REJUVENESCIMENTO ÍNTIMO: O USO DA RADIOFREQUÊNCIA NO TRATAMENTO DA FLACIDEZ DE PELE VULVAR

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11200864


Amanda Maria da Silva Lima
Karla Rayanne Carvalho Portela
Maria Vitória de Jesus da Silva
Orientadora: Prof. Dra. Lyghia Maria Araújo Meirelle.


RESUMO

Atualmente, muitas mulheres estão em busca de manter a beleza e a juventude da região genital, o que pode impactar significativamente suas vidas. O envelhecimento dessa área pode causar desconforto e preocupação, afetando a autoestima e até mesmo a vida sexual. Por isso, surgiram novas terapias estéticas não invasivas, como a radiofrequência, que buscam corrigir alterações estéticas e funcionais, promovendo a contração das fibras de colágeno e elastina e retardando a flacidez. Este artigo tem por objetivo avaliar os efeitos do método de radiofrequência vaginal e vulvar para o rejuvenescimento íntimo da mulher. A metodologia deste estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo, Science Direct e PubMed. Foram identificados 139 resumos, dos quais somente 10 continham os critérios de elegibilidade. Os estudos examinados evidenciaram melhorias substanciais na estética da região vaginal e na função sexual, bem como benefícios no tratamento da incontinência urinária e flacidez vaginal após a aplicação da radiofrequência. Portanto, concluímos que a radiofrequência se demonstra uma técnica valorosa não somente para aprimorar a estética, mas também para fomentar o bem-estar e a autoconfiança das mulheres. Além dos benefícios físicos, a pesquisa ressalta a importância de se compreender e aceitar os procedimentos estéticos íntimos como estratégia inerente ao autocuidado. Assim, a radiofrequência configura-se como uma opção de tratamento eficiente, seguro e sem dor para o rejuvenescimento íntimo feminino, com a sua eficácia respaldada cientificamente.

Palavras-chave: Radiofrequência; Estética íntima; Vulva; Flacidez; Rejuvenescimento

ABSTRACT

Nowadays, many women are looking to maintain the beauty and youthfulness of the genital area, which can significantly impact their lives. Aging this area can cause discomfort and worry, affecting self-esteem and even sex life. For this reason, new non-invasive aesthetic therapies have emerged, such as radiofrequency, which seek to correct aesthetic and functional alterations, promoting the contraction of collagen and elastin fibers and delaying flaccidity. This article aims to evaluate the effects of the vaginal and vulvar radiofrequency method for women’s intimate rejuvenation. The methodology of this study is an integrative literature review carried out in the Virtual Health Library (VHL), Scielo, Science Direct and PubMed databases. A total of 139 abstracts were identified, of which only 10 met the eligibility criteria. The studies examined showed substantial improvements in the aesthetics of the vaginal region and in sexual function, as well as benefits in the treatment of urinary incontinence and vaginal flaccidity after the application of radiofrequency. Therefore, we conclude that radiofrequency proves to be a valuable technique not only to improve aesthetics, but also to foster women’s well-being and self-confidence. In addition to the physical benefits, the research highlights the importance of understanding and accepting intimate aesthetic procedures as an inherent strategy for self-care. Thus, radiofrequency is an efficient, safe and pain-free treatment option for female intimate rejuvenation, with its scientifically backed effectiveness.

Keywords: Radiofrequency; Intimate aesthetics; Vulva; Sagging; Rejuvenation

1  INTRODUÇÃO

Atualmente, o padrão de beleza está associado à manutenção, não só do rosto sem rugas e sem marcas, se estendendo também às demais partes do corpo. Na verdade, o receio do envelhecimento de homens e mulheres e a incessante busca de conservação de uma aparência jovem e saudável, associados ao aumento da perspectiva de vida, faz com que os indivíduos procurem terapêuticas estéticas para precaver e tratar os sinais do envelhecimento (Albuquerque, 2020).

Com o avançar da idade, é natural que o corpo sofra um processo de desgaste, influenciado pelo tempo, hábitos alimentares, genética, dentre outros fatores. Essa deterioração se manifesta de maneira visível na pele e em diversas áreas do corpo, incluindo a região genital, podendo gerar desconforto e preocupação, especialmente nas mulheres (Silva, et al., 2021). 

Apesar de compreender uma região menos aparente, o envelhecimento da parte íntima impacta de forma significativa a vida das mulheres, devido à flacidez, ao aspecto rugoso, bem como, ao escurecimento da região.Já existem estudos que correlacionam a imagem genital com a vida sexual da população feminina (Jurado, 2018). Inclusive,a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a saúde sexual como parte integrada da saúde do indivíduo e com grande influência na qualidade de vida das mulheres(World Health Organization, 2010). Por isso, tem-se observado um aumento na procura por tratamentos estético eletro-cosmecêuticos, voltados para a estética íntima, visando corrigir alterações de forma e contorno vaginal, ocasionadas especialmente pela flacidez tissular (Oliveira; Barros, 2018). 

Dessa forma, o termo Estética Íntima passou a ser difundido e novas possibilidades de tratamento surgiram. Atualmente, diversas terapias estéticas não invasivas foram desenvolvidas para aprimorar a aparência da região genital feminina, incluindo o clitóris e os lábios, visando alterações no tamanho, forma, textura e cor da pele. Dentre essas terapias também estão inclusos o tratamento da gordura localizada no monte vênus e a reversão da flacidez da genitália externa (Lordêlo, 2018).

Portanto, para se sentir confortável com a sua genitália, as mulheres modernas podem optar por procedimentos estéticos e funcionais, cirúrgicos e não cirúrgicos, conhecidos como rejuvenescimento vaginal ou estética íntima. Os tratamentos não cirúrgicos, em geral, são a primeira escolha, devido aos menores riscos e desconfortos no pós-operatório (Leite et al., 2021).

A radiofrequência (RF) tem se destacado como uma opção eficaz nesse sentido, pois se trata de um procedimento estético não invasivo que atua na promoção da contração das fibras de colágeno e elastina existentes, estimulando também a produção de novas fibras. Tais alterações permitem a sustentação da pele e retardam o processo de flacidez tissular, proporcionando resultados efetivos (Viana, 2019). 

Dessa forma, por ter se tornado um método comum para o tratamento da área íntima, o presente artigo teve como objetivo avaliar os efeitos do método de radiofrequência vaginal e vulvar para o rejuvenescimento íntimo da mulher.

2  METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, realizada por meio de uma revisão integrativa. Para a realização desse estudo foram consultadas as seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo, Science Direct e PubMed. A busca foi conduzida empregando as palavras chaves: Estética íntima; Radiofrequência; Vulva; Flacidez; Rejuvenescimento, associando as palavras-chaves usando and.

 Foram incluídos artigos publicados nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 10 anos. Que a temática seja referente ao Rejuvenescimento Íntimo e o uso da Radiofrequência no Tratamento da Flacidez de Pele Vulvar e que esteja disponível na íntegra. Como critério de exclusão: artigos que não foram publicados no decorrer dos últimos 10 anos, estudos duplicados e  sem aderência ao objetivo do estudo.

3  RESULTADOS

Na Figura 1 mostra o fluxograma dos 10 estudos incluídos nesta revisão. No total, foram inicialmente usados 139 artigos para embasar o estudo sobre a temática. Após o processo de exclusão e seleção criteriosa, apenas 10 artigos foram efetivamente utilizados no desenvolvimento da pesquisa. Essa escassez de trabalhos na área evidencia a necessidade de ampliação dos estudos e pesquisas sobre o rejuvenescimento íntimo e o uso da radiofrequência no tratamento da flacidez da pele vulvar. A falta de fontes acadêmicas e científicas sobre o assunto pode limitar a compreensão e aplicação de técnicas inovadoras e eficazes no campo da estética e saúde íntima feminina.

Dessa forma, ressalta-se a importância de incentivar e promover mais pesquisas nessa área específica, visando aprimorar o conhecimento e desenvolver novas abordagens terapêuticas para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar das mulheres. A colaboração entre profissionais da saúde, pesquisadores e acadêmicos é fundamental para a evolução do tratamento da flacidez da pele vulvar e demais questões relacionadas ao rejuvenescimento íntimo.

Figura 1 – Fluxograma prisma da seleção dos artigos para estudo

No Quadro 1 a seguir, são apresentadas diferentes pesquisas relacionadas ao tema “Rejuvenescimento Íntimo: O Uso da Radiofrequência no Tratamento da Flacidez de Pele Vulvar”. Destas pesquisas, duas delas envolvem estudos com pessoas (in vivo): Santos; Menezes (2014) e Viana et al., (2019). E as oito restantes trata-se de  revisões da literatura.

Quadro 1 – Descrição dos estudos  quanto ao autor, ano, objetivo e conclusões. Teresina, PI, Brasil, 2024.

AUTOROBJETIVOCONCLUSÃO
Santos; Menezes, 2014.Avaliar o impacto na função sexual feminina após uso da RF para tratamento da flacidez cutânea dos grandes lábios vulvares.  Estudo composto por 29 mulheres com queixa de flacidez dos grandes lábios vulvares. Em 14 dessas mulheres foram realizadas 8 sessões de RF nos grandes lábios vulvares uma vez por semana. Naquelas submetidas à RF foram observadas diferenças significativas no escore geral, além de aumento significativo nos domínios de excitação e satisfação sexual. A RF para o tratamento da flacidez cutânea dos grandes lábios vulvares apresenta um resultado positivo na função e satisfação sexual.  
Nogueira; Madímena, 2017.  Avaliar a aplicação da RF em órgão genital feminino no tratamento da flacidez de pele vulvar.  Por meio da revisão literária, o trabalho assentou que a RF apresenta melhoras satisfatórias na estética vaginal e disfunções sexuais relacionadas à flacidez na genitália feminina. Afirma ser uma alternativa segura, indolor e
  não invasiva para o tratamento da flacidez da vulva. 
Nogueira, 2017.Averiguar as contribuições da RF em flacidez genital feminina através de uma revisão de literatura.O tratamento com a RF apresenta resultados satisfatórios e trazem benefícios para flacidez genital. Dentre eles: Melhora da firmeza e elasticidade da pele dos grandes lábios; Estímulo à produção de colágeno na região genital; Redução da flacidez e melhora da textura da pele; aumento da vascularização na região tratada e a melhora na autoestima e qualidade de vida das pacientes tratadas. A radiofrequência para o tratamento da flacidez genital dos grandes lábios tem se mostrado eficaz.
Oliveira;  Bairros, 2018.Analisar o efeito do uso do aparelho da  RF no tratamento da flacidez tissular na região íntima feminina especificamente na área dos grandes lábios.A RF para o tratamento da flacidez nos grandes lábios foi eficaz, trazendo melhoras rugas e sulcos vaginais.  
Clark, 2018.Avaliar a segurança e eficácia de um tratamento deRF monopolar quando aplicado na genitália feminina externa para tratar a frouxidão labial e melhorar a função sexual feminina.Na avaliação da aparência vulvar houve melhora moderada a significativa em todas as dimensões do Female Sexual Function Index (FSFI), como: Redução da frouxidão labial; melhora na aparência da genitália
  feminina externa e melhora da função sexual feminina, incluindo desejo, excitação, lubrificação, orgasmo e satisfação sexual. Com exceção da dimensão “dor.”
Leal; Pereira, 2019.Apresentar contribuições da RF na flacidez genital feminina.Aponta a RF como escolha não invasiva para tratamento de flacidez de grandes lábios e tem apresentado resultados positivos, melhorando o desempenho sexual, o rejuvenescimento genital e gerando a satisfação de mulheres com o tratamento.
Fernandes et al., 2019.Avaliar o efeito da RF na flacidez       genital         íntima feminina.  Confirma a RF como técnica alternativa não invasiva, segura, indolor que apresenta resultados positivos, no tratamento da flacidez vulvar, melhorando a estética vaginal. O estudo considerou positivo o fato de a (RF) ser uma técnica alternativa não invasiva, segura e indolor que apresenta resultados positivos no tratamento da flacidez vulvar e melhora a estética vaginal.
Viana et al., 2019.Avaliar os efeitos da RF  no  tratamento da flacidez vulvar em um grupo de mulheres.  Participaram do tratamento 5 mulheres que foram submetidas a seis sessões de RF nos grandes lábios vulvares, com intervalo de sete dias entre elas. Após o término, todas as pacientes responderam positivamente ao
  tratamento, relatando melhora significativa na flacidez dos grandes lábios vulvares.  
Feituria, 2020.Descrever o uso da RF nas  disfunções do assoalho  pélvico feminino.  A pesquisa baseou-se em uma revisão narrativa com base no levantamento de dados obtidos em artigos relacionados ao tema, levando as autoras à conclusão de  que resultados foram satisfatórios das pacientes ao tratamento ao considerar seu formato não invasivo, indolor em comparação às cirurgias plásticas.  
Leite; Pereira, 2021.Avaliar os efeitos da RF na  flacidez dos grandes lábios  vulvares em mulheres na  pós-menopausa.  Foram listadas 32 publicações  que abordam o tratamento da flacidez dos grandes lábios da vulva com  a RF e apontam para resultados satisfatórios e boa aceitação pelas mulheres por ser indolor e oferecer mínimos efeitos adversos.  

Fonte: Elaborada pelos autores, 2024.

4  DISCUSSÃO

A discussão sobre os efeitos do tratamento da flacidez na região íntima com RF apresenta diversas perspectivas. Os dados coletados neste estudo indicam vantagens e resultados positivos do uso da RF no tratamento da flacidez dos grandes lábios vulvares femininos devido a causas naturais, como o envelhecimento, e a situações específicas, como partos e mudanças hormonais. Os resultados positivos em ambos os grupos ressaltam a eficácia da RF como uma alternativa rápida, indolor, segura e não invasiva. Além das evidências clínicas, estudos histopatológicos indicam mudanças na fibra de colágeno, demonstrando contração e estímulo à produção de novo colágeno após o tratamento. Publicações científicas também confirmam a segurança da RF, reduzindo os riscos de complicações durante a fase de recuperação.

Conforme Fernandes (2019), as principais causas da flacidez vulvar são o envelhecimento natural, o estiramento dos tecidos durante a gravidez e o parto vaginal, assim como alterações hormonais. Esses fatores resultam na diminuição da elasticidade e firmeza dos tecidos da vulva, a região externa da genitália feminina. Esse quadro pode provocar desconforto, insegurança e influenciar negativamente na qualidade de vida das mulheres.

Feituria (2020), aborda que os músculos do assoalho pélvico feminino desempenham uma função crucial na sustentação dos órgãos internos do corpo. A fraqueza nesses músculos pode resultar em problemas como incontinência urinária e fecal, disfunções sexuais, dor pélvica crônica, dificuldades relacionadas a vaginismo e dispareunia, além de preocupações estéticas na região genital. Portanto, a integridade e o bom funcionamento dos músculos do assoalho pélvico são fundamentais para garantir o bem-estar e a qualidade de vida das mulheres, prevenindo possíveis desconfortos e limitações decorrentes dessas disfunções.

Santos (2014) ressaltou que em mulheres submetidas à RF, foram observadas alterações não apenas na estética vaginal, mas também diferenças significativas no escore geral, incluindo um aumento significativo nos domínios de excitação e satisfação sexual. Isso demonstra que o tratamento de RF na região íntima pode resultar em uma melhora na função sexual. 

Viana et al., (2019) conduziu um estudo para investigar os efeitos da RF no tratamento da flacidez vulvar em mulheres que passaram por parto normal. A aplicação da RF teve duração de dois minutos, atingindo uma temperatura de 41º C. Os resultados demonstraram uma melhoria significativa na flacidez dos grandes lábios vulvares em todas as pacientes que responderam positivamente ao tratamento. Esses achados destacam a eficácia da RF nesse contexto clínico. Já para Madímena et al., (2017), a RF tem se mostrado como um método eficaz para o tratamento da flacidez vulvar, devido ao calor gerado entre 40 e 45 °C. A aplicação desse calor no tecido resulta em diversas reações fisiológicas, tais como o aquecimento do tecido, a vasodilatação local, o estímulo à formação de novo colágeno (neocolagênese) e o aumento do fluxo sanguíneo. Esses fatores contribuem para a melhora da flacidez da pele vulvar (Nogueira, 2017).

No artigo de revisão, Leal (2019) menciona o estudo realizado por Lalji e Lozanova (2017) com 27 mulheres que apresentavam incontinência urinária de esforço e frouxidão vaginal. Após submeterem-se ao tratamento com radiofrequência, observou-se uma melhora significativa nos sintomas de incontinência urinária e frouxidão vaginal. É relevante destacar que nenhum dos participantes relatou insatisfação com o tratamento, sugerindo que essa abordagem pode ser eficaz no manejo desses problemas em mulheres, resultando em uma melhor qualidade de vida para elas. Uma vantagem do protocolo empregado foi o fato de que o tratamento abrangeu toda a região vulvar, além dos lábios, o que contribuiu para uma percepção estética e possibilitou comparações com os resultados de outras pesquisas (Bairros et al., Clark, 2018).

Além disso, Leite (2018) também ressalta que a radiofrequência no rejuvenescimento íntimo pode ajudar na melhora da firmeza da pele, na redução de rugas e flacidez, no aumento da produção de colágeno e na melhora da circulação sanguínea na região genital. Esses benefícios podem contribuir para a melhora da autoestima e da qualidade de vida das pacientes submetidas a esse tipo de tratamento.

No entanto, é importante lembrar que cada paciente é único e os resultados podem variar de pessoa para pessoa. Por isso, é fundamental que o tratamento com radiofrequência seja realizado por profissionais qualificados e em clínicas especializadas, com acompanhamento adequado antes, durante e após o procedimento. Portanto, embora a radiofrequência no rejuvenescimento íntimo possa ser uma alternativa eficaz e segura, é necessário mais estudos e pesquisas para compreender melhor seus efeitos a longo prazo e garantir a segurança e eficácia desse tipo de tratamento.

5  CONCLUSÃO

Este estudo avaliou os efeitos do tratamento da flacidez na região íntima utilizando o RF. Os resultados obtidos demonstraram benefícios significativos, especialmente na flacidez dos grandes lábios vulvares femininos. A técnica de radiofrequência foi eficaz, rápida, indolor e segura, resultando em uma melhora na satisfação das pacientes. Além dos benefícios estéticos, estudos adicionais sugerem melhorias na incontinência urinária, saúde genital e frouxidão do canal vaginal. Análises histopatológicas também evidenciaram contração das fibras de colágeno e estímulo à produção de novo colágeno após o tratamento. A pesquisa sugere que a radiofrequência é uma abordagem promissora para melhorar a saúde e estética da região íntima feminina, indicando a necessidade de mais estudos científicos nesse campo.

A abordagem da aparência da genitália feminina ainda é considerada um tema delicado, porém há registros de elevado grau de satisfação por parte das pacientes que se submeteram ao tratamento. Acredita-se que, com a crescente popularidade da técnica, haverá um aumento na quantidade de publicações científicas que abordam os benefícios dermatológicos proporcionados pela radiofrequência na região íntima feminina. É essencial que haja um conhecimento aprofundado e científico para que as pacientes possam ter expectativas realistas em relação aos resultados obtidos.

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