VARIANTES MALIGNAS DO AMELOBLASTOMA: FISIOPATOLOGIA,TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: UMA REVISÃO LITERÁRIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10074626


Sabrina Andressa Gonzalez Correia¹
Enzo Araujo Evangelisti¹
Samara Martins de Oliveira¹
Marcelo Betti Mascaro²


Resumo

O ameloblastoma é um tumor odontogênico de origem epitelial. Este tumor corresponde a cerca de 9 até 11% de todos os tumores odontogênicos. O ameloblastoma pode ser classificado em quatro categorias: multicístico, unicístico, periférico e suas variantes malignas – ameloblastoma metastático e carcinoma ameloblástico. As formas de tratamento e prognósticos variam de acordo com a sua apresentação clínica e histopatológica. Revisar a literatura acerca das variantes malignas do ameloblastoma, suas fisiopatologias, modalidades de tratamento e prognósticos. Foram utilizadas as bases de dados SciELO, PubMeD e Capes Periódicos.  Sendo selecionadas: revisões sistemáticas, literárias, e relatos de casos, no total de 28 artigos filtrados pelo limite temporal dos últimos 10 anos. Pesquisas demonstraram casos em que ocorria a metastização do tumor à distância, sendo assim essa variante foi denominada “ameloblastoma metastático”, não apresentando diferenças histológicas do ameloblastoma convencional. Uma outra manifestação da patologia, o carcinoma ameloblástico, deve ser reservada para o ameloblastoma que tenha características celulares de malignidade do tumor primário na recorrência ou em qualquer metástase. Para o ameloblastoma maligno não há um tratamento padrão, porém o mais abordado é a ressecção cirúrgica total da lesão, seguida de tratamento concomitante com radioterapia e quimioterapia. Já o carcinoma ameloblástico possui um tratamento controverso, sendo a ressecção cirúrgica a modalidade de tratamento mais utilizada. Em relação ao prognóstico, o ameloblastoma maligno apresenta uma taxa de mortalidade de 25%, com taxa de recorrência elevada de 67,5%. Enquanto o carcinoma ameloblástico, apresenta 19% de mortalidade e recorrência em 21,25% dos casos. De acordo com os resultados, o tratamento de ambos deve ser baseado em sua fisiopatologia e taxa de recorrência. Por fim, quanto mais conservador o tratamento, maior a chance de recidiva, e quanto mais agressivo, melhor o prognóstico.

Palavras-chave: “Ameloblastoma”, “Malignant Ameloblastoma” e “Carcinoma Ameloblastic”

Abstract

The Ameloblastoma is an epithelial odontogenic tumor that accounts for 9 to 11% of odontogenic tumors, being classified into four categories: conventional/multicystic (75% to 86%), unicystic (13% to 21%), extraosseous/peripheral (1% to 4%), and metastatic. Recently, studies have shown cases in which distant metastasis of the tumor occurred, with this variant called “metastatic ameloblastoma” (AM). Another manifestation of ameloblastoma, Ameloblastic Carcinoma (AC), should be reserved for ameloblastoma that has cellular characteristics of malignancy of the primary tumor at recurrence or at any metastasis. For the preparation of this work, 28 articles were used, filtered by the time limit of the last 10 years. The databases used were: Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMeD), Capes Periodicals, Virtual Health Library (BVS) and Google Scholar. Given the scarcity of published works on the subject, we aim to elucidate the variants of Ameloblastoma: Malignant and Ameloblastic Carcinoma. Its pathophysiology, treatment modalities and prognosis. According to the results obtained during the research, malignant ameloblastoma is a variant that presents only clinical differentiation from the other variants through distant metastases. In contrast, ameloblastic carcinoma exhibits a clinical and histological presentation of malignancy. A higher proportion of patients with AC with metastasis had a worse prognosis compared to patients with AM. The Treatment of both should be based on their recurrence rates. Finally, the more conservative, the greater the chance of recurrence, and the more aggressive, the better the prognosis.

Key-words: “Ameloblastoma”, “Malignant Ameloblastoma” and “Carcinoma Ameloblastic”

Introdução

Os tumores odontogênicos são derivados do ectoderma, mesênquima, e/ou ectomesênquima, sendo assim denominado de tumor odontogênico misto (Neville, 2016) e correspondem a 1% de todas as biópsias maxilofaciais, sendo o ameloblastoma, de 9-11% dos tumores odontogênicos (Patil et al., 2020). O ameloblastoma é um tumor epitelial odontogênico comum da região oral e maxilofacial normalmente localizado na região de molares e ramo mandibular (X. Chi et al., 2023). Frequentemente associados a um terceiro molar não erupcionado e de origem genética, ocorrem geralmente durante a quarta década de vida (Fedhila et al., 2022). Lesões extensas do ameloblastoma podem causar edema, infecção e deformidades faciais que podem dificultar a respiração e a ventilação por máscaras e entubação (X. Chi et al., 2023).

De acordo com a atualização da 4ª edição da Organização Mundial da Saúde, o ameloblastoma é classificado em quatro categorias:  convencional/multicístico  (75% a 86%), unicístico (13% a 21%), extra ósseo/periférico  (1% a 4%), e metastático. (Neville, 2016)

Suas células tumorais proliferam-se ativamente e têm tendência a invadir e causar recorrência. O ameloblastoma convencional apresenta a maior taxa de recidiva, seguido pela variação unicístico mural. Já os de menor recorrência são os tipos periférico e metastático. (Fedhila et al., 2022).

Sua histologia epitelial se apresenta como uma camada periférica de células alongadas de ameloblastos em paliçada com polarização nuclear invertida, possuindo um estroma circundado por tecido conjuntivo fibroso denso. Apresenta também ninhos epiteliais de células do retículo estrelado arranjadas frouxamente. (Neville, 2016) 

A lesão apresenta-se radiograficamente como uma radiolucência unilocular ou multilocular bem corticalizada. A forma multilocular é frequentemente descrita como tendo uma aparência de ”favos de mel” (quando os lóculos são pequenos) ou aparência de ”bolha de sabão” (quando os lóculos são grandes). (Khan et al., 2023).

Apesar de ser um tumor benigno, recentemente, pesquisas demonstraram casos em que ocorria a metastização do tumor a distância. Sendo, então, essa variante denominada “ameloblastoma metastático” (AM). O ameloblastoma metastático não apresenta uma fisiopatologia totalmente conhecida, porém algumas teorias têm sido propostas, como a disseminação hematogênica, a via linfática e a aspiração de células malignas durante a exérese do tumor. (Sakuranaka et. al. 2020).

Uma outra manifestação do ameloblastoma, o Carcinoma Ameloblástico (CA), deve ser reservada para o ameloblastoma que tenha características celulares de malignidade do tumor primário na recorrência ou em qualquer metástase. (Neville et. al. 2002).

O tratamento do ameloblastoma varia para cada entidade clínica. Por esse motivo, é importante que o clínico tenha conhecimento sobre as variantes. Desta forma, o diagnóstico pode ser realizado em estágios mais precoces e o paciente poderá ter um prognóstico mais favorável. Atrasos e erros no diagnóstico levam a um tratamento ineficiente da patologia, favorecendo a piora do quadro. 

Método

A metodologia utilizada para a construção do presente trabalho, que consiste em uma revisão de literatura, partiu do levantamento bibliográfico de artigos nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMeD), Capes Periódicos, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico. A estratégia de pesquisa derivou da aplicação da associação dos descritores indexados na lista dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Ameloblastoma”, “Malignant Ameloblastoma” e “Carcinoma Ameloblastic”.

Os critérios de inclusão abrangem artigos que contemplam revisão sistemática, literária e relato de casos, filtrados pelo limite temporal dos últimos 10 anos. Desta forma, foram selecionados 26 artigos em inglês, chinês e português para a construção do estudo. 

Objetivo

Dada a escassez de trabalhos publicados acerca do tema, temos como objetivo elucidar sobre as variantes do Ameloblastoma: Maligno e Carcinoma Ameloblástico, suas fisiopatologias e modalidades de tratamento e prognósticos.

Revisão de Literatura

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o ameloblastoma foi classificado em tipos benignos e malignos com base em seu comportamento biológico. Cada tipo foi subdividido com base na localização anatômica e histopatologia. São divididos em: ameloblastoma sólido/multicístico; ameloblastoma unicístico; ameloblastoma periférico (ou extraósseo); ameloblastoma desmoplásico, além de ameloblastomas malignos e carcinomas (Effiom et. al 2017). 

O ameloblastoma metastático é um ameloblastoma previamente benigno que metastatizou para um local distante, geralmente os pulmões. O diagnóstico é realizado com base nas características clínicas e na racionalização de que tanto as lesões primárias quanto as metastáticas exibem características histológicas semelhantes ao ameloblastoma sólido/multicístico/convencional. Cerca de 70% dos casos sofrem transformação maligna e até 2% metastatizam para outros locais. (Effiom et al, 2017)

Os mecanismos propostos pelos quais os ameloblastomas metastatizam, conforme Limpin et. al, (2022) são os seguintes: implantação de células tumorais (semeadura tumoral) durante a cirurgia, heterotopia, na qual células epiteliais odontogênicas ectópicas sofreram transformação neoplásica benigna, disseminação linfática, hematogênica e teoria da aspiração pulmonar, em que as células tumorais são aspiradas durante a cirurgia.

Konstantinos Kapriniotis et al, (2021) enfatiza que o ameloblastoma metastático é uma entidade diferente do carcinoma ameloblástico. O carcinoma ameloblástico apresenta um curso maligno, podendo se desenvolver a partir de um ameloblastoma preexistente ou de novo. Histologicamente apresenta características do ameloblastoma benigno com células atípicas. É um tumor agressivo, invasivo, de crescimento rápido que pode apresentar sintomatologia dolorosa. Carcinomas ameloblásticos que surgem de ameloblastomas preexistentes são raros. 

Os sítios de metástase mais comuns do Carcinoma Ameloblástico são: os pulmões, linfonodos cervicais, osso frontal, fígado e cérebro, enquanto para o Ameloblastoma Maligno: pulmões, linfonodos cervicais, região submandibular do pescoço, cérebro, fígado e peito.(Chrcanovic, et al. 2022) Acerca da mortalidade, Chrcanovic, et al, 2022, observaram que, dentro de 71 casos de CA, 14 mortes foram contabilizadas, já para o AM, de 40 casos, 10 mortes foram relatadas.

Histologicamente, o carcinoma ameloblástico combina os padrões histológicos gerais de um ameloblastoma com atipia citológica que consiste em atividades mitóticas anormais, hipercromatismo celular e nuclear e necrose focal, enquanto o Ameloblastoma Maligno metastatiza apesar da aparência benigna (Effiom et al, 2017)

Nenhum fator foi identificado como preditor de disseminação metastática, assim como relatado por Konstantinos  Kapriniotis et. al (2021). No entanto, parece que o tamanho do tumor primário, a ressecção cirúrgica incompleta, o manejo cirúrgico, não cirúrgico ou conservador e o número de recorrências locais podem afetar a possibilidade de doença metastática tardia.

Xavier et. al, (2014) demonstram em seu estudo que as técnicas de tratamento para ameloblastomas incluem, as conservadoras como: descompressão; enucleação/curetagem; solução esclerosante (Carnoy); criocirurgia e agressivas como: ressecção marginal e ressecção agressiva. Em relação ao AM e ao CA, Chrcanovic et al, 2022, constataram que a taxa de recorrência está intimamente relacionada ao tipo de terapêutica adotada, sendo as conservadoras com maiores chances de recidivas, em contrapartida há terapias agressivas, cuja taxa de recidiva é menor.

Konstantinos Kapriniotis et al, (2021) recentemente destacou também que terapias direcionadas biológicas, incluindo inibidores do gene BRAF, mostraram resultados promissores em alguns casos de ameloblastoma de tamanho de metástase. As mutações BRAF foram detectadas em uma alta proporção de casos de ameloblastoma, geralmente excedendo 50%, de acordo com uma revisão sistemática recente. Ainda segundo ele, a radioterapia e a quimioterapia, isoladamente ou em combinação, são utilizadas quando a doença metastática não é operável ou para atenuar os sintomas relacionados à doença. Vários agentes quimioterápicos têm sido usados para o tratamento do ameloblastoma, incluindo adriamicina, bleomicina, vinblastina, cisplatina, carboplatina, paclitaxel, 5-fluouracil e metotrexato.

Discussão

Sugere-se que as metástases ocorrem por aspiração ou implantação, porém, a variante periférica de algumas dessas metástases pulmonares direciona para uma possível disseminação por vias sanguíneas ou linfáticas (Neville et al., 2016). Na mesma linha de raciocínio, Sakuranaka et. al (2020), concorda que as metástases do Ameloblastoma com recidiva local, tem associação com disseminações hematogênicas e linfáticas, e recidivas locais repetidas podem levar à transformação maligna, já o AM sem recidiva local tem um melhor prognóstico.

Cho et. al (2019), afirma que o tratamento recomendado para o Carcinoma Ameloblástico é a ressecção cirúrgica ampla com margens de segurança de 1,5cm. A radioterapia é usada em casos com pouca margem de segurança, infiltração perineural ou invasão de partes moles. A recorrência na maxila é mais comum pela proximidade com estruturas importantes, o que dificulta a ressecção cirúrgica ampla.  Neto et. al (2019), em concordância com Cho et. al (2019), utilizou a ressecção e a radioterapia para o manejo do CA.

De acordo com os dados de Rodrigues et. al (2022), para o Ameloblastoma maligno não há um tratamento padrão para a patologia, porém o mais abordado é a ressecção cirúrgica total. Complementarmente, Limpin et. al (2022), reforça a necessidade das margens sadias na ressecção como principal forma de evitar recidivas e cita o manuseio dos tecidos como possível causa transoperatória do AM. O estudo de Collins et. al (2021) afirma também que o tratamento deve ser a ressecção cirúrgica, mas as metástases são tratadas concomitante à radioterapia e quimioterapia.

Desta forma, não há uma conduta padrão ouro para o tratamento do ameloblastoma metastatizante, mas a que se destaca é a ressecção cirúrgica, com a variante dos prognósticos individualizados. Em relação ao tratamento combinado com a radioterapia e quimioterapia, a sua utilização foi preconizada quando o paciente apresentava recidivas e metástases(Rodrigues et. al. 2022), ou ainda, quando a doença metastática não é operável ou para atenuar os sintomas relacionados à patologia (Konstantinos Kapriniotis et. al, 2021). Por outro lado, Collins et al (2021), afirma que as terapias oncológicas são imprevisíveis.

No relato de caso de Cho et. al (2019), eles afirmam que o CA é um tumor raro, fazendo com que o tratamento da CA ainda permaneça controverso. No entanto, a ressecção cirúrgica é a modalidade de tratamento mais frequentemente utilizada.  A taxa de recorrência é de 92,3% após curetagem isolada e 28,3% após ressecção parcial, portanto, uma ressecção cirúrgica ampla com margens livres de tumor é recomendada, assim como a radioterapia. Em relação a quimioterapia para tratamento de CA, Kosanwat et. al (2018) relata que não existem estudos comprovando  a sua eficácia. 

Conclusão

Diante do exposto, podemos afirmar que o ameloblastoma maligno é uma variante do qual não se diferencia histologicamente do ameloblastoma convencional, porém, apresenta a diferenciação clínica através de metástases a distância. Em oposição, o carcinoma ameloblástico exibe apresentação clínica e histológica de malignidade. Apesar das diferenças fisiopatológicas, as duas entidades patológicas são igualmente incomuns de serem vistas clinicamente.   

Uma proporção maior de pacientes portadores de CA com metástase obtiveram um pior prognóstico em comparação com pacientes portadores de AM. Portanto, pode-se esperar que pacientes com AM com metástase tenham uma qualidade de vida mais razoável em comparação com pacientes com CA com metástase. Além de algumas diferenças demográficas, pacientes com CA que metastatizam apresentam pior prognóstico do que pacientes com AM.

Levando em consideração que o tipo de tratamento escolhido é baseado em sua taxa de recorrência, e que quanto mais conservador, maior a chance de recidiva, e vice-versa. Todos os autores concordaram que a ressecção cirúrgica seria o tratamento mais seguro, entretanto, diferem ao abordar o tipo de terapia oncológica a depender do diagnóstico, manejo da lesão, metástases e recidivas prévias.

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1Cirurgiões-Dentistas – Universidade Nove de Julho
2Cirurgião-Dentista – FOUSP. Especialista em CTBMF pelo HCFMUSP. Professor do Departamento de Bases Morfofuncionais do Corpo Humano – UNINOVE.