VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÕES PEX EM EDIFÍCIOS

Viability of installing PEX pipes in buildings

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10201935


Bruno Cabral
Dawane Constâncio
Janaina Santos
Tamires Albuquerque
Orientadora: Prof. Ma. Luciana Bertolla Andrade


Resumo: Tendo em vista o crescente uso de alternativas de materiais para instalações hidrossanitárias, ao invés do PVC, o Polietileno reticulado (PEX) vem obtendo grande espaço dentro da construção. Entender a instalação do material, manutenção, preço e vantagens, facilita verificar a viabilidade da utilização do PEX. Considerando seu recente uso em edifícios, se comparado com outros materiais, é importante o estudo de aplicação deste, analisando vantagens, desvantagens, custo, manutenção, possíveis patologias e como recorrer a correção destas. É necessária mão de obra profissional tornando assim a instalação mais cara, o PEX possui fácil manutenção e gera menos entulhos e gastos com muitas conexões.

Keywords: Cross-linked polyethylene, Hydro-sanitary installations, Pipes

Abstract: In view of the increasing use of alternative materials for sanitary installations, instead of PVC, cross-linked polyethylene (PEX) has been gaining ground within construction. Understanding the installation of the material, maintenance, price and advantages makes it easier to verify the prescription for using PEX. Considering its recent use in buildings, compared to other materials, it is important to study its application, analyzing advantages, abilities, cost, maintenance, possible pathologies and how to deal with their corrections. Despite the need for specialized labor, which makes installation more expensive, PEX is easy to maintain and generates less waste and expenses with many connections.

1. Introdução

Com a constante evolução do mercado da construção civil, as construtoras procuram cada vez mais meios, ferramentas e materiais que não apenas acelerem a execução de obra, mas também possibilitem menor custo de produção. Dentre estes motivos, o mercado vem se adaptando às necessidades e demandas, com fabricantes apresentando novos produtos, a fim de trazer alternativas de materiais que sejam de fácil instalação e manutenção, vida útil longa bem como bom custo benefício.

Com a sofisticação da instalação e execução de algumas etapas de obra, visando maior qualidade do serviço bem como garantia do material usado conforme orientação do fabricante, algumas vezes, estes findam necessitando de mão de obra especializada, porém ao se comparar o custo gasto com um material convencional e mão de obra comum, à um produto de melhor performance porém que exige trabalhador especializado, nota-se necessidade de menos manutenção à longo prazo, bem como melhor desempenho do sistema construtivo quando utilizado da desta última citada.

Dentre as diversas etapas de obra, as instalações de sistemas hidrossanitários apresentam um custo equivalente 12,0% a 14,0% do total da construção, sendo considerado uma área construída de 10.000 m² (SIENGE, 2022). Além disto, patologias recorrentes em edifícios causadas por infiltrações, se devem, além de vícios redibitórios, também os vícios pela falta de manutenção do sistema ou detrimento destas instalações (BERTOTTO, 2021). Por isso, estudar e avaliar materiais hidráulicos oferecidos pela indústria, que sejam viáveis para amenizar esses fatores, são de grande relevância.

Dentre as diversas alternativas existentes, o PEX pode ser uma boa opção, material termoplástico, conhecido por sua alta resistência à pressão e à temperatura, além de ser flexível e de fácil instalação. Seu sistema consiste por tubos, conexões e acessórios, unidos por meio de conexões mecânicas ou térmicas.

Tendo sido desenvolvido nos anos de 60, o PEX começou a ser utilizado em grande escala apenas na década de 90. Desde então, tem sido utilizado em todo o mundo, principalmente em sistemas de aquecimento e distribuição de água quente e fria.

Se comparado a outros sistemas hidráulicos, como o PVC e CPVC, o referido material apresenta diversas vantagens. Além da resistência a alta pressão e temperaturas, é mais flexível e fácil de instalar, reduzindo o tempo juntamente com o custo da instalação, tem maior resistência à corrosão e à incrustação, o que aumenta a vida útil do sistema.

Através de análise de instalação, ferramentas e mão de obra necessárias, manutenção, custos para aquisição e execução, desempenho do material, é interessante realizar um comparativo do PEX com PVC e CPVC a fim de verificar a viabilidade do seu uso, assunto este, a ser discutido e apresentado ao longo do artigo.

1.1.      Justificativa

Com o intuito de investigar e compreender o funcionamento do sistema hidráulico PEX em construções, material este que tem sido amplamente adotado por grandes empresas do setor, porém ainda assim, não tão difundido em pequenas reformas e edificações, indaga-se sobre o motivo dessa não adoção. Este questionamento emerge em virtude da constatação, delineada neste artigo, de que, embora as conexões do PEX sejam de manejo relativamente simples, demandam a presença de um profissional qualificado e a utilização de ferramentas específicas, ao contrário do PVC, que não exige tais exigências para sua instalação, bem como, seu uso no Brasil é recente se comparado à demais materiais já comumente empregados em sistemas hidro-sanitários. Considerando estes itens apresentados, busca-se, através deste, verificar a viabilidade da instalação do sistema PEX em edifícios. O estudo da viabilidade da utilização do material em questão, será realizado através de pesquisas em artigos científicos publicados, estudos acadêmicos de teses, normas vigentes sobre os materiais analisados, catálogos de fornecedores da indústria, estudos de casos, bem como comparativo de preço desenvolvido pelos próprios autores deste trabalho.

1.2.     Objetivos (Geral e específicos)
1.2.1. Geral

Analisar o uso das tubulações PEX na construção civil atualmente, avaliando sua viabilidade, vida útil e custos em relação ao PVC/CPVC (comumente usados em construções desde outrora).

Além desta, abordar tópicos como a história, instalação, utilização, manutenção, normas vigentes para o PEX, vantagens e desvantagens, manutenção corretiva e preventiva, dentre outros, fazendo desta forma, um comparativo crítico quanto à factibilidade de se aplicar o material em edifícios em relação à outras tubulações convencionais como o PVC, utilizando-se de pesquisa teórica, embasamento de pesquisas acadêmicas e estudos de casos.

1.2.2. Específicos

Com a constante evolução e crescimento de novas aplicações no setor da construção civil, busca-se analisar a possibilidade de outras alternativas em relação à material e método construtivo.

Analisando os seguintes itens de uso do PEX:

  1. Materiais empregados na execução da rede hidráulica;
  2. Necessidade de mão de obra especializada para a instalação;
  3. Custos envoltos nos materiais e mão de obra;
  4. Tempo de execução;
  5. Facilidade e dificuldades de instalação;
  6. Possíveis causadores de patologias pelo uso do tipo de tubulação escolhida.
2. Revisão bibliográfica

Com a constante evolução dos materiais do sistema hidráulico predial e dos demais sistemas relacionados à construção civil, surge a necessidade de especificações precisas e rigorosas a fim de padronizar as instalações, visando a economia, a durabilidade, eficiência e a mão de obra, mas nunca perdendo a qualidade. Macintyre (1996) já fazia menção a essa evolução.

Há pelo menos 40 anos toda tubulação de esgoto era fabricada em chumbo e latão no próprio local de instalação. As tubulações de água eram confeccionadas em ferro galvanizado, enquanto as de esgoto eram de ferro fundido. Era necessário quebrar quase um metro de alvenaria para fazer a manutenção do mesmo, hoje em dia apenas um buraco é o suficiente para a entrada do equipamento de termofusão.

Hoje são utilizados canos de aço galvanizado e cobre onde ocorre maior pressão na rede, ou quando as temperaturas podem afetar o material. O avanço tecnológico dos materiais facilitou não somente a parte de instalação, mas também a fase de elaboração, execução e operação do sistema.

O PVC começou a ganhar espaço a partir da fabricação do mesmo em 1934 na Alemanha, as qualidades do produto são inúmeras, fabricado com baixo consumo de energia e resistência de mofo e bactérias.

Dentro dos materiais que vem ganhando destaque nas instalações hidráulicas, o PEX (polietileno reticulado) vem sendo bastante usado se comparado ao PVC. Pela sua maleabilidade descarta o uso de mais tubos e conexões no caso para fazer curvas ou leves mudanças de direção, o que seria diferente se o material utilizado fosse PVC e Conexões.

No Brasil só começou a ser aceito em instalações em 2011 quando foi publicada a NBR 15939:2011 – Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria – Polietileno reticulado (PE-X).

A evolução da instalação hidráulica em edifícios é um testemunho do progresso tecnológico e da busca constante por soluções eficientes e sustentáveis. Desde os sistemas rudimentares até a introdução de materiais modernos como o PEX (polietileno reticulado), houve um notável avanço nas práticas de instalação hidráulica em edifícios (TAJCHMAN,1985).

Conforme disse Nunes ET.AL, as pesquisas acerca da história desse material revelam que a síntese do monômero de cloreto de vinila (PVC) ocorreu pela primeira vez, no ano de 1835, contando com os esforços de Justus Von Liebig. Houve uma reação entre o dicloroetileno juntamente com hidróxido de potássio em uma solução alcoólica. Ainda assim, só em 1912 foi descoberto de fato a base desse material para a produção do PVC(industrial).

2.1.     Evolução das instalações hidráulicas até a instalação do PEX
2.1.1. Sistemas Iniciais de Instalação Hidráulica

Nos primórdios da construção de edifícios, as instalações hidráulicas eram simples e funcionais. Canais e tubos de cerâmica, metal ou pedra eram utilizados para transportar água potável e para fins sanitários. A pressão da água era frequentemente fornecida por meio da gravidade, limitando a distribuição vertical (BRANDÃO, 2010).

2.1.2. Introdução de Tubulações Metálicas

Com a Revolução Industrial, a disponibilidade de materiais metálicos como ferro fundido e aço permitiu o desenvolvimento de sistemas hidráulicos mais avançados. Tubos e conexões de metal eram empregados para criar redes de abastecimento de água pressurizada, permitindo uma distribuição mais ampla e controlada (SISTEMAS PREDIAIS, 2019)

2.1.3. Sistemas de Tubos Galvanizados e Cobre

O uso de tubos galvanizados e, posteriormente, de tubos de cobre, tornou-se comum no século XX. Esses materiais, segundo BACK (2012), apresentavam maior durabilidade e resistência à corrosão, tornando-os escolhas preferenciais em sistemas de abastecimento. A introdução de válvulas e registros permitiu maior controle sobre o fluxo de água.

2.1.4. Desenvolvimento de Válvulas, Dispositivos de Controle

Com o aprimoramento das tecnologias de controle de água, surgiram dispositivos como válvulas de pressão, registros de fluxo e válvulas de descarga, permitindo ajustes mais precisos e economia de água. Isso também facilitou a manutenção e reparo das instalações hidráulicas (BACK, 2012).

2.2.     Chegada do Polietileno Reticulado (PEX)

O PEX trouxe uma revolução na instalação hidráulica em edifícios. Introduzido na década de 1960, é um material flexível e durável, de fácil instalação e resistente à corrosão. Sua maleabilidade permite a criação de curvas e conexões sem a necessidade de muitas conexões complexas, minimizando o risco de vazamentos. A aplicação de kits pré-montados de instalações hidrossanitárias ( kit de registros de pressão, gaveta e ponto de chuveiro) utilizando tubulações em PEX é concebível , já que além da redução no tempo de montagem, umas das vantagens é a diminuição da quantidade de peças e diminuição da chance de vazamento. (NAKAMURA, 2012).

Vantagens na utilização do PEX:

  1. Flexibilidade: O PEX pode ser dobrado e curvado facilmente, adaptando-se às diferentes configurações de edifícios;
  2. Resistência à Corrosão: Diferentemente de tubos de metal, o PEX não sofre corrosão, expandindo a vida útil do sistema;
  3. Fácil Instalação: A flexibilidade do PEX, juntamente com conexões de encaixe simples, acelera o processo de instalação;
  4. Eficiência Energética: O PEX possui boa capacidade de isolamento térmico, reduzindo as perdas de calor em sistemas de água quente.

A evolução da instalação hidráulica em edifícios reflete a combinação de criatividade humana e avanços tecnológicos. Do uso inicial de materiais simples à introdução do PEX, os sistemas hidráulicos em edifícios continuam a melhorar em eficiência, sustentabilidade e confiabilidade. A adoção de materiais como o PEX representa um marco na busca por soluções mais eficazes e sustentáveis, moldando o futuro da instalação hidráulica em edifícios (OLIVA, 2017).

3. Materiais e Métodos (ou Metodologia se corresponde)

A tubulação PEX, vem tendo crescente uso nas construções no Brasil, porém ainda recente, nota-se a falta de estudo e pesquisa referente à utilização dessa alternativa em edifícios.

Através de pesquisa, baseando-se em estudos de casos e análises posteriormente feitas sobre o assunto, foi possível realizar de forma coesa e objetiva a viabilidade da utilização do PEX em comparação a outras tubulações convencionais, todavia esse campo de investigação recente limita alguns itens analisados quando se pensa na relação de preço da instalação (material e mão de obra) com a vida útil desta.

Dessa forma, o método de coleta de dados mista (quantitativa e qualitativa), pois foi utilizado de estudos que apresentaram dados numéricos (comparativos de preços, tempo, quantidade), além de casos de observação, como análise de manutenção, reparos, especialização da mão de obra, etc.

Com intuito de examinar itens que tornaram a utilização do PEX em comparação a outros materiais como mais viável, foi necessário estudo entre tabelas, estudos comparativos, muitos destes realizados usando condomínios como caso, ou se não, casos hipotéticos, usando-se de projetos fictícios para análise.

Após isto, foi feito um levantamento, de pontos positivos e negativos do uso das tubulações, preço dos materiais e a mão de obra, dessa forma foi possível verificar a viabilidade de uso bem como os resultados encontrados.

3.1.     Descrição do PEX

Devido a fatores como praticidade de instalação, necessidade de menos conexões, facilidade no transporte e armazenamento, a aplicação de tubulações PEX em sistemas hidráulicos vem tendo crescente uso em edificações, sendo para redes de água fria, quente ou até mesmo gás.

O sistema de distribuição de água utilizando-se deste material é regulamentado pelas seguintes normas:

  1. NBR 15.9391-1: Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X) – Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio;
  2. NBR 15.9391-2: Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X) – Parte 2: Procedimentos para projeto;
  3. NBR 15.9391-3: Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X) – Parte 3: Procedimentos para instalação.

O tubo PEX é um polietileno termoplástico que passa por um processo químico em sua fabricação chamado de reticulação, este é realizado através de iniciadores que formam ligações entre as moléculas do polímero, transformando-o em um novo material, podendo ser utilizado o método de reticulação física ou química (OLIVEIRA, 2011).

Segundo catálogo ASTRA [2019] o PEX tem alta resistência à temperatura e corrosão química, e pela sua flexibilidade, permite que na sua instalação sejam feitas curvas nos ramais, diminuindo a necessidade de uso de conexões, reduzindo ruídos, vibrações, a perda de carga, custo e tempo de aplicação consequentemente.

Existem 2 tipos de PEX; o monocamada e o multicamada. No caso da fabricação deste último [Figura 1], há uma camada de alumínio no seu interior, separada esta do PEX por um adesivo entre as partes, dessa forma o produto absorve a expansão térmica, evitando a formação de trincas.

Figura 1 – Camadas do PEX multicamada: PEX, alumínio e adesivo
Fonte: CATÁLOGO TIGRE (201-)

As características técnicas de ambos, de acordo com o catálogo TIGRE [2016] são:

  1. Leveza do material, o que permite fácil locomoção e estocagem;
  2. Baixa perda de calor, pois sua baixa condutividade térmica propicia maior isolamento, e consequentemente, conserva a temperatura da água por longos períodos;
  3. Redução de conexões, por ser um material que se permite ser “curvado” devido à sua flexibilidade, a necessidade de conexões para cada mudança de trecho no ramal é diminuída;
  4. Alta resistência química e a corrosão já que o PEX suporta certa agressividade de águas alcalinas ou ácidas sem sofrer alteração do material, isto quando respeitado devido limite de compatibilidade química;
  5. Pureza e atoxicidade, uma vez que este tipo de tubo não transmite odor ou gosto à água.

Além deste, o PEX multicamada ainda proporciona:

  1. Barreira de oxigênio, isto se deve a camada de alumínio presente no tubo, proporcionando segurança ao conduzir outros produtos, como químicos;
  2. Forma estável já que a alma de alumínio no interior da tubulação, uma vez conformado, permanece no formato;
  3. Baixa rugosidade, permitindo assim uma baixa perda de carga ao longo do trecho.

O material geralmente é fornecido ou bobinas ou barras, conforme necessidade. Variam de tamanhos, bitolas e especificações conforme o fabricante, dentre estes, destacamos:

Fonte: Catálogos TIGRE, ASTRA e BARBI (201-)

        3.2.     Instalação e execução

Todas instalações PEX utilizadas na construção civil, independentemente do tipo de edificação, devem seguir as recomendações da ABNT NBR 15939/2023. Suas conexões podem ser tanto metálicas quanto de polissulfona (PSU), um plástico de última geração utilizado pelo seu excelente desempenho hidráulico, suportando altas temperaturas, com bolsas metálicas e suas pontas embutidas com vedantes de borracha, encontrados nas dimensões de 16 mm, 20 mm, 25 mm, 32 mm. (Construção civil: engenharia e inovação,2023).

A ABNT NBR 15939-3:2023 – Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X), cita os procedimentos para instalação e montagem do sistema, devendo estas serem embutidas e no caso de aparentes, protegidas contra fatores de intempéries e raios ultravioletas.

Existem dois processos de montagem, utilizando-se de conexões [Tabela 2], de sistemas hidro sanitários que utilizam desse tipo de tubulação, sendo o de prensa ou o de rosca. Conforme tabela abaixo, nota-se os diversos modelos de conexões usadas nas tubulações PEX.

Para a instalação, temos o processo por distribuidor e ponto a ponto, sendo o primeiro citado o mais tradicional, este funciona como uma instalação elétrica, passando por um tubo guia que segue do barrilete até chegar nos pontos de consumo, onde o PEX passa por dentro deste tubo. Não existem conexões intermediárias neste sistema, permitindo assim a manutenção sem a necessidade de efetuar quebras. (Construção civil: engenharia e inovação, 2023).

Para uma distribuição ponto a ponto, a fabricante Tigre possui distribuidores modulares [Figura 2], desta forma pode-se utilizar mais pontos do que as saídas de um distribuidor, simplesmente conectando um distribuidor ao outro, até que as quantidades de saídas sejam suficientes para abastecer toda a instalação desejada.

Figura 2: Distribuidor modular
Fonte: CATÁLOGO TIGRE (2013)

Para realizar transpasse por elementos estruturais, fornecedores instruem que a tubulação PEX tenha passagem livre utilizando-se de passantes [Figura 3 e 4].

Figura 3 – Passagem de sistemas PEX em viga

Fonte: MANUAL TIGRE (2013)

Figura 4 – Passagem de sistemas PEX em laje
Fonte: MANUAL TIGRE (2013)

Para instalação de pontos de chuveiro com água quente e fria, a Astra disponibiliza um Chassi metálico hidráulico, este possui instalação rápida e fácil; possui garantia de estanqueidade das conexões; para cada tipo de obra, possui um kit personalizado; por ter um processo limpo e rápido, aumenta a produtividade (CATÁLOGO ASTRA, 2010).

Existem dois tipos de chassis, o simples (possui dois registros de pressão, ponto terminal de espera do chuveiro, estrutura metálica de aço galvanizado), e o chassi completo (tem os mesmos itens do simples e ainda acrescenta mais dois registros de gaveta).

Figura 5 – Chassi chuveiro

Fonte: CATÁLOGO ASTRA (2010)

        3.3.     Patologias decorrentes ao uso do PEX

A patologia do uso do PEX (polietileno reticulado) pode referir-se a problemas e questões relacionadas à utilização desse material em sistemas de encanamento, principalmente em instalações hidráulicas residenciais e comerciais. O PEX é um material plástico amplamente utilizado devido à sua flexibilidade, durabilidade e facilidade de instalação, mas também pode apresentar alguns problemas se não for utilizado ou mantido adequadamente. Aqui estão algumas patologias potenciais relacionadas ao uso do PEX, segundo Brandão (2010):

  1. Vazamentos: Apesar de ser mais resistente a vazamentos em comparação com materiais tradicionais, como tubos de cobre, o PEX ainda pode apresentar vazamentos se não for instalado corretamente. As conexões inadequadas, o uso de ferramentas incorretas ou a falta de atenção aos detalhes durante a instalação podem ocasionar vazamentos em um tempo próximo;
  2. Degradação química: Este material geralmente resistente a muitos produtos químicos, mas a exposição constante a substâncias químicas agressivas pode causar degradação deste ao longo do tempo, resultando em fragilidade e possível falha dos tubos;
  3. Exposição UV: Ele não é projetado para ser exposto à luz ultravioleta (UV) prolongada. A exposição ao sol pode fazer com que o material se torne frágil e quebre com o tempo. Portanto, o uso de PEX exposto ao ar livre deve ser feito com cuidado e utilizando proteções adequadas;
  4. Altas temperaturas: Embora o PEX seja adequado para uso em sistemas de água quente, existem diferentes graus deste tubo disponíveis, cada um com diferentes temperaturas máximas de serviço. O uso inadequado do tipo de PEX em sistemas de alta temperatura pode resultar em deformações ou falhas nos tubos;
  5. Materiais inadequados: Utilizar este material sendo de qualidade inferior ou falsificado pode resultar em problemas como fragilidade, vazamentos e degradação mais rápida;
  6. Danos mecânicos: o tubo é flexível, mas ainda pode ser danificado por forças mecânicas, como pressão excessiva, torções ou impactos. Danos físicos nos tubos podem causar vazamentos ou falhas estruturais;
  7. Mal armazenamento: Se os rolos de PEX forem armazenados inadequadamente, como em condições extremas de temperatura, umidade ou exposição a produtos químicos, isso pode abalar a qualidade do material.

É importante ressaltar que muitas das patologias associadas ao uso do PEX podem ser evitadas através de uma instalação correta e do uso de materiais de alta qualidade. Caso ocorra problemas com o sistema de encanamento, é recomendado contatar um profissional qualificado, um encanador ou técnico especializado em sistemas de tubulação, para avaliar e resolver a situação de maneira adequada (SOUZA, 2011).

        3.4.     Manutenção do sistema PEX

Segundo NETO et al. (2021), a manutenção, independente da área em que ela é operada, tem a finalidade de fazer uma restauração no desempenho da obra.

Dentre as estratégias de Manutenção para Sistemas PEX estão as Inspeções regulares das tubulações e conexões, os testes de pressão e temperatura para identificação precoce de problemas, uso de revestimentos protetores para mitigar a degradação química e monitoramento da integridade estrutural das tubulações.

É importante que as construtoras que utilizam desta tecnologia, treinem uma equipe, com foco para usá-la nas demais obras, assim, ao término de um edifício, esta seria realocada para outro em andamento, resultando em um pessoal especializado na instalação do sistema. Isto possibilita menor ocasionamento de patologias, como vazamentos, já que esse serviço será realizado por profissional competente, garantindo a qualidade da instalação. É preciso entender as patologias associadas ao uso de PEX em sistemas hidráulicos e a necessidade de implementar estratégias de manutenção adequadas. Ao adotar abordagens preventivas e preditivas, é possível aumentar a vida útil e a eficiência dos sistemas PEX, minimizando paralisações e reduzindo custos operacionais (BRANDÃO, 2010).

A manutenção das instalações PEX pode ser feita de maneira simples e rápida, pois as conexões podem ser utilizadas novamente e os tubos podem ser restaurados utilizando o calor caso sejam dobrados, mas na maioria das vezes recomenda-se a troca do trecho.

Com especificações acima do padrão, o PEX opera sem problemas e tem uma vida útil estimada de 50 anos (PREDIALIZE, 2022). Com facilidade de remoção e manutenção, quando a mesma está abrigada por shafts e forros de gesso acartonado (CATÁLOGO TIGRE, 2010). Além de possibilitar a realização de testes de estaqueamento com ar comprimido, fazendo com que sejam detectados vazamentos e corrigindo os mesmos.

É previsto também que para se ter uma manutenção adequada, deve-se seguir as recomendações dos fabricantes e fornecedores, as quais constam orientações sobre os cuidados de manuseamento do produto durante a obra e cuidados perante o uso, para se ter o desempenho previsto e desejado no projeto. Dentre estes cuidados, temos como por exemplo, evitar a exposição direta dos tubos ao sol, proteger estes de agentes químicos e abrasivos, utilizar ferramentas adequadas para cortar e conectar os tubos, e respeitar os raios mínimos de curvatura do material. Sendo assim possível que o sistema consiga uma performance satisfatória para o projeto e adiando a necessidade de uma manutenção (UNIVERSIDADE TRISUL, 2017).

        3.5.     Aplicação do material PEX em um banheiro convencional

Analisando a viabilidade econômica de sua utilização, o PEX foi feito o levantamento de custo de material que seria utilizado para a realização hipotética de um banheiro convencional, sendo 1 modelo feito considerando o uso de PVC e CPVC [Figura 6, 7 e 8], enquanto outro de PEX.

Para isto, foi realizado inicialmente, o desenho de 2 isométricas [Figura 6 e 9] para este cômodo, contendo os seguintes pontos de alimentação:

  1. 01 Bacia sanitária;
  2. 01 Chuveiro;
  3. 01 Cuba de banheiro (Pia).

Figura 6 – Isométrica de banheiro convencional de PVC/CPVC

Fonte: Autores (2023)

Além das isométricas, para fácil compreensão e melhor entendimento do caso, foram feitas também, pelos autores, 1 planta baixa e 1 vista frontal do sistema hidráulico, apresentando os DN adotados (ø25 mm) para fins de solicitação de material e orçamento.

Figura 7 – Planta baixa de banheiro convencional de PVC/CPVC

Fonte: Autores (2023)

Figura 8 – Vista frontal de banheiro convencional de PVC/CPVC
Fonte: Autores (2023)

Bem como as instalações com PVC e CPVC, foram criados projetos para instalações PEX [Figura 9, 10 e 11].

Figura 9 – Isométrica de banheiro convencional em PEX

Fonte: Autores (2023)

Os diâmetros nominais adotados para as instalações PEX no banheiro em questão, foram de ø25 mm.

Figura 10 – Planta baixa de banheiro convencional em PEX

Fonte: Autores (2023)

Figura 11 – Vista frontal de banheiro convencional em PEX
Fonte: Autores (2023)

Foram pensadas nas conexões que seriam necessárias para a execução dos ramais e sub-ramais, a fim de atender os pontos apresentados, em seguida, adotados os diâmetros das tubulações bem como seus comprimentos, para possibilitar o levantamento de peças e fazer seu respectivo orçamento.

Dessa maneira, procedeu-se à utilização da relação de materiais empregados, recorrendo aos valores constantes na tabela do SINAPI – 2023. Embora tenham sido identificadas todas as conexões de PVC/CPVC, os valores correspondentes ao PEX não foram encontrados na referida tabela, levando, portanto, à utilização de uma lista de materiais com preços praticados no mercado, como posteriormente demonstrado neste artigo, a fim de obter-se um valor de custo para comparativo.

4.         Resultados e Discussão

Considerando a factibilidade quanto a utilização ou não do PEX em instalações hidrossanitárias, é possível levantar pontos quanto à vantagem ou não do uso deste material se comparado ao PVC e CPVC.

4.1.      Vantagens e desvantagens de uso
4.1.1.      Vantagens

Se comparado ao PVC, o uso do PEX em instalações hidrossanitárias permite a redução do desperdício de material, além de possibilitar tubulações com menor diâmetro já que no dimensionamento há menos perdas localizadas devido a ser menos rugoso no interior do tubo bem como evitar o uso de várias emendas e conexões por ser um material flexível. (BATISTA, 2017).

A montagem é simples se comparada com tubulações como o PPR, por exemplo, que exigem de ferramenta específica (termofusor). Também não é necessária cola (como utilizada no caso do PVC). Além de que se executados por mão de obra especializada, o preço se torna favorável, já que o tempo de execução e a praticidade gera maior produtividade se analisado com relação ao PVC.

No caso de passagens de tubulação nas lajes, como é utilizado os passantes, dentro de forros, sancas ou carenagens, em necessidade de manutenção preventiva ou corretiva do sistema, gera-se menos entulhos de obra, já que não é necessário fazer a quebra de alvenaria, apenas a remoção de carenagem ou corte no drywall.

Por ser um material flexível, permite diferentes “caminhos” para o sistema de abastecimento de água/gás, exigindo menos a necessidade de conexões nos ramais e consequentemente reduzindo a perda de carga nos trechos. Ele também resiste à expansão de rachaduras, caso comum em sistemas hidrossanitários com peças rígidas. (BRANDÃO, 2010).

Além disto, existe disponível no mercado o chamado “kit industrializado”, este permite redução de custo por não haver desperdício de material (não é preciso fazer o corte de tubulações para a instalação ou colocação de conexões), garante a estanqueidade pois o kit é previamente testado. Também proporciona facilidade de instalação e padronização da obra. (CATÁLOGO ASTRA, 2010).

 4.1.2.      Desvantagens

É imprescindível nos dias atuais, a adaptação dos engenheiros a novas técnicas e materiais, pois a constante evolução buscando formas de facilitar o trabalho na obra, a tornando mais limpa, sustentável e que reduzam o impacto ambiental não param. Avaliando a premissa do trabalho, trazendo as principais desvantagens do uso do PEX em relação ao PVC, este será discutido a seguir.

Durante muito tempo, fornecedores, fabricantes e construtoras contavam apenas com ISOs internacionais para utilizar como regulamentação.(FERNANDES & MARTINS, 2010). Até que em 2023 ocorreu a publicação da Norma referente ao tema (NBR 15939 Partes 1, 2 e 3).

Segundo Olive e Pereira (2018), a maior vantagem do PVC é que o mesmo exige de mão de obra especializada, sua instalação é feita a partir de soldas frias ou colas e seus itens de instalação são achados facilmente no mercado, além de contar com mão de obra da instalação ser mais acessível.

Já o Pex se torna “caro” pois além de serem peças especializadas e difíceis de se encontrar, contam com fretes altos, podendo atrasar a obra pois, no caso de haver entrega de itens errados, a mão de obra tem que seguir na mesma linha de especialização. O sistema também exige mão de obra especializada, tornando o produto final mais caro. O sistema se mostra mais eficiente em relação ao PVC em custo, perda de carga e maleabilidade nas instalações, porém devido aos problemas mencionados acima o uso do PEX fica restrito trazendo assim desvantagens a um dos sistemas mais eficientes encontrados (OLIVE E PEREIRA, 2018).

As ferramentas para instalação do PEX também não são as convencionais, segundo Brandão (2010) o fato da indisponibilidade do material nos mercados ainda é a maior desvantagem do uso do material, tendo que ser adquirido diretamente no fabricante.

4.1.3.      Planilha de custos

Considerando a situação hipotética de um banheiro convencional, apresentado em tópico anterior, agora, com intuito de demonstrar em prática, o custo de material apenas, para a montagem de um w.c. utilizando-se do PVC e CPVC [Tabela 3], e outro com o PEX [Tabela 4], será mostrado em forma de tabela, os valores de preço obtidos para cada item, a fim de levantar uma discussão quanto à viabilidade de compra entre ambos. Destaca-se que não foi considerado o preço de mão de obra, mas sabe-se que o PEX precisa de profissional especializado no serviço, o que encareceria a montagem, porém, em contrapartida, garantiria maior segurança e qualidade do serviço executado. Os preços foram obtidos em orçamentação feita em loja física, esta chamada “Fogões Shop”, localizada na cidade de São Paulo, na Rua Cunha Gago, nº148, Pinheiros. Os dados apresentados foram levantados no mês de outubro do ano de 2023.

Tabela 3 – Lista de materiais e preços (PVC e CPVC)
Fonte: Preços via Loja Fogões Shop (2023)

Nota-se como, de fato, em se tratando de preço de material, o PEX tem um custo de 45% a mais da soma do próprio PVC e CPVC, sendo que este primeiro apresentou um valor total de R$956,07, enquanto o segundo, um montante de R$652,43. Mas é importante considerar que apenas este item não é suficiente para validar ou não a possibilidade de se aplicar o material, considerando todos itens já citados anteriormente neste artigo, desde ao tempo de execução economizado (tempo equivale à dinheiro, se tratando de obra), bem como maior garantia de qualidade de obra.

5.         Considerações Finais/Conclusões

Ao final do estudo e análise comparativa, verificou-se que, embora acarrete um custo inicial elevado, o PEX mostra-se mais vantajoso em empreendimentos de grande envergadura, devido à celeridade na execução proporcionada pela mão de obra, além da economia gerada pelo uso em larga escala. No entanto, tal benefício não se estende a projetos menores, como reformas e construções de menor escala, dada a constatação de que os custos das conexões e da mão de obra especializada são aproximadamente 45% mais elevados em comparação ao tradicional PVC.

Sendo assim, o PEX se torna uma alternativa para empreendimentos em grande escala, porém, com o passar do tempo pode-se esperar que ele chegue para todos os públicos. O motivo para isso, é que, como foi supracitado, o material é uma ferramenta que traz consigo maior conforto, estética e, principalmente, trabalhabilidade.

Portanto, o PEX tende a ser um dos principais materiais no que diz respeito à hidraúlica para a construção civil e facilitar para todos, desde os trabalhadores até aos moradores dos empreendimentos.

6.         Referências Bibliográficas

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