VALIDAÇÃO DE UM APLICATIVO MÓVEL PARA AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE E RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS

VALIDATION OF A MOBILE APPLICATION TO ASSESS MOBILITY AND RISK OF FALLS IN THE ELDERLY

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8349802


Jennyfer Karolaine dos Santos Lima1
Izis Gabrielle Cordeiro Ribas2
Ana Lúcia Farias Vidal3
Fábia Alves Ramoa4
Thalyta Karollyna Costa Vilhena5
Edivaldo Soares Sacramento Junior6
Rafael Cardoso Sacramento7
Luciane Lobato Sobral8


Resumo

Introdução: As alterações morfológicas e fisiológicas decorrentes da senescência, associadas às Doenças Crônicas Não Transmissíveis predispõem os idosos a episódios de quedas. As quedas são eventos de causas multifatoriais, associadas a fatores intrínsecos e extrínsecos, sendo um evento preocupante por conter alta incidência, mortalidade e morbidade, além dos custos sociais e econômicos decorrentes. O avanço tecnológico trouxe ferramentas que atualmente se tornaram essenciais no cotidiano, dentre elas os smartphones. Há uma necessidade de ferramentas que avaliem as demandas da pessoa idosa, dentre elas as quedas, informatizando e facilitando a avaliação do fisioterapeuta. Objetivo: Validar um aplicativo para a avaliação do risco de quedas em idosos. Métodos: Foi realizado um estudo de campo, transversal, de caráter descritivo, do tipo exploratório e qualitativo com o objetivo principal de validar um aplicativo móvel, denominado Fisiorisk, para avaliação do risco de quedas em idosos, o qual foi desenvolvido pelos pesquisadores e avaliado por meio da escala Likert. Resultados: Para a validação do aplicativo Fisiorisk, 15 fisioterapeutas compuseram a amostra total de avaliadores. Os dados referentes às respostas da escala Likert. Para o item 1, o qual afirma que o aplicativo é de uso acessível, foi atribuída média igual a 5, em que todos os 15 avaliadores (100%) concordaram completamente com a afirmativa. Conclusão: O aplicativo Fisiorisk é uma ferramenta de uso acessível para avaliar o risco de quedas e a mobilidade de pacientes idosos, embora haja a necessidade de mudanças no aplicativo relatadas pelos usuários.

Palavras-chave: Acidentes por quedas. Idosos. Software. Fisioterapia

Abstract

Introduction: The morphological and physiological alterations resulting from senescence, associated with Chronic Noncommunicable Diseases, predispose the elderly to episodes of falls. Falls are events with multifactorial causes, associated with intrinsic and extrinsic factors, being a worrying event because of its high incidence, mortality and morbidity, in addition to the resulting social and economic costs. Technological advances have brought tools that have now become essential in everyday life, including smartphones. There is a need for tools that assess the demands of the elderly, including falls, computerizing and facilitating the evaluation of the physiotherapist. Objective: To validate an application for assessing the risk of falls in the elderly. Methods: A field, cross-sectional, descriptive, exploratory and qualitative study was carried out with the main objective of validating a mobile application, called Fisiorisk, for assessing the risk of falls in the elderly, which was developed by the researchers and evaluated using the Likert scale. Results: For the validation of the Fisiorisk application, 15 physiotherapists made up the total sample of evaluators. Data referring to Likert scale responses. For item 1, which states that the application is accessible to use, an average equal to 5 was assigned, in which all 15 evaluators (100%) completely agreed with the statement. Conclusion: The Fisiorisk application is an accessible tool to assess the risk of falls and the mobility of elderly patients, although there is a need for changes in the application reported by users.

Keywords: Accidental falls. Aged. Software. Physicaltherapy.

Introdução

A população do mundo sofre uma transição demográfica contínua, na qual o número de idosos está aumentando gradativamente. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total do país foi estimada em 212,7 milhões em 2021, sendo 31,2 milhões de pessoas com idade igual ou maior que 60 anos, o aumento desta faixa etária foi de 39,8% comparado aos dados de 2012. Essa mudança demográfica trouxe um novo desafio para o sistema de saúde [1].

Atender as demandas do público maior de 60 anos diante do aumento quantitativo, tornando-se essenciais adequações para o atendimento desta faixa etária visto que mudanças no perfil epidemiológico ocorrem e novas condições de saúde são enfatizadas, dentre elas as principais doenças que acometem esse grupo, saindo da predominância das doenças infecciosas e parasitárias para o cenário de doenças crônicas, degenerativas e o próprio processo de envelhecimento [2]. 

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um conjunto de patologias de múltiplas causas e fatores de risco, não têm origem infecciosa e podem causar incapacidades funcionais. As principais DCNT são doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, diabetes mellitus, obesidade e neoplasias, elas impactam na qualidade de vida e dependem de aspectos socioambientais e pessoais, podendo deixar o idoso mais fragilizado. Como consequência dessa fragilização ocorre a diminuição da capacidade funcional do idoso, aumentando o risco de quedas [3]. 

As alterações morfológicas e fisiológicas decorrentes da senescência, associadas às DCNT, predispõem os idosos a episódios de quedas. As quedas são eventos de causas multifatoriais, associadas a fatores intrínsecos e extrínsecos, sendo um evento preocupante por conter alta incidência, mortalidade e morbidade, além dos custos sociais e econômicos decorrentes [4]. Diante desse contexto, é importante rastrear os fatores de riscos associados ao risco de quedas em idosos, para isso, o uso das tecnologias pode ser uma ferramenta nesse rastreio. 

O avanço tecnológico trouxe ferramentas que atualmente se tornaram essenciais no cotidiano, dentre elas os smartphones. Dessa forma, a World Health Organization elaborou o termo mHealthmobile Health – como categoria da eHealth que traz o conceito de utilização de dispositivos móveis, dentre eles celulares tablets e outros dispositivos sem conexão a cabo na prática clínica, beneficiando os profissionais e a população com a construção de aplicativos que auxiliem na promoção de saúde, agilizando e facilitando o acompanhamento do processo saúde-doença da população [5,6].

Em vista do atual panorama demográfico e a situação epidemiológica associada à tecnologia, há uma necessidade de ferramentas que avaliem as demandas da pessoa idosa, dentre elas as quedas, informatizando e facilitando a avaliação do fisioterapeuta sendo possível acessá-la por um pequeno dispositivo móvel em qualquer lugar e momento. Dessa forma, o objetivo deste artigo é validar um aplicativo para a avaliação do risco de quedas em idosos.

Métodos

Foi realizado um estudo de campo, transversal, de caráter descritivo, do tipo exploratório e qualitativo, no qual se utilizou a escala Likert para a validação do aplicativo.

A escala Likert se caracteriza por ser uma escala composta por enunciados auto descritivos do produto a ser avaliado, que levam o avaliador a demonstrar seus sentimentos quanto ao aplicativo, tendo, comumente, cinco alternativas de resposta que variam desde “discordo completamente” a “concordo completamente”, associadas a um valor numérico, os quais poderão ser somados e  permitem que sejam demonstrados diferentes níveis de satisfação com o produto, além de, ao final da escala os avaliadores terem um espaço reservado para comentários do que poderia ser melhorado no aplicativo como um todo [7].

O aplicativo em questão foi utilizado por fisioterapeutas que atuam na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UEAFTO), localizada na Universidade do Estado do Pará, especificamente no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS II). Durante sua utilização, cada profissional avaliou 3 pacientes idosos por meio do aplicativo Fisiorisk, os quais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) disponibilizado a eles. Ao total, 15 fisioterapeutas utilizaram o aplicativo e avaliaram-no na escala Likert. Com isso, durante a pesquisa, obteve-se dados de 45 pacientes no total.

O aplicativo em questão conta com uma tela de login do utilizador, o qual irá criar a sua conta e armazenar as fichas de avaliação de cada paciente, sendo que a conta e as informações nela armazenadas não ficarão disponíveis no login em outro celular.

Ao iniciar o aplicativo durante a avaliação e adicionar um novo paciente, os fisioterapeutas dispõem de uma ficha na qual podem preencher os dados do idoso, como: nome, idade, data de nascimento, número para contato, endereço, ocupação, quantidade de quedas após completar 60 anos, o mecanismo de sua queda (anterior, lateral ou posterior), o ambiente onde ocorreu o último evento de queda, se faziam uso de algum dispositivo auxiliar de marcha e se necessitavam de ajuda para se levantar após as quedas.

Em seguida, para início dos testes com o paciente, o aplicativo mostra perguntas norteadoras, todas contidas na Escala de Avaliação de Equilíbrio e Marcha de Tinetti (Escala de Tinetti), a qual avalia o equilíbrio estático, assim como dinâmico do paciente, que sentado em uma cadeira passa por etapas de realização de diferentes comandos vindos do fisioterapeuta, os quais são divididos em 16 itens, sendo 9 para avaliar equilíbrio estático e os outros 7 para avaliar equilíbrio dinâmico, sendo que a contagem dos pontos para cada item pode variar entre 0 e 28 pontos, desde o menor ao mais elevado risco de quedas. Logo após realizar todos os comandos e preencher as pontuações, o aplicativo automaticamente calcula o resultado das pontuações e indica o nível de risco de quedas do paciente, segundo a escala [8].

Além disso, no próximo passo, para a avaliação fidedigna do risco de quedas de cada paciente, foi adotado o teste Timed Get Up and Go, o qual é amplamente utilizado para avaliar mobilidade, onde o paciente, inicialmente sentado em uma cadeira, é instruído a se levantar e andar o mais rápido possível (de forma segura) por uma distância de 3 metros, retornar e sentar-se na cadeira do início. Da mesma forma, ao final da realização dos comandos, o aplicativo automaticamente calcula a pontuação deste teste, a qual é feita pela média dos valores registrados do tempo em que o paciente realiza o percurso nas duas voltas, sendo o tempo menor que 10 segundos igual abaixo risco de quedas, entre 10 e 19 segundos igual a médio risco e, por final, acima de 20 segundos igual a alto risco de quedas [9].

Figura 1: Vista do aplicativo móvel (Tela de login; Ficha do paciente; Escala de Tinetti e Teste Timed Get up and Go).

Fonte: Os autores.

Resultados

Para a validação do aplicativo Fisiorisk, 15 fisioterapeutas compuseram a amostra total de avaliadores. A Tabela 1 apresenta dados sociodemográficos do grupo de avaliadores. O grupo é composto por 7 (46,67%) avaliadores do sexo masculino e 8 (53,33%) do sexo feminino. Quanto à faixa etária, 5 (33,33%) avaliadores apresentaram idade entre 30-34 anos, 5 avaliadores (33,33%) apresentaram idade entre 35-39 anos, 2 (13,33%) avaliadores apresentaram idade entre 40-44 anos e 3 (20%) avaliadores apresentaram idade entre 45-50 anos.

Tabela 1. Sexo e faixa etária dos fisioterapeutas que utilizaram o aplicativo Fisiorisk

VariáveisN%
Sexo  
Masculino746,67
Feminino853,33
Faixa etária  
<3000
30-34533,33
35-39533,33
40-44213,34
45-50320
50>00

A Tabela 2 contempla a área de atuação dos fisioterapeutas avaliadores, com 7 (46,67%) na Traumato-ortopedia, 3 (20%) na Neurofuncional, 3 (20%) na Cardiorrespiratória, 1 (6,67%) na Gerontologia e 1 (6,67%) na Saúde da Mulher.

Tabela 2. Área de atuação dos fisioterapeutas que utilizaram aplicativo Fisiorisk

ÁreaN%
Traumato-ortopedia746,66
Neurofuncional320
Cardiorrespiratória320
Gerontologia16,67
Saúde da Mulher16,67
Porcentagem.

Na Tabela 3, observam-se os dados referentes às respostas da escala Likert. Para o item 1, o qual afirma que o aplicativo é de uso acessível, foi atribuída média igual a 5, em que todos os 15 avaliadores (100%) concordaram completamente com a afirmativa. Para o item 2, o qual afirma que o aplicativo é de manuseio simples, 14 avaliadores (93,33%) atribuíram pontuação máxima, concordando totalmente com a afirmativa, e 1 avaliador (6,67%) atribuiu pontuação igual a 4, concordando parcialmente com a afirmativa, resultando na média 4,93.

Para o item 3, o qual afirma que o aplicativo possui resposta de tempo favorável, o padrão das respostas se repetiu, também resultando na média 4,93. Para o item 4, que afirma que o aplicativo possui um design adequado, 11 avaliadores (73,33%) atribuíram pontuação máxima e 4 avaliadores (26,67%) atribuíram pontuação igual a 4, resultando na média 4,71.

Para o item 5, que afirma que o aplicativo possui as funções adequadas ao proposto, a média foi igual a 4,93, com 14 avaliadores (93,33%) atribuindo pontuação máxima e 1 avaliador (6,67%) atribuindo pontuação igual a 4. Para o item 6, o qual afirma que o aplicativo possui funcionalidade clínica, 13 avaliadores (86,67%) atribuíram pontuação máxima e 2 avaliadores (13,33%) atribuíram pontuação igual a 4, resultando na média 4,86. Para o item 7, 14 avaliadores (93,33%) atribuíram pontuação máxima e 1 avaliador (6,67%) atribuiu pontuação igual a 4, resultando na média 4,93.

Tabela 3. Resultado das respostas da escala Likert

ItensMédiaValor Máximo (%)Valor Mínimo (%)
Item 155 (100%)5 (100%)
Item 24,935 (93,33%)4 (6,67%)
Item 34,935 (93,33%)4 (6,67%)
Item 44,715 (73,33%)4 (26,67%)
Item 54,935 (93,33%)4 (6,67%)
Item 64,865 (86,67%)4 (13,33%)
Item 74,935 (93,33%)4 (6,67%)
*Item 1: É de uso acessível; Item 2: É de manuseio simples; Item 3: Possui resposta de tempo favorável; Item 4: Possui um design adequado; Item 5: Possui as funções adequadas ao proposto; Item 6: Possui funcionalidade clínica e Item 7: Possui funcionalidade prática.

Discussão

O crescente uso das tecnologias, provocou o surgimento de diversos aplicativos para a facilitação de tarefas do cotidiano, devido sua praticidade, rapidez e versatilidade, os smartphones possuem aplicativos de diversas temáticas, isso inclui saúde e cuidado de idosos. Aplicativos com objetivos para auxiliar o profissional fisioterapeuta no âmbito do cuidado de idosos podem ser benéficos para a assistência em saúde, permitindo uma avaliação mais completa e multidimensional, propiciando detectar agravos em saúde, mensurá-los e preveni-los [10].

A amostra de fisioterapeutas do estudo presente contou com áreas de atuação diversificada podendo demonstrar que o aplicativo se encaixa na avaliação de pacientes nas áreas de Traumato-ortopedia, Neurofuncional, Cardiorrespiratória, Gerontologia e Saúde da mulher, uma vez que há o atendimento de idosos em todas as áreas e existem alterações presentes nos pacientes atendidos que são fatores de risco para quedas, tais como musculoesqueléticas, cardiovasculares, respiratórias, neurológicas e vestibulares [11]. Há de destacar a especificidade deste estudo em conter uma amostra de fisioterapeutas, já que a maioria das avaliações de aplicativos na área da saúde são realizados por médicos ou enfermeiros [12].

Além disso, a utilização da avaliação realizada pelos fisioterapeutas com a escala Likert se mostrou necessária devido a esse instrumento ser composta de uma resposta psicométrica comumente utilizada para questionários e pesquisas de opinião, válida para compreensão da realidade investigada [13]. Essa escala é utilizada como ferramenta de validação de aplicativos, a exemplo, o desenvolvimento e validação de um aplicativo móvel para o ensino de interpretação de Eletrocardiograma realizado por Lima et al. (2020) [14].

No entanto, deve-se considerar a dificuldade de avaliação quanto ao uso dos aplicativos disponíveis em plataformas, principalmente devido a problemas na comunicação, quanto ao que se quer transmitir entre o desenvolvedor, o aplicativo em si e o usuário final [12].

Como resultado do Item 1, 100% dos fisioterapeutas concordaram com a afirmativa “uso acessível”, podendo se dar pela não necessidade de conexão com a internet, facilidade de manuseio e simplicidade da interface do aplicativo. Softwares utilizados na saúde, auxiliam na avaliação do estado de saúde e auxiliam na gestão da saúde. Há uma preocupação quanto a relevância e atualização das informações e a regulação de possíveis problemas pelas evidências achadas, pois para a validação da tecnologia necessita haver confiança na adequação à sua finalidade, para profissionais da saúde, resolutividade nas ações assistenciais [15].

Quanto aos itens de manuseio simples e se o aplicativo possuía resposta de tempo favorável, (93,33%) atribuíram pontuação máxima, concordando totalmente com a afirmativa, e 1 avaliador (6,67%) pontuou nota 4 nos itens. Isso corrobora com os achados na literatura que investigam o comportamento dos usuários de aplicativos, os quais sempre primam pela utilização de softwares pela facilidade e rapidez substituindo a utilização de computadores pelos aplicativos móveis nos celulares [16].

Quanto ao design favorável, 11 avaliadores (73,33%) atribuíram pontuação máxima e 4 avaliadores (26,67%) atribuíram pontuação igual a 4, sendo a média alcançada neste critério a menor dentro dos critérios avaliados e durante as observações foram pontuadas a possibilidade de inclusão de imagens como ícones ou formas, opção de cores e aumento no tamanho das fontes utilizadas nas opções de demarcação para que o aplicativo se tornasse mais acessível. Sendo que um estudo desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Acessibilidade Digital, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP) informou que avaliações sobre acessibilidade de aplicativos são escassas, mas suficientes para revelar falhas graves [17].

Quanto à funcionalidade clínica, 13 avaliadores (86,67%) atribuíram pontuação máxima e 2 avaliadores (13,33%) atribuíram pontuação igual a 4, sendo que a literatura mostra que enfermeiros enxergam em aplicativos móveis possibilidades para melhorar sua prática profissional. Com isso, observa-se que o desenvolvimento de softwares pode incrementar na melhora da prática clínica de fisioterapeutas [18]

Por fim, como limitação do estudo precisa-se destacar a escassez de estudos que analisam a usabilidade dos aplicativos móveis construídos para os profissionais da saúde [19], embora o uso dos mesmos na área da saúde seja uma ferramenta tecnológica para melhorar o acompanhamento e avaliação dos pacientes, ajudando no planejamento de um cuidado individualizado e redução de custos para o sistema de saúde [20]

Por fim, observou-se a necessidade da implementação das sugestões feitas pelos fisioterapeutas avaliadores, como a otimização do design e melhoria da acessibilidade para o manuseio do software com o intuito de tornar o aplicativo mais acessível e com uma melhor experiência para os usuários, evitando possíveis falhas na utilização do software.

Conclusão

O aplicativo Fisiorisk se apresentou como uma ferramenta de uso acessível para avaliar o risco de quedas e mobilidade de pacientes idosos, embora haja a necessidade de mudanças pontuadas pelos usuários para melhorar o design e incrementar opções que facilitem o entendimento do manuseio do software.

Conflitos de interesse

Não há conflitos de interesse.

Fontes de financiamento

CNPq e FAPESPA

Referências

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1Universidade do Estado do Pará
jennyferlims1@gmail.com
https://orcid.org/0000-0001-8528-8813
http://lattes.cnpq.br/1049645689452267

2Universidade do Estado do Pará
izisribas@gmail.com
https://orcid.org/0000-0001-9825-6642
https://lattes.cnpq.br/9083798835402439

3analufariasvidal14@gmail.com
https://orcid.org/0000-0002-1376-8831
http://lattes.cnpq.br/5850738804707208

4Universidade do Estado do Pará
ramoafabia@gmail.com
https://orcid.org/0000-0002-7104-6837
http://lattes.cnpq.br/1116211046698138

5Universidade do Estado do Pará
thaly.karollyna@gmail.com
https://orcid.org/0000-0003-1935-870X
https://lattes.cnpq.br/3104524954278958

6Universidade do Estado do Pará
edjunior2000@gmail.com

7Universidade do Estado do Pará
https://orcid.org/0000-0003-0967-125X
http://lattes.cnpq.br/4884460837808439

8Universidade do Estado do Pará