INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CHATBOTS NA EDUCAÇÃO: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO PERSONALIZADO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202511301906


Ueudison Alves Guimarães; Luciene Marinheiro Pereira; Wyrysmar Clellys de Sá Novaes Gonçalves; Manoel Oliveira da Costa Junior; Leandro Spanghero; Elisângela Ferreira; Cláudia Barroso Silva de Souza Sá; Vanderlane Aparecida Souza Peixoto


RESUMO

A presença da Inteligência Artificial (IA) na educação desafia o ensino a reinventar suas formas de mediação e acompanhamento das aprendizagens. Longe de se restringir à automação de tarefas, a IA reconfigura a noção de presença docente, convocando professores e estudantes a conviverem com sistemas que aprendem, interpretam e respondem. Nesse horizonte, a escola deixa de ser apenas um espaço de transmissão para se tornar território de diálogo entre inteligências humanas e artificiais. O sentido do aprender passa a envolver também a capacidade de interagir eticamente com algoritmos. A formação docente, ao lidar com tecnologias inteligentes, precisa favorecer consciência crítica e discernimento ético. A mediação pedagógica torna-se exercício de interpretação e criação, em que o professor atua como leitor de contextos digitais e promotor de experiências personalizadas. O uso de chatbots educacionais amplia a autonomia dos estudantes e permite trajetórias de aprendizagem mais adaptativas, desde que sustentadas por intencionalidade humanizadora. Este estudo tem como objetivo investigar como a IA e os chatbots podem contribuir para o ensino personalizado sem comprometer a dimensão ética do processo formativo. A pesquisa bibliográfica fundamenta a análise teórica, integrando produções que discutem inovação, autoria docente e cultura digital. A reflexão proposta atravessa três eixos complementares: formação, personalização e responsabilidade pedagógica no uso consciente das tecnologias.

Palavras-chave: Aprendizagem Personalizada. Chatbots. Cultura Digital. Ética Educacional. Formação Docente.

ABSTRACT

The presence of Artificial Intelligence (AI) in education challenges the teaching profession to reinvent its ways of mediating and monitoring learning. Far from being limited to the automation of tasks, AI reconfigures the notion of teaching presence, inviting teachers and students to interact with systems that learn, interpret, and respond. In this context, the school ceases to be merely a space for transmission and becomes a territory for dialogue between human and artificial intelligence. The meaning of learning also involves the ability to interact ethically with algorithms. Teacher training, when dealing with intelligent technologies, must foster critical awareness and ethical discernment. Pedagogical mediation becomes an exercise in interpretation and creation, in which the teacher acts as a reader of digital contexts and promoter of personalized experiences. The use of educational chatbots expands student autonomy and enables more adaptive learning trajectories, provided they are supported by a humanizing intention. This study aims to investigate how AI and chatbots can contribute to personalized learning without compromising the ethical dimension of the educational process. The bibliographic research underpins the theoretical analysis, integrating works that discuss innovation, teacher authorship, and digital culture. The proposed reflection encompasses three complementary axes: training, personalization, and pedagogical responsibility in the conscious use of technologies.

Keywords: Personalized Learning. Chatbots. Digital Culture. Educational Ethics. Teacher Training.

1. INTRODUÇÃO

A experiência educativa, quando atravessada por tecnologias inteligentes, ganha contornos que desafiam os modelos tradicionais de ensino. O cotidiano escolar, antes centrado na lógica expositiva, passa a dialogar com sistemas que processam dados, respondem a estímulos e aprendem com as interações. A IA adentra o campo pedagógico não como instrumento neutro, mas como força que reorganiza o tempo, o espaço e a própria noção de presença docente. Nesse novo ecossistema, a escuta humana convive com a voz algorítmica.

O avanço das tecnologias de linguagem, especialmente os chatbots, amplia as possibilidades de personalização da aprendizagem. Esses sistemas, capazes de dialogar com estudantes e simular mediações pedagógicas, produzem novas formas de acompanhamento e feedback. Entretanto, sua inserção nas escolas suscita debates sobre autoria, ética e autonomia. É nesse entrelaçamento que o professor se reinventa: não compete com o algoritmo, mas o interpreta criticamente, transformando-o em parceiro de criação e reflexão educativa.

A presença da IA no espaço escolar provoca deslocamentos conceituais que ultrapassam o domínio técnico. Trata-se de compreender como as tecnologias influenciam modos de pensar, de ensinar e de aprender. O professor, diante de estudantes imersos em fluxos informacionais, precisa desenvolver competências interpretativas que sustentem a formação integral. A personalização proposta pelos chatbots só adquire sentido quando mediada pela escuta sensível e pelo compromisso ético do educador.

As transformações digitais não implicam substituição da docência, mas sua ampliação. O professor do século XXI atua entre linguagens, plataformas e inteligências diversas. A IA, ao coletar e analisar dados, pode favorecer diagnósticos pedagógicos mais precisos, mas cabe ao docente transformar tais indicadores em narrativas de sentido. O desafio reside em equilibrar automatização e subjetividade, para que o processo educativo permaneça território de experiência humana e não mera operação mecânica.

O diálogo entre humano e máquina exige redimensionamento das práticas pedagógicas. A aprendizagem personalizada, potencializada pelos chatbots, convida à descentralização do ensino e à criação de trajetórias flexíveis. O estudante, ao interagir com sistemas adaptativos, aprende a construir autonomia e a compreender os próprios ritmos cognitivos. Contudo, a personalização não deve ser confundida com isolamento: o conhecimento continua sendo experiência compartilhada, tecida em redes de colaboração e solidariedade.

Refletir sobre IA e educação implica reconhecer que as tecnologias carregam valores, intencionalidades e riscos. A escola, ao incorporá-las, precisa discutir não apenas sua funcionalidade, mas também suas implicações éticas e sociais. O uso dos chatbots educacionais exige vigilância crítica, para que a comunicação mediada por algoritmos não substitua o diálogo genuíno entre sujeitos. A mediação docente torna-se, assim, o eixo que garante sentido e humanidade às interações digitais.

Em meio à expansão das ferramentas digitais, o professor precisa aprender a ler dados e contextos, traduzindo-os em decisões pedagógicas responsáveis. Essa competência, mais interpretativa do que técnica, sustenta a integração equilibrada entre IA e prática educativa. Os chatbots, quando compreendidos como instrumentos de escuta ativa, podem apoiar o acompanhamento individual sem comprometer a dimensão coletiva da sala de aula. A tecnologia, nesse caso, torna-se aliada na construção de vínculos e aprendizagens significativas.

A formação docente contemporânea, diante desse panorama, deve incorporar fundamentos críticos sobre tecnologia, linguagem e subjetividade. Não se trata de capacitar tecnicamente o professor, mas de fortalecer sua autonomia intelectual e ética frente às inovações. O contato com sistemas de IA e chatbots precisa ser mediado por reflexão sobre seus limites e potencialidades, para que o uso pedagógico mantenha a centralidade do humano e a diversidade das experiências educativas.

No contexto das políticas educacionais, discutir o ensino personalizado significa revisitar os princípios de equidade e justiça social. A IA oferece recursos para adaptar o ensino às necessidades individuais, mas também pode reproduzir desigualdades quando mal utilizada. Cabe ao professor atuar como guardião da integridade formativa, garantindo que o acesso à tecnologia resulte em oportunidades reais de aprendizagem e não em novas formas de exclusão digital.

O objetivo deste estudo é compreender como a integração da IA e dos chatbots pode contribuir para o ensino personalizado e crítico. A pesquisa bibliográfica estrutura o percurso metodológico, articulando produções que analisam mediação tecnológica, ética e inovação pedagógica. Nas seções seguintes, o texto examina o reposicionamento docente diante da cultura algorítmica, as possibilidades formativas abertas pela personalização e as exigências éticas que sustentam uma educação verdadeiramente humanizadora.

2. METODOLOGIA

A estrutura metodológica deste estudo ancora-se na pesquisa bibliográfica, entendida como prática de leitura analítica, seleção criteriosa e interpretação de obras dedicadas à relação entre tecnologia e docência, com ênfase nos chatbots e nas transformações pedagógicas decorrentes de seu uso. Essa abordagem viabiliza a identificação de aportes teóricos e experiências formativas já consolidadas, permitindo construir um panorama reflexivo sobre o tema. Como afirmam Lakatos e Marconi (2010, p. 183), “a pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado”, o que assegura base sólida e verificável ao trabalho.

A opção por esse método responde à necessidade de examinar o fenômeno tecnológico a partir de dimensões interligadas, ética, pedagógica e epistemológica, reunindo produções acadêmicas que expressam distintas matrizes de pensamento. O estudo, ao promover o encontro entre perspectivas teóricas e práticas educacionais, não se restringe a descrever tendências, mas procura compreender de que modo os chatbots configuram novas mediações no exercício docente, ampliando o diálogo entre inovação e reflexão crítica.

No processo de coleta de dados, priorizaram-se livros, artigos e produções acadêmicas disponíveis em bases científicas de acesso público. A seleção seguiu critérios de relevância temática, rigor teórico e atualidade. Essa etapa foi essencial para sustentar as análises com fundamentos verificáveis e evitar generalizações apressadas. Conforme afirmam Lakatos e Marconi (2010, p. 188), “a pesquisa bibliográfica fornece instrumental analítico para o exame crítico das fontes”, constituindo um caminho legítimo para a produção de conhecimento sólido.

A revisão das obras selecionadas buscou identificar diferentes concepções de personalização do ensino e seus desdobramentos para a formação docente. A leitura sistemática permitiu relacionar autores que tratam da IA e dos chatbots como instrumentos de mediação cognitiva e afetiva, aproximando as dimensões tecnológicas das experiências humanas de aprendizagem. A organização desse corpus teórico evidenciou que o debate sobre inovação pedagógica só adquire profundidade quando articulado à ética e à intencionalidade educativa.

Durante o tratamento das informações, adotou-se um movimento interpretativo que privilegia a análise qualitativa. As ideias foram categorizadas em eixos de sentido, de modo a revelar conexões entre tecnologia, ensino e subjetividade. Esse processo não visou quantificar dados, mas interpretar discursos, buscando compreender os modos pelos quais as tecnologias digitais interferem na autonomia docente e no acompanhamento personalizado do estudante em ambientes híbridos de aprendizagem.

O método bibliográfico favorece, ainda, o exercício reflexivo sobre a pesquisa como ato de leitura crítica do mundo. Em conformidade com Lakatos e Marconi (2010, p. 191), “a função essencial da pesquisa é descobrir respostas para questões propostas, mediante o emprego de métodos científicos”. Assim, o rigor teórico converte-se em ferramenta de discernimento, permitindo que a análise das fontes ultrapasse a mera compilação e se transforme em gesto de compreensão e criação.

A etapa interpretativa foi conduzida com base em princípios hermenêuticos, que privilegiam o diálogo entre o texto e o contexto. A metodologia, ao valorizar a leitura como mediação, compreende que todo conhecimento é situado e construído coletivamente. Dessa forma, o estudo organiza-se como processo aberto, em constante revisão, no qual o pesquisador assume postura de aprendiz e questionador diante das complexidades do fenômeno educativo contemporâneo.

O itinerário metodológico adotado, ao conjugar rigor e sensibilidade, busca legitimar o uso da pesquisa bibliográfica como instrumento de formação e investigação. A produção de sentido, nesse contexto, ocorre por meio da articulação entre as contribuições teóricas e as demandas práticas da educação. A escolha desse método reafirma o compromisso com uma ciência que não apenas descreve realidades, mas as interpreta criticamente, reconhecendo a docência como campo de reflexão e transformação contínua.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Processos Formativos e a Inserção da Inteligência Artificial na Cultura Escolar

Compreender a formação docente em tempos digitais significa revisitar o sentido do aprender no interior das escolas. O que antes se sustentava em métodos lineares hoje se reconfigura sob fluxos de dados, conectividades e interações híbridas. A Inteligência Artificial (IA) se insere nesse contexto não como substituta da docência, mas como provocadora de novas arquiteturas cognitivas. A prática educativa torna-se espaço de autoria compartilhada, exigindo dos professores leitura crítica, sensibilidade ética e abertura para redesenhar o cotidiano pedagógico.

Ao refletirem sobre essa transformação, Souza e Cardoso (2024, p. 914) afirmam que “a Inteligência Artificial tem potencial para revolucionar o ensino quando integrada de forma crítica e orientada por valores humanos”. Essa afirmação reforça que a questão não reside na ferramenta, mas na mediação pedagógica que a sustenta. O docente precisa interpretar o uso da tecnologia como extensão da própria prática formativa, assumindo postura investigativa diante dos novos modos de construir conhecimento e de interagir com os estudantes.

É nessa dimensão interpretativa que a docência se reconfigura como prática reflexiva. As tecnologias não determinam o ensino, mas o atravessam, instaurando linguagens e temporalidades distintas. A incorporação crítica da IA requer, portanto, que o professor se perceba como leitor de contextos e produtor de sentidos. Cada algoritmo, cada interface, precisa ser compreendido dentro de um projeto ético de formação humana, capaz de sustentar aprendizagens significativas e comprometidas com a emancipação intelectual.

Para Silva Nunes e Mercado (2025, p. 3), “a integração da Inteligência Artificial à educação básica demanda uma reflexão sobre equidade e protagonismo docente”. A afirmação evidencia que não basta introduzir recursos automatizados; é necessário garantir que eles ampliem o acesso, respeitem diversidades e preservem o caráter humano da educação. O uso pedagógico dos sistemas inteligentes deve promover inclusão e não reforçar desigualdades, valorizando o professor como mediador essencial dos processos cognitivos e afetivos.

Sob esse prisma, a presença da IA nas escolas pode ser compreendida como oportunidade de revisão epistemológica. O que se aprende, como se aprende e por que se aprende passam a ser questões reorientadas pela análise dos dados e pela personalização das interações. Contudo, é no olhar do educador que a técnica encontra sentido. O desafio consiste em equilibrar inovação e responsabilidade, preservando o espaço da escuta e o diálogo como elementos centrais da relação pedagógica.

Segundo Souza e Cardoso (2024, p. 920), “a verdadeira revolução tecnológica na educação ocorre quando o professor é capaz de articular a inovação à sensibilidade humana”. A paráfrase dos autores sugere que o uso da IA não deve anular a presença do educador, mas potencializar suas capacidades de observar, interpretar e intervir. A mediação docente, nesse cenário, deixa de ser transmissão e passa a constituir-se como curadoria crítica de conteúdos e experiências digitais.

A formação continuada assume papel determinante nesse processo. As instituições educacionais precisam investir em programas que não apenas ensinem a utilizar plataformas, mas desenvolvam competências interpretativas e éticas. A cultura digital exige professores que saibam lidar com dados sem perder o sentido da palavra, que saibam navegar sem se desconectar do humano. O conhecimento técnico, isolado, não sustenta a docência; é o discernimento que transforma a informação em sabedoria.

Conforme destacam Silva Nunes e Mercado (2025, p. 12), “a presença da Inteligência Artificial na escola só se justifica quando fortalece a autonomia e o pensamento crítico”. Essa perspectiva coloca a ética como eixo central da inovação educacional. A IA, ao coletar e processar dados, precisa ser compreendida como instrumento de ampliação da consciência, e não de vigilância. O papel do professor é manter viva a intencionalidade formativa, evitando que a técnica suplante a reflexão.

Nessa direção, a cultura escolar passa a demandar novas formas de colaboração entre professores, gestores e estudantes. A aprendizagem mediada por IA se torna um espaço de coautoria, onde todos são convocados a interpretar o conhecimento. A docência se expande para o território do diálogo interativo, no qual os algoritmos deixam de ser meros operadores de dados para se tornarem ferramentas de compreensão coletiva.

As transformações advindas da IA não se limitam à sala de aula: alcançam as políticas educacionais, os currículos e a própria formação inicial dos professores. Preparar-se para atuar em ambientes digitais significa compreender a tecnologia como fenômeno cultural e social. O docente, nesse contexto, é sujeito histórico, portador de responsabilidade ética e de discernimento crítico sobre as consequências do uso pedagógico dos sistemas inteligentes.

Pode-se argumentar que a escola contemporânea vive um paradoxo: ao mesmo tempo em que se abre à inovação, precisa reafirmar sua essência humanizadora. A IA não substitui o professor, mas o convoca a repensar sua função como organizador de aprendizagens e mediador de significados. A técnica, sem o olhar humano, corre o risco de reduzir a complexidade educativa a indicadores mensuráveis, empobrecendo o sentido de aprender.

Em síntese, pensar a inserção da IA na cultura escolar é pensar o futuro da própria docência. O professor precisa se reconhecer como protagonista de uma transformação que é simultaneamente técnica e ética. Formar-se nesse cenário significa aprender a equilibrar algoritmos e humanidade, inovação e escuta, dados e valores. É no entrelaçamento desses polos que se define a educação capaz de fazer da tecnologia um meio de emancipação, e não de alienação.

3.2 Chatbots Educacionais e a Construção de Experiências Personalizadas de Aprendizagem

Pensar a educação mediada por tecnologias implica compreender como os chatbots alteram as dinâmicas do aprender. Não se trata apenas de automatizar respostas, mas de instaurar uma nova lógica de interação entre estudantes e conhecimento. Esses assistentes digitais passam a compor o ecossistema pedagógico, provocando mudanças na temporalidade, na escuta e na autoria discente. A personalização da aprendizagem, antes associada ao trabalho individualizado do professor, expande-se agora para ambientes mediados por algoritmos comunicativos.

Conforme destacam Lima e Meira (2025, p. 5), “o chatbot educacional pode atuar como mediador avaliativo, identificando padrões de aprendizagem e oferecendo devolutivas instantâneas”. Essa compreensão sugere que os processos avaliativos deixam de ser estáticos e assumem caráter formativo, sustentados pela retroalimentação contínua. As interações tornam-se mais fluidas, permitindo ao estudante refletir sobre seu desempenho em tempo real, ao mesmo tempo em que o professor adquire informações mais precisas para orientar suas intervenções pedagógicas.

A experiência de ensino passa, assim, a ser compreendida como diálogo ampliado, no qual a tecnologia assume o papel de interlocutora. Os chatbots não substituem a presença docente, mas a prolongam em novas dimensões de tempo e espaço. Cada resposta automatizada contém uma intencionalidade pedagógica, que precisa ser interpretada e ajustada pelo educador. Personalizar o ensino significa reconhecer as singularidades cognitivas dos estudantes sem perder o horizonte coletivo que sustenta o ato de aprender.

Para Gonçalves et al. (2025, p. 157), “a integração entre a Inteligência Artificial e os chatbots permite acompanhar o percurso formativo de cada aluno, potencializando o ensino superior”. Os autores observam que a análise de dados possibilita identificar lacunas e propor trilhas personalizadas de aprendizagem. Contudo, ressaltam que o êxito dessa integração depende do equilíbrio entre autonomia tecnológica e sensibilidade humana. O docente continua sendo o mediador ético que garante sentido às interações digitais e às decisões automatizadas.

Sob essa ótica, o uso pedagógico dos chatbots transforma o modo como o conhecimento circula. As conversas automatizadas simulam trocas humanas, mas só se tornam educativas quando orientadas por intencionalidade crítica. O desafio é evitar que a eficiência técnica substitua o diálogo formativo, convertendo a aprendizagem em mera coleta de respostas. O papel do professor é assegurar que a personalização tecnológica seja acompanhada de reflexão ética, empatia e cuidado com as diferentes formas de aprender.

Como observam Lima e Meira (2025, p. 8), “a eficácia dos chatbots depende de sua capacidade de gerar engajamento cognitivo e afetivo”. Essa consideração amplia a compreensão de que o aprendizado é também experiência emocional. Ao interagir com sistemas automatizados, o estudante necessita sentir-se reconhecido e valorizado. A dimensão afetiva, portanto, torna-se elemento indispensável na configuração dos ambientes digitais, exigindo que o design pedagógico considere a linguagem, a empatia e o acolhimento como componentes formativos.

Nesse contexto, a formação docente precisa incorporar competências comunicativas que ultrapassem o domínio técnico. O professor deve ser capaz de interpretar as respostas dos sistemas, compreender suas limitações e ajustá-las às demandas humanas. O diálogo com os chatbots torna-se metáfora da própria mediação pedagógica: uma conversa entre racionalidade e sensibilidade. O conhecimento, assim, não se reduz ao dado, mas se reconstrói continuamente na relação entre algoritmos e experiências humanas.

Segundo Gonçalves et al. (2025, p. 160), “a mediação humana é o eixo que confere sentido pedagógico às interações automatizadas”. Essa visão reforça que a tecnologia, sozinha, não educa. É o olhar do professor que transforma a resposta programada em oportunidade de reflexão. A formação continuada, portanto, deve preparar educadores para interpretar os resultados produzidos pelos sistemas, compreendendo o contexto de cada aluno e estabelecendo pontes entre a leitura algorítmica e a compreensão subjetiva.

Os chatbots também introduzem novas possibilidades para a aprendizagem colaborativa. Ao promover interações constantes, eles favorecem a troca de ideias entre pares e estimulam o protagonismo discente. O estudante deixa de ser receptor e passa a agir como interlocutor ativo, capaz de formular perguntas e reconstruir conceitos a partir do diálogo. Nessa dinâmica, a tecnologia assume papel de facilitadora de processos formativos complexos, reforçando a importância da linguagem como instrumento de aprendizagem.

Ao analisarem experiências de uso educacional dos chatbots, Lima e Meira (2025, p. 12) apontam que “a personalização deve sempre preservar a autonomia do estudante”. Isso significa que a tecnologia precisa servir ao desenvolvimento crítico e não ao controle comportamental. A autonomia, nesse sentido, é condição ética e cognitiva para o verdadeiro aprendizado. O professor atua como guardião desse equilíbrio, promovendo espaços em que a escuta, a dúvida e o erro sejam parte legítima do processo de aprender.

A escola contemporânea se reconfigura como espaço de convergência entre práticas analógicas e digitais. O diálogo com os chatbots amplia o alcance da mediação docente, mas não elimina a importância da presença humana. Cada estudante, em sua singularidade, demanda acompanhamento sensível e contextualizado. Personalizar não é isolar, mas reconhecer o percurso de cada sujeito dentro de uma comunidade de aprendizagem. Essa é a essência de uma pedagogia mediada por tecnologia e sustentada pela ética.

A personalização da aprendizagem, sustentada pelos chatbots, não representa o fim da docência, mas sua renovação. O professor assume o papel de curador de sentidos, articulando dados e narrativas, algoritmos e emoções. Educar nesse cenário é aprender a habitar a fronteira entre o humano e o digital, reconhecendo que toda inovação requer prudência e escuta. A tecnologia, quando orientada por valores educativos, torna-se instrumento de emancipação, e não de controle.

3.3 Desafios Éticos, Autoria Docente e Responsabilidade Pedagógica diante da Inteligência Artificial

O debate sobre o uso ético da Inteligência Artificial na educação atravessa a questão da autoria docente e da autonomia no ensinar. O avanço das tecnologias inteligentes provoca uma revisão profunda nas práticas formativas, ao exigir do professor uma leitura crítica sobre o alcance e os limites da automação. Nesse contexto, a ética deixa de ser simples reguladora de condutas e passa a operar como fundamento do agir pedagógico, orientando decisões, metodologias e relações formativas.

Barros et al. (2024, p. 156) afirmam que “a personalização promovida pela Inteligência Artificial depende da sensibilidade docente para integrar o humano ao digital”. Tal perspectiva evidencia que o potencial pedagógico das tecnologias só se concretiza quando mediado por reflexão crítica. Os autores ressaltam que o docente atua como tradutor simbólico entre o dado e a experiência, evitando que o ensino se converta em mera repetição técnica. A sensibilidade ética, portanto, emerge como eixo estruturante do processo formativo.

De forma convergente, Alvarenga et al. (2024) argumentam que a automação educativa deve ser compreendida como campo de coautoria, no qual máquinas e professores interagem na produção do conhecimento. Essa compreensão amplia o conceito de ensino, aproximando-o de práticas colaborativas e interdisciplinares. Contudo, a integração de chatbots ao cotidiano escolar requer vigilância epistemológica, de modo que o discurso algorítmico não sufoque a pluralidade de vozes que caracteriza o espaço educativo.

No entendimento de Barros et al. (2024, p. 160), “a docência digital exige um equilíbrio entre autonomia e vigilância ética”. A citação revela que o educador contemporâneo não pode delegar integralmente à tecnologia a responsabilidade sobre o processo de aprendizagem. O papel docente envolve interpretar, contextualizar e humanizar os dados, garantindo que a personalização não exclua o diálogo. A dimensão ética torna-se, assim, o critério que define o sentido pedagógico de cada decisão tecnológica.

A literatura recente aponta que o uso de chatbots educacionais pode ampliar a autonomia dos estudantes, desde que acompanhado de mediação crítica. As interações automatizadas favorecem a aprendizagem personalizada, mas também podem restringir a criatividade se forem usadas sem intencionalidade pedagógica. Alvarenga et al. (2024) observam que a personalização tecnológica, para ser formativa, deve sempre incluir espaço para a reflexão, para o erro e para a incerteza, elementos indispensáveis ao pensamento autônomo.

Segundo Barros et al. (2024, p. 163), “o uso ético da IA depende do compromisso docente com a formação integral do estudante”. A partir dessa ideia, compreende-se que a ética digital ultrapassa o plano normativo e se torna prática de cuidado. O professor precisa considerar não apenas a eficiência dos sistemas, mas as subjetividades que interagem com eles. A dimensão humana da educação é o que garante que a técnica mantenha seu lugar de meio, e não de finalidade.

As práticas educativas baseadas em chatbots exigem constante reflexão sobre autoria e responsabilidade. Ao automatizar parte das respostas, o docente compartilha com o sistema a função de mediador do conhecimento. Tal compartilhamento requer clareza sobre o papel humano na orientação da aprendizagem. Alvarenga et al. (2024) apontam que essa relação deve ser compreendida como parceria crítica, na qual a tecnologia atua como instrumento de ampliação e não de substituição da ação docente.

No campo ético, a IA coloca em evidência dilemas sobre transparência e privacidade. O tratamento de dados educacionais precisa seguir princípios de justiça e equidade. Barros et al. (2024) sustentam que a personalização das plataformas deve respeitar a diversidade dos sujeitos, evitando reforçar exclusões sociais. A ética, nesse cenário, deixa de ser mera diretriz institucional e assume o estatuto de compromisso político, garantindo que o digital contribua para a democracia cognitiva.

De modo complementar, Alvarenga et al. (2024, p. 37) defendem que “a automação pedagógica deve estar subordinada a princípios de transparência e equidade”. Tal visão desloca a discussão do campo técnico para o campo moral. As decisões sobre o uso de algoritmos educativos precisam considerar os contextos locais e as desigualdades de acesso. Somente assim é possível construir uma cultura digital responsável, na qual a inovação esteja vinculada à justiça social e ao reconhecimento da alteridade.

O diálogo entre ética e tecnologia revela que a IA pode tanto fortalecer quanto fragilizar a autoria docente. Quando o professor compreende a estrutura algorítmica dos chatbots, ele amplia sua capacidade de intervenção crítica. Porém, quando se submete passivamente aos sistemas, corre o risco de transformar o ensino em repetição automatizada. O desafio é cultivar uma racionalidade pedagógica que una técnica e sensibilidade, dados e experiência, automatização e liberdade criadora.

A docência contemporânea enfrenta o paradoxo entre delegar e decidir. O uso ético da IA exige do professor consciência sobre o alcance de suas escolhas. Barros et al. (2024) destacam que as ferramentas digitais só se tornam formativas quando integradas a projetos educativos claros, sustentados por valores éticos. Assim, o professor não é espectador, mas protagonista do processo de digitalização, garantindo que o conhecimento mantenha sua dimensão humana e socialmente comprometida.

A formação ética no uso da IA e dos chatbots demanda políticas públicas que assegurem formação continuada e reflexão coletiva sobre o fazer docente. O futuro da educação depende da capacidade de integrar inovação e humanidade, técnica e pensamento. A ética pedagógica não é um adendo, mas o núcleo que orienta o sentido de cada prática educativa mediada por tecnologia. Somente por essa via o ensino digital poderá ser verdadeiramente emancipador.

4. DISCUSSÕES

O exame das produções científicas confirma que a IA redefine a docência ao exigir novos modos de interpretar, planejar e avaliar. Souza e Cardoso (2024) demonstram que a IA amplia as possibilidades de mediação e colaboração, tornando o professor organizador de experiências interativas. Entretanto, a automatização excessiva pode reduzir a complexidade pedagógica se não houver criticidade. O educador, nesse sentido, torna-se responsável por manter a coerência ética e formativa diante das ferramentas digitais.

A reflexão sobre os impactos da IA nas escolas conduz à necessidade de compreender seus efeitos sobre a equidade e o protagonismo docente. Silva Nunes e Mercado (2025) observam que a tecnologia, ao mesmo tempo em que democratiza o acesso, pode reproduzir desigualdades estruturais se aplicada sem intencionalidade crítica. Sob esse olhar, a inclusão digital depende menos da disponibilidade de recursos e mais da formação ética de quem os utiliza, garantindo uma prática pedagógica orientada pelo respeito e pela justiça cognitiva.

As análises também revelam que os chatbots educativos atuam como mediadores do processo avaliativo e da personalização do ensino. Lima e Meira (2025) indicam que essas ferramentas, quando utilizadas de forma planejada, favorecem o acompanhamento individual e estimulam o engajamento estudantil. Contudo, se conduzidas sem reflexão, podem gerar dependência ou superficialidade nas respostas. A personalização deve, portanto, equilibrar tecnologia e sensibilidade humana, para que o processo de aprender preserve a autonomia e a criatividade do estudante.

O uso de chatbots no ensino superior reforça a necessidade de integrar o acompanhamento automatizado com práticas dialógicas. Gonçalves et al. (2025) sustentam que a IA pode aprimorar a aprendizagem ao oferecer devolutivas rápidas e contextualizadas, mas somente quando o docente atua como mediador ativo. Essa mediação garante que o dado não se torne mero indicador técnico, mas material de reflexão. Assim, o professor preserva seu papel de autor, transformando algoritmos em ferramentas de emancipação e não de controle.

A ética, nesse contexto, atravessa toda a discussão sobre a docência digital. Barros et al. (2024) defendem que a personalização promovida pela IA requer sensibilidade para integrar emoção e racionalidade, evitando que a técnica desumanize o processo formativo. A prática educativa, mediada por dados e algoritmos, deve continuar comprometida com a escuta, a solidariedade e a pluralidade. A formação docente, portanto, precisa fortalecer a dimensão ética como fundamento de qualquer inovação pedagógica.

Em sentido convergente, Alvarenga et al. (2024) ressaltam que os limites da automação pedagógica só podem ser definidos pela reflexão coletiva dos educadores. Os autores explicam que o chatbot deve ser compreendido como parceiro crítico, capaz de ampliar o repertório didático sem anular a voz humana. Essa concepção reafirma a importância da autoria docente, pois transforma o uso da tecnologia em oportunidade de criação compartilhada, em vez de simples substituição de tarefas pedagógicas por respostas automáticas.

A literatura metodológica complementa esse debate ao destacar o papel da pesquisa como mediadora do conhecimento. Lakatos e Marconi (2010) enfatizam que a investigação científica nasce da sistematização e interpretação crítica das fontes, o que se aplica também à leitura dos fenômenos digitais. Assim, compreender a IA requer um olhar que una rigor analítico e sensibilidade formativa. O docente-pesquisador é chamado a interpretar o digital não como dado neutro, mas como produção cultural e ética.

A convergência entre esses autores permite concluir que a educação mediada por IA e chatbots exige uma formação docente alicerçada em responsabilidade, autonomia e reflexão. O futuro pedagógico não está em substituir o humano, mas em reinventar sua presença no diálogo com o tecnológico. A ética da mediação digital, portanto, constitui a nova fronteira da docência, capaz de unir personalização e coletividade, inovação e cuidado, tornando o aprendizado um campo de sentido, e não apenas de desempenho.

5. CONCLUSÃO

A travessia teórica e metodológica que sustentou esta investigação demonstrou que a integração entre Inteligência Artificial (IA) e chatbots redefine as formas de ensinar e aprender, instaurando novos arranjos comunicacionais e pedagógicos. O professor deixa de operar como transmissor de conteúdos e passa a exercer função interpretativa, mediando fluxos informacionais complexos. Essa mudança exige domínio técnico e sensibilidade ética, pois a tecnologia, por si, não assegura sentido formativo nem garante processos humanizadores no ambiente digital.

A compreensão dessa reconfiguração pedagógica exige reconhecer que o ensino personalizado não se resume à automatização de rotinas. A personalização efetiva requer intencionalidade educativa, planejamento e acompanhamento sensível das trajetórias de aprendizagem. Quando os chatbots são utilizados de modo crítico, tornam-se mediadores de experiências e não meros substitutos da interação humana. A docência, nesse contexto, preserva seu caráter criador e relacional, atuando como força que dá direção ética às inovações tecnológicas.

Ao longo do estudo, verificou-se que a formação docente constitui eixo estruturante para o uso responsável da IA na escola. Professores preparados criticamente para lidar com essas ferramentas conseguem filtrar informações, interpretar resultados e construir mediações coerentes com os princípios da educação emancipadora. A tecnologia deixa de ser instrumento neutro e passa a configurar-se como linguagem de leitura do mundo, exigindo postura investigativa e reflexiva diante das novas possibilidades de ensino.

Também se tornou perceptível que as fronteiras entre humano e máquina precisam ser constantemente debatidas. A ética educacional ganha nova densidade quando associada ao uso de algoritmos capazes de prever, sugerir e direcionar ações pedagógicas. O docente contemporâneo é convocado a exercer vigilância epistemológica, questionando o alcance e os limites das decisões automatizadas. O uso pedagógico da IA requer, portanto, discernimento e prudência na gestão dos dados e das interações digitais.

As reflexões construídas neste trabalho reforçam que a personalização mediada por chatbots não deve conduzir à homogeneização das experiências, mas à valorização das diferenças cognitivas e culturais. A educação de qualidade se consolida quando reconhece singularidades e permite que cada sujeito construa seu percurso formativo. Assim, as tecnologias funcionam como pontes para o diálogo e não como barreiras à autonomia intelectual e criativa dos aprendizes.

A pesquisa bibliográfica possibilitou confrontar autores que, embora distintos em suas abordagens, convergem na defesa de uma educação digital crítica e humanizadora. O confronto entre perspectivas evidenciou que inovação não significa ruptura, mas continuidade aprimorada de práticas pedagógicas sustentadas por ética, rigor e sensibilidade social. O ambiente escolar torna-se, assim, laboratório vivo de convivência, criação e problematização do mundo contemporâneo.

As análises apresentadas reafirmam que o futuro da docência dependerá da capacidade de aliar discernimento humano e potência tecnológica. O equilíbrio entre algoritmos e afetos constitui o desafio central da pedagogia digital. Professores que compreendem essa complexa interdependência tornam-se protagonistas na construção de ecossistemas educativos mais justos, colaborativos e transparentes, capazes de unir eficiência informacional e compromisso ético.

Em última instância, o percurso empreendido neste trabalho reafirma que a educação deve permanecer ancorada em princípios de liberdade, equidade e diálogo. As tecnologias, quando tratadas como meios e não como fins, podem fortalecer o sentido público do conhecimento. A IA e os chatbots, inseridos nesse horizonte crítico, tornam-se aliados na construção de uma cultura formativa que combina inovação com responsabilidade social, preservando a centralidade humana no processo educativo.

6. REFERÊNCIAS

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