TABELA DE FRETE MÍNIMO: RELEVÂNCIA PARA OS CAMINHONEIROS E ECONOMIA DO PAÍS.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10158138


Cristiane Mayumi Nakamura Teruya1,
Kamila Pimentel de Oliveira2,
Daniele dos Santos Ramos Xavier3


RESUMO

O movimento grevista de maio de 2018 no setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil teve um impacto significativo na economia e na política do país. Liderado principalmente por caminhoneiros, as principais reivindicações estavam relacionadas aos custos crescentes dos combustíveis e às condições de trabalho precárias. A greve destacou a importância estratégica desse setor na infraestrutura econômica do Brasil. Como resposta à greve, o governo federal prometeu a Tabela de Frete Rodoviário Mínimo, estabelecendo patamares mínimos de remuneração para os serviços de transporte rodoviário de cargas. Neste contexto, esta pesquisa propõe-se investigar não apenas o impacto da greve e da tabela, mas também como essas mudanças influenciaram a dinâmica do transporte de cargas no Brasil até o presente momento. Por fim, constatou-se que o movimento grevista de maio de 2018 no Brasil teve um impacto significativo na nação. Eles protestaram principalmente contra os altos custos de combustíveis e as más condições de trabalho, gerando uma nova forma da Tabela de Frete Rodoviário Mínimo.

Palavras-chave. Transporte Rodoviário de Cargas. Tabela de Frete Rodoviário Mínimo Greve, Custos de Combustível. 

ABSTRACT

The May 2018 strike movement in the road freight transport sector in Brazil had a significant impact on the country’s economy and politics. Led mainly by truck drivers, the main demands were related to rising fuel costs and precarious working conditions. The strike highlighted the strategic importance of this sector in Brazil’s economic infrastructure. In response to the strike, the federal government promised the Minimum Road Freight Table, establishing minimum remuneration levels for road freight transport services. In this context, this research aims to investigate not only the initial impact of the strike and the table, but also how these changes have influenced the dynamics of cargo transport in Brazil up to the present moment. Finally, it was found that the truck drivers’ strike movement in May 2018 in Brazil had a significant impact on the nation. They mainly protested high fuel costs and poor working conditions, providing a government response in the form of the Minimum Road Freight Table. 

Keywords. Road Freight Transport. Strike Minimum Road Freight Table, Fuel Costs.

1.INTRODUÇÃO

O movimento grevista protagonizado pelos profissionais que atuam no setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil no mês de maio de 2018 foi um acontecimento que reverberou de forma marcante tanto na esfera econômica quanto na política da nação. Essa mobilização, conduzida principalmente por caminhoneiros, esteve fortemente embasada em reivindicações relacionadas, de maneira preponderante, aos crescentes custos dos combustíveis e às condições de trabalho, que haviam se deteriorado substancialmente, suscitando uma imperativa demanda por intervenções governamentais destinadas a abordar essas preocupações.

Assim, o movimento grevista, que se estendeu por vários dias e culminou na paralisação de grande parte das atividades de transporte de cargas do país, representou um marco notável no âmbito das manifestações laborais no Brasil contemporâneo. Os caminhoneiros, que compõem um segmento essencial da infraestrutura econômica, conseguiram, por meio dessa mobilização, chamar a atenção de toda a sociedade e forçar uma resposta imediata do governo federal. A greve gerou consideráveis desafios logísticos, com a escassez de produtos em diversos setores, o que evidenciou a importância estratégica desse setor para o funcionamento do país.

Desse modo, uma das respostas governamentais mais significativas a essa greve foi a promulgação da Tabela de Frete Rodoviário Mínimo, uma medida que teve como principal propósito estabelecer patamares mínimos de remuneração para os serviços de transporte rodoviário de cargas. Essa tabela visava a proporcionar uma solução para as questões enfrentadas pelos caminhoneiros, criando um piso de preços que deveria ser seguido por empresas e transportadoras que contratam esses serviços.

Nesse contexto, esta pesquisa se propõe a investigar não apenas o impacto inicial da greve e da tabela, mas também como essas mudanças influenciaram a dinâmica do transporte de cargas no Brasil até o presente momento. Será analisada a eficácia da tabela em atender às demandas dos caminhoneiros, ao mesmo tempo em que se avaliará seu impacto sobre as operações das empresas, os preços de produtos e serviços, e a economia como um todo.

A condução deste estudo encontra sua justificação na medida em que a greve dos caminhoneiros em 2018 provocou consequências significativas na vida da população brasileira, interrompendo o abastecimento de bens essenciais, tais como alimentos e medicamentos, e gerando transtornos generalizados. Portanto, uma compreensão das implicações a longo prazo decorrentes desse episódio e da implementação da tabela de frete é de inegável relevância para a sociedade, uma vez que pode contribuir para a mitigação de futuras paralisações com potencial prejudicial

No contexto econômico, deve-se destacar que o setor de transporte rodoviário de cargas desempenha um papel crucial na economia do Brasil, sendo responsável pelo transporte de uma parcela substancial dos produtos. As alterações na tabela de frete têm impactos diretos nos custos de produção e nos preços dos produtos finais, influenciando, assim, a competitividade das empresas e a taxa de inflação. Consequentemente, a pesquisa se justifica como um meio de compreender os impactos econômicos desencadeados por essa política.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 reivindicações dos caminhoneiros em 2018

No decorrer da paralisação conduzida pelos caminhoneiros em 2018, os profissionais que atuam no setor de transporte rodoviário de cargas apresentaram um conjunto de demandas e reivindicações que refletiam profundas inquietações inerentes a essa classe de trabalhadores. Nesse movimento, destacaram-se duas questões primordiais: a elevação dos preços dos combustíveis e as condições laborais. Ambos esses fatores desempenharam funções centrais na origem e na perpetuação do movimento grevista, angariando amplo respaldo tanto da categoria quanto da sociedade em geral (MALUF DE LIMA; GUILHERME PÉRA; CAIXETA FILHO, 2022).

Uma das questões mais polêmicas e prementes apresentadas pelos caminhoneiros durante o movimento grevista era o aumento dos preços dos combustíveis, com destaque para o diesel. Esse tópico estava intimamente ligado ao incremento das cotações internacionais do petróleo e à política de precificação adotada pela Petrobras, que indexava os valores dos combustíveis às flutuações do mercado global. Assim, os caminhoneiros sustentavam que os constantes reajustes acarretavam um acréscimo significativo nos custos operacionais das suas atividades, o que resultava na redução das suas margens de lucro e na inviabilidade econômica de suas operações. Eles solicitavam a implementação de medidas destinadas a conter os aumentos de preços e a tornar a variação dos valores dos combustíveis menos volátil, com vistas a proporcionar maior previsibilidade aos custos operacionais (MALUF DE LIMA; GUILHERME PÉRA; CAIXETA FILHO, 2022).

Desse modo, a criação de uma tabela de frete mínimo representa uma demanda significativa dos caminhoneiros e é uma questão complexa que envolve várias dimensões econômicas, sociais e políticas. Essa reivindicação surgiu em resposta à necessidade percebida de estabelecer diretrizes mais claras e justas para a remuneração dos serviços de transporte rodoviário de carga no Brasil. Assim, a criação de uma tabela de frete mínimo pode ser analisada como uma medida de regulação econômica destinada a abordar as falhas de mercado no setor de transporte rodoviário de carga. Esta tabela visa estipular preços mínimos que os transportadores devem receber por seus serviços, levando em consideração não apenas os custos operacionais diretos, como combustíveis, manutenção e depreciação de veículos, mas também fatores indiretos, como os custos fixos, salários dos motoristas e a obtenção de um lucro razoável (AGUIAR et al., 2022).

Destarte, a definição de preços mínimos para os serviços de transporte rodoviário de carga é crucial para garantir a sustentabilidade econômica dos caminhoneiros e das pequenas empresas de transporte. A ausência de uma tabela de frete mínimo pode resultar em competição desleal e práticas comerciais prejudiciais, já que algumas empresas podem oferecer preços abaixo dos custos reais, levando a uma deterioração da qualidade dos serviços e à exploração dos motoristas (AGUIAR et al., 2022).

Além disso, a preocupação das condições laborais dos caminhoneiros durante a greve de 2018 no Brasil representa um aspecto crítico e multidimensional do movimento. Do ponto de vista científico, essa preocupação engloba uma variedade de dimensões, incluindo aspectos de saúde ocupacional, regulamentação do trabalho, segurança nas estradas e impactos econômicos associados ao excesso de jornada de trabalho. Nesse sentido, sublinha-se que as extensas jornadas de trabalho dos caminhoneiros é um tema que pode ser abordado à luz das ciências da saúde e da segurança ocupacional. Jornadas excessivamente longas podem levar à fadiga extrema, afetando negativamente o estado físico e mental dos motoristas. Isso não apenas compromete a qualidade de vida dos caminhoneiros, mas também aumenta significativamente o risco de acidentes nas estradas, afetando a segurança de todos os usuários da via (SILVA, 2019).

A definição de limites de horas de direção e descanso é uma medida de regulamentação trabalhista que busca mitigar os riscos associados à fadiga. Uma análise científica nesse contexto pode explorar a eficácia dessas regulamentações em garantir condições laborais seguras e a correlação entre o cumprimento dessas normas e a redução de acidentes rodoviários. Também é importante considerar a interação entre as condições de trabalho dos caminhoneiros e a segurança das estradas. Jornadas excessivas, falta de sono e fadiga são fatores de risco conhecidos que podem contribuir para acidentes rodoviários. Uma análise científica poderia explorar as relações entre a regulamentação das jornadas de trabalho, a segurança nas estradas e as consequências para a saúde pública (SILVA, 2019).

As reivindicações apresentadas pelos caminhoneiros durante a greve não podem ser compreendidas de maneira isolada, pois transcenderam o âmbito de suas preocupações individuais e refletiram um conjunto de inquietações mais amplas e interconectadas dentro da sociedade brasileira. A greve dos caminhoneiros, em 2018, desempenhou um papel crucial ao iluminar a intrincada rede de relações entre os preços dos combustíveis, o funcionamento macroeconômico e a qualidade de vida dos trabalhadores no setor de transporte de cargas (OLIVEIRA, 2020).

A greve dos caminhoneiros de 2018 no Brasil evidenciou uma intrincada rede de interdependência entre variáveis econômicas e sociais, revelando a extensão das repercussões que podem resultar da volatilidade dos preços dos combustíveis. Esse fenômeno pode ser analisado sob uma lente científica que abrange as áreas da economia, logística, impacto social e políticas públicas. Assim, em sua essência, a volatilidade dos preços dos combustíveis, como o diesel, possui uma correlação direta com a rentabilidade das operações dos caminhoneiros (OLIVEIRA, 2020).

Isto posto, evidencia-se que os custos do diesel representam uma parte substancial dos gastos operacionais do setor de transporte de carga. Quando esses custos aumentam substancialmente, isso afeta negativamente as margens de lucro dos caminhoneiros e, em última análise, a viabilidade econômica de seus negócios. Uma análise econômica detalhada pode incluir o estudo das tendências de preços do diesel, sua relação com os mercados internacionais de petróleo e como essas flutuações impactam a lucratividade das empresas de transporte (AGUIAR et al., 2022).

Sublinha-se, ainda, que a greve dos caminhoneiros demonstrou que os efeitos econômicos dessa volatilidade não estão restritos ao setor de transporte, de modo que uma das implicações mais significativas é o custo de vida da população em geral. Os produtos transportados pelos caminhoneiros, como alimentos, combustíveis e bens de consumo, compõem uma parte substancial da oferta de bens e serviços no mercado. Portanto, quando os custos de transporte aumentam devido ao aumento dos preços dos combustíveis, esses custos tendem a ser repassados aos consumidores sob a forma de preços mais altos. Uma análise econômica abrangente pode investigar a cadeia de suprimentos e a dinâmica dos preços dos produtos e serviços para entender como essas mudanças afetam o custo de vida da população (SILVA, 2019).

Além disso, essa interdependência entre variáveis econômicas e sociais também tem implicações políticas e pode afetar as políticas públicas. Governos e órgãos reguladores podem ser instados a tomar medidas para mitigar a volatilidade dos preços dos combustíveis e proteger tanto os caminhoneiros quanto a estabilidade econômica geral. Uma análise científica pode incluir a avaliação das políticas governamentais em resposta à greve e seu impacto nas variáveis econômicas e sociais (SILVA, 2019).

Além disso, a greve realçou a necessidade premente de equilibrar as forças do mercado com a promoção de condições dignas de trabalho para os caminhoneiros. Jornadas de trabalho prolongadas e condições adversas nas estradas representam não apenas desafios para a saúde e segurança desses profissionais, mas também afetam a eficiência do setor e a confiabilidade das entregas. A busca por melhores condições laborais, com regulamentação adequada das jornadas de trabalho e a criação de locais apropriados para descanso, está intimamente ligada à manutenção de um setor de transporte de cargas saudável e sustentável (OLIVEIRA, 2020).

2.2 Tabela do frete rodoviário e sua evolução

A tabela do frete rodoviário é um instrumento de regulação econômica que tem impacto direto na indústria de transporte de cargas, na economia e no comércio de um país. Sua evolução ao longo do tempo é um tema de interesse tanto para acadêmicos quanto para tomadores de decisão, pois reflete as mudanças na estrutura econômica, regulamentações governamentais e as dinâmicas do mercado de transporte de carga (SILVA, 2019).

Desse modo, a tabela do frete rodoviário, em sua essência, consiste em uma lista de preços mínimos que as empresas de transporte devem cobrar por seus serviços de transporte rodoviário de cargas. Esses preços mínimos são estabelecidos com o objetivo de garantir que as transportadoras e motoristas recebam remunerações justas, que cubram os custos operacionais e forneçam margens de lucro razoáveis. No contexto brasileiro, essa tabela ganhou destaque em 2018, em meio à greve dos caminhoneiros, como uma medida destinada a garantir a estabilidade econômica dos motoristas e a previsibilidade de custos para as empresas (AGUIAR et al., 2022).

Nesse sentido, a trajetória histórica da tabela do frete rodoviário ao longo do tempo tem sido moldada por uma série de variáveis influentes, que abrangem alterações nas condições econômicas, influências exercidas pelos atores do setor, considerações de natureza política e as complexas dinâmicas do mercado de transporte. A fase inicial da análise demanda a investigação e o aprofundamento do conhecimento acerca do histórico da tabela do frete rodoviário em um contexto nacional específico, abrangendo a sua origem, processo de desenvolvimento e os eventos cruciais que contribuíram para a sua evolução. Essa abordagem requer uma minuciosa avaliação dos marcos regulatórios, políticas governamentais e as respostas adotadas em face de crises e desafios inerentes ao setor de transporte (VAZ et al., 2019).

Vale dizer que as transformações na tabela de frete estão correlacionadas com modificações nas regulamentações governamentais. Essas regulamentações incluem leis que prescrevem a metodologia para a determinação dos preços mínimos, a periodicidade das revisões e as sanções aplicadas no caso de descumprimento. A análise das regulamentações e das políticas governamentais assume um papel primordial para uma compreensão abrangente da evolução da tabela de frete (AGUIAR et al., 2022).

Desse modo, a evolução da tabela de frete também requer uma análise sob a perspectiva econômica. Isso abarca a avaliação dos impactos nos custos de transporte, nos valores dos produtos para os consumidores, na rentabilidade das empresas de transporte e no bem-estar dos motoristas. Essa análise econômica desempenha um papel vital na avaliação da eficácia e das limitações da tabela de frete em relação ao alcance de seus objetivos (AGUIAR et al., 2022).

2.3 Impacto da tabela de frete nas operações logísticas e financeiras das empresas

A tabela de frete exerce um impacto substancial tanto nas operações logísticas quanto nas operações financeiras das empresas. No contexto logístico, essa tabela influencia diretamente o planejamento das operações de transporte. Ao calcular os custos de frete de acordo com a tabela em vigor, as empresas precisam considerar esses valores ao escolher as rotas mais eficientes e os modos de transporte adequados. O planejamento logístico também é influenciado pela escolha de fornecedores e parceiros de transporte, uma vez que as empresas frequentemente optam por colaboradores que oferecem tarifas competitivas, alinhando seus custos com o critério da tabela de frete (DE SALLES; MEIRELLES, 2019).

Além disso, a gestão de estoque é afetada pelo impacto da tabela de frete. Variações nos custos de frete podem levar as empresas a ajustar seus níveis de estoque. Por exemplo, com as tarifas de frete aumentadas, as empresas podem optar por manter estoques mais elevados para evitar atrasos na entrega devido a restrições orçamentárias. O tempo de entrega também é impactado, pois o cumprimento da tabela de frete pode influenciar a velocidade de transporte. Tarifas mais baixas podem permitir entregas mais rápidas, enquanto tarifas mais altas podem resultar em atrasos, já que as empresas buscam otimizar suas rotas para reduzir custos (SOBRAL, 2019).

No âmbito financeiro, Sobral (2019) afirma que a tabela de frete assume um papel de extrema relevância, uma vez que exerce uma influência direta sobre os custos operacionais das empresas. A alteração dessas tarifas repercute de maneira substancial no orçamento empresarial, transformando-se em um componente significativo dos custos operacionais totais. Esta interdependência entre a tabela de frete e os custos operacionais é complexa e multifacetada, e merece uma análise aprofundada.

É imperativo compreender que os custos operacionais englobam uma série de elementos, tais como combustível, manutenção de veículos, salários de motoristas e despesas administrativas. Portanto, qualquer mudança na tabela de frete, que regula as tarifas de transporte de cargas, tem um efeito direto sobre esses custos, impactando o resultado financeiro da empresa. A variação nas tarifas de frete, seja ela positiva ou negativa, pode levar a ajustes consideráveis na alocação de recursos e na gestão financeira (DE SALLES; MEIRELLES, 2019).

Ademais, a relação entre a tabela de frete e a precificação de produtos e serviços é intrincada. As empresas não apenas arcam com os custos de transporte de seus insumos e produtos acabados, mas também consideram esses custos ao definir os preços de seus produtos. Portanto, alterações na tabela de frete podem obrigar as empresas a reavaliar suas estratégias de precificação. Em um cenário de aumento das tarifas de frete, a empresa pode enfrentar uma pressão para elevar seus preços, o que, por sua vez, pode afetar a demanda e a competitividade no mercado (AGUIAR et al., 2022).

É importante ressaltar que muitas empresas optam por repassar parte dos custos de frete para os consumidores, de modo a preservar sua margem de lucro. Essa estratégia, embora compreensível do ponto de vista financeiro, pode ter implicações significativas no mercado. Aumentos nos preços dos produtos podem afetar a demanda dos consumidores e a competitividade da empresa em relação a concorrentes que não foram tão afetados pelas mudanças na tabela de frete. Portanto, a capacidade de adaptação e estratégia de precificação se tornam elementos críticos na gestão financeira (SOBRAL, 2019).

Vale dizer que a tabela de frete e seus efeitos financeiros não se limitam apenas à relação entre empresa e consumidor. Ela também desempenha um papel importante na negociação de contratos com parceiros comerciais, fornecedores e transportadoras. A estabilidade e a previsibilidade das tarifas de frete são fundamentais para a construção de relacionamentos comerciais sólidos e duradouros (DE SALLES; MEIRELLES, 2019).

No contexto das negociações comerciais com fornecedores, a tabela de frete desempenha um papel crítico. Os custos de transporte têm um impacto direto sobre o custo total de aquisição de matérias-primas e produtos, e, como resultado, afetam o preço de compra. A capacidade de prever e gerenciar os custos de transporte de maneira eficaz é vital para a obtenção de acordos comerciais vantajosos. Uma análise científica das variações nas tarifas de frete capacita a empresa a antecipar custos e tomar decisões de compras informadas (PARANAIBA, 2022).

Da mesma forma, na relação com parceiros comerciais, a estabilidade e previsibilidade das tarifas de frete são componentes críticos para a construção de relações sólidas e obrigações. Os parceiros comerciais valorizam a confiabilidade e a consistência nos custos de transporte, uma vez que isso reduz incertezas e contribui para uma colaboração mais harmoniosa. A análise científica das mudanças na tabela de frete pode servir como base para a formulação de acordos comerciais mais resultados e justos, promovendo uma maior confiança entre as partes envolvidas (PARANAIBA, 2022).

Além disso, as negociações com transportadoras também são profundamente influenciadas pelas flutuações nas tarifas de frete. A compreensão científica das tendências nos custos de transporte permite que as empresas conduzam negociações mais embasadas, buscando acordos que sejam mutuamente benéficos e alinhados com os objetivos financeiros da organização. Desse modo, sob uma perspectiva científica, a tabela de frete não apenas impacta a relação empresa-consumidor, mas também desempenha um papel crucial nas negociações comerciais com fornecedores, parceiros comerciais e transportadores. A estabilidade e previsibilidade das tarifas de frete são fato (FORNACIARI, 2019).

Logo, no contexto financeiro, a tabela de frete é um elemento-chave que afeta diretamente os custos operacionais, a estratégia de precificação, a competitividade no mercado e a rentabilidade das empresas. Sua gestão eficiente e a capacidade de adaptação às mudanças nesse cenário são essenciais para o sucesso financeiro e comercial de qualquer organização envolvida em operações de transporte e logística. Vale dizer que a tabela de frete é uma variável essencial que incide diretamente sobre os custos operacionais de uma organização. Os custos associados ao transporte de mercadorias são frequentemente uma parcela substancial dos custos totais de produção e distribuição, tornando as flutuações na tabela de frete de importância primordial. Cientificamente, essas flutuações podem ser quantificadas, modeladas e demonstradas em detalhe, permitindo uma gestão mais precisa e eficaz dos recursos financeiros (FORNACIARI, 2019).

Além disso, a estratégia de precificação é profundamente influenciada por essas mudanças na tabela de frete. A definição de preços de produtos e serviços deve incorporar os custos de transporte de forma precisa, refletindo o impacto das tarifas de frete na formação dos preços. Uma análise científica exaustiva é necessária para determinar os ajustes de preço que otimizem a competitividade da empresa no mercado e, ao mesmo tempo, preservem a margem de lucro. A competitividade no mercado, por sua vez, depende da habilidade da organização em lidar eficazmente com as variações nas tarifas de frete. Empresas que podem se adaptar rapidamente às mudanças nesse cenário demonstram uma vantagem competitiva significativa. Isso requer uma análise profunda, que envolve a identificação de tendências históricas, variações futuras, o comportamento da concorrência e a resposta à demanda às mudanças nas tarifas (PARANAIBA, 2022).

Desse modo, sublinha-se Fornaciari (2019) que a rentabilidade das empresas é a métrica última para avaliar o sucesso financeiro. A análise científica das implicações das alterações na tabela de frete é essencial para avaliar como essas flutuações afetaram a margem de lucro e, por consequência, a saúde financeira da organização. Essa análise não pode ser subjetiva, mas sim baseada em dados concretos, permitindo uma tomada de decisões estratégicas orientadas por evidências.

No contexto empresarial, as negociações contratuais com transportadoras representam um componente vital das operações logísticas, sendo sensivelmente influenciadas pelas mudanças na tabela de frete. Empresas que mantêm contratos com transportadoras se veem em uma situação de constante revisão e renegociação de tarifas, cada vez que a tabela de frete sofre alterações. Esse processo pode se tornar particularmente complexo e propenso a conflitos, tendo um impacto significativo nos relacionamentos comerciais entre as partes envolvidas (FORNACIARI, 2019).

As negociações contratuais com transportadoras podem ser afetadas de várias maneiras quando a tabela de frete é modificada. Primeiramente, as empresas e transportadoras devem concordar sobre as novas tarifas, o que implica uma análise detalhada das implicações financeiras para ambas as partes. A transportadora, naturalmente, buscará ajustes que protejam sua margem de lucro, enquanto a empresa contratante tentará minimizar os custos. Isso pode levar a negociações demoradas e, em alguns casos, a possíveis conflitos, já que ambas as partes têm interesses econômicos em jogo. Assim, a dinâmica dessas negociações se torna mais desafiadora em um cenário de mudanças frequentes na tabela de frete (AGUIAR et al., 2022).

A alteração na tabela de frete representa uma variável de extrema relevância quando submetida a uma análise científica no contexto empresarial. A rentabilidade de uma empresa é, essencialmente, um reflexo da habilidade em gestão de custos e otimização das receitas. Nesse sentido, qualquer oscilação nas tarifas de frete exerce uma influência direta e significativa sobre a estrutura dos custos operacionais das organizações. É crucial compreender que a gestão financeira, sob uma perspectiva científica, deve considerar meticulosamente os custos relacionados ao transporte e logística ao realizar cálculos das margens de lucro e ao avaliar a previsão econômica dos produtos e serviços oferecidos pela empresa. A tarifa de frete não pode ser negligenciada, pois ela pode beneficiar o equilíbrio financeiro de uma organização (AGUIAR et al., 2022).

A necessidade de ajustar os preços e desenvolver estratégias de precificação que sejam sensíveis às mudanças na tabela de frete é um desafio crítico que requer uma abordagem científica e analítica. Esse ajuste não pode ser feito de maneira arbitrária, mas sim baseado em uma análise precisa dos impactos das variações nas tarifas de frete. Isso envolve o uso de modelos econômicos e ferramentas analíticas avançadas para avaliar como essas mudanças afetam a estrutura de custos e a lucratividade da empresa. Além disso, uma análise científica das implicações das alterações na tabela de frete deve levar em consideração fatores como sazonalidade, geografia, tipo de produto ou serviço, concorrência e demanda do mercado. A utilização de métodos estatísticos e de modelagem econômica pode ser fundamental para identificar tendências, prever impactos futuros e desenvolver estratégias de precificação que otimizem os resultados financeiros da empresa (DE SALLES; MEIRELLES, 2019).

Outro ponto de impacto é a gestão do fluxo de caixa. As flutuações nos custos de frete podem gerar incerteza financeira e exigir uma gestão mais cuidadosa do capital de giro da empresa. Custos de frete mais elevados podem requerer um desembolso financeiro imediato e impactar a disponibilidade de caixa. Isso é particularmente relevante quando há atrasos no pagamento de fretes mais onerosos, o que pode criar pressão adicional sobre o fluxo de caixa da empresa e afetar a capacidade de honrar outros compromissos financeiros (SOBRAL, 2019).

Nesse sentido, as mudanças na tabela de frete têm um impacto profundo nas negociações contratuais, na análise das margens de lucro, na gestão de fluxo de caixa e nos relacionamentos comerciais das empresas. O cenário financeiro complexo que envolve o transporte de mercadorias torna fundamental a habilidade de adaptação e a busca por soluções criativas por parte das empresas para mitigar os desafios e manter a estabilidade financeira em um ambiente de negócios dinâmico (DE SALLES; MEIRELLES, 2019).

Destarte, a tabela de frete é um componente crítico nas operações logísticas e financeiras das empresas, influenciando o planejamento logístico, custos operacionais, precificação, negociações contratuais, margens de lucro e gestão do fluxo de caixa. A compreensão e adaptação às mudanças na tabela de frete são fundamentais para o sucesso e a rentabilidade das empresas no ambiente competitivo de hoje (DE SALLES; MEIRELLES, 2019).

3.  MATERIAIS E MÉTODOS

Uma pesquisa pode ser classificada, conforme Gil (2002), quanto a sua abordagem, aos seus objetivos e aos procedimentos técnicos utilizados para sua execução. Assim, quanto à abordagem, essa pesquisa é considerada qualitativa, uma vez que busca investigar não apenas o impacto inicial da greve e da tabela, mas também como essas mudanças influenciaram a dinâmica do transporte de cargas no Brasil até o presente momento, cruzando levantamentos bibliográficos de pesquisadores entendedores sobre o tema. 

A pesquisa qualitativa permite avaliar, através de observações e constatações, o problema a ser estudado por meio dos dados coletados. Assim, pode-se descrevê-la como sendo,

A pesquisa qualitativa envolve o estudo do uso e a coleta de uma variedade de materiais empíricos – estudo de casos; experiência pessoal; introspecção; história de vida; entrevista; artefatos; textos e produções culturais; textos observacionais/registros de campo; históricos interativos e visuais – que descrevem momentos significativos rotineiros e problemáticos na vida dos indivíduos. Portanto, os pesquisadores dessa área utilizam uma ampla variedade de práticas interpretativas interligadas na esperança de sempre conseguirem compreender melhor o assunto que está ao seu alcance (DENZIN; LINCOLN et al. 2006, p. 17).

Em relação aos seus objetivos, essa pesquisa é considerada descritiva, uma vez que, sob a ótica de Gil (2008), consiste em descrever as características, fenômenos ou experiências de uma população utilizando-se de técnicas padronizadas. No que concerne à fonte de dados utilizada para a confecção deste trabalho, a fonte é secundária, utilizando-se de trabalhos acadêmicos, artigos científicos, livros, entre outros. 

Quanto ao procedimento técnico, esta pesquisa utilizou-se da Revisão Bibliográfica que, de acordo com Gil (1991, p.48) “é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.  Ademais, para Bunge (1980), uma pesquisa ainda pode ser classificada quanto a sua natureza, isto é, básica ou aplicada.  Assim, essa pesquisa possui abordagem básica, uma vez que não busca apresentar soluções para determinado problema, mas sim gerar conhecimento útil para a ciência, isto é, busca aumentar o conhecimento sobre determinado assunto (NASCIMENTO,2016).

Em relação a técnica de análise e interpretação usada, este estudo utilizou-se da Análise de Conteúdo, uma vez que, segundo Bardin (1977), consiste em uma técnica de análise que busca, através de procedimentos sistemáticos e objetivos, descrever conteúdos de mensagens de forma a possibilitar a inferência de conhecimento quanto a produção destas mensagens. 

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O desenvolvimento desta pesquisa evidenciou que a elevação dos preços dos combustíveis, especialmente do diesel, emergiu como uma questão central durante a greve. Assim, a correlação existente entre os preços do diesel, as cotações internacionais do petróleo e a política de precificação da Petrobras destaca a necessidade de medidas para garantir a estabilidade econômica dos caminhoneiros. A criação de uma tabela de frete mínimo se apresenta como uma proposta para mitigar os efeitos dessas flutuações nos custos operacionais.

Conforme apontado pelo trabalho, a demanda dos caminhoneiros por uma tabela de frete mínimo revela a complexidade econômica envolvida no setor de transporte de cargas. A análise econômica proposta destaca a importância de estipular preços mínimos que considerem não apenas os custos operacionais diretos, mas também fatores indiretos, como custos fixos e salários dos motoristas. A ausência dessa tabela pode levar a práticas comerciais prejudiciais e competição desleal, afetando a qualidade dos serviços prestados. 

Assim, como discutido por Vaz et al (2019), a evolução da tabela do frete ao longo do tempo é moldada por variáveis influentes, incluindo alterações nas condições econômicas, influências do setor, considerações políticas e dinâmicas do mercado de transporte. A análise histórica demanda uma investigação aprofundada, compreendendo a origem da tabela, seu desenvolvimento e eventos cruciais que contribuíram para sua evolução. A avaliação de marcos regulatórios, políticas governamentais e respostas a crises no setor é fundamental para contextualizar essa trajetória.

As transformações na tabela de frete estão intrinsecamente ligadas a mudanças nas regulamentações governamentais. A prescrição da metodologia para a determinação dos preços mínimos, a periodicidade das revisões e as sanções em caso de descumprimento são elementos cruciais das regulamentações. A análise dessas normativas é essencial para compreender a dinâmica da tabela e como ela se adapta às demandas e desafios do setor (AGUIAR et al., 2022)

Ainda, evidenciou que a preocupação com as condições laborais dos caminhoneiros durante a greve destaca a necessidade de abordagem científica para compreender os impactos na saúde ocupacional, segurança nas estradas e eficiência do setor. A regulação das jornadas de trabalho e descanso é discutida como uma medida eficaz para mitigar a fadiga e reduzir os riscos de acidentes. A interdependência entre condições de trabalho e segurança nas estradas é destacada como um aspecto crítico.

Sublinha que a greve dos caminhoneiros evidenciou a complexa rede de interdependência entre variáveis econômicas e sociais, demonstrando que os impactos da volatilidade dos preços dos combustíveis ultrapassam o setor de transporte. Uma análise abrangente que investiga a cadeia de suprimentos e as dinâmicas de preços dos produtos revela como essas mudanças afetam o custo de vida da população.

A interconexão entre variáveis econômicas e sociais levanta implicações políticas, destacando a necessidade de avaliação das políticas governamentais em resposta à greve. As discussões sobre medidas para mitigar a volatilidade dos preços dos combustíveis e proteger a estabilidade econômica refletem a importância de uma abordagem política eficaz.

A busca por equilibrar as forças do mercado com a promoção de condições dignas de trabalho é um ponto central na discussão. A necessidade de regulamentação adequada das jornadas de trabalho e a criação de espaços adequados para descanso são ressaltadas como elementos essenciais para manter um setor de transporte de cargas saudável e sustentável.

Destarte, a tabela de frete não é apenas uma variável nas operações logísticas e financeiras, mas um elemento-chave que permeia todas as facetas das operações empresariais. A capacidade de compreender, analisar cientificamente e se adaptar às mudanças nessa tabela é crucial para o sucesso e a rentabilidade das empresas no complexo cenário comercial atual. O gerenciamento eficiente dessas flutuações se traduz não apenas em custos operacionais controlados, mas também em relações comerciais sólidas e estratégias de precificação competitivas.

5. CONCLUSÃO

A elaboração desta pesquisa constatou que o movimento grevista de maio de 2018 no setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil deixou uma marca indelével na história contemporânea do país. Os caminhoneiros protagonistas, nesse movimento, levantaram questões cruciais relacionadas aos custos dos combustíveis e às condições de trabalho precárias, clamando pelas administrações governamentais. A greve, que durou vários dias e interrompeu significativamente as operações de transporte de cargas, ressaltou a importância estratégica desse setor para o funcionamento da nação.

Em resposta a essa mobilização, o governo federal prometeu a Tabela de Frete Rodoviário Mínimo, estabelecendo pisos de remuneração para os serviços de transporte rodoviário de cargas. Esta medida foi projetada para abordar as preocupações dos caminhoneiros e criar um equilíbrio entre as demandas dos trabalhadores e as operações das empresas.

Nesse contexto, esta pesquisa visa aprofundar nossa compreensão do impacto a longo prazo da greve e da tabela de frete no transporte de cargas no Brasil. Será crucial avaliar a eficácia da tabela em atender às demandas dos caminhoneiros, bem como o seu impacto nas operações das empresas, nos preços de produtos e serviços e na economia como um todo. A medida representa um esforço importante para encontrar um equilíbrio entre a proteção dos direitos dos trabalhadores e as previsões econômicas das empresas.

No entanto, à medida que se observa os desdobramentos e resultados dessa medida, é essencial realizar avaliações contínuas e ajustes necessários para garantir que o setor de transporte de cargas no Brasil opere de maneira eficiente, justa e sustentável. Essa pesquisa contribuirá para a compreensão do impacto de mudanças significativas no cenário logístico e econômico do país, ajudando a orientar políticas e decisões futuras que afetam tanto os caminhoneiros quanto à economia nacional.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Christiane et al. Modelo de precificação para o transporte rodoviário de cargas. 2022.

DE SALLES MEIRELLES, Fábio. A tabela de frete na contramão. AgroANALYSIS, v. 39, n. 6, p. 44-44, 2019.

FORNACIARI, Francielle Avancini. Análise da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. 2019.

MALUF DE LIMA, L.GUILHERME PÉRA, T.; CAIXETA FILHO, J. V. Implicações da política nacional de pisos de frete do transporte rodoviário na logística de fertilizantes no Brasil. Revista Brasileira de Transportes, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 158–205, 2022. DOI: 10.12660/rbt.v2n1.2022.85734. Disponível em: https://hml-bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbt/article/view/85734. Acesso em: 17 out. 2023.

OLIVEIRA, Levy William. O setor de transporte rodoviário: análise da dinâmica da oferta e demanda pelo serviço de frete. 2020. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Econômicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.

PARANAIBA, Victor Spini. Gestão de transporte e desenvolvimento da ferramenta de distribuição de cargas e fretes. 2022.

SILVA, J. A. da. Impactos econômicos e jurídicos da greve dos caminhoneiros de 2018. Research, Society and Development, v. 8, n. 1, p. 1-18, 2019. ISSN: 2525-3409 / 2525-3409. DOI: https://doi

SOBRAL, Nathalia Miranda. Formação de preços do serviço de transporte rodoviário de carga (TRC): uma análise crítica da nova tabela de fretes. 2019.

VAZ, Meiriellen dos Santos Florêncio et al. Os impactos da greve dos caminhoneiros de 2018 a luz da teoria econômica. 2019..


1Fatec Zona Leste, cristiane.teruya@fatec.sp.gov.br
2Fatec Zona Leste, kamila.oliveira4@fatec.sp.gov.br
3Fatec Zona Leste, daniele.xavier01@fatec.sp.gov.br