REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7782733
Gabriella Arruda Rodrigues1
Rafael Rudá Coelho de Morais e Silva2
Débora de Araujo Paz3
Bruno José Almeida Macieira Ramos4
Guilherme khalil dos Santos el Chaer5
Ivan Marcos de Oliveira Filho6
Lucas Vieira Navega7
João Pedro Figueira Viégas Borges8
Introdução
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) registra informações do estado de saúde do paciente. O objetivo deste trabalho é analisar a visão dos profissionais de saúde e dos pacientes a respeito do uso do PEP, quais os benefícios e os desafios éticos e legais que essa ferramenta enfrenta.
Metodologia
Foram analisados 9 artigos acerca do tema proposto, sendo 5 escolhidos como referência para a elaboração desta revisão de literatura. Os artigos foram retirados das bases de dados Scielo, PubMed e Medline e as palavras chaves utilizadas para a pesquisa foram: prontuário eletrônico, profissionais de saúde, pacientes e Sistema Único de Saúde. Os artigos foram publicados entre 2010 e 2017.
Discussão
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é uma ferramenta que permite o registro das informações de atendimentos realizados pelos profissionais de saúde e a análise sistematizada dos dados ali inseridos. Os anos 90 marcaram o início da implantação do PEP no Brasil, o que permitiu avanços no compartilhamento das informações entre a equipe multiprofissional de saúde e o uso das informações em pesquisas e estudos epidemiológicos. Apesar de o uso do PEP ainda ser baixo, há uma tendência crescente na sua implantação.
Os profissionais de saúde veem no PEP uma ferramenta que permite maior organização e agilidade no acesso às informações do paciente e à coleta de dados estatísticos e epidemiológicos. O PEP contribui ainda para a tomada de decisão quanto às condutas a serem tomadas pelos profissionais e para redução da solicitação de exames. Os profissionais passam a ter mais tempo para assistência direta ao paciente. Por outro lado, a implantação do PEP é um desafio para os profissionais, desde o preparo para sua implantação até as transformações nos fluxos e na rotina da assistência ao paciente.
Os pacientes, usuários do SUS, por sua vez, consideram que apesar dos avanços e das inovações permitidas pela implantação do PEP serem bastante positivos, há uma preocupação com relação a segurança e a inviolabilidade das informações que são legalmente protegidas.
Conclusão
A contribuição do PEP nos processos relacionados com a melhoria da qualidade dos dados referentes ao estado de saúde do paciente é crescente. No entanto, há desafios a serem superados como o despreparo de alguns profissionais, a adesão aos sistemas informatizados, o receio às transformações provocadas pelo uso da tecnologia e a segurança e a inviolabilidade das informações do paciente. A superação de desafios éticos, legais e técnicos é o caminho para um sucesso consistente do PEP.
1Ensino médio completo – Universidade católica de Brasília
Gabriella.arruda1@gmail.com
2Título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade – SBMFC
Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE), João Pessoa, PB.
ORCID 0009-0006-3067-8228
rafaelruda@msn.com
3Título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade – SBMFC
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, PB.
ORCID 0009-0003-3912-5361
deborapazmed@gmail.com
4Ensino médio completo – Universidade Católica de Brasília
bruno.macieira@terra.com.br
5Ensino médio completo – Uniceplac
guikhalil2009@gmail.com
6Ensino médio completo – Universidade Católica de Brasília
Ivanmedicinaucb@gmail.com
7ensino médio completo – Universidade Catolica de Brasília
navegaucb@gmail.com
8Ensino médio completo – Uniceplac
jp10fvb@antonio