O NÍVEL INTERMEDIÁRIO DE INGLÊS NA EXTENSÃO DO ENSINO SUPERIOR: ANÁLISES DOS APRENDIZADOS NO RAMO ESTUDANTIL IEEE – UNESP ILHA SOLTEIRA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10204410


Lucas Ramon Paiva Melo1


RESUMO

A qualidade do aprendizado na extensão do ensino superior deve considerar o compromisso, colaboração e inovação dos gestores institucionais, dos docentes ministrantes e dos discentes participantes para superar a evasão e a fluidez, bem como viabilizar aproveitamentos para além da certificação através das politicas e projetos de extensão universitária. Este trabalho busca analisar os aprendizados de inglês intermediário no Ramo Estudantil IEEE UNESP Ilha Solteira, enfatizar a importância do ensino de língua inglesa para os engenheiros e demonstrar a eficácia dessas práticas. Para essas finalidades, foram realizadas pesquisas bibliográficas em ensino de inglês intermediário, língua inglesa e engenharias, documentos oficiais de educação, artigos em endereços eletrônicos, e metodologias de pesquisa como o método analítico e a pesquisa-ação que dirigiu a coleta de dados nas próprias práticas dentro da realidade pesquisada. Desse modo, descobriu-se que os discentes do Ramo Estudantil apresentam uma consciência estática e modéstia com relação à progressão na fluência no idioma a frente de conversações básicas, e que mesmo assim no uso do idioma os educandos evidenciam o prolongamento do desempenho comunicativo na associação de novos vocabulários em necessidades de contextos profissionais e acadêmicos, utilização de locuções verbais e desenvolvimento de construções sintáticas com concordância entre os elementos da oração e suas classes gramaticais, incluindo a iniciação na incorporação de expressões idiomáticas simples nas suas vivências em língua inglesa.

Palavras-chave: Inglês intermediário. Extensão. Ensino superior. Engenharias.

INTRODUÇÃO

Ao entender a universidade e a educação como alicerces da profissionalização da sociedade é preciso reconsiderar os critérios norteadores das práticas docentes com periodicidade e estender as oportunidades nos possíveis caminhos que viabilizam uma formação acadêmica tecnológica, sem deixar em segundo plano o aspecto humanitário. É esse o ponto que norteiam as práticas de ensino e aprendizagem na extensão do ensino superior, para engenheiros, aqui pesquisadas, concentrando-se no Ramo Estudantil UNESP Ilha Solteiras, para em seu âmbito privilegiar a humanização da educação.

O interesse por investigar sobre extensão universitária surgiu pelas experiências em docência nela do professor pesquisador, e os fatos de que esse cenário de ensino superior enfrenta desafios de baixa durabilidade de programas e projetos, rápidos e abrupto encerramento de cursos, condições de permanência e retorno de benefícios limitados à mera certificação, e as suas consideráveis incidências na formação em idiomas, como podem ser apontadas por um gestor acadêmico de engenharia, na pesquisa de Gontijo, Rocha e Soares2 (2016, p. 8):

[…] a língua inglesa deveria constar como disciplina obrigatória de todos os cursos de graduação, inserida nas grades curriculares. Isso seria o ideal. Mas as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação não propõem a obrigatoriedade desse componente curricular para todas as licenciaturas e todos os bacharelados.

A fala do gestor reforça a importância dos cursos de idioma na educação superior, bem como constrói a evidência de que as necessidades são maiores que as possibilidades para essa oportunizar essa formação. Ademais, outro fator de incentivo concernir às teorizações e propostas neste estudo foi às críticas e pedidos de retorno dos alunos que finalizam a graduação e demoram ou não retomam atividades acadêmicas na mesma ou em uma IES diferente da sua graduação pelos docentes do magistério superior, viabilizando essa resolutiva por meio da extensão do ensino superior.

Esta investigação procura demonstrar a eficácia do ensino e aprendizagem de Inglês na extensão do ensino superior, ressaltar a relevância do ensino de língua inglesa para as engenharias por meio das atividades didáticas do Ramo Estudantil IEEE e coletar dados através dos registros de aprendizagem provenientes de uma atividade de produção de um relatório de cunho auto reflexivo. Com as hipóteses de que a construção de vivências em inglês intermediário tem função de encorajar os discentes no acesso à literatura científica e técnica oriundas de pesquisas aplicadas com diferentes tecnologias e geopolíticas, e que os aprendizados no âmbito do Ramo Estudantil IEEE UNESP Ilha Solteira forneçam suporte para o desenvolvimento da fluência, do uso e do suporte do Inglês como língua estrangeira

Sendo assim, para esses propósitos, este trabalho está dividido em seis sessões, a primeira traz os embasamentos teóricos sobre a extensão, ensino superior e inglês intermediário para serem discutidos com um tocante da relação dessas categorias na área das engenharias. A segunda dimensiona a realidade pesquisada e seu suporte para o curso das atividades didáticas à pesquisa. Enquanto a terceira explica os procedimentos metodológicos adotados para realização do estudo, a quarta sessão traz os dados coletados nos registros de aprendizados dos alunos e as análises com base no referencial bibliográfico e das práticas de ensino e aprendizagem. A quinta e sexta sessão trazem as conclusões obtidas a partir dos resultados das análises e a proposta de prosseguindo da pesquisa e de solução para problemática levantada bem como agradecimentos, respectivamente.

O INGLÊS INTERMEDIÁRIO E A EXTENSÃO DO ENSINO SUPERIOR DE ENGENHEIROS

Ultrapassando os requisitos de cumprimento de carga horária (extra) curricular, atividades dinâmicas ou profissionalizantes, a extensão do ensino superior abarca grande potencial de retorno social, inclusive para pesquisa. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, 2017, p. 33) as instituições de ensino superior devem subsidiar a extensão, oferecida para a população, com intuito de garantir os benefícios provenientes dos produtos culturais, científicos e tecnológicos resultantes nelas. Na prática, os cursos de extensão ao mesmo tempo funcionais podem ser tornar voláteis, devido às diversas expectativas de discentes dentro dos numerosos caminhos que essa formação pode enveredar, exigindo alinhamento dos conteúdos ensinados às realidades das comunidades, aos frutos acadêmicos, bem como ao compromisso de políticas de gestão de ensino superior abertas ao oferecimento de programas, de aperfeiçoamento e de projetos que forneçam conquistas ainda mais palpáveis, além da certificação.

É nesse aspecto de comprometimento que se encontram os desafios da atividade extensiva de qualidade. Em primeiro plano, as entidades administrativas institucionais, devem incluir o campo da extensão, na execução da autonomia da unidade educacional, já que LDB (2017, p. 38) orienta que “a instituição pode aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições em geral, de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor”. Contudo, é notável que a maioria dos programas e cursos de extensão depende quase que em total da vontade e do aproveitamento de ministrantes, discentes com empenho significante e voluntários, isso até mesmo quando, a atividade faz parte de um projeto de extensão de docente do magistério superior, visto que a credibilidade técnico-científica ficará ainda mais voltada para um único perfil.

Com intuito de tornar o aprendizado de ensino superior extensivo menos evasivo e prevenir a visão de uma simples formação paralela complementar, é preciso que as instituições se aliem a inovações nas propostas pedagógicas de extensão, fato que concorda com as necessidades da população, tanto nos aspectos das expectativas profissionais quanto na interdisciplinaridade dos conteúdos. É nesse ponto que se encaixam os cursos de Inglês, que funcionam como uma base dentro das formações oferecidas pelas IES (Instituição de Ensino Superior) na extensão, devido a grande procura e relevância do idioma, as habilidades em Língua Inglesa são requisitos das diversas áreas do conhecimento como as licenciaturas, engenharias, medicina e etc.

No presente estudo, busca-se ressaltar a importância do ensino de Inglês para as Engenharias, através das atividades didáticas no Ramo Estudantil IEEE. E para esse propósito, refletindo sobre as práticas Montezzana (2023) defende que dominar a língua inglesa é especialmente importante para profissionais de tecnologia, que tem demanda constante por soluções criativas para desafios e para poder se comunicar com equipes em diferentes áreas geográficas, impulsiona a colaboração e os resultados, fornecendo subsídios para a inovação. Sendo assim, as incorporações das experiências em Inglês favorecem a profissionalização do Engenheiro com a aproximação do desenvolvimento da tecnologia na atuação colaborativa, funcional e versátil de acordo com as necessidades sociais superando limites geopolíticos.

O elo entre a diversidade na promoção da extensão e o paradigma atual da educação também pode ser evidenciado em modalidades remotas, visto que a LDB (2017, p. 50) prevê que: “O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.” Esse é o caso dessa pesquisa que foi aplicada em contexto do ensino de Inglês na extensão universitária em formato EAD (Educação à Distância).

A modalidade EAD tem recorrência no ensino superior devido suas características que podem ser melhores compreendidas no pensamento de Vidal e Maia (2010, p.12) de que:

[…] entre as especificidades da EAD, podemos destacar o fato desta, na maioria das vezes, trabalhar com estudantes adultos e se utilizar de material auto instrucional e estudo individualizado, em que o aluno aprende a aprender, a estudar a partir do seu esforço e por conta própria, desenvolvendo habilidades de independência e iniciativa.

Ao mesmo passo que em âmbito universitário a prevalência é do público adulto, a extensão repercute das necessidades e projetos de carreira de cada agente participativo, sendo contemplada na proposta de facilitador de aprendizado remoto individualizado, conferindo o compromisso nesses cursos pela autonomia e colaboração. Entretanto, o professor de cursos de extensão não pode desloca a linha de raciocínio para subjetividade de cada estudante, nem deixar o aluno por conta própria ou a mercê do material auto didático, pois o foco principal da educação remota é de construir as práticas de ensino e aprendizagem em ações colaborativas, com sinergia entre discentes e docentes, para que possam reconstruir virtualmente ambientes de interações reais (VIDAL E MAIA, 2010, p. 13). Essa colaboração, na extensão, funcionará como força motriz do compromisso exigido para a permanência de suas programações e cursos, bem como validação social para pesquisas que envolvam essa realidade interativa, mas não substitui a necessidade de reflexão constante das tomadas de decisão do professor, com o envolvimento da tecnologia e nem isenta os esforços dos aprendizes, sobretudo essa união constrói terreno amplo para inovação na educação superior.

A disseminação do acumulo de informações em pouco tempo causados pelo uso de tecnologias digitais em massa, elevou a busca por inovação nas relações entre indivíduos e as áreas do conhecimento. Esses reflexos dos horizontes inovadores na educação, incluindo no ensino de línguas, podem ser explicados por Carless (Tradução nossa, 2018, p. 2):

Defino inovação como uma tentativa de promover a melhoria educacional, fazendo algo que é percebido pelos implementadores como novo ou diferente. Eu o uso de forma intercambiável com o termo “mudança”. Exemplos de inovação no ensino de línguas nas últimas décadas incluem novas abordagens pedagógicas, como o ensino de línguas baseado em tarefas; alterações nos materiais didáticos; desenvolvimentos tecnológicos, como a aprendizagem de línguas assistida por computador; e métodos alternativos de avaliação, como o uso de portfólios.3

A partir do que se afirma o autor, é possível concluir que a inovação na educação é todas as práticas que são tratadas como novas e pleiteiam o diferencial e a qualidade no ensino e aprendizagem. Assim, no cenário da extensão a inovação torna-se o pilar para a sustentação desse campo de atuação acadêmica, visto que as necessidades e possibilidades requerentes para a demanda desses cursos podem mudar se fazendo necessário novas formas de colaboração, para fortalecer o comprometimento e compensar as políticas educacionais maleáveis na extensão.

Sendo bem frequente, os cursos de Inglês são bastante requeridos pelas faculdades, e, portanto oportunizam o desenvolvimento da inovação, principalmente quando reconsiderados como diferenciais e se em suas propostas pedagógicas trazem consigo materiais atualizados, suporte tecnológico e flexibilidade nas atividades. Além disso, esses quesitos devem trabalhar em conformidade com a construção de vivências na língua alvo, em caráter colaborativo e comunicativo, para que sejam vistas como novas experiências, suficientemente significativas para atingirem o objetivo da inovação de melhorar o ensino.

Como forma de exemplificar a diversidade de possibilidades da extensão do ensino superior, o Inglês pode aparecer em cursos de níveis iniciantes, intermediários, avançados, instrumentais que focalizem uma das quatro habilidades (leitura, escrita, escuta e fala) ou para propósitos específicos (preparatórios para trabalho, viagens etc.), e esta investigação se debruça na realidade do ensino de Inglês Intermediário para Engenheiros.

Para direcionar o conhecimento, as práticas docentes, e introduzir essa relação entre Inglês e engenharias, faz-se necessário recorrer às experiências empíricas que unem as áreas. De acordo com Montezzana (2023) o uso do Inglês na Engenharia, está bastante vinculado à tecnologia nas ações em escrever documentações de software e notas de lançamento, relatar problemas e fornecer suporte ao produto, atualização de informações em plataformas de gerenciamento de projetos como Jira e Asana, bem como ter acesso a conteúdos das últimas tendências tecnológicas, estando à frente dos profissionais que estão esperando pela tradução. Tais tendências podem trazer novos termos técnicos de acordo com as atualizações e suporte para treinamentos e certificações na área da tecnologia a nível mundial. Dessa maneira, é evidente que o ensino de língua inglesa tem contribuições na qualificação dos engenheiros e deve levar em conta o preparo para a experiência de feedback para empresas responsáveis pela manutenção ou instrução de programas, aplicativos ou produtos, as habilidades de executar projetos em plataformas internacionais com iniciativa própria e com profissionalismo abolido da escravidão à tradução.

As necessidades são maiores que as possibilidades, quando se percebe que o lugar do Inglês no currículo superior é apenas Inglês Instrumental, mas que na extensão as desigualdades possam ser sanadas. Para discutir a respeito da realidade dos aprendizados de Inglês Intermediário no Ramo Estudantil da UNESP Ilha Solteira, faz-se indispensável compreender as especificidades desse nível de fluência. Segundo Brown (2000, p. 103) O Inglês intermediário geralmente tem um território curricular definido insuficientemente, e nesse nível os alunos progrediram nas habilidades de prolongar o desempenho de tarefas comunicativas básicas, atingem certa fluência ao conseguirem lidar com situações do dia-a- dia sem terem que ensaiar a comunicação, praticam a autocorreção para apresentarem compensação na articulação de mensagens e usar o idioma em funções que ultrapassam as necessidades de sobrevivência. Sendo assim, as práticas colaborativas de ensino e aprendizagem de Inglês Intermediário na extensão devem requerer habilidades comunicativas de tarefas básicas, intermediação e expressão de problemas cotidianos como diagnose para selecionar os participantes das atividades nesse nível de Inglês, e gradativamente construir experiências comunicativas que utilizem as documentações e relatórios sobre softwares, programas e atividades em plataformas virtuais.

Para reforçar, a familiarização com o Inglês intermediário bem como sustentar as análises dos aprendizados a serem escrutinadas nessa pesquisa, deve-se ter consciência das principais características que podem dar indícios do alcance desse nível no uso da língua, Brown (Tradução nossa, 2000, p. 110) explica que “tópicos gramaticais, como o tempo verbal progressivo e a construção de orações, tipificam o ensino de nível intermediário4”. Por conseguinte, é possível concluir que os discentes que possuem um uso dos tempos verbais mais complexos e duradouros, e apresentam a construção sintática de modo espontâneo podem ser assegurados em Inglês Intermediário pela extensão do ensino superior.

O RAMO ESTUDANTIL DO IEEE – UNESP ILHA SOLTEIRA: DA ATIVIDADE DIDÁTICA DE EXTENSÃO DO ENSINO SUPERIOR À PESQUISA.

O compromisso com as políticas de gestão educacional para formações em extensão do ensino superior também tem seu diferencial e podem atingir caráter inovador dentro de parcerias firmadas entre a IES com outras instituições ou organizações nacionais e internacionais. O exemplo dessas parcerias é a realidade aqui pesquisada que se deu pela parceria da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e a Instituto de Engenharia Eletricistas e Eletrônicos (IEEE). E, para que seja bem situada essa proposta de formação em extensão, faz- se imprescindível ter conhecimento dos agentes e das suas ações no âmbito das suas atuações.

Segundo o site IEEE.org. o IEEE originou-se a partir de 1884 na ascensão da eletricidade, com a indústria do telégrafo, quando conectava o mundo mais rápido que os transportes. Ao mesmo passo, foi se industrializando a energia elétrica, telefonia e luz. Então nas décadas seguintes a telegrafia sem fio deu origem ao rádio, expandindo uma nova indústria, e consequentemente a fundação, em 1912, do IRE (Instituto de Engenheiros de

Rádio). O número de membros em ambos os institutos cresceram e se aprofundaram na capacidade da energia em mudar a vida das pessoas por meio de produtos e serviços, promovendo reuniões técnicas, publicações de normas, disponibilização de Ramos Estudantis, medidas que também trouxeram benefícios para Engenheiros de todo o mundo, e em 1º de Janeiro de 1963, nos Estados Unidos as duas organizações se unem e formam o IEEE.

Nesse contexto dos Ramos Estudantis, que se baseia a parceria da UNESP com o IEEE, como pode ser encontrada no campus universitário de Ilha Solteira, que tem um Ramo estudantil para democratizar melhorias na profissionalização e combinar as suas práticas de ensino superior em engenharias nas referências técnicas e colaborativas do IEEE. O mesmo endereço eletrônico informa que o IEEE tornou-se a maior organização técnica do mundo, e tem membresia composta por equipes multiprofissionais em cientistas da computação, tecnologia da informação, médicos, físicos, entre outros, por isso, a organização não usa mais nome completo [Institute of Electrical and Electronics Engineers], apenas em situações legais.

O Ramo Estudantil IEEE UNESP Ilha Solteira conta com um estatuto para deliberar sobre os parâmetros norteadores da sua atuação, compromisso e organização. De acordo com Batista (2020) o documento reitera sobre o Ramo que:

O propósito será a disseminação do conhecimento da teoria e da prática de todos os aspectos da Engenharia Elétrica, Eletrônica, ramos aliados da Engenharia ou outras Artes e Ciências relacionadas, assim como o apoio ao desenvolvimento profissional dos estudantes.

Nessa perspectiva, é perceptível que a colaboração é matriz de base da atuação do Ramo Estudantil IEE Ilha Solteira, engendrando a construção do conhecimento mediante a relação de suas naturezas práticas e teóricas, não de forma isolada em sua área, mas abrindo possibilidades de profissionalização também às competências em humanidades.

Na busca de potencializar os aspectos humanitários da formação de Engenheiros, bem como inovar nas práticas didáticas de extensão, o Ramo em questão, além de reuniões, eventos, viagens técnicas, através do grupo de idiomas, oferece os cursos de idiomas, tanto em formato presencial quanto à distância. Essa pesquisa foi realizada na atmosfera do curso de Inglês em nível intermediário em modalidade online.

O presente estudo se utilizou de pesquisa da própria prática, ou seja, as etapas da pesquisa estão relacionadas à atuação do ensino e aprendizagem de Inglês Intermediário no Ramo Estudantil do IEEE UNESP Ilha Solteira. Sob esse viés, com o fito de afunilar o prosseguimento da investigação, foi determinada uma atividade dentro de uma turma de

Inglês Intermediário do primeiro semestre de 2022, sem desprezar as demais equipes ou práticas pedagógicas, mas sim para que a partir de tal atividade seja possível teorizar sobre dados.

A atividade escolhida faz parte da coletânea de textos que foram produzidos durante o curso de extensão em Inglês, e que compõem na conclusão dele um portifólio de produções que além de terem sido compartilhados em Inglês em apresentação oral via Google Meet, podem registrar a concretização de vivência na língua alvo. No contexto educativo virtual, a atividade escolhida foi o “TEXT 6- Relatório livre”, na qual os discentes precisavam responder algumas questões topicalizadas, mas em conjunto formando um texto. Além disso, nessa construção textual deveria conter algumas frases com os usos gramaticais de “Relative pronouns (Who/that, Which/that)” e “Participles as adjectives”, pois esses eram os assuntos de gramáticas, da unidade do material didático, que estavam sendo aprendidos por eles de forma online.

Os questionamentos em forma de tópicos para produção do Relatório livre – Texto 6 foram as seguintes:

  1. Para você oque é uma pessoa com o nível de Inglês intermediário?
  2. Quais os desafios para aprender o Inglês no nível intermediário de forma à distância?
  3. Quais as experiências que mais marcaram seu aprendizado no curso de inglês intermediário?
  4. Quais estratégias que você utilizou para aprender a leitura, escrita, fala e escuta da Língua Inglesa de forma online?
  5. Quais as vantagens e as desvantagens de estudar inglês intermediário de forma online?
  6. Relate sua experiência no estudo de Inglês intermediário descrevendo sobre: relevância das atividades propostas, material didático e o que mudou na sua experiência em língua inglesa comparando você no início e no final do curso?

Sendo assim, nesta investigação, serão utilizadas apenas os trechos de respostas às perguntas 1, 3, e 6, com intuito de guiar as coletas e análises dos aprendizados e evitar o desvio do foco da proposta da pesquisa, sem diminuir a importância das outras perguntas e seus dados provenientes, mas sim reservá-los como banco de dados para estudos futuros que possam se aprofundar mais na extensão do ensino superior, inglês para engenheiros e educação à distância.

METODOLOGIA

Na primeira etapa para a construção dos conhecimentos científicos desse estudo, foi utilizada a pesquisa bibliográfica. Sobre essa natureza científica, Allen (Tradução nossa, 2017) afirma que a:

A pesquisa bibliográfica pode ser definida como qualquer pesquisa que requeira a coleta de informações de materiais publicados. Esses materiais podem incluir recursos mais tradicionais, como livros, revistas, periódicos, jornais e relatórios, mas também podem consistir em mídias eletrônicas, como gravações de áudio e vídeo e filmes, e recursos on-line, como sites, blogs e bases de dados bibliográficas.5

Logo, para que os referencias teóricos pudessem compor a base teórica do presente estudo, foi consultado documentos oficiais da educação nacional a respeito para se obter parâmetros sobre a extensão universitária, os artigos sobre a importância e uso do Inglês para profissionais de engenharia, educação à distância e ensino de línguas na plataforma de dados do Google Acadêmico, bem como sites como o IEE.org, e livros físicos sobre metodologia em pesquisa.

Torna-se essencial definir que a abordagem desta investigação é qualitativa. A respeito do mecanismo de abordagem qualitativa em pesquisas, Bardin (1977, p. 115) explica que ela:

É válida, sobretudo, na elaboração das deduções especificas sobre um acontecimento ou uma variável de inferência precisa, e não em inferências gerais. Pode funcionar sobre corpus reduzidos e estabelecer categorias mais descriminantes […]

Por isso, nessa investigação os dados analisados gerarão teorizações da amostragem de trechos de produções voltadas para uma parcela demonstrativa dos aprendizados em Inglês Intermediário na extensão, com fluidez em interpretar a relação de dados que apresentem características variantes ou específicas, e assim inferir os resultados e teorias com propriedade científica. E para esse objetivo, o método analítico será aplicado sobre os dados apresentados na amostragem, considerando que: “O analista, tendo à sua disposição resultados significativos e fiéis, pode então propor inferências e adiantar interpretações a propósito dos objectivos previstos, ou que digam respeito a outras descobertas inesperadas.” (BARDIN,1977, p. 101). Tal prerrogativa, torna o seguimento da etapa de análise desta pesquisa, uma vez que os dados foram coletados a partir das respostas de discentes, de valor reflexivo teórico prático, e por evidenciar participação nesse processo, dentro do padrões éticos em pesquisa, trazem dados verdadeiros e concordância com a realidade. Adicionalmente, essa estrutura privilegia interpretações prematuras da análise por trazer os tópicos nos questionamentos, sobretudo facilita as inferências nos casos de resultados inesperados, visto que a fidelidade da ciência também deve ser honrada na ausência ou incompatibilidade de dados coletados.

Seguidamente, a presente investigação é considerada de natureza científica pesquisa- ação, visto que ela foi construída com participação interativa entre pesquisador e sujeito pesquisado, e para que estudos como este estejam alinhados a metodologia da pesquisa científica, é conveniente conceber que “a participação do pesquisador não qualifica a especificidade da pesquisa-ação, que consiste em organizar a investigação em torno da concepção, do desenrolar e da avaliação de uma ação planejada.” (THIOLLENT 1986, p. 15). Assim, é possível afirma que a pesquisa-ação está mais intrinsicamente concebida na ciência em sua forma de elaboração partindo do planejamento, progressão e avaliação das ações de pesquisa do que do grau de interação entre pesquisador e colaborador.

Dessa forma, esta pesquisa-ação desenvolveu a coleta de dados a partir da produção de trabalhos dentro do curso de Inglês intermediário do Ramo estudantil IEEE UNESP Ilha Solteira, considerando uma amostragem inicial de quatro alunos, com o único critério determinante para essa seleção, a assiduidade na tarefa, visto que a turma estava com baixa quantidade de alunos e na fase de finalização, ou seja, apenas esses quatro alunos realizaram a atividade Texto 6, e estes colaboradores já proporcionaram dados suficientes para desdobramentos de ações de pesquisa.

Na intenção de garantir as questões éticas de pesquisa, e a proteção da identificação dos sujeitos pesquisados serão usados nomes fictícios dos personagens do folclore amazônico, para mais distante da identidade deles estar, e articular as relações entre os dados coletados. Mas também, é importante ressaltar que em nenhum aspecto aqui será ligado qualquer característica ou fatos sobre personagens fictícios aos colaboradores, e sim exclusivamente reverenciar a cultura amazônica. Consecutivamente, ainda dentro da questão ética, foi enviado por e-mail para os colaboradores uma mensagem de esclarecimento e consentimento em pesquisa no qual se apresenta as ações de pesquisa, e se solicita a autorização de publicação das produções de Texto 6 dos discente sem suas respectivas assinaturas, mas com propósito de reafirmar a coleta de dados, explicitar o trabalho colaborativo em extensão universitária e proporcionar subsídios para a continuação de pesquisas podendo serem mediadas pela que se faz presente.

Nessas condições, dos quatro discentes pesquisados apenas dois responderam positivamente o e-mail de termo de esclarecimento e consentimento das ações de pesquisa e a proposta de publicação e os outros dois não responderam, logo, somente serão analisados nesta pesquisa os dados oriundos do primeiro par de discentes que formalizaram a devolutiva para o estudo. Portanto, os dois textos produzidos e concebidos para coleta de dados estão nos anexos e a mensagem de livre consentimento e esclarecimento estará nos apêndices.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em primeira análise, faz-se necessário considerar que as produções dos discentes foram feitas em língua inglesa, e esse fato mostra o protagonismo e iniciativa do aprendizado da língua alvo em contexto extensivo da universidade. Os dados apresentados serão analisados com base nas teorias discutidas na etapa da pesquisa bibliográfica e em reflexões sobre as práticas.

Tópico/Pergunta 1: Para você o que é uma pessoa com o nível de Inglês intermediário?

Uirapuru: “The intermediate level of English makes the person able to establish simple dialogues, in which short sentences are used, being the basics of simple communication.”

Kanoé: “For me, the person who has an intermediate level of English is the person who has an understanding of codigian, academic and professional conversations”.

Partindo da premissa de que deve ser ter consciência do que se aprende para que o aprendizado se torne mais significativo, esse tópico convida os estudantes a refletirem sobre suas vivências em língua inglesa e o reflexo delas em sua formação. É possível observar que na concepção de Uirapuru o nível intermediário capacita o discente em desempenhar pequenos diálogos com frases curtas, dando suporte básico para uma fluência mínima. Esse pensamento constrói uma visão estática e modéstia em detrimento da característica de prolongamento da comunicação básica, porém no mesmo trecho pode-se perceber usos mais complexos de tempos verbais como “are used, being” (são usados, sendo) que marcam o Inglês Intermediário. Enquanto que na visão de Kanoé, os prosseguimentos de frases e diálogos ocorrem dentro de seus usos em diferentes situações cotidianas, porém sendo

modesto sem bem definir em qual grau acontece esse desempenho e que em sua fala é possível notar a colocação sintática “who has” que concorda no verbo de terceira pessoa e está adequado à situação o pronome relativo.

TÓPICO/PERGUNTA 3: QUAIS AS EXPERIÊNCIAS QUE MAIS MARCARAM SEU APRENDIZADO NO CURSO DE INGLÊS INTERMEDIÁRIO?

Uirapuru: “Some experiences were fascinating, especially those that associated everyday things to help learning”

Kanoé: “So, I believe that these classes of intermediary English were very helpful, because it taught me some different vocabularies that we use normaly in the day by day and some important grammar structures.”

Nesta parte, os discentes podem se dar conta do vinculo de aprendizado da língua alvo com as necessidades comunicativas, pois essa associação é bem realizada quando os enfoques consideram o conteúdo aliado ao cotidiano, isso favorece a iniciativa e a intimidade no idioma praticado, o que pode proporcionar o prolongamento das conversações para além das necessidades e frases básicas. Isso pode ser comprovado na expressão idiomática “day by day” (dia-a-dia) na fala de Kanoé e os usos complexos dos verbos como “were fascinating” (foram fascinantes) por Uirapuru.

Tópico/Pergunta 6: Relate sua experiência no estudo de Inglês intermediário descrevendo sobre: relevância das atividades propostas, material didático e o que mudou na sua experiência em língua inglesa comparando você no início e no final do curso?

Uirapuru: “The online English classes were interesting mainly due to the quality of the teaching material that provided an improvement in the level of English based on curious subjects. The experience and new things learned were very important in which they will help me with my work.”

Kanoé: “As activities proposed in the classes motivated me to write the texts in English, which I did not have the initiative to do before taking the course. Furthermore, from the didactic material, I managed to increase my vocabulary a lot more, because I noticed were had many words that I didn’t know before starting the course.”

Nesse último momento dos trechos do relatório livre, os discentes se depararam com a real qualificação de Inglês em nível intermediário, pois aqui eles se atentaram que os esforços colaborativos se basearam no seguimento da orientação de produzir em língua inglesa, fazendo com que Kanoé criasse protagonismo no seu aprendizado, o incentivo em usar a língua, assim como foi exposto às necessidades comunicativas que requeriam uso de vocabulários, que não faziam parte ainda do seu léxico, o que gerou para Kanoé a autocorreção da construção de orações, para facilitação das suas conversações em Inglês.

Enquanto Uirapuru adquiriu prosseguimento em seus usos da língua inglesa através de temas curiosos didatizados, e traz uma relação de que a curiosidade favorece inovação para o aprendizado, o que para Uirapuru, também será aplicado para além dos microfones e telas do curso de extensão, no seu trabalho. Outro fato importante, para ele além da curiosidade, foi o uso do material didático que precisa ser selecionado também com base nas respostas aos estímulos deles, causados nos alunos, sem ultrapassar as possibilidades ou desvincular-se das suas realidades e interesses.

CONCLUSÕES

Com base no que foi discutido, é possível concluir que a qualidade da formação em extensão do ensino superior exige o compromisso dos atuantes na realidade, em detrimento à diversidade de expectativas de procura e possibilidades de oferta, promovendo os frutos científicos e tecnológicos da instituição que a oferece. No eixo de compromisso, é preciso que ele advenha também das políticas de gestão no ensino superior para incluir a extensão na execução de autonomia para a validação de programas e projetos institucionais que ofereçam o retorno formativo concretos de aperfeiçoamento acadêmico, desenvolvimento socioeconômico e atendimento de necessidades das comunidades.

Paralelamente, a inovação deve compor as propostas pedagógicas de extensão mais significativas, uma vez que esse viés satisfaz à diversidade nas expectativas de se realizar cursos de extensão, fornecendo equidade entre as modalidades de educação presencial e à distância. Em consonância a isso, outro fator primordial é a colaboração que sustenta o compromisso e as aplicações de inovação, e desperta nos agentes atuantes da extensão universitária a consciência do aspecto interdisciplinar desta educação que se origina e reverbera e na atuação profissional, científica e social.

Em seguida, partir dos dados analisados, afirma-se que os aprendizados de Inglês em nível intermediário pelos discentes do Ramo Estudantil IEEE UNESP Ilha Solteira expressam uma visão modéstia e estática ao conformassem com comunicações para propósitos básicos e curtos e não terem a consciência plena de progressão de fluência, o que não condiz com o fato de que em suas produções são comprovados os usos mais complexos dos verbos em locuções, o prolongamento do desempenho comunicativo na associação de novos vocabulários e dos conteúdos em contextos profissionais e acadêmicos, bem como o fomento da curiosidade e a imersão gradativa por fundir as necessidades aos usos de novos vocabulários, fizeram os discentes desenvolverem a habilidade de autocorreção para ampliação das conversações e continuidade em fazer uso da Língua Inglesa. Usos esses, que também foram observados no enriquecimento da organização sintática com a presença de expressões idiomáticas e concordância entre os elementos das orações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao que concerne à prática em prol da melhoria da extensão do ensino superior, é admissível que deva haver ainda mais parcerias entre IES, pesquisadores, organizações internacionais, movimentos sociais ou principalmente com as próprias bases da educação nacional, isto é, que as universidades nos poderes que competem a sua autonomia articulem programas que valorizem e integrem os profissionais da educação básica na atuação na extensão do ensino superior, por meio do oferecimento de bolsas de iniciação a docência no ensino superior, que provenham além da simples certificação, que tenha compromisso com a qualidade, permanência e desenvolvimento socioeconômico e acadêmico para os agentes promotores envolvidos. Sobretudo tais caminhos da para extensão só poderão ser trilhados com a divisão de responsabilidades, visto que não depende apenas da iniciativa da IES, e a LDB (2017, p. 55) explica que:

[…] cabe ao Conselho Nacional de Educação assessorar o Ministério da Educação e do Desporto no diagnóstico dos problemas e deliberar sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino, especialmente no que diz respeito à integração dos seus diferentes níveis e modalidades.

Por isso, a colaboração também precisa estar dentro das visões do Conselho Nacional de Educação, em tratar a valorização do profissional da educação básica também em suas contribuições na universidade por meio da extensão, como um caminho para a reduzida durabilidade, recorrente fechamento dos programas e cursos de extensão, condições de permanência e aperfeiçoamento fadadas à simples certificação, mas também democratizar o retorno dos graduados para a atividade em universidade, priorizando a IES em que foi diplomado.

Dessa maneira, torna-se essencial declarar que a missão dos cursos de idiomas na extensão universitária atende a demandas de constância em vários departamentos e faculdades, seja para seleções de mestrado e doutorado, intercâmbio, viagens, escrita de documentos entre outros, que levam graduandos, professores, técnicos e todos da comunidade acadêmica mais próximos de suas expectativas de vida, que por vezes não podem ser alcançadas na grade curricular da graduação, e também democratiza a universidade para egressos não necessariamente vinculados como graduandos.

Por fim, esta pesquisa trouxe a tona um pouco dessa realidade, no que se refere ao Inglês Intermediário demonstrando as transformações e importância em validar essas práticas perante a comunidade científica, não se preocupando de imediato em teorizar sobre a educação a distância e ensino e aprendizagem de Inglês, mas abrindo caminhos também para futuras pesquisas nesse recorte e para traçar possibilidades de estudos para compreender esse resgate ao protagonismo acadêmico por meio da extensão do ensino superior. Os agradecimentos aqui utilizados como combustível de insistência no estudo vão para todos meus amigos e familiares, em especial a minha mãe Profª Esp. Cleane Loureiro de Paiva, professora da educação básica e um modelo de perseverança para minha atuação e gosto pela docência.

REFERÊNCIAS

ALLEN, Mike. Bibliographic Research. In: The SAGE Encyclopedia of Communication Research Methods. Published: 2017. Disponível em:<https://methods.sagepub.com/reference/the-sage-encyclopedia-of-communication-research- methods/i2145.xml> Acesso em 11 de outubro de 2021 as 23hrs28min;

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reta e Augusto Pinheiro. Rua Luciano Cordeiro, 123 – 2.” Esq.o- I 069-157 Lisboa / Portugual: Edições 70, LDA, 1977.

BATISTA, Adrian Felipe Nogueira. ISAIEEE: Estatuto. SITE: Ramo Estudantil IEEE UNESP Ilha Solteira. CATEGORIA: notícias. Outubro, 2020. Disponível em: < https://isaieee.com/post/41 > Acesso em 29 de Outubro de 2023 às 19hrs46min.

BRASIL. Senado Federal. LDB : Lei de diretrizes e bases da educação nacional. – Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.p df > Acesso em 17 de Agosto de 2022 às 22hrs35min.

BROWN, H. D. Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy. 2 ed., ISBN-10: 0-13-028283-9, USA: Pearson ESL, Longman, 2000.

CARLESS, David. Innovationin Language Teaching and Learning. The Encyclopedia of Applied Linguistics, Edited by Carol A. Chapelle.© 2013 Blackwell Publishing Ltd. Published 2013 by Blackwell Publishing Ltd. DOI:10.1002/9781405198431.wbeal0540. In: ResearchGate, by David Carless on 02 January 2018. Disponível em: < https://www.researchgate.net/profile/David-Carless- 3/publication/316092924_Innovation_in_Language_Teaching_and_Learning/links/5a4b3051a 6fdcce197217314/Innovation-in-Language-Teaching-and- Learning.pdf?_tp=eyJjb250ZXh0Ijp7ImZpcnN0UGFnZSI6InB1YmxpY2F0aW9uIiwicGFnZ SI6InB1YmxpY2F0aW9uIn19 > Acesso em 9 de Novembro de 2023 às 22hrs33min.

GONTIJO , F. de B.; ROCHA, D. S.; SOARES, S. F. Ensino da língua inglesa nos cursos de engenharia do UNIPAM: inclusão extra curricular do curso de inglês, nível de conhecimento dos estudantes e expectativa do mercado de trabalho. XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO: Contribuições da

Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil. João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016. Disponível em: < https://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_235_368_29090.pdf > Acesso em 10 de Novembro de 2023 às 00hrs15min.

History of IEEE. IEEE.org. Disponível em: <https://www.ieee.org/about/ieee- history.html> Acesso em 29 de Outubro de 2023 às 20hrs48min.

MONTEZZANA. Mariana. The Importance ofEnglishfor Technology +3Ideas to Boost Fluency in Tech Teams. Blog Voxy. Industries. By Mariana Montezzana, posted on May 12, 2023. Disponível em: < https://voxy.com/blog/english-for-technology/ > Acesso em 11 de Novembro de 2023 às 13hrs41min.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 2ª edição. São Paulo : Cortez Editora: Autores Associados, 1986.

VIDAL, E. M.; MAIA, J. E. B. Introdução à Educação a Distância. RDS Editora. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (SEAD/UECE). 2010. Disponível em: <https://www.uece.br/ppge/wp-content/uploads/sites/58/2021/07/edital_29-1.pdf > Acesso em 10 de Novembro de 2023 às 00hrs54min.

NOTAS

2 GONTIJO , F. de B.; ROCHA, D. S.; SOARES, S. F. Ensino da língua inglesa nos cursos de engenharia do UNIPAM: inclusão extracurricular do curso de inglês, nível de conhecimento dos estudantes e expectativa do mercado de trabalho. XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO: Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil. João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016. para o pleno aperfeiçoamento e suportes no exercício acadêmico, profissional e social de seus engenheiros.

3 I define innovation as an attempt to bring about educational improvement by doing something which is perceived by implementers as new or different. I use it interchangeably with the term “change.” Examples of innovation in language education over the past few decades include new pedagogic approaches, such as task-based language teaching; changes to teaching materials; technological developments, such as computer-assisted language learning; and alternative assessment methods, such as the use of portfolios. (CARLESS, 2018, p. 2)

4 Grammar topics such as progressive verb tense and clauses typify intermediate level teaching. (Brown, 2000, p. 110)

5 Bibliographic research may be defined as any research requiring information to be gathered from published materials. These materials may include more traditional resources such as books, magazines, journals, newspapers, and reports, but may also consist of electronic media such as audio and video recordings, and films, and online resources like websites, blogs, and bibliographic databases. (ALLEN, 2017)

APÊNDICES:

APÊNDICE A – Mensagem de Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento. (Via e-mail, enviado às 10hr30min dia 16 de novembro de 2023)

Bom dia.
Sou o professor Lucas dos cursos de Inglês do Ramo Estudantil IEEE da UNESP – Campus Ilha Solteira. Tudo bem?

Com muita honra que eu comunico a você que estou em fase de conclusão de uma pesquisa-ação oriunda das atividades do curso de Inglês Intermediário do ano de 2022 o qual você foi discente. Sua contribuição na atividade de Relatório – Texto 6, proporcionou amostragem de dados para a pesquisa intitulada O NÍVEL INTERMEDIÁRIO DE INGLÊS NA EXTENSÃO DO ENSINO SUPERIOR: análises dos aprendizados no Ramo Estudantil IEEE – UNESP Ilha Solteira.

Desse modo, por meio deste venho informar que os dados coletados dos relatórios serão apenas sobre três tópicos (perguntas) do relatório, deixando os demais para futuras investigações, e não serão publicadas ou veiculadas com identificação de colaboradores, em qualquer oportunidade.

Por conseguinte, uma possibilidade de facilitação no avanço e na continuação da pesquisa torna-se possível, se você permitir que APENAS NO TEXTO DO RELATÓRIO SEJA PUBLICADO NOS ANEXOS DA PEQUISA, retirando os dados pessoais do colaborador, que é você.

Então, vocêconcorda e permite que o texto do seu relatório seja publicado nos anexos da pesquisa retirando seu nome dele?

Aguardo seu retorno. Atenciosamente.

APÊNDICE B – Traduções dos trechos coletados dos trabalhos de Texto 6- relatório livre.

Uirapuru: “O nível intermediário de inglês torna a pessoa capaz de estabelecer diálogos simples, nos quais são utilizadas frases curtas, sendo o básico da comunicação simples.”

Kanoé: “Para mim quem tem nível intermediário de inglês é quem tem entendimento de conversas cotidianas, acadêmicas e profissionais”.

Uirapuru: “Algumas experiências foram fascinantes, principalmente aquelas que associavam coisas do cotidiano para ajudar no aprendizado”

Kanoé: “Então, acredito que essas aulas de inglês intermediário foram muito úteis, pois me ensinaram alguns vocabulários diferentes que usamos normalmente no dia a dia e algumas estruturas gramaticais importantes.”

Uirapuru: “As aulas de inglês online foram interessantes principalmente pela qualidade do material didático que proporcionou uma melhora no nível de inglês a partir de assuntos curiosos. A experiência e as novidades aprendidas foram muito importantes e vão me ajudar no meu trabalho.”

Kanoé: “As atividades propostas nas aulas me motivaram a escrever os textos em inglês, o que não tive iniciativa de praticar antes de fazer o curso. Além disso, a partir do material didático, consegui aumentar muito mais meu vocabulário, pois percebi que havia muitas palavras que eu não conhecia antes de iniciar o curso.”

ANEXOS:

ANEXO A Texto 6: Relatório Livre de Uirapuru

ANEXO B Texto 6: Relatório Livre de Kanoé


1 Graduado em Letras Inglês – UFPA, professor efetivo da rede Pública Municipal de Ensino – SEMED Marabá- PA e professor voluntário dos cursos de Inglês pelo Ramo Estudantil IEEE UNESP Ilha Solteira-SP. E-mail: lucasmelolinguagens@gmail.com