A IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS À LUZ DA PSICOGERONTOLOGIA  

THE IMPORTANCE OF COGNITIVE STIMULATION IN THE ELDERLY IN THE LIGHT OF PSYCHOGERONTOLOGY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202512270818


Maria Concebida Ricardo de Campos1
Luciana Zasso Krebs2


Resumo

O envelhecimento humano vem com o desgaste cerebral, associado a diversas alterações e modificações estruturais e funcionais. A senescência está relacionada às alterações naturais do organismo com a idade, inclusive a diminuição do volume cerebral; à medida que a senilidade abrange as alterações patológicas associadas ao envelhecimento. É fundamental a estimulação cognitiva na senilidade, as atividade cognitivas motivam novas aprendizagens, novos desafios para aumentar a plasticidade neural, criando uma plasticidade compensatória. O objetivo é esclarecer as doenças demenciais que trazem o déficit cognitivo na população idosa. As doenças demenciais têm consequências e prejuízos imensuráveis na qualidade de vida dos idosos, na reestruturação familiar e no custo social para a comunidade. É fundamental o desenvolvimento de estratégias para aumentar a precisão do diagnóstico de síndromes demenciais em todos os níveis do sistema de saúde. A pesquisa adotou critérios que abranger estudos realizados no período de 2012 a 2025, incluiu fundamentos que contribuíram para o entendimento do tema. A busca por referências foi conduzida utilizando palavras-chave específicas, tais como: idoso, senescência, demência, senilidade, exercício, estimulação cognitiva e déficit cognitivo em idosos. A pesquisa cobre os últimos dez anos até 2025, com análise atualizada. A psicogerontologia está relacionada à pesquisa científica para oferecer segurança e aumentar a autonomia aos idosos, melhorar o rendimento cognitivo e funcional, nas atividades diárias, melhorar o estado de saúde e a qualidade de vida. Seguido fatores como: interação social, saúde física e mental, capacidade funcional, nível socioeconômico, apoio familiar, satisfação com a rotina e espiritualidade.

Palavras-chave: Idoso. Psicogerontologia. Senescência. Senilidade. Treino cognitivo. 

1  INTRODUÇÃO

O envelhecimento humano caracteriza-se por um conjunto de modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas, configurando um processo progressivo e multifatorial. Com o avançar da idade, podem ocorrer alterações no funcionamento cognitivo, particularmente nos domínios da memória, atenção, linguagem e funções executivas, em intensidade variável conforme fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais.

Durante o processo de envelhecimento, observa-se a possibilidade de declínio cognitivo decorrente tanto de alterações fisiológicas próprias da senescência quanto de condições patológicas associadas à senilidade. A redução do volume cerebral, especialmente em regiões como o hipocampo e o córtex pré-frontal, bem como a diminuição da plasticidade sináptica, são fenômenos frequentemente descritos na literatura científica. 

Nessa perspectiva, a estimulação cognitiva emerge como uma estratégia relevante para a promoção da saúde mental na vida idosa, uma vez que reconhece a cognição como um processo multidimensional e passível de intervenção, mesmo em idades avançadas. Por meio de atividades estruturadas que estimulam a memória, a atenção e outras funções cognitivas, buscando minimizar os efeitos do declínio cognitivo e favorecer a autonomia funcional do idoso.

A partir destas considerações, formou-se o seguinte problema de pesquisa: qual é a contribuição do psicólogo na estimulação cognitiva de idosos com déficit cognitivo decorrente do processo de envelhecimento? Parte-se do pressuposto de que a atuação do psicólogo é fundamental na avaliação, no planejamento e na execução de intervenções cognitivas, especialmente sob a perspectiva da psicogerontologia.

O objetivo geral deste estudo consiste em discutir a atuação do psicólogo na estimulação cognitiva de idosos com déficit cognitivo, à luz da psicogerontologia, bem como caracterizar o processo de envelhecimento e o fenômeno do déficit cognitivo na contemporaneidade. 

Justifica-se este estudo pela relevância de informar sobre a estimulação cognitiva com as atividades cognitivas e motoras, no decorrer desta pesquisa ocorrerá a apresentação da ligação direta com o lazer, evidenciado outras necessidades fundamentais aos idosos. Além disto, o benefício sobre a saúde física e mental, as atividades oportunizaram a vivência de momentos prazerosos que estimularam o relacionamento interpessoal, a afetividade e a distração.

O foco desta pesquisa contribuirá com o fortalecimento biopsicossocial na representação dos determinantes básicos para a promoção de uma vida cognitiva saudável, possibilitando diversas formas de atuação na melhoria do humor, da ansiedade e da depressão. 

Otimizar instrumentos para o estimulo cognitivo, afetivo e comportamental do idoso. 

Assim o estudo destacar as contribuições significativas do estimulo cognitivo em idosos. Compreender a necessidade de promover atividades que possam agregar valores, mais dinamismo, integração e autonomia. 

2  REVISÃO DA LITERATURA

A população mundial está envelhecendo, é um fenômeno global que vem se intensificando nas últimas décadas, impulsionado pelos avanços tecnológicos e medicinais, bem como pela melhoria das condições gerais de vida. Esses fatores têm contribuído significativamente para o aumento da expectativa de vida humana. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, até o ano de 2050, o número de pessoas idosas com 60 anos ou mais alcance cerca de 2 bilhões, correspondendo aproximadamente a um quinto da população mundial (OLIVEIRA et al., 2017). 

No âmbito brasileiro, a população idosa constitui um dos grupos etários que mais cresce em todo o território nacional. Isto, abrange o processo do envelhecimento envolvendo dimensões complexas e inter-relacionadas, que abrangem aspectos sócio-históricos, biológicos, psicológicos, cognitivos, afetivos e sociais. Tais fatores influenciam diretamente a forma como o idoso vivencia essa etapa do ciclo vital, bem como suas necessidades e demandas específicas. Neste sentido, torna-se fundamental considerar estratégias que possibilitem a reabilitação e o manejo das dificuldades cognitivas frequentemente associadas ao envelhecimento (MARIANO, et al, 2020. p. 2). 

Sob a perspectiva legal, o envelhecimento é reconhecido e amparado por políticas públicas específicas. O Estatuto da Pessoas Idosa estabelece em seu “Artigo 1º: É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos” assegurando direitos fundamentais voltados à promoção da dignidade, da autonomia e da participação social dessa população (BRASIL, Lei nº 14.423, de 22 de julho de 2022, edição 139, seção 1, pág. 1). 

Os estudos teóricos relatam que os efeitos da velhice na pessoa idosa não se manifestam de forma homogênea entre os indivíduos idosos. A dessemelhanças entre os idosos são ligadas aos fatores da qualidade de vida, as condições econômicas e as doenças crônicas. Sob a ótica biológica, o envelhecimento está relacionada com características dos planos orgânicos, moleculares, celulares do indivíduo. Já o aspecto psicológico envolve os processos cognitivo e psicoafetivo, que interferem diretamente na personalidade e no afeto, os quais exercem influência direta sobre a personalidade, o comportamento e as relações interpessoais do idoso (CAETANO, 2016). 

Ressalta-se ainda, as consequências dos impactos do isolamento social vivenciado de forma mais intensa em 2020, de forma significativa na população idosa, em decorrência da pandemia da COVID-19. Sob o ponto de vista de Santini et al. (2020) é fundamental investigar os efeitos psicológicos originados pelo isolamento, uma vez que os fatores estão interligados ao estresse vivenciado neste momento, especialmente pelo sentimento de medo de ser infectado, monotonia, insatisfação com a situação financeira e frustações relacionadas a incerteza do controle da pandemia estiveram diretamente associados ao aumento dos níveis de estresse nesse período. De modo semelhante, apontam que tais fatores contribuíram para o agravamento do sofrimento psíquico entre os idosos. (SANTOS, BRANDÃO, & ARAUJO, 2020). 

Plagg et al. (2020) destaca que o isolamento social pode favorecer o surgimento ou agravamento do aparecimento de doenças crônicas, problemas emocionais e psicológicos, bem como a redução das oportunidades para a prática de atividades físicas. Entre os principais anseios relatados pela população idosa, destacam-se o afastamento do convívio familiar e as preocupações relacionadas ao avanço da idade. (SANTOS et al. 2020).

Adicionalmente, os impactos do isolamento social nos idosos podem ser intensificados e agravados pela dificuldade de acesso ás tecnologias de comunicação e pela diminuição das oportunidades de engajamento social, particularmente em contextos urbanos. Muitos idosos enfrentam dificuldades para se adaptar às novas formas de interação digital, o que contribui e intensifica o distanciamento social.  Em áreas rurais ou periféricas, o isolamento pode ser exacerbado pela falta de infraestrutura e pela escassez dos serviços de suporte, contribuindo ainda mais para a sensação de desconexão e a vulnerabilidade social (MOREIRA; SOUZA, 2021).

2.1  Psicogerontologia 

A Psicogerontologia constitui um campo específico da Psicologia dedicado ao estudo científico do envelhecimento humano e da velhice, abrangendo teorias, pesquisas e práticas voltadas à compreensão dos processos psicológicos envolvidos nessa etapa do desenvolvimento. Trata-se de uma área fundamental para investigações que envolvem temas como longevidade, qualidade de vida, saúde mental e envelhecimento ativo, sendo praticamente indispensável em estudos que se proponham a compreender o fenômeno do envelhecimento de forma integral. A ausência desse referencial compromete a completude e a profundidade das análises sobre a velhice e suas múltiplas dimensões. Psicogerontologia é um campo da psicologia que engloba as teorias, pesquisas e práticas relacionadas ao envelhecimento e à velhice, é praticamente obrigatória nas pesquisas sobre velhice, longevidade, qualidade de envelhecimento, dentre outros temas, estudar esses temas sem buscar a psicogerontologia não será completa a pesquisa e/ou o estudo. São diretrizes de pesquisas na área da psicogerontologia desenvolvidas são as citadas em sequência: Envelhecimento Cognitivo e Plasticidade; Envelhecimento, Família, Relações Sociais e Promoção da Saúde; Envelhecimento BemSucedido e Educação (FALCÃO, 2009, p.11).

Pesquisas atuais apontam que a capacidade de relações sociais pode ter um papel fundamental na promoção de saúde desse idoso, levando a uma qualidade melhor física, psíquica e social. Um idoso motiva o outro a praticar exercícios físicos, jogos que trabalham o raciocínio e assim evitando doenças e desânimos com baixa autoestima. Portanto, entidades ou/e organizações escolheram um determinado período da vida para denominar como velhice, atribuindo a ele aspectos negativos, como doenças, finitude da vida (LOPES, 2019, p.9). 

A atuação do psicólogo que estimula a cognição nos idosos, com déficit cognitivo na perspectiva da psicogerontologia. Compreendeu a relevância da cognição como um processo multidimensional, significou que, o cérebro foi positivamente exercitado, mesmo na idade avançada, por meio de tarefas em conjunto que visam ao treino da memória, à atenção, à manutenção e aos estímulos das funções cerebrais, com objetivo de minimizar a debilidade do processo cognitivo das patologias demenciais.

3  METODOLOGIA 

Esta revisão da literatura ocorreu de maneira elaborada e caracterizada com abordagem qualitativa e descritiva. Foram selecionadas produções científicas publicadas no período de 2012 a 2025, incluindo artigos, livros, teses e documentos oficiais considerados relevantes para a compreensão do tema. A busca foi realizada em bases de dados científicas e bibliotecas virtuais, utilizando os descritores: idoso, psicogerontologia, senescência, senilidade, treino cognitivo em idosos.

A pesquisa adotou os critérios de inclusão de forma detalhada, com instrumentos, procedimentos e ferramentas que contemplaram os estudos que abordassem a estimulação cognitiva, o envelhecimento e as síndromes demenciais,  os caminhos para se atingir o objetivo desta pesquisa partiu da importância da estimulação cognitiva em idosos conforme a psicogerontologia, o tipo de pesquisa estimulação cognitiva, na população idosa, uma amostragem da população brasileira, enquanto os critérios de exclusão abrangeram trabalhos que não apresentassem relação direta com o objetivo proposto, com o objetivo de assegurar uma análise atualizada, relevante e alinhada às evidências mais recentes na área de estudo. 

4  RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

4.1  Impactos da vida idosa

Os impactos do afastamento sociável ou em comunidade da vida diárias dos idosos, há maior risco aos problemas de saúde, redução do bem-estar e aumento da mortalidade. Desta forma, as comorbidades traz prejuízos a saúde cognitiva e o comprometimento da saúde mental; ampliação dos riscos para depressão e ansiedade; redução da atividade física diária e maior tempo sedentário; com a piora na qualidade do sono; maior possibilidade de desenvolver doenças cardiovasculares e a sensação de insatisfação a vida (BEZERRA, et al., 2021, p. 7).

Nos idosos, a falta de projeção em direção ao futuro pode levar a extinção do desejo de lutar pelo próprio bem-estar, pode afetar profundamente a saúde e mobilizar um isolamento tão forte que provocará um encapsulamento, uma interrupção dos vínculos, um afastamento do mundo, um desejo de esquecimento.  Isso pode causar a depressão, os processos demenciais e outras patologias (GOLDFARB, & LOPES, 2013). 

O desgaste do envelhecer tem impacto significativo nas funções cognitivas, como memória, atenção e funções executivas. A memória de curto prazo ou memória primaria (tem a capacidade de reter informações durante um curto espaço de tempo), e a memória de trabalho (manipula e processa as informações), estas memórias tende a declinar com a idade. Estudos mostram que a capacidade de armazenar e manipular informações por curtos períodos é particularmente afetada em idosos (PAIVA et al., 2023).

Além disso, questiona sobre condições patológicas pessoais e familiares que podem influenciar na cognição, como histórico de déficits neurológicos, exposições ambientais e uso de substâncias ou medicamentos que afetam o sistema nervoso, por exemplo analgésicos, anticolinérgicos e antidepressivos (ARVANITAKIS; SHAH; BENNETT, 2019; p.9).

4.2  Estímulos cognitivos 

O estímulo neural na senilidade, com atividades que motivam o cognitivo, é imprescindível, pois novas aprendizagens, novos desafios e momentos de lazer podem aumentar a plasticidade neural, criando, assim, uma plasticidade compensatória. A neuroplasticidade pode ser entendida como novas formas e novas ligações que os neurônios passam a ter. Com o transcorrer dos anos, já na terceira idade, a não estimulação do cérebro pode fazer com que as conexões entre os neurônios fiquem fracas, assim a transmissão da informação fica prejudicada. Essas informações são a essência do humano, distinguem a personalidade e a forma de agir. Por intermédio da estimulação cognitiva, o cérebro adquire neuroplasticidade, ou seja, os neurônios adquirem a capacidade de formar novas conexões (FERREIRA et al., 2019). 

A expressão ou linguagem como atividade cognitiva é um dos meios pelo quais captamos informações do ambiente que são confrontadas com nossas vivências, processadas e transformadas em aprendizagens. Vale salientar que o domínio de uma linguagem verbal, escrita e até gestual, não é apenas o resultado de um processo pedagógico, é antes de tudo, um processo neurobiológico. (FARIAS; COSTA, 2020, p. 155). As funções cognitivas são definidas por fases, com o processamento de informações; são funções cognitivas a percepção, aprendizagem, memória, atenção, vigilância, raciocínio e solução de problemas (ANTUNES et al. 2006 e CORDEIRO et al. 2014).

O estimulo cognitivo revela que a cognição é um processo multidimensional, ou seja, admite que o cérebro pode ser positivamente exercitado, mesmo na idade avançada, por meio de tarefas em conjunto que visam ao treino da memória, à atenção e à manutenção e estímulo das funções cerebrais, com o intuito de minimizar a debilidade do processo cognitivo de patologias demenciais. Tais atividades podem vir de diversas mobilidades: estimulação individual, em grupos, com uso de tecnologias ou presencialmente, com profissionais (SANTOS; BESSA; XAVIER, 2020). É essencial a pessoa idosa preservar a plasticidade neural, nome dado ao fenômeno em que o cérebro é capaz de se regenerar ou criar conexões sinápticas a partir de determinados estímulos (FERREIRA et al. 2019).

As redes neurais têm papel determinante na manutenção da saúde cognitiva durante o envelhecimento saudável, e que quando praticada a estimulação cognitiva, os idosos detêm capacidade de aprender e aplicar estratégias de memória nas suas atividades quotidianas, fortalecendo assim a existência da plasticidade da memória na terceira idade, por conseguinte, a possibilidade de compensação dos déficits cognitivos no envelhecimento saudável (GOMES et al., 2020).

4.3  Anamnese

A anamnese inicial visa principalmente descartar causas reversíveis dos prejuízos cognitivos. No espectro não degenerativo, são causas de demência: deficiência de vitaminas (B12, B1), doenças sistêmicas (como hipotireoidismo), hidrocefalia, infecções, abuso crônico de álcool, quimioterapia, comorbidades psiquiátricas, massas ou hematomas intracranianos e lesão cerebral por trauma (RICCI, 2020; p.9). 

Durante a anamnese é necessário entrevistar paciente e familiares sobre o estado prévio, funções cognitivas, comportamento e humor, sendo que o emprego de testes neuropsicológicos pode ser utilizado como auxílio diagnóstico e prognóstico. Dentre os testes destaca o MiniExame do Estado Mental e a Avaliação Cognitiva de Montreal (são instrumentos de triagem cognitiva utilizados para avaliar o estado mental e a função cognitiva), sendo que o teste de Avaliação Cognitiva de Montreal é o teste mais atual e sensível para comprometimento cognitivo leve (ARVANITAKIS; SHAH; BENNETT, 2019).

Segundo estudos teóricos, a demência afeta mais o público feminino com as perdas cognitivas; entre pessoas sem preparo escolar que não praticam atividade física; e, em pessoas com baixo poder aquisição (renda pessoal) com idade avançada e em situação de vulnerabilidade. Outras causas de risco relacionados à demência são: os baixos níveis de vitamina D16 (é fator modificável), diabetes mellitus, hipertensão arterial e depressão (SANTOS et al. 2020). Isto acontece porquê a escolaridade atenuar, amenizar o desenvolvimento cognitivo e o desempenho em baterias neuropsicológicas, bem como os componentes da reserva cognitiva e cerebral (FOSS et al., 2019). 

Dentre as síndromes demenciais mais comuns, está a Doença de Alzheimer é a mais prevalente, seguida da demência vascular, e então outros tipos menos prevalentes, como Demência por Corpúsculos de Lewy, Demência frontotemporal, Parkinsonismos Atípicos, entre outras. (ELAHI; MILLER, 2017; p.4). É importante salientar que a identificação precoce das síndromes demenciais é essencial para traçar estratégias de saúde pública para prevenção das demências. Cerca de 50% dos casos de demência no Brasil são atribuíveis a fatores de risco modificáveis (BORELLI et al., 2022; p.4). 

4.4  Diagnostico das síndromes demenciais

O diagnóstico das diferentes síndromes demenciais pode, e deve, ser realizado em todos os âmbitos do sistema de saúde. O consenso brasileiro para diagnósticos de demências foi publicado com o foco de guiar preferências de práticas para identificar e tratar pacientes em rede primária, secundária e terciária (SMID et al., 2022).

Demência é um termo que abrange um grupo de distúrbios neurológicos, que evoluem com déficits cognitivos secundários a modificações neuronais, de natureza degenerativa ou não (SARAIVA et al., 2023). A síndrome demencial caracteriza-se por uma apresentação clínica de disfunções de dois ou mais domínios cognitivos (como memória, linguagem, funções motoras e visuoespaciais), que acontece na maioria das vezes de forma insidiosa e progressiva, levando a perda de autonomia (GOMIDE et al., 2022). 

A demência vascular é o segundo tipo de demência mais frequente, consistir em aproximadamente 20% dos casos totais (WONG; CHUI, 2022). Significa que os distúrbios cognitivos decorrentes de diferentes lesões vasculares, as quais desencadeiam isquemia, perda de mielina, atrofia e degeneração neurológica (RODRIGUES, 2022). Além de infecção por covid-19, disparidades socioeconômicas e alguns genes (ApoE, MAPT, COL4A2, VCAN, NOTCH, HTRA1); mas principalmente o envelhecimento associado a patologias e fatores de risco cardiovasculares – como hipertensão, diabetes mellitus, acidente vascular encefálico (AVE), tabagismo, hipercolesterolemia, obesidade e apneia obstrutiva do sono – são importantes determinantes na demência vascular (WANG et al, 2020). 

A Demência por Corpúsculos de Lewy é a segunda demência neurodegenerativa, ela afeta o sistema nervoso, principalmente os neurônios do cérebro mais comum, depois de doença de Alzheimer. Agregados eosinofílicos de α-sinucleína caracterizam os corpúsculos e neuritos de Lewy, inclusões proteicas cerebrais envolvidas na doença neurodegenerativa de Parkinson, demência por doença de Parkinson e Demência por Corpúsculos de Lewy. Tais patologias frequentemente se sobrepõem, o que faz com que a distinção diagnóstica seja por ordem do desenvolvimento sintomatológico, sendo que na demência por doença de Parkinson os sintomas parkinsonianos precedem 12 meses a demência. Ao longo de 20 anos, a progressão da doença de Parkinson, acontece em 80% dos pacientes desenvolverem a demência por doença de Parkinson (MARTIN et al, 2023). A Demência por Corpúsculos de Lewy está relacionada a alucinações visuais, flutuações cognitivas e parkinsonismo (RICCI, 2020).

Demência Frontotemporal, conhecida como Doença de Pick ou ainda Degeneração Lobar Frontal, caracteriza-se por neurodegeneração focal ou circunscrita das regiões corticais frontais e temporais, as quais estão relacionadas a funções como movimento, linguagem, memória, julgamento e autocontrole. Dessa forma, nesse tipo de demência geralmente os sintomas comportamentais e emocionais são os primeiros a serem manifestados. A incidência da Demência frontotemporal aumenta consideravelmente após 60 anos de idade, nessa faixa etária 1% dos idosos são acometidos. Por volta dos 85 anos a prevalência chega de 20 a 30% (SILVA et al, 2023). 

A Demência Frontotemporal é a terceira demência neurodegenerativa mais comum entre os casos diagnosticados. A neuropatologia da Demência frontotemporal consiste em gliose, atrofia neuronal e alterações microvacuolares, muitas vezes relacionadas a proteína de ligação ao DNA TAR 43, a proteína Tau e ainda a proteína fundida no sarcoma (FUS). Os pacientes diagnosticados com Demência frontotemporal têm histórico familiar, com os genes envolvidos que são: GRN, MAPT e C9orf72 (PUPPALA et al, 2021).

4.5  Assistência à saúde 

Os custos em busca a assistência à saúde é algo a ser considerado, alto custo e gastos altos e a procura por tratamentos em diferentes áreas profissionais pode levar a preocupações relacionadas a qualidade de vida e a saúde do idoso na longevidade. Avaliasse que a população longeva apresente aspectos socioeconômicas (que envolvem condições, elementos, circunstâncias, fatores sociais e econômicos), psicológicas e morfofisiológicas diferenciadas em relação aos idosos mais jovens, apresentando maior número de doenças crônicas, uso de medicamentos e busca por serviços de saúde, com custos elevados em saúde e riscos para o desenvolvimento de incapacidades diversas (MILAGRES, 2018, p.10).

As pessoas idosas geralmente sofrem com comorbidades e/ou multimorbidades (presença de duas ou mais doenças crônicas simultaneamente no mesmo indivíduo), com a existência de diversas doenças crônicas coexistentes; além de serem mais suscetíveis a síndromes, como a Síndrome da Fragilidade. Além disso, tende a apresentar ainda outras vulnerabilidades como: declínio da capacidade mental, incontinência urinária, quedas recorrentes, violência familiar e depressão. Com o passar dos anoso indivíduo passa pelas fases de senescência e senilidade. A primeira, representa transformações fisiológicas naturais decorridas do envelhecimento enquanto a senilidade configura manifestações patológicas como agentes responsáveis pelo declínio do funcionamento dos sistemas corporais (BARROS et al. 2022; SOUZA; QUIRINO; BARBOSA, 2021).

Senescência são efeitos naturais do envelhecimento. Já a senilidade é o envelhecimento de forma não natural, há o surgimento e as alterações patologias, com efeitos anatômicos e fisiológicos da senescência e da senilidade nos idosos e as necessidades da atenção, da vida da pessoa idosa (ALEIXO; SILVA, 2023).  

Senilidade é entendida como um todo, e ao mesmo tempo, um processo biológico com efeitos psicológicos, onde certas atitudes são apontadas como atributos da velhice. Assim como em toda a condição humana, o envelhecimento tem uma extensão existencial, que muda a inclusão da pessoa com o momento, originando modificações em sua relação com o mundo e com sua vida (SANTOS, 2016). 

Senescência é acompanhado do declínio do sistema nervoso central, consequentemente a perda da agilidade devido à diminuição do volume do encéfalo, pela degeneração progressiva induzida pelo processo natural do envelhecimento. Outras alterações fisiológicas estão presentes como da acuidade visual e auditiva, distúrbios proprioceptivos e alterações no aparelho locomotor; ocorrendo a diminuição da massa óssea e perda da massa muscular; conhecida pelo termo sarcopenia, que podem ocorrer mesmo no idoso saudável (PERES, 2016).

4.6  Reserva cognitiva e o lazer

Inúmeras ações práticas de lazeres e entretenimentos são utilizadas como indicadores de reserva cognitiva. Análises teóricas indicam que a participação em atividades práticas, como jogos de tabuleiro, e visitas a museus e galerias de arte podem exercer um papel protetivo contra o declínio cognitivo e os vários tipos de demência. (CHING-TENG, 2019; FANCOURT et al., 2018, p. 9). As atividades de laser que engloba desde tarefas domésticas até exercícios físicos e engajamento social (HARRISON et al., 2015, p. 9). 

Considera que os indicadores mais utilizados para mensurar a reserva cognitiva também exercem influência no processo de envelhecimento bem sucedido. Tal como, a educação, mensurada com anos de educação formal, foi sugerida como um marcador significativo e independente da senilidade (COSCO et al., 2017, p. 12). 

Os programas personalizados de treinamento cognitivo evidenciou ser eficaz, adaptável às necessidades e capacidades individuais dos pacientes. Esses programas incluem exercícios de memória, atividades de resolução de problemas e orientação de realidade, que são projetados para estimular as funções cognitivas remanescentes e promover a independência funcional.  Convêm destacar a importância de envolver os responsáveis no processo de reabilitação, fornecendo-lhes orientação e suporte para maximizar os benefícios das intervenções (BAHARFUCHS et al., 2019, p.5). 

4.7  Objetivo da psicogerontologia nas intervenções cognitivas em idosos  

O objetivo das intervenções cognitivas são a estimulação e/ou manter as capacidades mentais, fortalecer as relações sociais, dar segurança e aumentar a autonomia do paciente, estimular a identidade e a autoestima, minimizar o estresse e evitar relações psicológicas anormais, melhorar o rendimento cognitivo e funcional, aumentar a autonomia pessoal nas atividades diárias, melhorar o estado de saúde e a qualidade de vida (CAPARROL et al., 2018).

O treino cognitivo é uma ferramenta fundamental, não farmacológica no tratamento para manutenção cognitiva em idosos (PIERAMICO et al., 2014).  A estimulação cognitiva também desempenha um papel crucial na promoção da neuroplasticidade. Atividades como leitura, jogos de tabuleiro, resolução de quebra-cabeças e participação em cursos educacionais podem ajudar a manter e até melhorar a plasticidade neural em idosos (DETONI et al., 2022). Através da estimulação cognitiva as atividades como leitura, jogos de tabuleiro e aprendizagem de novas habilidades, é essencial para manter a neuroplasticidade no envelhecimento. Atividades cognitivamente desafiadoras podem estimular a formação de novas sinapses e fortalecer as redes neuronais existentes (DETONI et al., 2022).

Tabela 1 – Estratégias para aprendizagem, intervenção com estimulação cognitiva precoce conforme DIAMOND et al. (2013); e DIAS & SEABRA (2016).

Dificuldades cognitivas Estratégias de ensino e aprendizagem 
Exercícios para memóriaProcurar objetos ou pessoas escondidas, identificar familiares, pessoas próximas, brinquedos favoritos (fotos, fichas com gravuras e o próprio objeto);
Exercícios para atençãoCaixa de estimulação, brinquedos sonoros, trabalho com histórias e livros infantis, atividades com fantoches;
Atenção difusa e concentrada, memória e viso construção espacialQuebra-cabeça;
Jogo de ligar os pontosAtenção concentrada, difusa, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva;
A memória de trabalho, o controle inibitório e a flexibilidadeJogo de tabuleiro, fazer crochê ou tricô;

Fonte: Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação – REASE.

No decorrer das elaborações das observações e verificações dos efeitos benéficos nos idosos, revela que a prática do exercício físico sobre o desempenho cognitivo, nos idosos ativos do exercícios físicos, foram notados os benefícios cognitivos do estilo de vida ativo; que estão relacionados aos níveis das atividades físicas exercidos durante toda a vida, preconizando a reserva cognitiva. A prática do exercício físico deve ser iniciada como alternativa para melhoria da função cognitiva, assim indicando a grande relevância para a sua aplicabilidade, uma vez que trata-se de um mecanismo acessível à população brasileira com baixo custo financeiro, com potencial para ser divulgado para toda a sociedade brasileira.

CONCLUSÃO 

Concluir que a estimulação cognitiva é essencial e relevante para os idosos, devido aos processos naturais do envelhecer, a cognição tem seus prejuízos e desafios cognitivos diários nos idosos, mas existe a possibilidade do envelhecimento saudável com compensações dos déficits cognitivos. O cérebro durante o envelhecimento pode ser sim exercitado de forma positiva, mesmo com o avança da idade, mediante as tarefas ou atividades cognitivas em conjunto, visando o treino da memória, da atenção, da manutenção e dos estímulos das funções cerebrais, com o intuito de minimizar a debilidade do processo cognitivo devido as patologias demenciais. 

O envelhecer humano traz condições patológicas e neurológicas como: alterações no sistema imunológico, deterioração, diminuição de massa, degenerações, perda de neurônios, coordenação motora lenta ou comprometida, doenças neurodegenerativas, alterações físicas e cognitivas, ou seja; danos ao corpo humano, que impacta e afeta de modo significativo ao funcionamento orgânico humano. 

As demências são condições neurológicas e progressivas que afetam e impactam consideravelmente a qualidade de vida e o funcionamento da pessoa idosa. A senilidade reduz a habilidade no processamento cognitivo, com prejuízos para a habilidade de dividir a atenção e transferir recursos dentre as tarefas simultâneas. A vida idosa pode ocorrer o isolamento pessoal e social, é uma condição que interfere na qualidade de vida, devido ao afastamento das interações sociais diárias, porque aumenta o sentimento de tristeza e solidão, estas influências causam o aumento de mortalidade entre os idosos. 

A participação do psicólogo na intervenção precoce das atividades práticas para a estimulação cognitiva em idosos, tem importância relevante com os principais fatores que influenciam a qualidade de vida dos idosos, estando ligado a uma série de fatores como: capacidade funcional, nível socioeconômico, estado emocional, interação social, atividade intelectual, autocuidado, suporte familiar, próprio estado de saúde, estilo de vida, satisfação com atividades diárias e espiritualidade.

REFERÊNCIAS

ALVES, Ana Luisa. Neurociência do Envelhecimento. n. 38 ano 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. Disponivel em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/44007 Acesso em: 16 de março de 2025. 

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1Acadêmica do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera Educacional – Unidade Taubaté. E-mail: concebidacampos@gmail.com
2Orientadora. Docente do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera Educacional – Unidade Taubaté. E-mail: luciana.krebs@anhanguera.com