EXPORTAÇÃO DE AÇAÍ

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10178683


Priscila Ferreira Columbari
Raquel do Nascimento
Ana aparecida Morettin


RESUMO

O açaí é uma fruta tipicamente conhecida pelo seu cultivo no estado do Amazonas. Muito conhecido nacionalmente e rico energicamente.

O fruto vem liderando seu espaço no mundo, seu cultivo e sua produção é considerável, expandindo para o mercado internacional.

Para atender a oferta e a demanda, o produto adquiriu um consumo elevado, gerando um aumento crescente da exportação.

Proporciona benefícios consideráveis, agindo no organismo, se destacando por excelente resultado.

Diante dessa expansão internacional, torna-se cada vez mais essencial melhorar os processos comerciais e a gestão da distribuição. O presente projeto pretende focar em três processos: manufatura, comércio internacional e distribuição. Nesse contexto, o projeto tem como objetivo estudar e exemplificar as oportunidades de negociações internacionais deste produto por meio de análise bibliográfica, pesquisa de campo e estudos de caso, para compreender esse cenário e identificar a possibilidade de adaptações e melhorias para o setor.

Palavras-chave: Açaí; Pará; exportação; comercio internacional; distribuição.

ABSTRACT

Açaí is a fruit typically known for its cultivation in the state of Amazonas. Very well known nationally and energetically rich.

The fruit has been leading its space in the world, its cultivation and production is considerable, expanding to the international market.

To meet supply and demand, the product acquired a high consumption, generating an increasing increase in exports.

It provides considerable benefits, acting on the body, standing out for its excellent results.

Faced with this international expansion, it is increasingly essential to improve commercial processes and distribution management. This project intends to focus on three processes: manufacturing, international trade and distribution. In this context, the project aims to study and exemplify the opportunities for international negotiations of this product through bibliographic analysis, field research and case studies, to understand this scenario and identify the possibility of adaptations and improvements for the sector.

Keywords: Açaí; Pará; export; international trade; distribution.

1. INTRODUÇÃO

Para obter sucesso, uma empresa precisa colocar em primeiro lugar o seu planejamento de como irá ser cada etapa desde sua produção até a entrega do produto para seus clientes. A empresa deve colocar em desempenho a estratégia para apresentar um bom negócio, visando a melhor qualidade e um bom retorno nos lucros desejados. Com isso, utiliza se o plano de negócios, que tem como fundamento o planejamento e a estruturação do negócio de uma empresa que deseja atuar tanto na exportação quanto na importação

O mercado internacional é uma ótima forma de uma empresa buscar expansão e aumentar a visibilidade de sua marca, mas para isso é imprescindível a realização de um planejamento prévio. Pensando nessa questão, este trabalho tem como objetivo realizar a exportação utilizando este plano como sua fundamentação base, visando principalmente a pesquisa, para obter de maneira compacta os riscos da exportação e se o produto é viável ou não.

Sabemos que atualmente muitas pessoas buscam obter mais saúde, e uma das melhores formas para isso é através do exercício físico. Pensando dessa forma, nossa intenção foi escolher um produto que ajudasse nesse quesito, e um dos melhores é o açaí.

Nossa proposta com este trabalho é apresentar nossa pesquisa sobre o produto, sobre os fornecedores, concorrentes e público-alvo em relação ao Estados Unidos e Japão, os maiores consumidores do açaí brasileiro, que juntos importam mais de 90% do total, segundo dados de 2019, da EMBRAPA. O objetivo é mostrar como e por onde uma empresa pode começar para obter maior rentabilidade possível no processo de exportação.

2. METODOLOGIA

Este estudo buscou verificar como é realizada a gestão de todo processo de negociação comercial e a cadeia de distribuição logística do açaí, para isso foi utilizada a pesquisa de caráter exploratório, em que primeiramente foi realizado um estudo bibliográfico, buscando pela melhor definição e teoria pertinente ao assunto.

Foi realizado uma análise aprofundada em relação ao tema abordado através de consulta embasada no projeto de pesquisa, através do veículo de comunicação, fontes, leituras académicas, transporte e logística, conjunto de abordagem, ferramentas abrangente de usabilidade que incluem a realização do procedimento de exportação do açaí.

Foram feitas as observações das técnicas de higienização desde o recebimento do fruto até a décima etapa do processo técnico.

3. MATÉRIA PRIMA: AÇAÍ

3.1. ASPECTOS CULTURAIS E ECONÔMICOS

O nome açaí tem a origem do idioma tupi guarani (yasa’i) e significa fruto que chora (sumo escorre da fruta). É um fruto típico originário da Amazônia, abundante nas áreas de várzeas, ocupa áreas planas, baixas, de formação sedimentar recente, que margeiam os rios e apresentam extensões de alguns quilômetros de largura. O fruto já foi patenteado pelo Japão em 2003 como propriedade da empresa K.K. Eyela Corporation, somente em 2007 o Brasil conseguiu cancelar o registro da marca. Empresas norte-americanas, alemãs e inglesas também já se apropriaram desse nome. Mas essa história não define a origem do açaí, ela começou antes da colonização portuguesa com uma lenda indígena, na qual teve a origem do seu nome. O açaizeiro (Euterpe Oleracea Mart), arvore típica da região amazônica, no estado do Amazonas encontrado no Brasil, e os países Venezuela, na Colômbia e no Equador. É uma palmeira que fornece dois produtos alimentares essenciais: o palmito e os frutos, dos quais são produzidos a polpa de açaí e outros derivados. A espécie cresce na floresta em ambiente de calor e umidade, em 4 anos solta os primeiros cachos, a colheita é feita em três ocasiões, na primeira a cor é totalmente preta com uma camada esbranquiçada superficial, este é o amadurecimento da fruta com seu ponto ideal e o sabor está no máximo. No Pará o período de colheita da safra dos meses de agosto a novembro. A segunda ocasião da colheita ocorre com a fruta toda preta, mas sem a cobertura branca e a terceira colheita é feito na região durante o primeiro semestre no período chuvoso e nublado, o amadurecimento total do fruto para a colheita se torna mais difícil.

Figura 2- Cacho de açaí

Fonte: Portal Amazônia (2021)

O açaizeiro é a palmeira mais produtiva do ecossistema que abriga a população do delta do Amazonas, podendo fornecer madeira para construções rurais, palha para coberturas, remédios, matéria-prima para artesanato e corante (ROGEZ, 2000).

Com o açaí ganhando visibilidade comercial e mercado, a exploração do fruto foi inaugurando um novo contexto de extração e cultivo, e uma forma de manejo diferenciada, reunindo elementos de técnicas mais pretéritas e modernas. Esse cultivo veio a se expandir em áreas além das de igapó e várzea que são áreas inundadas, rumo a áreas de terra firme, pois a palmeira é perfeitamente adaptável nesse tipo de solo, e apresenta muitas áreas úmidas com condições edafoclimáticas ideais para o plantio do açaí (ROGEZ, 2010).

Segundo o IBGE, em 2018 o estado do Pará produziu em uma área de quase 200 mil hectares, 1,4 milhão de toneladas de açaí de terra-firme e áreas de várzea. Sendo assim o estado é responsável por 95% da produção em todo o Brasil, somente na economia o fruto movimentou cerca de três bilhões de reais em 2018.

As frutas regionais do Pará são, historicamente, importantes para a economia local, não apenas na esfera de consumo, mas de igual maneira em articulação com dimensões culturais e sociais como festivais e fabricação de derivados que dinamizam a economia local. Hoje se tem uma demanda muito grande para o comércio e consumo delas em vários lugares do Brasil, cuja rentabilidade se tornou significativa ao longo da década de 90.

A fruta do açaí é encontrada também em outros estados do norte do país, como Maranhão, Amapá, Acre, Roraima e Rondônia sobre o solo de várzea, terra firme e igapó do imenso estuário amazônico que hoje compõe a economia do estado através de uma larga produção. (ROGEZ, 2010).

3.2. AÇAÍ DO PLANTIO À EXPORTAÇÃO

A economia paraense está se tornando cada vez mais sólida em função da interação da produção doméstica com o mercado global, sendo estes de abrangência às mais diversas classes da economia (INVESTPARÁ, 2019).

Tal fato justifica a necessidade de se ter uma logística estruturada a fim de suprir a necessidade de todos seus consumidores (EMBRAPA, 2010).

3.3. CADEIA LOGÍSTICA

Entende-se como cadeia logística uma série de atividades consecutivas por meio das quais a matéria-prima passará e posteriormente será transformada, juntamente com todos seus pontos de suprimento e suas atividades de distribuição. No modelo agroindustrial, no qual o processamento de açaí é incluído, estão inseridas todas as operações que são necessárias para o funcionamento do processo, tais como o beneficiamento, conservação, acondicionamento e distribuição dos produtos que demandam extrema importância (HANSENCLEVER; KUPFER, 2002).

HIGIENIZAÇÃO, AMOLECIMENTO E DESPOLPAMENTO

Segundo a EMBRAPA (2012), na etapa de higienização são eliminadas as impurezas que estão nos caroços de açaí, além de ser feita a erradicação de microrganismos que possam existir neles. Nesse processo o fruto despejado na esteira rolante, em forma de tubo, executa um movimento rotacional em torno de seu eixo e, a partir daí ele é peneirado e separado fazendo com que as impurezas saiam.

Após a peneiração, o açaí vai diretamente para um tanque que contém água limpa, onde é lavado e transportado para um segundo tanque que contém ozônio líquido, processo que faz a eliminação dos microrganismos presentes no fruto.

A partir do tanque de ozônio vai por uma esteira que transporta o açaí até o tanque de amolecimento. Para realizar a sanitização dos frutos, que é o último processo de limpeza, é preparada uma solução de água clorada na concentração de 200 ppm (partes por milhão), com 10 ml de hipoclorito de sódio líquido (2% de cloro ativo) a cada 1 litro de água potável adicionada ao tanque. A polpa de açaí fica aderida ao caroço, tal motivo faz com que os frutos precisem ficar de molho por 40 minutos para que amoleçam e se torne mais fácil de fazer o descaroçamento. Durante este processo, com o auxílio de pás de plástico ou de material inoxidável, os frutos devem ser mexidos lentamente, de duas a três vezes. Passado este intervalo de tempo, o fruto cai em uma esteira que o leva à máquina despolpadora (EMBRAPA, 2007).

Segundo a ABRAFRUTAS (2016), esse processo é mecanizado, realizado por meio de máquinas elétricas que têm formato cilíndrico de aço inoxidável, com um eixo que produz movimentos circulares de 240 a 380 rotações por minuto (rpm).

O cilindro possui uma capacidade aproximada de 17 litros. A máquina despolpadora consegue suportar entre 100 e 200 litros por dia. Essas máquinas retiram a polpa fina por meio do atrito entres os frutos. Na sequência passam por uma peneira que tem o diâmetro de 0,6 mm onde será adicionada água potável. A polpa que é retirada nessa etapa fica dentro de bacias de aço inoxidável.

Ainda segundo a ABRAFRUTAS (2016), com aproximadamente 9 kg de frutos é possível ter um rendimento de 9 kg de polpa de açaí tipo C (popular), ou 7 kg de polpa de Açaí tipo B (médio), ou 5 kg do tipo A (especial). Depois desse processo a polpa segue para o tanque de filtração.

3.4. FILTRAÇÃO E HOMOGENEIZAÇÃO

A EMBRAPA (2007) relata que após a chegada da polpa no tanque de filtração essa emulsão é filtrada em peneiras que possuem telas plásticas para retirada de resíduos de tamanho maior, como cascas e caroços. Logo em seguida é feita a homogeneização do açaí por meio de um tanque agitador de aço inoxidável que fica acoplado à embaladora automática.

3.5. ENVASAMENTO, CONGELAMENTO E ARMAZENAMENTO

Segundo a EMBRAPA (2007) depois que a polpa passa pelo processo de filtração e homogeneização, ocorre o envase do produto, que nada mais é que o momento que ele é embalado. Existem dois tipos de envasamento:

  • Envase Automático: É feito em máquinas dosadoras, que vão enchendo a embalagem de acordo com seus tamanhos e volumes. Geralmente as embalagens mais utilizadas pelo comércio varejista são as de 100 g, 250 g e 1 kg (EMBRAPA, 2007).
  • Envase Manual: É utilizado para exportações, geralmente as indústrias utilizam embalagens cartonadas, que têm capacidade de 10kg, onde são despejados de forma manual (EMBRAPA, 2007).

Na etapa de congelamento e armazenamento é necessário extremo cuidado e rapidez, a fim de se evitar contaminação e/ou deterioração do produto por crescimento microbiano (EMBRAPA, 2007).

As embalagens ficam acondicionadas em prateleiras dentro dos túneis do congelamento ou freezer, tendo que manter sua temperatura entre -18°C e -25°C, por um período de 24 a 36 horas. Depois disto o açaí deve permanecer congelado até o momento do consumo e seu armazenamento deve ser feito em câmara fria ou em freezer, à temperatura de -18°C à -25°C (ABRAFRUTAS, 2016).

3.6. EXPEDIÇÃO

Segundo a ABRAFRUTAS (2016) é por meio de empilhadeiras que os paletes da câmara fria chegam até a sala de expedição. Tratando-se do açaí, produto que é altamente perecível, muitas vezes essa sala de expedição está instalada em um galpão que possui temperatura controlada.

Segundo Guilherme Lapo (LAPO, s.d.), gestor do Portal RExperts, um galpão refrigerado pode ter quatro níveis de refrigeração que vão de climatizada (entre 10ºC e 18º) aos túneis de congelamento (entre -45ºC e -25ºC), evitando choques térmicos na carga.

Apesar de o Brasil ser líder no setor de exportação, esse processo ainda é realizado em pequena escala quando comparado com outros produtos em questão de exportação no país e não aparece nem mesmo no ranking dos dez principais produtos exportados segundo o MDIC (2019).

Segundo a ARM Logística (2017), o Integrated Reefer Container (RF/RH) refrigerado é o contêiner popularmente conhecido apenas como reefer, sendo apropriado para qualquer tipo de carga que precise de controle na temperatura (frutas, peixes, filmes fotográficos, carne congelada, produtos químicos, chocolates e outros).

Existem dois tipos de exportação que são realizados, sendo eles direto e indireto.

A exportação direta consiste naquela que o exportador realiza a venda diretamente com o importador, sem que haja a presença de um intermediário mercantil no Brasil.

A exportação indireta, que segundo a Constituição Brasileira (BRASIL, 1988) no Decreto-Lei no 1.248/72, ato normativo que dispõe sobre o tratamento tributário das operações de compra de mercadorias no mercado interno para o fim específico da exportação e Comunicado DECEX no 02/99, emitido pelo Departamento de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio, as empresas que podem realizar esse tipo exportação são as Trading Companys, as Empresas Comerciais Exportadoras, o Consórcio de produtores ou exportadores, as Cooperativas e as Indústrias desempenhando atividades comerciais exportadoras.

4. A EMPRESA

4.1. INFORMAÇÕES DA EMPRESA EXPORTADORA

Nome: Magic Purple Br
Endereço: Igarapé – Miri, PA
CEP: 68430-000
País: Brasil

4.2. LOGOTIPO

Figura 5 – Logotipo da empresa exportadora

Descrição: Ilustração criada pelo grupo, contém o nome da empresa, as cores verde, amarelo e azul relacionado a bandeira do Brasil e o roxo escuro indica o açaí.

5. VISÃO MACROECONÔMICA

5.1. PROJETOS DE INCENTIVO

No ano de 2010 foi criado pelo Governo do Estado do Pará o PEQA, que pôde reconhecer tamanha a importância da cultura do açaí para a economia do Estado. Objeto do Decreto Estadual nº 2.475/2010, esse programa é coordenado pela SEDAP, que tem como objetivo principal introdução de boas práticas em toda a extensão da cadeia produtiva (produção agrícola, transporte, comercialização, fabricação artesanal e industrial), de modo a garantir padrão de qualidade do produto (SEDAP, 2010).

Especificamente para a cadeia do açaí, foi instituída, por meio do Decreto nº 1.522/2015, a Política Industrial do Açaí, que disponibiliza modalidades de tratamento tributário diferenciado para as empresas que se instalarem ou ampliarem suas atividades no Estado, agregando valor e verticalizando sua produção a partir da polpa do açaí (SEDAP, 2018).

Esses investimentos são apostas feitas pelo governo para dinamizar a médio e longo prazo a economia e melhorar os indicadores socioeconômicos das regiões paraenses. Para alavancar o setor financeiro e o desenvolvimento social, o projeto elegeu 12 cadeias produtivas prioritárias, mesmo mantendo as atenções em outros setores (SEDAP, 2016).

5.2. CONSUMO NACIONAL X EXPORTAÇÃO

5.2.1. A COMERCIALIZAÇÃO NACIONAL

O açaí foi ganhando popularidade e possibilidade de mercado no restante do Brasil obtendo visibilidade e apreço nas demais regiões brasileiras, aumentando sua demanda e rentabilidade econômica para no estado do Pará. Para começar a atender à crescente demanda na produção do açaí para exportação a outros estados, o mercado impulsionou o aumento da área de cultivo de açaizeiros pelos produtores rurais, por empresas e cultivadores tradicionais como uma base produtiva.

A comercialização do açaí em polpa, pasteurizado e em Mix, o sul e sudeste detém a maior quantidade de consumo do açaí importado do Pará com a demanda de 30% que é produzido no estado, e seus principais consumidores são Rio De Janeiro, São Paulo Minas Gerais e Distrito Federal.

A tabela abaixo pontua sobre a exportação do açaí paraense para os demais estados brasileiros, na tabela referência do ano de 2014, indicando os maiores importadores da polpa do açaí, mas que ainda numa visão analítica outras pesquisas citadas neste trabalho, pode ter um crescimento muito maior nos próximos anos com o aumento e investimentos nos cultivos da cadeia produtiva. (TAVARES; HOMMA, 2015).

Gráfico 1 – Quantidade de polpa de açaí vendida por Estado de destino 2014 (t)

Fonte: SEFA (2015)

5.2.2. O COMÉRCIO INTERNACIONAL

O comércio exterior é uma das importantes fontes da economia brasileira, fundamentada na venda de produtos rurais que geram crescimento econômico para o país e historicamente, o Brasil como um dos maiores produtores rurais do mundo, está no cenário de trocas comerciais desde o século XIX, comercializando matéria prima e produtos de origem agrícola (SZEZERBICKI, 2014). E o açaí está inserido nesse mercado ganhando espaço e conquistas comerciais, onde esse capítulo irá abordar sua expansão internacional do fruto de origem amazônico.

Com a demanda do transporte nacional do açaí que aumentou, em meados dos anos de 2000, iniciou-se as primeiras exportações internacionais, ultrapassando fronteiras nacionais, o açaí foi conquistando o consumo externo, este por sua vez, inicialmente entrou no mercado do açaí por conta, também, do seu valor nutricional que vem crescendo continuamente através da polpa exportada. Segundo Homma (2006), o precursor da importação foram os Estados Unidos, este mercado externo vem crescendo 20% ao ano.

À cerca da quantidade do açaí que é exportado, o Pará está no ranking como o maior exportador, mas referente a essa quantidade produzida, ainda é uma percentagem pequena enviada para o consumo estrangeiro. Cerca de 10% apenas do que é produzido no Pará, segundo dados da Conab (2013) apresentado na figura, é exportado para o exterior.

Gráfico 2 – Distribuição do consumo de açaí no mundo

Fonte: Elaborada a partir de Conab (2013).

O aumento da exportação para o Japão e outros países a partir de 2013, tornaram-se mais competitivo para os Estados Unidos que teve um decréscimo na exportação segundo Homma (2015), mesmo ainda sendo o maior importador de açaí. O que mais provável para que isso tenho vindo a acontecer, além da crise americana, seja pelo fato da produção que não cresceu diretamente proporcional com a demanda de consumo internacional e o volume de exportação ainda é abaixo:

Gráfico 3 – A exportação de polpa de açaí do Estado do Pará, porcentagem, valor e preço

Fonte: TAVARES; HOMMA (2015)

6. PRODUTO: POLPA DE AÇAÍ

Código NCM do produto: 2008.99.00
Descrição: Polpa congelada de fruta (cajá, seriguela, maracujá, graviola, caju, açaí, uva, umbu, acerola, melão, manga, cupuaçu, tamarindo, cacau, jenipapo, mamão ou pitanga) não fermentada e não alcoólica, com adição de conservantes, utilizada para preparação de sucos. Uma curiosidade a ressaltar é que, uma das causas pelo impacto internacional do açaí, é por conta do Mercado da Saudade. Este mercado muito conhecido pelo comercio exterior, está localizada em grande expansão nos Estados Unidos e no Japão e é muito valorizado pelos brasileiros que residem por lá, pois só assim para matar a saudade de sua terra natal, e passam a consumir com frequência os produtos típicos nacionais do Brasil que disponibilizam no Mercado da saudade.

De acordo com a série de reportagens “Caminhos do açaí”, o paraense entrevistado Claudemir Ramos afirma que todo estrangeiro que conhece o açaí e consome da mesma forma que nós brasileiros, porém, é apenas a forma doce e gelada, com granola e leite condensado. É consumido principalmente pelas pessoas que frequentam academias, por ser rico em ferro e proporcionar energia de sobra, inclusive em alguns locais ele é usado como um suplemento alimentar. No supermercado, você encontra o açaí no setor de comidas saudáveis e se depara com diversos derivados do açaí, inclusive a polpa do fruto. (AÇAÍ DA MATA, 2021).

  1. 7. DESTINO 01: ESTADOS UNIDOS

Cidade: Miami, Flórida

7.1. MERCADO CONSUMIDOR NOS EUA

Em Miami os verões de maio a outubro são quentes e úmidos, o sol está presente quase o ano todo, o consumo da polpa de açaí seria refrescante para os consumidores além de ser um energético natural.

A cidade é um dos pontos econômicos mais importantes dos Estados Unidos, também é um grande centro de comércio e finanças e recebe milhões de turistas todos os anos nas praias, restaurantes, centros de compras e prédios históricos. Ao falarmos um pouco sobre a Flórida, descobrimos que ela é um dos pilares econômicos dos Estados Unidos e a terceira maior em população e a quarta maior em economia. Comparado com outros países, seu PIB (US $ 1,1 trilhão em 2019) está classificado entre os 20 primeiros, acima de países como; Turquia, Holanda, Arábia Saudita, Suíça e Argentina.

A economia da Flórida tem dois pilares principais: turismo e agricultura, mas devido a pandemia de Covid-19 o turismo foi fortemente atingido, porém o estado ainda projeta um forte crescimento econômico para o futuro. De acordo com um estudo da Cruise Lines International Association, a Flórida recebeu 12,4 milhões de visitas de passageiros e tripulações, representando quase metade dos Estados Unidos em 2019. Esses visitantes gastaram mais de US $ 1,2 bilhão durante o tempo em que ficaram na Florida contribuindo para o crescimento econômico.

7.2. PÚBLICO-ALVO

A polpa de açaí será vendida para pessoas adultas que frequentam a academia, que desejam manter um bom equilíbrio nutricional, consumindo um produto com diversos benefícios a saúde.

Nos Estados Unidos, o esporte é incentivado desde muito cedo, começando nas escolas, onde a prática pode garantir uma bolsa para faculdade, e com esse incentivo muitas pessoas se acostumam com uma rotina de malhação, sendo assim é um setor onde as pessoas investem mesmo depois de concluir o ensino médio. (EM.COM,2019).

Não é à toa que o Estados Unidos lidera o ranking de países com mais academias de ginástica no mundo, contando com 32 mil academias e 53 milhões de alunos, e com este fato se torna viável a prática de comércio do nosso produto para este público conhecido como “público fitness”. (BERTÃO,2014; OLIVEIRA, 2022; GOLDTRIP, 2022; COUNTRYWCONOMY.COM, 2020)

O nosso produto poderá ser destinado também ao público infantil, para as escolas públicas de Miami com alunos de faixa etária entre 5 a 10 anos, a polpa de açaí exportada pode ser oferecida como suco natural nessas escolas ou em sorvete (há diversas receitas na internet de como fazer suco ou sorvete com a polpa de açaí). De acordo com a empresa Açaí Amazonas (2016), as crianças podem e devem consumir o açaí e seus derivados, por conta de sua riqueza em antocianina e antioxidante que ajuda a melhorar o sistema digestivo da criança. Além disso, o açaí contribui no raciocínio das crianças por conta da quantidade considerável de ferro, e a presença deste elemento no corpo humano auxilia na capacidade de concentração.

7.3. NORMAS FITOSSANITÁRIAS DOS EUA PARA IMPORTAÇÃO DO AÇAÍ BRASILEIRO

De acordo com o SEBRAE (2015), com base nas identificações e normas que regulamentam os fitossanitários norte-americanos, a fim de colher informações do fruto açaí brasileiro, seja ele nas formas in natura, congelado e processado, trazem dados referentes as instituições competentes locais, para certificarem e fiscalizarem o produto brasileiro com melhor diretriz.

Assim, os órgãos competentes colaborando no cenário nacional, oferecem informações dos produtos produzidos e extraí esses dados em conjunto com a MAPA, IBRAF, Data-base do USDA, FDA e OMC, agindo como fontes principais e responsáveis por alimentarem os dados para a coordenadora da política regulatória para proteção fitossanitária da Animal and Plant Health Inspection service, United States Departament of Agriculture (APHIS-USDA).

7.4. INSTITUIÇÕES QUE REGULAMENTAM AS NORMAS SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS NO ESTADOS UNIDOS

7.4.1. FITOSSANITÁRIOS

  • Animal and Plant Health Inspection Service – United States Department of Agriculture (APHIS-USDA):

O United States Departament of Agriculture (USDA) (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), está representado no Brasil por três escritórios: o Office of Agricultural Affairs (OAA), Escritório para Assuntos Agrícolas, o Animal and Plant Health Inspection Service (APHIS), Serviço de Inspeção Sanitária e Fitossanitária de Animais e Plantas, ambos localizados na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, e o Agricultural Trade Office (ATO), Escritório de Promoção de Produtos Agroindustriais dos Estados Unidos, instalado no Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo.

7.4.2. QUALIDADE E SAÚDE ALIMENTAR

  • United States Environmental Protection Agency (EPA):
  • Food and Drug Administration (FDA) Administração Federal de Alimentos e Medicamentos. Onde, também é conhecido como Federal Drug Administration, o FDA é o órgão principal governamental dos EUA que faz o controle dos alimentos (tanto humano como animal), suplementos alimentares, medicamentos (humano e animal), cosméticos, equipamentos médicos, materiais biológicos e produtos derivados do sangue humano.

7.5. PROCESSO OPERACIONAL

O Registro e Rastreamento de Atuação dos Intervenientes Aduaneiros, conhecido como RADAR, é um sistema da Receita Federal que possibilita que as empresas possam exportar e importar, sem o registro do Radar, por meios legais não é possível fazer qualquer operação nas importações e exportações.

O sistema basicamente trata-se de um controle antecipado que evita com que empresas usem o comércio internacional como uma forma de burlar o fiscal, abrindo e fechando empresas exportadoras e importadoras a qualquer momento.

A empresa que está interessada em adquirir o RADAR, deve juntar e apresentar documentos que comprovem a sua existência física e a sua capacidade financeira (capital social ou histórico do recolhimento de impostos no mercado interno).

Nossa empresa (fictícia) MagicPurpleBR já está registrada no RADAR para realizar a futura operação de exportação de polpa de açaí para os Estados Unidos.

7.5.1. NEGOCIAÇÃO REALIZADA

(FOB – FREE ON BOARD)
Carta de crédito
Modelo de carta de Crédito de Exportação Issue Date – 10th May 2022
From: JP Morgan Chase
4915 Independence Pkwy, Tampa, Florida 33634, EUA
To: Bradesco Av. Paulista Bela Vista, 01310-200 SP – Brazil
Letter of Credit – Irrevocable documentary credit number CT 4776 Unrestricted

  • Place and date to expiry: Miami, 25th June 2022
  • Applicant: SJA Imports – Ocean Drive, Miami Beach, Florida – EUA
  • Beneficiary: MagicPurpleBR Ltda, – Igarapé Miri – Pará, Brazil
  • Cost per unit: US$ 1.5432/per KG, model AT Reefer 20”, Incoterms FOB (Free on Board)
  • Amount (about): 44.000-KG x US$ 1,5432 = US$ 67.901,28
  • Credit available by bank to negotiation against presentation of the documents detailed herein and marked with X.
  • Payment Conditions: L/C – Letter of Credit.

Payment Conditions: L/C – Letter of Credit. This L/C is deferred payment, to be paid at 30 days.

  • Loading in Charge:

Transport from: Port of Santos São Paulo – Brazil

  • Discharging in Charge:

For Transport to: Port of Miami – Florida, EUA

  • Description of Goods, example:

Description of Goods – 44,000 KG of açai pulp, model AT 20, to be loaded in 1 (one) reefer container of 20”

  • Partial shipment: allowed ( ) not allowed ( x ) 12)Transhipment: allowed ( ) not allowed ( x ) 13)Parcel shipment: allowed ( ) not allowed ( x )
  • This cargo must be loaded in one (1) unique loading or shipment.
  • Shipment from 10th May 2022, from Port of Santos, São Paulo, Brazil, on a Regular Line, until 20th June, 2022.
  • 16)(x) Full set of clean of Bill of Lading (B/L),3 (tree) originals, drawn or endorsed to the order to JP Morgan Chase Bank marked notify openers and showing freight prepaid mentioning vessel`s name and voyage. To order in blank.
  • 17)(x) Insurance from transport since exporter´s house till port of Santos – SP, Brazil, covered by exporters.
  • 18)(x) Packing List/Weight List in five (5) copies. 19)(x) Commercial Invoice
  • 20)( ) Certificate of origin from Industry Federation of the state from the city where the plant is located.

Additional Clauses:

  • A Fee of US$55.00 (or equivalent) will be deducted from the proceeds for each presentation of discrepant documents under this documentary credit.
  • Documents must be presented through Beneficiary´s Banker.
  • Documents must be presented within 6 (six) days after shipment date but within the validity of the credit.
  • Instructions – Courier Services must send all documents at Beneficiary´s expense.
  • This L/C – Letter of Credit will expire on 25th July 2022.

Note: This letter of credit is irrevocable because it can be canceled by agreement between both parties.

7.5.2. COMMECIAL INVOICE


7.5.3. PACKING LIST

Romaneio de Embarque

8. MERCADO CONCORRENTE

Existem diversos concorrentes pelo mundo. Há os concorrentes dentro dos Estados Unidos e há concorrentes fora dos Estados Unidos, porém que exporta e distribui seus produtos nacionais com frequência. Citaremos duas das principais empresas exportadoras/distribuidoras de açaí e seus derivados.

Empresa Fast açaí

Sobre a empresa: Fundada em 2012, com finalidade de propor a população uma alimentação saudável e que atende os requisitos de qualidade e um preço acessível contando com a ajuda de Chefs e nutricionistas para o auxílio da produção. Sua sede está localizada em Aparecida, Goiás.

Mercado nacional: A empresa conta com mais de 200 franquias, dentre elas estão dívidas em cidades do Distrito federal, Goiás e em outros 11 estados, internacionalmente, está presente nos Estados Unidos, Portugal e Angola.

Produtos: A empresa comercializa potes de açaí com 250 ML e açaí com 500ML

  • Açaí com morango
  • Açaí com Banana
  • Puro
  • Açaí Zero Açúcar

Empresa Açaí Town

Fundada em 2014, empresa localizada em Tatuí, São Paulo. Uma das principais distribuidoras de açaí no Brasil, tendo grande número de lojas localizadas no interior de São Paulo e atua internacionalmente, como nos Emirados Árabes e no Canada com foco em exportação e distribuição.

Produtos:

  • Açaí puro
  • Açaí em pó
  • Pitaya
  • Cupuaçu

8.1. JUSTIFICATIVA EM RELAÇÃO A CONCORRÊNCIA

A polpa de açaí promete versatilidade, isso significa que pode ser utilizada para produzir outros tipos de alimentos tendo como base o açaí puro. Sendo assim, o nosso produto ganha competitividade na diversidade de sua utilização no ramo das indústrias de produtos alimentícios.

Por exemplo, a polpa de açaí assim como de outras frutas, podem ser usadas para a produção de:

  • Iogurtes;
  • Sorvetes;
  • Sucos naturais;
  • Refrigerantes;
  • Chocolates;
  • Confeitaria e panificação;
  • E outros doces.

Portanto, o consumidor final do nosso produto terá a oportunidade de escolher de que forma deseja consumir a polpa de açaí, tendo várias possibilidades a seu dispor, podendo mexer com a física do produto e transformá-lo em doce, salgado, gelado ou quente, líquido ou solido, quem escolhe é o consumidor, este é o principal ponto vantajoso que a polpa de açaí nos traz.

O trabalho em reposicionar essa meta nos colocou gradualmente em um conceito gradual existente.

Nesse processo é fundamental que essa informação seja amplamente assistida pelo exportador. E, encontrar espaços tangíveis e gerar poderosos contatos internacionais no que diz respeito a está amplitude e extensa área da exportação, qualificada do produto desse mineiro já mencionado.

Sobretudo a tarefa é expor com jactância ao que se refere de forma arbitrária, concluindo-se que essa tarefa nos trará grandes desafios em reposicionar a procura por esse produto em grande escala.

8.2. DRE – ESTADOS UNIDOS

9. CONCLUSÃO

De acordo com o projeto, concluímos que ao exportar um produto é necessário elaborar previamente um planejamento para compreender o funcionamento do mercado estrangeiro em função de ingressar um produto para gerar recursos econômicos e agregar na economia tanto da empresa exportadora quanto na importadora, a fim de aumentar sua carteira de clientes e majorar seus lucros em moeda estrangeira.

Podemos listar vários motivos para esta decisão, tais como não ficar vinculado a apenas um pais de destino, pois a probabilidade de algum fator externo interferir na negociação seria alta, além disso temos que levar em consideração as épocas de consumo, variação do frete para a região, entre outros.

E com este trabalho, obtemos conhecimentos de análise de mercado e produto; análise do país de destino; de normas que regulamentam o produto no mercado interno e estrangeiro; de operações de transporte e de negociações que envolvem Incoterms, Carta de Crédito e Packing List.

Portanto, esta pesquisa agrega na cristalização e polimento de nossa capacidade de absorver conhecimentos profundos de nossa área de estudo, ao saber colocar em pratica o plano de negócios, buscando compreender o mercado externo e o processo de exportação. E com tudo isso, a nossa visão sobre a comercialização no mercado estrangeiro começa a ser muito além de só visualizar o lucro e as vantagens, compreendemos que analisar e estudar os costumes e cultura de outro país também é um ponto crucial neste processo para se ter sucesso.

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Priscila Ferreira Columbari
priscila.columbari@fatec.sp.gov.br

Raquel do Nascimento
Fatec Zona Leste
raquelnascimento2016@hotmail.com

Ana aparecida Morettin
(Orientadora)
ana.morettinfatec.sp.gov.br