). Na Tab. 1 

De acordo com os relatórios de comercialização de agrotóxicos divulgados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA entre 2010 e 2020 houve um aumento de 78,3% na quantidade de agrotóxicos comercializados no Brasil e a quantidade de agrotóxicos comercializados no Brasil aumentou 2,8 vezes o que cresceu a área cultivada no país, entre 2010 e 2020. (IBAMA, 2022).

A busca por qualidade do alimento da Agricultura Urbana vem incentivando o uso de tecnologias sustentáveis de produção agrícola que visem a redução do uso de agrotóxicos. A utilização indiscriminada de agrotóxicos tem gerado diversos impactos sobre o meio ambiente e a saúde humana (SILVA, 2015).

FERMAM e ANTUNES, 2012 afirmam que a insuficiência ou inexistência de uma infraestrutura na cadeia de avaliação da conformidade de defensivos agrícolas nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, proporcionam riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

De acordo com Ortiz, 2012   a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em dossiê lançado durante o primeiro congresso mundial de nutrição o World Nutrition Rio 2012, estima-se que um terço dos alimentos consumidos cotidianamente pelos brasileiros está contaminado.

Os agrotóxicos são compostos largamente empregados no cultivo de hortaliças, a fim de impedir ou destruir pragas e microorganismos (MALDONADE et al. 2010). A participação das hortaliças nas venda de agrotóxicos no Brasil representa entre 3 a 5% no volume total (ALMEIDA; CARNEIRO; VILELA, 2009).  Sua produção é altamente dependente de insumos externos, como o uso de adubos químicos e grande quantidade de agrotóxicos. As hortaliças são altamente suscetíveis às doenças, especialmente as de origem fúngica e bacteriana (MAROUELLI, 2004).

Muitos agrotóxicos possuem um tempo de meia-vida longo e, se forem consumidos durante o período de carência, podem ocasionar danos à saúde, cujos sintomas variam desde náuseas, vômitos, diarréias até convulsões (MALDONADE et al. 2010).

METODOLOGIA

A pesquisa foi exploratória de campo com abordagem quantitativa e qualitativa. Inicialmente foi realizado o levantamento bibliográfico sobre o manejo de pragas e doenças em plantações de hortaliças e verificar os parâmetros legais que permitem a utilização destas práticas. Em seguida fez-se a identificação dos produtores de hortaliças nas áreas periurbanas da cidade de Parintins. Para identificação do perfil dos produtores de cada uma das áreas de estudos e quais os agrotóxicos utilizados realizou-se visita in loco com aplicação de questionário semiestruturado no período de maio a agosto de 2023.

No trabalho de campo utilizou-se a observação das espécies de hortaliças cultivadas pelos produtores e quais as espécies de insetos são as mais comuns que afetam os plantios. Nas visitas in loco foram feitos registros fotográficos acompanhados de entrevistas sobre os métodos utilizados para realizar o controle e manejo das pragas e doenças, o tratamento que as plantas recebem durante e após o processo de aplicação do manejo.  

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na cidade de Parintins existe aproximadamente 10 área com plantações de hortaliças, sendo que 2 estão localizadas  no bairro Jacareacanga, 1 no bairro de Dejard Vieira, 3 na comunidade suburbana do Parananema e 3 na comunidade suburbana do Aninga. A Fig. 1 A, B e C mostra o cultivo existente em 3 hortas dentre as 6 que foram visitadas. A horta da Comunidade do Parananema (1 A), do agricultor Alírio Serrão que cultiva couve, alface, cebolinha e coentro, as hortas dos agricultores José Campos (cultiva pimentão verde e couve) e Adélio Correa (cultiva feijão de corda e couve), localizadas no bairro de Jacareacanga 1 B e 1 C, respectivamente.

Figura 1 – Horta urbanas na cidade de Parintins., localizadas na Comunidade do Parananema (A) e Jacareacanga (B e C).

Fonte: Autores, 2023.

A partir do questionário aplicado e visitas realizadas aos agricultores das hortas suburbanas identificou-se que as hortaliças mais cultivadas são: alface (Lactuca sativa), cebolinha (Allium fistulosum), coentro (Coriandum sativum), pimentão (Capsicum annuum L), couve (Brassica oleracea), pimenta-de-cheiro (Capsicum chinense), feijão-de-corda ou feijão caupim (Vigna unguiculata (L.) Walp) conhecido popularmente como feijãozinho e chicória (Eryngium foeti-dum  L).  A Fig. 3 apresenta as hortaliças que são cultivadas pelos produtores na cidade de Parintins. É possivel observar que a cebolinha é a mais cultivada, seguida pelo cultivo de couve e alface. O cultivo de centro, feijãozinho, pimenta de cheiro, chicória e pimentão está sendo inserido aos poucos nas casas de vegetação visitadas.

Figura 2– Hortaliças cultivadas nas hortas existentes na cidade de Parintins.

Fonte: Autores, 2023.

A Fig. 3 mostra a comercialização das hortaliças pelos agricultores. Constatou-se que as hortaliças  são comercializadas em sua maioria nas feiras e supermercados, correspondendo a um percentual de 33%, e o restante da produção é absorvida diretamente pelo consumidor, 17% e associações (17%) que participam do Projeto Nacional de Alimentação Escolar PNAE da Secretaria Municipal de Educação.

Figura 3 – Comercialização de hortaliças pelos agricultores de hortas urbanas na cidade de Parintins.

Fonte: Autores, 2023.

A Tab. 2 mostra o  uso de agrotóxicos pelos agricultores entrevistados. Identificou-se que 67 % dos agricultores utilizam agrotóxicos no cultivo de hortaliças na área urbana e periurbana da cidade de Parintins. Os demais agricultores informaram que não utilizam nenhum tipo de agrotóxico (16,5%) e o correspondente a 17 % do universo de entrevistados informaram que usam método alternativo.

Tabela 2 – Uso de agrotóxicos pelos agricultores entrevistados.

Uso de agrotóxicosQuant. (%)
Usa67
Não usa16,5
Método alternativo17

Fonte: Autores, 2023.

Os agricultores afirmaram que os agrotóxicos utilizados nas hortas periurbanas e urbanas da cidade de Parintins são para combater as pragas como mosca branca, pulgão, paquinha, cochinilha, lesma, lagarta, ácaros, larvas minadoras e cupim. Também são empregados para combater doenças transmitidas por bactérias, vírus, menatóides e fungos como mancha púrpura, míldio (Bremia lactucae), podridão-mole (Erwinia spp.).

Os principais agrotóxicos utilizados no cultivo de hortaliças na cidade de Parintins são mostrados na Tab. 3. Observa-se que os principais agrotóxicos empregados são em número de 5 e pertencem a classe dos inseticidas que corresponde a 80% e 20% é da classe dos herbicidas. 

Tabela 3 – Principais agrotóxicos utilizados pelos agricultores entrevistados no cultivo de hortaliças e  sua respectiva classe.

Defensivo usadosClasseOrgânico
Gramixherbicida seletivoóleo de Nin
Provado 200 SC inseticidaextrato de cebola
Diazitop PM inseticida 
Barragem inseticida 
Colosso inseticida 

Fonte: Autores, 2023.

De acordo com os agricultores entrevistados os inseticidas utilizados no combate às pragas que atacam as hortaliças são: o Provado 200 SC, Diazitop PM, Barrage, Colosso; e o herbicida seletivo mais usado é o Gramix. Apenas um agricultor informou usar método orgânico para combater pragas e doenças em suas hortaliças como o extratos de cebola e de Nin.  

Todos os agricultores entrevistados informaram que aplicam o agrotóxico obedecendo as orientações nos contidas nos rótulos dos produtos.  Os entrevistados informaram que após a aplicação dos agrotóxicos no cultivo de hortaliças aguardam por um período de carência entre 4 e 7 dias para fazer a colheita e comercializar na cidade de Parintins .

A Fig. 4 mostra os dados sobre a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) pelos agricultores de hortaliças entrevistados. Constatou-se que 50 % dos agricultores não utilizam EPI’s, 16,6 % usam apenas máscaras, 16,6% usam máscara e macacão e apenas 16,8% utilizam os EPI’s completos. Esses resultados podem ser atribuídos ao nível de escolaridade e a falta de orientação, pois 50 % dos entrevistados possuem apenas o ensino fundamental completo e outros 50% possuem graduação.

Figura 4– Uso de EPI’s pelos agricultores.

Fontes: autores, 2023.

Monquero e colaboradores (2009) em pesquisas sobre uso de agrotóxicos afirma que a subutilização ou utilização ineficiente de EPI representa grande perigo à saúde do aplicador e causa a elevação significativa no número de intoxicações. O uso de EPI é um ponto de segurança do trabalho que requer ação técnica, educacional e psicológica para a sua aplicação. 

Preza e Augusto, 2012 também realizaram pesquisas sobre agrotóxicos e encontram resultados semelhantes. A falta de uso dos EPI’s indica que os agricultores encontram-se vulneráveis às intoxicações por agrotóxicos.  A utilização de agrotóxicos podem ocasionar riscos à saúde dos consumidores e manipuladores, como também ao meio ambiente (RAMBOW et al., 2014). 

MANSANO et al., 2013 afirma que a maior parte dos agrotóxicos aplicada não atinge os organismos, sendo assim, carreada pelas águas das chuvas, percolando ou volatilizando, representando uma ameaça aos ecossistemas como um todo. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos resultados obtidos revelam que na área suburbana da cidade de Parintins existem 7 produtores de hortaliças que comercializam os produtos em supermercados, feiras e diretamente ao consumidor.

A pesquisa mostrou que 67 % dos agricultores utiliza agrotóxicos no cultivo de hortaliças e  50 % destes não fazem uso de EPI’s durante as aplicações revelando a fragilidade da exposição ambiental e humana aos agrotóxicos. O uso de equipamentos de proteção individual é um problema que necessita de uma ação educativa pelos orgãos que desenvolvem atividades com os agricultores.

Também constatou-se que apenas 50% desses agricultores recebem orientação ou assistência técnicas de orgãos ou instituições como IDAM, EMBRAPA e IFAM Campus Parintins.

Diante destes resultados faz-se necessário novos estudos para avaliar a presença de agrotóxico no ambiente de cultivo.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA V. E. S.; CARNEIRO, F. F.; VILELA, N. J. Agrotóxicos em hortaliças: segurança alimentar, riscos socioambientais e políticas públicas para promoção da saúde. Revista Tempus – Actas em Saúde Coletiva,vol. 4, n. 4, p. 84-99. 2009.

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CARNEIRO, F.F.; et al. Dossiê ABRASO: um alerta sobre os impactosdos agrotóxicos na saúde. Vol. 1. São Paulo: Expressão Popular, 2015.

FERMAM, R. K. S.; ANTUNES, A. M. S. A cadeia de avaliação da conformidade brasileira para o setor de defensivos agrícolas: ferramenta para o desenvolvimento sustentável. Revista Ibero‐Americana de Ciências Ambientais, Aquidabã, v.3, n.1, p.112‐130.

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SILVA, Kercio Estevam. Levantamento de doenças da alface e da couve em produção urbana de Lavras (MG) e Campina Grande (PB). Dissertação (mestrado acadêmico). Universidade Federal de Lavras, 2015.

SILVA, L. J. S. et al. Diagnóstico da produção de hortaliças em Presidente Figueiredo e Parintins, AM. Embrapa Amazônia Ocidental, 2021.

SPADOTTO, C. A.;  GOMES;  M. A. F. Agrotóxicos no Brasil . EMBRAPA. 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/tematicas/agricultura-e-meio-ambiente/qualidade/dinamica/agrotoxicos-no-brasil – Embrapa Meio Ambiente. Acesso em 15/11/2023.

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1Discente, Curso Técnico em Agropecuária. Instituto Federal de Educação do Amazonas – Campus Parintins. Email: grazyn186@gmail.com;
2Discente, Curso Técnico em Agropecuária. Instituto Federal de Educação do Amazonas – Campus Parintins. Email: igorcunhamatos07@gmail.com;
3Mestre em Letras. Professor EBTT. IFAM/Campus Parintins. email: leilson.souza@ifam.edu.br;
4Doutora em Química. Professora EBTT. IFAM/Campus Parintins. email: vera.lucia@ifam.edu.br