O IMPACTO DA SOBRECARGA LABORAL QUE DESENCADEIA A SÍNDROME BURNOUT NO COLABORADOR NOS DIAS ATUAIS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10114242


Ádria Fernanda Da Silva Lima
Daniely De Oliveira Marques
Professor Ma. Carla Cristina de Souza Dimarães


RESUMO

A sobrecarga laboral se refere ao excesso de atividades e funções que excede as limitações e particularidades do colaborador, sendo assim um dos fatores principais em conjunto com a estrutura, clima organizacional e agentes estressores, que desencadeiam consequenciais psicossociais e a síndrome de Burnout no trabalhador. Este estudo tem o intuito de descrever e compreender quais as consequências destes fatores sobre o colaborador, identificando o processo de adoecimento, as estrategiais que podem ser utilizadas pelo psicólogo e o olhar da psicologia sobre tal adversidade, o impacto que todos esses fatores ocasionam, no meio organizacional, social e na saúde. O objetivo desta pesquisa é compreender os efeitos psicológicos, sociais e ocupacionais da sobrecarga laboral e síndrome de Burnout dos trabalhadores atualmente. A síndrome de Burnout é interligada diretamente ao ambiente de trabalho caracterizada pela à exaustão emocional e despersonalização. Essa produção se refere a uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa de caráter descritivo. 

Palavras- chaves: Agentes estressores, Sobrecarga, Trabalho, Impacto, Síndrome Burnout.

ABSTRACT

Work overload refers to the excess of activities and functions that exceed the limitations and particularities of the employee, thus being one of the main factors together with the structure, organizational climate, and stressors, which trigger psychosocial consequences and Burnout syndrome in the worker. This studyaims to describe and understand the consequences of these factors on the employee, identifying the illness process, the strategies that can be used by the psychologist and psychology’s perspective on such adversity, the impact that all these factors have on the organizational, social and health environment. The objective of this research is to understand the psychological, social, and occupational effects of work overload and Burnout syndrome among workers today. Burnout syndrome is directly linked to the work environment, characterized by emotional exhaustion and depersonalization. This production refers to bibliographical research with a qualitative approach of a descriptive nature.

Keywords: Stressors, Overload, Work, Impact, Burnout Syndrome.

INTRODUÇÃO

 A sobrecarga é um dos fatores que contribuem para o adoecimento físico e mental, pois a pressão depositada, a alta demanda e as gestões inflexíveis acabam contribuindo para este agravamento. Diante desse contexto, o trabalho tem como   objetivo apresentar a realidade no âmbito organizacional, relatando suas problemáticas, vivenciadas no cenário atual.

Toda a sobrecarga depositada ao colaborador, vai além da alta demanda funcional e doenças físicas, a pressão na qual eles são submetidos vem ocasionando as doenças ocupacionais tais como a síndrome de Burnout, ansiedades, doenças cardiovasculares, estresses e dentre outros. Esses aspectos estão ligados a suas organizações e seus meios de relações entre empresa e funcionário, suas condições de trabalho, seus recursos, seus benefícios, suas relações sociais.

A pesquisa aponta que essa sobrecarga afeta de forma negativa na vida social e psicossocial do colaborador e como isso pode desencadear a síndrome de bunourt se concretizou resposta prolongada a estressores interpessoais crónicos no ambiente ocupacional, pode surgir a exaustão emocional, despersonalização, redução da realização pessoal, prejudicando seus limites e integridade psicológica e física, e quais os mecanismos as organizações estão buscando para lidar com essa questão. 

As condições desse ambiente organizacional, e suas condições sociais, e como isso o influencia em suas ações nesse cenário de tantas exigências e competitividades, até onde os funcionários ultrapassa suas limitações para alcançar o resultado na qual a organização estimula.

Logo tem como intuito principal avaliar o impacto dessa sobrecarga laboral e como este impacto desencadeia a síndrome de bunourt e causam outros efeitos psicológicos, relações sociais e laborais do individuo.

REFERENCIAL TEÓRICO 

ASPECTOS DA SOBRECARGA LABORAL E CONCEITO 

A sobrecarga laboral se refere ao excesso de serviço posto ao colaborador, com jornadas de trabalho longas que ultrapassam suas horas regulares, com nível de metas elevado em curto prazo, essa sobrecarga tem como um impacto negativamente não apenas para o colaborador, mas para a empresa, esses impactos não são apenas no lado físico onde o rendimento e a produtividade baixa, mais como o lado físico e cognitivo do colaborador.

Essa alta demanda tem sido um dos principais fatores que contribuem para o adoecimento mental, pois a pressão depositada e as novas formas de gestão inflexíveis acabam contribuindo para um agravamento, causando ao funcionário grandes níveis de estresse podendo levá-lo a síndrome de Burnout que é uma consequência do desgaste laboral. É importante referir que o excesso de trabalho é um construto subjetivo, uma vez que se caracteriza pela percepção que o indivíduo tem sobre a quantidade de tarefas e pressão num determinado espaço de tempo (KANTOWITZ, 1987, referido em MACDONALD, 2003 apud ÁGUAS 2020).

A síndrome de burnout, segundo Codo e Vasques-Menezes, (1999 apud Almeida 2019) tem sido alvo de crescente atenção, ela se refere a reação e a tensão emocional crônica gerada devido a um excesso laboral. Referem-se que, cada vez mais a síndrome atinge um maior número de trabalhadores, vale ressaltar que essa doença não é stress, ansiedade ou depressão.

Existem algumas consequências de toda essa demanda evidenciadas no seu meio organizacional, individual e sócio relacional, quando se tem um ambiente no qual é visto e considerado como hostil, acaba-se desenvolvendo uma exaustão emocional, devido ao nível de energia ali colocado, por tanto o nível de exigência e autocobrança também aumenta, e isto se torna uma exigência diária tanto da empresa quanto do próprio indivíduo.

De acordo com Codo e Vasques-Menezes, (1999 apud ALMEIDA 2019) pontuaram que a dimensão da exaustão está ligada ao sentimento de esgotamento, cansaço, eles também citam o cinismo que é a forma insensível das pessoas em se relacionar assim como a ineficácia que és o sentimento de inadequação no meio laboral.

As longas jornadas de trabalho também são causadoras de uma sobrecarga, com o crescimento da globalização econômica a carga de trabalho aumentou, assim como a intensificação das atividades laborais, esses aumentos podem trazer grandes riscos de a saúde tanto elas físicas e psicológicas, as jornadas acima de 12 horas por dia podem levar a um risco maior de doenças, tais como cardiovasculares, declínios de suas capacidades.

A doença cardiovascular tem como uma das principais causadoras de morte, com o nível de estresse elevado ao colaborador pode desenvolver diversas doenças mais sérias, tais como um acidente vascular cerebral, doenças arteriais, nos últimos tempos a doença mais estudada referente a esse tipo de situação e a DCC (Doença Cardíaca Coronária), a doença osteomuscular tem como causa a morbidade nos trabalhadores, o fluxo de repetições, a longa jornada daquela atividade, pode ser definido como um conjunto de sintomas relacionados às atividades laborais, tais como fadiga, certas limitações de repetições. A pressão e o excesso de trabalho limitam a vida (JACKSON, 2011).

O alto nível de estresse é uma das consequências da sobrecarga laboral, o estresse tem como um conjunto de reações desenvolvidas pelo organismo quando somos submetidos a situações no qual exigem um esforço de compreensão, desafios e adaptação, ele é definido como uma síndrome de respostas associadas a sentimentos negativos, tais como raiva e depressão. 

Stress é uma condição de desequilíbrio do desempenho, físico como mental. Em instantes de tensão excessiva, todo o organismo é abalado. Se este equilíbrio é restabelecido de pronto, não há danos maiores para a pessoa. no entanto, se a condição de desequilíbrio permanecer por tempo excessivo, as doenças começam a surgir e a impaciência, a ansiedade e a depressão se estabelecem (LIPP, p. 01. 2009 apud PEREIRA E MELLO, 2019).

Dessa forma, a sobrecarga laboral vai além de uma alta demanda, é tudo aquilo que prejudica e impacta a saúde, as relações sociais e psicossociais do colaborador.

CARACTERISTICAS E IDENTIFICAÇÃO ACERCA DA SINDROME BURNOUT 

A síndrome de Burnout pode ser caracterizada pela despersonalização e exaustão psicológica, na qual pode atingir em sintomas psicossomáticos, desgaste físico e mental, o sujeito pode se sentir incapaz e frustrado, como se o trabalho estivesse esgotando e drenando suas forças, uma perda de sentido e interesse e motivação em suas atividades e execuções profissionais, uma exaustão, como “uma bola de neve que pode estar causando uma avalanche”, pois o Burnout se manifesta de forma lenta de progressiva sendo embalada de diversos sintomas. 

Conforme Maslach apud Franco et al., (2019) um fenômeno psicossocial que ocorre como resposta crônica aos estressores interpessoais advindos da situação laboral, uma vez que os ambientes de trabalho em suas organizações podem ser responsáveis pelo sofrimento e desgaste que acometem os trabalhadores.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS a SB se descreve é um estresse cronico mal administrado das altas cargas horarias de trabalho e jornadas dupla que exigem níveis de responsabilidades, ou seja, aquele sujeito que trabalha muito e exerce várias funções e atividades. Segundo Nascimento e Rocha (2021 et al TRIGO) o termo foi criado por um psicólogo Hebert Fredenberger em 1974 na qual diagnosticava colegas que apresentavam os sintomas 

O colaborador acometido pela síndrome de Burnout apresenta menos animo e motivação nas suas práticas laborais e sociais, derivando de um desgaste e indisposição sem espontaneidade, ocorrendo a queda na produção e nos resultados profissionais. 

Evidenciando assim uma falta de eficiência e sentimento de recusa e negatividade relacionados ao trabalho, ou seja, o individuo denota de desanimo até mesmo quando se recorda que irá trabalhar no dia seguinte, no caminho ou no ambiente de trabalho, se encontra coberto de sentimento de insatisfação, negatividade e infelicidade, isso apresenta em suas atividades na execução de seu trabalho. Assim o ambiente de trabalho influencia diretamente a pessoa em seu estado de animo e motivação, podendo ocorrer sintomas psicossomáticos.

Conforme Romano (2020) A síndrome de Burnout (SB) se concretizou pela Malashm – 1976, na qual em seu modelo teórico afirma que uma resposta prolongada a estressores interpessoais crónicos no ambiente ocupacional pode apresentar três dimensões interdependentes se auto relacionamento, a exaustão emocional, despersonalização, redução da realização pessoal, além deste modelo teórico recentemente SB foi incluída na Classificação internacional de Doenças CID – 11.

De acordo com a autora citada acima o Burnout apresenta três dimensões (I) Exaustão Emocional (EE) – quando o trabalhador experimenta sentimentos de esgotamento ou esgotamento de energia; (II) Despersonalização (DE) – quando ocorre o aumento da distância mental do emprego, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao trabalho de alguém; (III) Reduzida Realização Profissional (RRP) – resultante da baixa redução da eficácia profissional.

O Burnout está relacionado diretamente a motivação, ambiente do trabalho, satisfação e de como aquele sujeito esta se sentido realizado, pois em sua vez o sujeito nutri uma sensação de incompetência. É importante ressalta que as identificações devem estar interligadas com os sintomas primários e secundários. 

Na quais pela perspetiva da psicologia positiva segundo Schaufeli (2019 apud VAZQUEZ, SANTOS e COSTA ,2019) se caracterizam em sua dinâmica começa pelo extremo cansaço (exaustão), sendo seguida da redução da sua regulação emocional (declínio da autorregulação emocional) e da diminuição da sua capacidade cognitiva (declínio da autorregulação cognitiva e os sintomas secundários; humor depressivo, distress psicológico e diversos sintomas psicossomáticos.

A síndrome de Burnout é a resultante do contexto laboral com agentes estressores totalmente prejudicial as particularidades do individuo, sendo uma resposta utilizada como tática de enfrentamento de forma adaptativa para os agentes estressores ocupacionais. Uma estratégica é adotar a visão biopsicossocial para os profissionais estarem distante desta realidade. 

De acordo com Nunes e Amaral (2018) Aumentar a diversidade de rotinas, cursos de aprimoramentos, interação de equipes, melhorar no suporte social, ambiente da empresa, condições físicas e sociais podem resultar em uma estratégia significativa para ambas as estâncias. 

Tais estratégias denotam de melhorias para o colaborador e instituições, favorecendo um ambiente menos e estressante e com carga de trabalho e volume equilibrado. O trabalhador pode estar equilibrando entre sua vida profissional e pessoal, com as atividades laborais e descanso, tendo em vista que tal síndrome ocasiona custos para as instituições se tornando um efeito para equipe e empregador.

CONSEQUENCIAS DO BURNOUT E SINTOMAS 

O Burnout como relatado no tópico anterior se relaciona ao esgotamento profissional, relacionado a saúde pública, na qual se consta na interação entre o ambiente ocupacional do sujeito, se estabelecendo entre um processo multidimensional.  De acordo com Caixeta e Silva et al., (2021) exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional, na qual vai além do sistema organizacional, está interligado com todo sistema, em aspectos de realizações, mal atendimento a clientes, relações cotidianas, familiares e conjugal. 

Nos artigos revisados diante desta pesquisa foi relatado aumento na deterioração das relações interpessoais, baixa produtividade e motivação, baixo reconhecimento, despersonalização e sensação de sobrecarga física e cognitiva. A SB conforme Cintra e Oliveira et al., (2022) a exaustão emocional aliciada ao trabalho são as primeiras manifestações de SB, a insatisfação e a perda do significado do trabalho refletindo em uma autoavaliação negativa e sensação de inadequação. 

Outros aspectos descritos nos estudos revisados em locus as relações conflituosas dentro da equipe e agentes estressores, desvalorização profissional, sobrecarga no trabalho, longa jornada, turnos inflexíveis, insatisfação laboral. 

No instante que o sentimento de sobrecarga se estabelece encontra-se uma percepção de exaustão, frustração uma percepção que até o próprio colaborador se autoanalisa e nota-se a falta de desempenho e vontade e entusiasmo em realizar atividades que no passado tinha mais ânimo.

  A literatura indica que tais sintomas surgem de forma gradativa entre as expectativas versus a realidade vivencial do seu trabalho, nesta discrepância dissociação e declínio com suas condições trabalhistas e realizações profissionais. 

De acordo com Romano (2020 apud MALASH et al 2001; BELAVIDES – PEREIRA) os sintomas pressupõem uma combinação física e mental, como a falta de atenção, lentidão no pensamento, sentimentos de alienação, solidão, impaciência, problemas gastrointestinais, alteração de memória, tensão muscular, dores de cabeça. 

Como podemos analisar os sintomas surgem de somatização, tais sintomas psicossomáticos atingem o corpo do sujeito, levando o mesmo a afetar sua qualidade de vida e bem estar, na qual se sente constantemente doente, alguns estudos apontam uma correlação do burnout com outras comorbidades como a dependência em drogas: álcool, medicamentos, e correlação com transtornos mentais; ansiedade e depressão, além da baixa imunidade que aumenta a frequência de resfriados, gripe e cefaleias, tais dados sob o estudo de Aluja de 1997.

O indivíduo conforme seu grau elevado no Burnout, encontra várias desculpas como escapes para não comparecer ao trabalho ou quando comparece ele fica contando os minutos para o dia de trabalho termine, além de solicitar férias, apresentar atestados médicos, tudo mecanismo de defesas para aliviar a sensação de estresse em relação ao trabalho, podendo realizar uma analogia entre estar no trabalho como tortura. 

Sendo assim a um prejuízo nos aspectos pessoais e profissionais, influenciando em seu rendimento ocupacional que geram consequências na organização e efeitos na qual se distribuem no setor de treinamento e desenvolvimento, custos no tratamento de saúde, departamento pessoal e recrutamento e seleção, na medida que o profissional for acometendo o sujeito outros setores interligados com sua função também são atingidos.

Contudo após o período pandêmico foi registrado pela International Stress Management Association (ISMA-BR), associação voltada para pesquisas e tratamento de stress no mundo, evidenciou que o Brasil ocupou a segunda posição nas ocorrências da SB ocupando a segunda posição, somente atrás do Japão, tal organização alertou que grande parte dos trabalhadores brasileiros estão nesta condição ou sofrem disso, provocada pelo impacto físico e mental de exaustão. 

Como visto acima a SB se tornou mais evidente podendo ser considerada uma epidemia, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-11) SB é caracterizada como um estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso como o código específico (QD85), ressaltando o meio laboral como maior responsável com a saúde dos colaboradores, sendo uma relação direta entre a organização, trabalho e a síndrome.

BUNOURT EM CÀLCULOS 

De acordo com Associação Nacional de Medicina do Trabalho, aproximadamente 30 milhões de brasileiros sofrem com Burnout anualmente, nove em 10 colaboradores já estiverem em um nível de estresse muito alto que afetou a qualidade de executar suas atividades laborais e em conseguinte suas atividades pessoais e realizações foram reduzidas.

Conforme ISMA-BR, 72 % dos trabalhadores sofriam alguma sequela em diferentes níveis, dos 32% desenvolveram algum sintoma da SB, o nível mais devastador do cansaço. Diante disso outros estudos elaborados só reafirmam que tais dados só estão em crescimento, no ano de 2019 tal síndrome provocou 23 dias de afastamento de ausência, no ano que se iniciou a pandemia o numerou obteve um salto alarmante para 902, e em 2022 o número foi para 1377 dias perdidos em consequência a exaustão emocional dos trabalhadores.

ESTRESSE OCUPACIONAL E AGENTES ESTRESSORES

O estresse é uma estratégia utilizada de enfrentamento, um fator biológico expressado através do corpo como uma resposta a algum agente que interfere a homeostase, ele se manifesta em nosso cotidiano podendo colocar em risco nossa saúde física e psicológica, a palavra estresse vem de origem latim de stringere, significa tencionar, comprimir. 

O estresse ocupacional surgiu na década de 1970 e tem como principal causa as demandas laborais e de como o sujeito cria sua percepção diante dessas sobrecargas, alguns fatores ocasionam o estresse ocupacional mediante a carga horaria que compõem as atividades laborais do profissional, podendo ser associado pela baixa valorização e remuneração, excesso de atividades, clima organizacional e falta de estrutura na organização. 

O estresse ocupacional atinge o trabalhador de forma negativa a vida do colaborador e da organização, pois os processos dos elementos dos estressores estão conduzidos por respostas aliciadas se conduzindo entre o ambiente e o sujeito. (GOMES, PUENTE – PALACIOS. 2018). 

As pessoas associam uma situação de perigo e emergência, na qual a situação e emergência é associado as condições de trabalho como um fator estressante. O ambiente organizacional além de seu estresse diário, pode comprometer a saúde de seu funcionário levando o mesmo a um afastamento. 

Alega algumas fases e dentro delas se caracteriza pelos sinais de alerta que o corpo manifesta liberando adrenalinas e noradrenalina, quando se tem uma resistência esse estresse passa-se para a fase de resistência, no qual o indivíduo cria uma resistência aos sintomas estressores e vai desenvolvendo mais cansaços e falta de memorização, a rijeza pode levar a sintomas mais severos como problemas de pressão alta, dificuldades de concentração e até mesmo ansiedade.

Em uma pesquisa elaborada por Wrike e Sobral (2021), entrevistou 1,4 profissionais de diferentes nacionalidades e constatou que um dos problemas mais estressantes nas organizações são os excessos de atividade laboral, as metas irreais e as formas de lideranças, esses estresses vão além de estados mentais, tem os elementos físicos tais como: poluição sonora, iluminação insuficiente, ambiente inadequado, dentre outros que podem ocasionar gatilhos estressores. 

Mediante ao autor acima, o estresse organizacional nada mais é que a dificuldade de lidar com as exigências e as demandas do meio corporativo, tendo como variadas consequências a sua saúde física e emocional, tanto na sua vida profissional e pessoal. 

Os agentes podem  ser responsáveis por patologias como: ansiedade,  insegurança, enxaqueca, problemas estomacais; isto acontece devido o nível de estresse no qual esse indivíduo se encontra; com base nisso a produção de cortisol em seu organismo aumenta além do necessário, vale ressaltar que quando o nível de estresse está elevado as condições psicológicas tendem a levar o corpo a uma resposta apresentando um problema que possivelmente não existia, que são chamadas de somatizações, que é quando a mente por meio do estado emocional estar em conflito manifesta dores e doenças físicas no corpo.

 Nos últimos anos é comum encontrar funcionários que saem das suas casas já estressados e ao chegar, na empresa este estresse piora, tal situação que não deveria acontecer pelo fato da maioria dos colaboradores passarem a maior parte de seu tempo dentro das organizações, o local de trabalho deve ser um ambiente organizacional saudável, oferecendo ao colaborador um ambiente mais adequado de modo com que ele se sinta bem e assim trazendo resultados positivos no seu trabalho.

São muitas as causas que faz o estresse acontecer e implantar-se nos funcionários, diante disso alguns “Pesquisadores dividiram os tipos de desgaste em três categorias: reações psicológicas; reações físicas; reações comportamentais” (SPECTOR, 2010, p. 431). 

Os desgastes ocasionados tem como reações psicológicas voltadas a frustrações, ansiedade; reações físicas vem como dores de cabeça, tonturas até mesmo câncer e doenças do coração e por fim as reações comportamentais que são uso de substâncias ilícitas, acidentes e rotatividade, essas causam e afetam qualquer pessoa em qualquer âmbito no qual ela esteja inserida, no meio organizacional os resultados são desgastantes de modo que impossibilite algum crescimento corporativo e até mesmo inclusão de novas funções. 

Existem casos no qual o ser humano não consegue ter a dimensão do quanto aquele estresse está impactando a sua vida profissional e pessoal, subsistem alguns sintomas mais comuns que são sinais de cansaço excessivos, dores de cabeça intensas, tristeza, dores na coluna, isolamento, mau humor, hematomas e melancolia.

Existe uma necessidade de compreender o estresse ocupacional que está na relação entre a organização e o indivíduo, tem se tornado cada vez mais conflituosa. Essa relação é vista por Cooper, Cooper e Eaker (1988) e Ferreira et al. (2018), a gestão tem como princípio garantir as metas da empresa e garantir que o âmbito organizacional seja saudável, ou seja, a gestão precisa lidar com as demandas e pressões múltiplas da empresa, por tanto é importante a ampliação dos estudos que discutem a perspectiva do estresse com os próprios gestores da área de Gestão de Pessoas nos níveis de atuação (ULRICH et al., 2011).

Atualmente as empresas buscam trabalhar em treinamentos de liderança para que os seus gestores obtenham conhecimento e discernimento referente a qualquer tratativa com seus colaboradores, de modo que condiz as diretrizes da organização e bem-estar de seu colaborador.

TRABALHO E SAÚDE MENTAL 

A relação do trabalho organizacional e do colaborador denota-se de um conjunto de aspectos e condições ambientais que moldam a pessoa em suas realizações de atividades, podendo afetar suas particularidades, emoções, satisfação no trabalho, além de comprometimento e desempenho. De acordo com Marçom e Constatinidis (2020 apud GOANÇALVES, 2016) O trabalho pode surgir com relação ao prazer ou sofrimento, na qual envolve relação positiva com as atividades exercidas e seu trabalho, no sentido de satisfação e alcançar expectativas profissionais, satisfação e orgulho pelas atividades desempenhadas ou frustração. 

A condição física segundo os autores citados acima estaria em ênfase na estrutura organizacional da empresa, iluminação e limpeza, a condição temporal seria direcionada ao tempo dentro da organização, como o tempo de descanso e duração da carga horária, as condições sociais se dirigiam a liderança, clima organizacional, relação interpessoal e dinâmica da equipe.

Deste modo a diversos fatores dentro do ambiente de trabalho que podem estar relacionados ao desempenho do indivíduo, podemos verificar a realidade rotineira de muitos trabalhadores com uma carga horária de trabalho de oito horas de segunda a sexta, o sujeito transcende, o ambiente de trabalho é o local que mais passa o tempo até mais que a própria residência. Desta forma tal ambiente pode influenciar o sujeito em suas demandas referente à sua carreira profissional, pessoal e até mesmo suas relações sociais.

Segundo Brief Weiss (2002, p. 303 apud ZANELLI, ANDRADE E BASTOS 2014) afirma que os fatores do contexto do trabalho são capazes de produzir ou alterar a afetividade do trabalhador. Os eventos no trabalho influenciam a emoção e afetividade, por fatores do ambiente que foram expostos para o indivíduo de tal forma afetando sua saúde laboral.

Ressaltando poderiam ser reunidos a alteração em algumas categorias não excludentes como; eventos estressores, líderes característicos de equipes de trabalho, ambiente físico e agregação de recompensas e punições organizacionais.

Anteriormente na indústria mecanicista se visava somente os resultados com grande agilidade, na qual o principal ânimo para os trabalhadores era o dinheiro e o medo de ficar desempregado à mercê das misérias da vida. Como o autor mencionado afirma a visão mecanicista tem como conceção que o homem é avesso ao trabalho e que o realiza com desagrado, sendo seus principais incentivos, o dinheiro (incentivo positivo) e o medo do desemprego (incentivo negativo).

Em contraponto dessa visão foi criado teorias que se avistavam os aspectos psicossociais do trabalhador, uma visão mais humanista do colaborador, tais como efeitos positivos ou negativos atingiam a vida pessoal e profissional do trabalhador, como o clima organizacional da empresa influencia na motivação, foco diante das realizações de suas atividades laborais e engajamento.

Desta forma ocorreu uma reestruturação em estudos além dos resultados e demandas operacionais. Segundo Zanelli, Borges e Andrade (2014). Nesse contexto houve uma reorientação dos estudos, interessava divulgar noções de que uma configuração adequada do ambiente torna os trabalhadores felizes e saudáveis e por consequência seriam trabalhadores mais produtivos estáveis na empresa e assíduos no trabalho.

Refletir sobre o trabalho e a saúde mental se torna uma temática que abrange toda a sociedade, enfatizando em vários setores produtivos. A importância do papel na sociedade é vista com extrema relevância para vida do indivíduo.  Segundo Merlo et al. (2014 apud MOREIRA e RODRIGUES 2018) O trabalho se torna um fator que atinge a subjetividade humana na qual afeta o prazer e sofrimento e pode contribuir para saúde ou para o adoecimento do sujeito.

O trabalho pode afetar os contextos da saúde ou adoecimento, prazer ou sofrimento, a qualidade de vida no trabalho atinge o indivíduo em sua estrutura sendo além do conceito de sobrevivência, como visto pelo modelo mecanicista, se tornou um papel relevante. 

Desta forma os fatores da saúde ocupacional se influenciam pelo desenvolvimento de várias condições intrínsecas como a alimentação, residência, educação, família, lazer e hobbies, ressalto que é direito do trabalhador possui um ambiente que possua garantia de trabalho e ambiente saudável, que não gera adoecimento.

Dias atuais a transtornos mentais vinculados a estressores ocupacionais correspondem a sinais e sintomas psicossomáticos como dores nas costas, dificuldade em concentração, cansaço mental e insônia, conforme os autores podem ser apresenta – se transtornos mentais advindos dos estímulos estressores externos e internos correspondem a sinais e sintomas psicossomáticos como fadiga, insônia, irritabilidade, esquecimento e dificuldade de concentração.

De acordo com estudos documentado sobre a sobrecarga laboral e qualidade de vida em cuidadores idosos, pelos autores (PEIXOTO, RABAELO et al., 2020) evidenciaram que a capacidade do trabalho esta correlacionada intrinsecamente com as capacidade físicas, psíquicas do próprio sujeito, se integrando com os fatores de riscos ocupacionais e estressores já citados anteriormente, podendo nesta balança entre o trabalho, bem-estar esta desequilibrada e revelar perceções negativas, atingindo a qualidade de vida do trabalhador. 

Conforme Peixoto (et al., 2022 apud MARTINS., 2020) as pesquisas conduzidas com o público de cuidadores evidenciaram um aspecto negativo entre o tempo de trabalho e qualidade de vida, tendo em vista a descrição de danos psicológicos, sociais e físicos, com mais tempo de atividades laborais prestadas na organização, maior interferência na vida social dos indivíduos, pois ele teria que se afastar das ocupações diárias referentes a rotina social. 

Tais dados destas pesquisas complementam a linha de pensamento e resultados deste presente estudo, que evidência através de sua revisão da literatura a simultânea entre as atividades laborais e os danos do excesso de trabalho e estresse ocupacional sob o domínio de suas capacidades nos aspectos sociais e emocionais, em excesso o trabalho, ocasiona o desequilíbrio e comprometimento em aspectos relacionais ao bem-estar e qualidade de vida. 

Se torna imprescindível a promoção de conscientização de saúde e bem-estar do colaborador nas organizações, posteriormente abordaremos isso no projeto, pois a vantagens e benefícios e troca na relação empregador e funcionário são de forma significativa.  A saúde ocupacional traz uma promoção congruente com as condições ambientais, aspectos causadores da doença, prevenção e redução dos elementos prejudiciais. Sendo assim a qualidade de vida do colaborador dentro do trabalho está associada também nos aspectos do bem-estar laboral e na execução de atividades.

BEM – ESTAR E AÇÕES SOCIAIS.

Ao se tratar de bem-estar estamos nos referindo a um conjunto de práticas positivas, que possuem um sentido amplo de forma ativa em seus aspectos, estes que envolvem bons relacionamentos sociais, interpessoais e familiares. O termo bem-estar se torna presente no século XVI se referindo a satisfação das necessidades emocionais e físicas do ser humano, porém essa expressão foi se modificando conforme os anos e atualmente ele se tornou algo mais amplo. 

Existem situações desafiantes e tem promovem impactos na estrutura do bem-estar, situações essas como a perda de um ente querido, gravidez, desemprego, mudanças, tais motivos que se faz necessário uma readaptação ao novo ambiente vivido, esses desafios provocam diversas emoções algumas desconfortáveis, como tristeza, preocupação, alteração no apetite, dificuldades em dormir, ou seja, essas emoções podem afetar seu bem-estar.

Assim a três classificações de bem-estar: O bem-estar social tem como a saúde do ambiente no qual você está inserido, trazendo a sensação de prazer, liberdade e segurança. O bem-estar físico é a condição no qual seu corpo está tendo um bom funcionamento de seu metabolismo, com ausência de doenças, por fim o bem-estar mental que nada mais é que seu equilíbrio emocional referente assim suas vivências, estando bem não apenas com os outros, mas, sim consigo mesmo, lidando de forma positivas com suas emoções. 

A duas abordagens de bem-estar, uma delas é o bem-estar hedónico que é voltado aos sentimentos agradáveis mais frequentes e os sentimentos desagradáveis menos frequentes, tendo uma percepção de vida mais satisfatória, a segunda abordagem é a existência das necessidades ou qualidades essenciais ao crescimento psicológico do ser humano.  

Conforme Araújo et al., (2017) aponta que os traços psicológicos positivos se associam a forma de adaptação de vida, uma pessoa idosa por exemplo deve manter sua resiliência e seu otimismo. Em uma universidade foi realizado um estudo onde pode ser observado que a idade, o sexo está significante associados aos bem-estar hedônico.

 Dessa forma o bem-estar nada mais é que se sentir bem e está em equilíbrio consigo mesmo, tendo como o resultado o equilíbrio físico, mental e social, respeitando a individualidade de cada um. Existem cuidados que contribuem para a prevenção do sofrimento e de sensações físicas desagradáveis. 

Não devemos ter medo de lidar com as emoções, por tanto que venhamos buscar ajuda, suporte pois não é preciso sofrer em silêncio. No ambiente organizacional entende-se que quando o colaborador está bem, ele tem uma alta produtividade durante o seu dia a dia, tendo como uma busca de um clima organizacional mais humanizado, respeitando os limites de cada um, visando o respeito, a atenção não apenas no local onde aquele colaborador é locado. As associações sociais nesse ambiente influenciam no clima organizado, fazendo com que o seu colaborador se sinta mais à vontade, feliz e parte da empresa. 

Conforme Warr (2007 apud CARNEIRO e BASTOS 2020) o bem-estar é uma sensação subjetiva positiva, decorre quando o positivo está a acima do negativo, na qual as atividades exercidas no cargo promovem desenvolvimento e sensação de realização. 

Como mencionado acima o bem-estar no trabalho se torna algo subjetivo e intrínseco de cada individuo, podendo ser alçado por desejos, desenvolvimento e sensação de realização uma combinação de aspectos pessoais de cada pessoa. O bem-estar hedónico está interligado os aspectos dentro do ambiente de trabalho como a intensidade das emoções positivas na satisfação com seu ambiente, liderança e lealdade.

Assim como o bem-estar as ações sociais tambem são incorporadas as organizações, o serviço social é um dos canais de suporte do colaborador com a empresa, fazendo com que a organização se torne responsavel pelo desenvolvimento de melhorias sociais, com um ambito mais justo, implementando um compromisso com a vida em sociedade e dignidade humana, atualmente as organizações buscam apoios em palestras de conscientização, treinamentos de desenvolvimentos humano assim como treinamentos que venham agregar em seu lado profissional e social, as campanhas de prevenções a saúde, um dos maiores investimentos são os do setembro amarelo, outubro rosa e novembro assim, buscando sempre a conscientização de seus colaboradores e seu bem estar social. 

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

A Psicologia Organizacional teve como início em meados do seculo XX juntamente com a revolução industrial, a psicologia veio com foco principal em recrutamento e seleção, com realização de testes comportamentais, treinamentos e um olhar mais direcionado ao perfil no qual a empresa busca, assim como o bem-estar do candidato. 

A psicologia trabalha em um conjunto onde visa buscar um ambiente saudável para o colaborador e a empresa, acompanhando seus avanços e atualizações no mercado, a Psicologia Organizacional e do Trabalho hoje é conhecida como POT, ou seja, o POT tem como finalidade estudar o ambiente organizacional, a gestão e os subordinados, promovendo uma satisfação a todos, mostrando a empresa e aos colaboradores tais caminhos a seguir em prol a satisfação de todos e compreendo o comportamento dos individuos, facilitando a sua viencia. 

Em suma a alcance três objetivos no quais são a descrição que se refere a necessidade clara das condiçoes de tal fenomeno, a predição que é a hipotese comprovada e estabelecidas por meio de estudos, e por fim o controle do comportamento que nada mais é a compreensao da capicidade de manipular o comportamento do individuo atras de tecnicas (TELES, 1989). 

Além do mais a psicologia tem como papel fundamento na execuçao de agente educacional e agente de mudanças, pois no ambiente organizacional as pessoas tendem a trabalhar em equipe e isso acaba causando conflitos, frustações no decorrer do tempo, e para chegar até aqui passou por algumas fases iniciando como Psicologia Industrial, Psicologia Organizacional e por fim Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT)

Nos tempos atuais as empresas estão apostando em psicologos organizacionais, no qual os mesmos e a empresa começam a investir naquele colaborador proporcionando a ele treinamentos voltados a uma adequação, independente da sua escolaridade, porem, adequados para o nível de conhecimento, assim como ações sociais e campanhas voltadas a conscientização, algumas organizações estão implementando atendimentos psicológicos como suporte, vendo o sujeito como um todo, e buscando o seu bem estar focado na sua saude física e mental, promovendo uma qualidade de vida mais assertiva, a contribuiçao desse profissional faz total diferença.

 O objeto de estudo da psicologia organizacional está na “intersecção das ações da pessoa e da organização, como um todo complexo, dinâmico, inserido em uma ampla conjuntura” (ZANELLI, 1994, p. 104).

Na atualidade alem da busca em treinamentos, palestras, e aperfeiçoamento clima organizacional, a empresa investe em ações sociais como meio de prevenções, uma das maiores ações nos ultimos tempo tem sido o setembro amarelo que nada mais que o mês de prevençao ao suicidio, reforçando ao ambito que aquelas pessoas não estão sozinhas, e que existe pessoas que estão com elas, assim como o outubro rosa que é voltado a prevenção do cancer de mama e o novembro azul que nada mais que o combate ao cancer de próstata, essas ações tambem são meios de quebras de tabus empregados pela sociedade. 

É comum encontrar uma certa resistência tanto da gestao quanto dos seus subordinados, mas é ai que a POT entra em ação mostrando a sua importancia, tirando a visão distorcida do papel do psicologo, vale ressaltar que essa atuação vai alem de aplicações de testes, realizações de treinamentos e ações sociais, é um acolhimento ao colaborador, exibindo a importancia da saude mental e bem estar da organização em conjuto, tendo como resultado a melhora nos relacionamentos interpessoais., aumentando as chances do sucesso da companhia num todo, reelembrando ao empregado as suas motivações diarias, aumentando as suas qualidades laborais.

Contudo, a importância e evolução da POT teve um grande avanço no ano de 2020 onde o mundo passou por uma pandemia na qual os empregados, assim como toda a sociedade mundial teve que se adequar as novas medidas de prevenção, lidando com as reduções, as prevenções, os isolamentos dentre outras consequências que a pandemia causou, asssim como as organizações também tiveram que passar por uma restruturação onde o seu foco maior foi o seu empregado e sua produção. 

Diante do exposto, a inclusão do psicólogo organizacional e do trabalho hoje é de suma importância e valia, buscando melhorias juntamente com o copo de gestão, levando a qualidade dos processos admissionais, processos de compressão laboral, um âmbito mais sociável e justo atendendo todas as demandas sempre com um olhar humanizado.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica é compreendida como uma revisão sobre as principais teorias que norteiam o trabalho científico, podendo ser realizada por livros, periódicos, artigos de jornais, sites, na qual tal pesquisa posiciona o autor em linha direta com toda produção escrita em massa (SILVA, OLIVEIRA E BRITO, 2021).

O tipo de pesquisa utilizada no presente artigo terá uma abordagem qualitativa, a pesquisa qualitativa “lida com fenômenos: prevê a análise hermenêutica dos dados coletados” (APOLLINÁRIO, 2004, p. 151., apud MENEZES, et al. 2019), tem o objetivo de entender por que determinado evento ou fenômeno de uma população. 

O seguinte projeto terá cunho exploratório e bibliográfico. Segundo Martelli et al. (2020) A pesquisa exploratória é uma metodologia que permite ao pesquisador, encontrar a solução de problemas sobre temas que ainda são pouco conhecidos ou pouco explorados, podendo   ainda   utilizar-se   da   união   de   outros   tipos   de   metodologias   como, pesquisa bibliográfica, estudo de caso e entrevista, fornecendo dados qualitativos ou quantitativos para a conclusão final e permitirá um melhor conhecimento sobre o tema.

No que se refere a revisão bibliográfica utiliza fontes bibliográficas ou material elaborado, como livros, publicações periódicas, artigos científicos, impressos diversos ou, ainda, textos extraídos da internet. Vergara (2006, P. 48 apud MENEZES ET AL. 2019).

Para análise dados foi utilizado o modo descritivo – bibliográfico, esta análise abre preceito de mensurar os dados coletados, foram realizadas uma leitura exploratória e uma leitura analítica dos materiais selecionados. O material coletado das fontes foi analisado e aprofundado de diferentes pontos e visões acercar do tema estudado.

Para formulação da análise do artigo é utilizada uma abordagem descritiva, segundo Minayo (2010, p. 46., apud Menezes et al., 2019), a Metodologia “mais que uma descrição formal dos métodos e técnicas a serem utilizados, indica as conexões e a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro teórico e de seus objetos de estudo”. 

No início ocorreu uma leitura exploratória para verificar de que forma os dados sobre a pesquisa estavam disponíveis nas plataformas digitas e livros mencionadas no processo de coleta, após houve uma leitura seletiva em assuntos relacionados, ou seja, uma delimitação do assunto do material que de fato interessa a pesquisa (GIL,2002).

Para levantamento dos artigos foram realizados no banco de dados revistas, documentos eletrônicos e impressos, materiais que foram publicados: livros, artigos científicos, dissertações e teses, nas plataformas (google acadêmico, Scientific Eletronic Library Online – Scielo, academia.edu, IBDFAM, Medical Literature Analysis ande Retrieval Sistem – MEDLINE, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, coletados tais dados de fevereiro a setembro de 2023. Com a principal questão norteadora deste artigo: Qual o impacto desta sobrecarga e como isso desencadeia a síndrome de Burnout e suas consequências.

Como critérios de inclusão estabelecemos os seguintes critérios, artigos periódicos nacionais, livros e artigos em idioma português, publicações recentes, o contexto das publicações deve estar correlacionado ao tema da pesquisa “bem-estar do colaborador”, “sobrecarga laboral”, “agentes estressores”, “bunort”, “doenças psicossomáticas”, “relacionamento interpessoal”, “efeitos do trabalho nas relações”, “trabalho e saúde mental” “excesso de trabalho”.

Como critério de exclusão estabeleceram-se os seguintes: artigos publicados em periódicos que não sejam nacionais, livros e artigos em um idioma que não seja português (Brasil), publicações antigas, publicações com contextos que não se relacionam com o tema da pesquisa. A amostra conterá publicações periódicas nacionais e artigos científicos nos últimos 6 anos. Sendo assim uma amostra sistemática delimitada para uma população, na qual apresenta condições para satisfação desse requisito uma população identificada (GIL, 2002). Com o propósito de abordar descobertas mais atuais voltadas para a psicologia e pessoas que possuem interesse no assunto abordado. 

RESULTADOS E DISCUSSÕES 

De acordo com a pesquisa realizada e com base de dados pesquisadas e descritas, é importante observar e analisar que todos os artigos abordados e periódicos, caracteriza o impacto da sobrecarga desencadeia por eventos estressores a exaustão emocional, a síndrome de Burnout ou sintomas relacionados, na qual está ligada com o ambiente organizacional da empresa. 

Diante disso foi analisado 40 artigos e livros no entanto apurando e filtrando escolhemos 28 os quais enfatizaram a questão norteadora da pesquisa, é importante referir que o excesso de trabalho é um construto subjetivo, uma vez que se caracteriza pela percepção que o indivíduo tem sobre a quantidade de tarefas e pressão num determinado espaço de tempo (KANTOWITZ, 1987, referido em MACDONALD, 2003 apud ÁGUAS 2020).

Ressaltando a influência que a sobrecarga desencadeia os sintomas e sinais citados no artigo e nos referidos periódicos analisados. De acordo com Caixeta e Silva et al., 2021 exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional, na qual vai além do sistema organizacional, está interligado com todo sistema, em aspectos de realizações, mal atendimento a clientes, relações cotidianas, familiares e conjugal. 

Os estudos apontam em diferentes formas e diálogos que a sobrecarga do trabalho, relacionada ao ambiente laboral, atividades, estrutura organizacional, bem como os sintomas e consequências de SB sobre o sujeito, destacaram relevância significativo manejos e intervenções que o colaborador e a empresa podem estar realizando, além de dialogar com o tema. 

A revisão da literatura a relação concomitante entre as atividades laborais e os prejuízos causados ​​pelo excesso de trabalho e pelo estresse ocupacional no controle das competências sociais e emocionais, o que pode levar a desequilíbrios e comprometimentos em aspectos relacionados ao bem-estar e à qualidade de vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Destarte, percebe-se a importância e o papel fundamental no qual o Psicólogo Organizacional exerce em todo o ambiente laboral de modo com que as necessidades foram assomar carecendo um olhar mais humanizado tendo como foco o bem-estar do colaborador. Dessa forma, a partir das pesquisas pode-se notar o quão a sobrecarga laboral afeta os aspectos sociais de um individuo, ocasionando neles adoecimentos físicos e mentais; trazendo prejuízos como a síndrome de burnout na qual que é caracterizada pela despersonalização e exaustão psicológica.

Por conseguinte, a busca de melhoria no clima organizacional se faz necessário não apenas para compreensão do psicólogo, mas para o empregador e a sua alta gestão, entende-se que és comum encontrar empresas que buscam apenas resultados positivos no meio de faturamentos e qualidades de tal produto e acabam esquecendo da qualidade e bem-estar de seu funcionário pois os adoecimentos estão cada vez mais presentes e com eles as consequências atreladas a baixa produtividade, o aumento de turnover, queda na qualidade dos produtos e desempenhos. 

A extensão deste artigo buscou analisar os contextos de todas as problemática que a sobrecarga laboral pode ocasionar, levando o colaborador a síndrome de burnout, assim, proporcionando ao leitor uma reflexão e um autoconhecimento das causas geradas pela sobrecarga. Salientando que o aprofundamento nesta temática contribuiu para a compressão dos fatores que interligam a organização e colaborador, no qual o comportamento institucional pode impactar de forma positiva e negativa.

O funcionário motivado em um ambiente saudável traz impactos de melhoria na sua produtividade assim como um destaque no seu campo de trabalho e uma relação saudável com seus colegas, visando ao empregado e ao empregador que haverá dias e dias, e que todos somos seres humanos são capazes de falhas, mas, sempre ressaltando o cuidado com aquela pessoa, dando a eles o suporte na adequação a cultural da empresa e seus princípios.

É possível compreender que o adoecimento esta cada vez mais presente e que o apoio de um psicólogo e uma gestão treinada, qualificada, faz total diferença na busca de um ambiente mais saudável e produtivo, o psicólogo tem como contribuição uma visão mais assertiva trabalhando de forma estratégica na busca de melhorias nas relações laborais de modo harmônico, sistematizando e automatizando os processos, em vista que estas mudanças proporcionaram melhorias e resultados positivos para ambas as parte da organização. 

O estudo buscou analisar e descrever o processo e consequenciais que a sobrecarga laboral e outros múltiplos fatores podem elencar a síndrome de burnout ou sintomas que surgiram alguma vez na vida daquele sujeito durante o período de trabalho. 

Diante do exposto da análise dos diversos estudos aplicados e referenciados nesta obra é possível compreender que a pesquisa traz um evento que atinge grande parte da população mundial e do país, evidenciando que neste artigo visualizamos, sintomas, consequências nas três ênfases correlacionadas social- trabalho – colaborador, na qual atinge a estrutura organizacional, relações sociais e saúde emocional e física.

Tendo em vista o conteúdo analisado a sobrecarga laboral, designando ao limite excedido por atividade, longas jornadas de trabalho, desvio de função e emplacamento de muitos cargos, estrutura da empresa, clima organizacional da equipe e liderança, incentivos e benefícios da empresa para o colaborador, são múltiplos fatores que influem em comorbidades na saúde física e psicológica do sujeito. 

Nesse sentido o estudo reforça a assistência e ações que são necessárias para campanhas de promoção a prevenção dentro das organizações, jornada de trabalhos justas e benefícios que vão além do salário investidos, que causará menos impactos. A obra referenciou pesquisas pós pandemia. Por fim, sugere-se mais estudos aprofundados e investigativos com indicativos da sobrecarga e Burnout, propondo assim os autores deste artigo estudos comparativos para ocorre uma melhor avaliação sobre o cenário atual deste processo. 

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