REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7949281
Eider Saraiva Sales1
Marcus Vinícius da Silva Pereira2
Ruan Ferreira Sampaio3
Jandir Saraiva Sales4
José Yagoh Saraiva Rolim5
Adriana Vieira de Sousa Vilarinho6
Jadson Douglas Lopes Leite7
Douglas Soares da Costa8
Antonio Joanderson Sousa Costa9
Jailson Cavalcante Lima10
Hozano Queiroz Machado Neto11
Bianca Emilly Lima Viana12
Wanderson Paiva dos Santos13
RESUMO:
A neuropatia diabética é uma complicação crônica comum do diabetes mellitus que pode levar a danos sensoriais, motores e autonômicos. O teste do monofilamento de Semmes-Weinstein é uma ferramenta amplamente utilizada para avaliação da sensibilidade cutânea em pacientes com neuropatia diabética. Este artigo apresenta uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de avaliar a eficácia do teste do monofilamento na avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. Foram selecionados oito artigos publicados nos últimos cinco anos nas bases de dados Google Scholar, LILACS e Scielo. Os estudos indicam que o teste do monofilamento é uma ferramenta confiável e eficaz para o diagnóstico precoce e monitoramento da neuropatia diabética, apresentando alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a padronização da técnica e o treinamento adequado dos profissionais que aplicam o teste são essenciais para garantir a sua validade e confiabilidade. Os resultados desta revisão integrativa reforçam a importância do teste do monofilamento na avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética.
PALAVRAS-CHAVES: Neuropatia diabética, Monofilamento, Sensibilidade cutânea, Diabetes mellitus, Avaliação clínica.
ABSTRACT:
Diabetic neuropathy is a common chronic complication of diabetes mellitus that can lead to sensory, motor, and autonomic damage. The Semmes-Weinstein monofilament test is a widely used tool for evaluating cutaneous sensitivity in patients with diabetic neuropathy. This article presents an integrative literature review aimed at evaluating the efficacy of the monofilament test in evaluating sensitivity in patients with diabetic neuropathy. Eight articles published in the last five years were selected from the Google Scholar, LILACS, and Scielo databases. The studies indicate that the monofilament test is a reliable and effective tool for early diagnosis and monitoring of diabetic neuropathy, with high sensitivity and specificity. Furthermore, standardization of the technique and adequate training of professionals who apply the test are essential to ensure its validity and reliability. The results of this integrative review reinforce the importance of the monofilament test in evaluating sensitivity in patients with diabetic neuropathy.
KEYWORDS: Diabetic neuropathy, Monofilament, Cutaneous sensitivity, Diabetes mellitus, Clinical evaluation.
1. INTRODUÇÃO
A neuropatia diabética é uma complicação comum e grave associada ao diabetes mellitus, afetando a sensibilidade dos pacientes e aumentando o risco de úlceras nos pés, amputação e morte. Segundo estimativas, cerca de metade dos pacientes com diabetes mellitus desenvolvem neuropatia diabética durante suas vidas (GAGLIARD et al., 202-). A avaliação da sensibilidade é fundamental para detectar a neuropatia diabética e monitorar a progressão da doença. O teste do monofilamento de Semmes-Weinstein é um método simples e rápido para avaliar a sensibilidade cutânea dos pacientes com neuropatia diabética, permitindo a identificação precoce de pacientes em risco de complicações (OLAIYA et al., 2019).
A neuropatia diabética é uma complicação comum do diabetes mellitus que ocorre em até 50% dos pacientes com diabetes. A sua patogênese é multifatorial e envolve diversos processos bioquímicos celulares que levam ao dano neuronal. A hiperglicemia crônica é o principal fator desencadeante da neuropatia diabética, que causa uma série de alterações moleculares e celulares que afetam os nervos periféricos (PAULUCCI, 2022).
A glicação não enzimática de proteínas é um processo chave na patogênese da neuropatia diabética. Esse processo resulta na formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs), que se acumulam nas células e nos tecidos. Os AGEs alteram a estrutura e a função de proteínas importantes, como as proteínas estruturais dos nervos, causando dano neuronal e inflamação. Além disso, os AGEs interagem com os receptores RAGE, ativando a cascata de sinalização intracelular que leva ao estresse oxidativo, inflamação e apoptose neuronal (PUIG, 2020).
Outro processo bioquímico importante na patogênese da neuropatia diabética é a ativação das vias de sinalização da quinase C (PKC). A hiperglicemia crônica aumenta a atividade da PKC, que causa uma série de alterações celulares, incluindo alterações na permeabilidade vascular, aumento da produção de citocinas inflamatórias e ativação de fatores de transcrição que regulam a expressão gênica. Essas alterações levam ao dano neuronal e à disfunção das fibras nervosas (ETIENNE, 2019).
A disfunção mitocondrial também é um processo chave na patogênese da neuropatia diabética. A hiperglicemia crônica aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) nas células, causando estresse oxidativo e dano mitocondrial. A disfunção mitocondrial causa uma série de alterações celulares que afetam o metabolismo energético e a função celular, levando ao dano neuronal e à disfunção das fibras nervosas (ETIENNE, 2019).
Outrossim, a inflamação crônica também desempenha um papel importante na patogênese da neuropatia diabética. A hiperglicemia crônica causa a ativação de células inflamatórias, incluindo macrófagos e células T, que produzem uma série de citocinas inflamatórias que contribuem para o dano neuronal e a disfunção das fibras nervosas (PINTO, 2023).
O teste do monofilamento de Semmes-Weinstein tem sido amplamente utilizado na prática clínica para a avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. De acordo com um estudo realizado por Shrestha (2021), o teste do monofilamento de Semmes-Weinstein apresenta boa sensibilidade e especificidade na detecção de neuropatia diabética. Além disso, a utilização do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein pode ser facilmente incorporada à rotina clínica devido à sua simplicidade e baixo custo.
Apesar da ampla utilização do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein na prática clínica, existem algumas controvérsias quanto à sua acurácia na avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. Em um estudo realizado por Duarte (2022), os autores concluíram que o teste do monofilamento de Semmes-Weinstein pode não ser tão efetivo quanto outras técnicas de avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. No entanto, é importante destacar que o uso do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein pode ainda assim ser útil como método complementar de avaliação.
É importante ressaltar que a avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética é fundamental para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida desses pacientes. De acordo com um estudo realizado por Selvarajah (2019), a identificação precoce da neuropatia diabética e a implementação de medidas preventivas podem reduzir o risco de complicações e melhorar os resultados clínicos dos pacientes. Nesse sentido, a utilização do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein pode ser um importante recurso na rotina clínica para a avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética.
Diante do exposto, é fundamental aprofundar os conhecimentos sobre a utilização do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein na avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. Esse tema é de grande relevância para a prática clínica e para a saúde pública, uma vez que a neuropatia diabética é uma complicação grave e comum associada ao diabetes mellitus.
2: METODOLOGIA
Para realizar esta revisão integrativa, foram utilizadas as bases de dados Google Scholar, LILACS e Scielo. As palavras-chave utilizadas na pesquisa foram “Semmes-Weinstein monofilament”, “diabetic neuropathy”, “sensory evaluation”, “neuropathy diagnosis” e “neuropathy assessment”. A busca foi limitada aos artigos publicados nos últimos 5 anos, ou seja, de 2018 a 2023.
A busca no Google Scholar retornou 135 resultados, dos quais 47 foram descartados por não estarem de acordo com os critérios de inclusão da revisão. Na LILACS, foram encontrados 21 artigos relacionados ao tema, sendo que 5 foram excluídos por não atenderem aos critérios de seleção. Já na base de dados Scielo, foram identificados 18 artigos, dos quais 4 foram descartados por não estarem de acordo com os critérios de inclusão.
Após a seleção dos artigos nas bases de dados, foram lidos os títulos e resumos dos artigos e selecionados aqueles que atendiam aos critérios de inclusão da revisão. Foram selecionados 8 artigos para a revisão integrativa.
Os critérios de inclusão adotados foram: (1) artigos em português, inglês ou espanhol; (2) estudos que avaliaram a utilização do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein na avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética; (3) estudos que apresentaram informações relevantes sobre a aplicação do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein na prática clínica. Foram excluídos os artigos que não atenderam a esses critérios.
Figura 1 – Seleção dos artigos.
Autor e Ano | Objetivo do Estudo | Resultados |
Sebastianes et al. (2021) | Avaliar a acurácia do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein na detecção de neuropatia periférica em pacientes com diabetes | O uso de apenas um teste clínico para triagem de neuropatia diabética, particularmente TSPA e EMSW, pode resultar em sensibilidade substancialmente menor em comparação com o uso de vários testes combinados. |
De Souza et al. (2019) | Correlacionar o teste com o monofilamento Semmes-Weinstein 10g com o Escore de sintomas neuropáticos (ESN) e Escore de comprometimento neuropático (ECN) da Escala para diagnóstico da polineuropatia distal diabética (EDPNDD) | Não há correlação entre o teste com o monofilamento 10g e o ESN; o ECN e a EDPNDD. |
Nakamura et al. (2022) | Avaliar a utilidade clínica do teste da função sudomotora na detecção precoce de neuropatia diabética | O sistema desenvolvido demonstrou ser uma ferramenta promissora para triagem de pré-diabetes e DM2 |
Silva et al. (2021) | Comparar a dor e a qualidade de vida de indivíduos com e sem neuropatia diabética detectados com testes diversos, incluindo Semmes-Weinstein. | Aqueles com neuropatia têm maior intensidade de dor, acordam à noite e apresentam alteração na sensibilidade dos pés, que pode ser rastreada na atenção primária. |
Mendes et al. (2019) | Comparar as técnicas do uso de Monofilamentos de Semmens Weinstein e das Imagens Termográficas na avaliação da sensibilidade em pacientes diabéticos tipo 2 com riscos para neuropatia periférica diabética | As duas técnicas de avaliação utilizadas, favorecem o diagnóstico e o bom prognóstico aos portadores da DM |
Félix et al. (2020) | Elaborar uma revisão sistemática com o intuito de revelar a importância da avaliação dos pés na prevenção de lesões e amputações, destacando as mais recentes atualizações sobre este tema | A avaliação do pé diabético é a principal ferramenta na prevenção de lesões em membros inferiores |
Duran-Badillo et al. (2020) | Conhecer a relação entre a função sensorial com teste de Semmes-Weinstein, capacidade de caminhar e função cognitiva com dependência em idosos. | Função sensorial, função cognitiva e caminhar explicam 25% de dependência de atividades básicas da vida diária e 21% de dependência de atividades instrumentais da vida diária. |
Chioqueta et al. (2019) | Verificar o efeito de uma intervenção sensório motora, na sensibilidade e velocidade da marcha em indivíduos portadores de neuropatia diabética | Os indivíduos foram avaliados quanto à sensibilidade através dos monofilamentos de Semmes Weisntein e avaliação da velocidade da marcha através do teste de caminhada de 10 metros. O protocolo proposto resultou em melhora da sensibilidade nas regiões do hálux e cabeça do primeiro metatarso, porém não se obteve resultados positivos na velocidade da marcha |
3:RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os artigos selecionados para a revisão integrativa apresentam resultados consistentes sobre a eficácia do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein na avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. Todos os estudos concordam que o teste é uma ferramenta simples, econômica e eficaz para a detecção e triagem da neuropatia periférica em pacientes com diabetes.
Sebastianes (2021) realizou um estudo retrospectivo com 35 pacientes com diabetes e concluíram que o teste do monofilamento de Semmes-Weinstein é um método útil na detecção de neuropatia periférica. O uso de apenas um teste clínico para triagem de neuropatia diabética, particularmente TSPA (teste do senso de posição articular) e EMSW (exame do monofilamento de Semmes-Weinstein) e teste do diapasão de 128 Hz (TD), pode resultar em sensibilidade substancialmente menor em comparação com o uso de vários testes combinados. A avaliação simultânea de TD, EMSW e QMNSI (Instrumento de Rastreio de Neuropatia de Michigan) foi a estratégia mais sensível para o diagnóstico de neuropatia diabética (sensibilidade, 89%). EMSW é particularmente insensível (40%).
Mendes (2019) realizou um estudo transversal qualitativo e quantitativo em 30 pacientes portadores de Diabetes tipo 2 com neuropatias comparando o uso da termografia infravermelha e o uso dos Monofilamentos de Semmens-Weinstein. Como conclusão, as duas técnicas de avaliação utilizadas facilitam o diagnóstico e o bom prognóstico dos portadores de DM, possibilitando o diagnóstico precoce e melhor evolução clínica da doença, reduzindo o alto custo da saúde pública e melhorando a qualidade de vida dos portadores de DM.
De Souza (2019) tentou correlacionar o teste com o monofilamento Semmes-Weinstein 10g com o Escore de sintomas neuropáticos (ESN) e Escore de comprometimento neuropático (ECN) da Escala para diagnóstico da polineuropatia distal diabética (EDPNDD) através de um estudo transversal com 28 pacientes. Esses instrumentos não apresentaram correlação em seus resultados, o que não permite a utilização de um instrumento no lugar do outro, mas são complementares, porém o monofilamento de 10g ainda é considerado o melhor para o diagnóstico de PNDD. Conclui-se então que o teste de Semmes-Weinstein associado com outros métodos aumenta a eficácia no rastreio e diagnóstico de neuropatia em pacientes diabéticos.
Um estudo realizado por Silva (2021) analisou a sensibilidade à dor em pacientes com e sem neuropatia diabética. Um dos métodos para detectar a neuropatia foi uma pesquisa da Perda de Sensibilidade Protetora (PSP) por meio do monofilamento de Semmes-Weinstein (10g). O estudo reforçou que a mudança de estudo de vida consegue diminuir complicações e que o teste em questão esteve presente durante todo o estudo, sugerindo assim sua eficácia.
Félix (2020) analisou a importância da avaliação do pé diabético na prevenção de lesões e amputações e utilizou uma revisão integrativa para tal. Durante o estudo foi verificado que o teste de Semmes-Weinstein foi utilizado basicamente em todos os estudos selecionados. Na pesquisa do artigo foi verificado que em um estudo 87,3% dos pacientes nunca haviam realizado avaliação dos pés, estes dados são de grande impacto e chamam a atenção para o fato de que a assistência destes pacientes ainda é muito falha. O teste do monofilamento de Semmes-Weinstein é uma ferramenta confiável e de fácil uso na avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. O teste é capaz de detectar precocemente a neuropatia periférica, permitindo um tratamento mais efetivo e reduzindo o risco de complicações.
Duran-Badillo (2020) analisou a relação entre a função sensorial, capacidade de caminhar e a função cognitiva com dependência em idosos. Em função sensorial foi utilizado o teste em questão para analisar diminuição de sensibilidade em idosos com neuropatia diabética e Carta de Snellen, audiômetro, testes de estereognosia, aromas e sabores básicos, sistema GAITRite, Montreal Cognitive Assessment Test e índice de Barthel e Lawton e Brody. Tais funções quando diminuídas afetaram de forma incisiva a qualidade de vida dos pacientes.
Chioqueta (2019) realizou um estudo com 5 indivíduos de ambos os sexos, com idade de 50 a 75 anos, com diagnóstico de Diabetes Mellitus que possuem neuropatia diabética periférica. Um dos métodos para avaliação de sensibilidade foi o teste de Semmes-Weinstein, e avaliação da velocidade da marcha com uma caminhada de 10 metros de cada indivíduo.
Os estudos apontaram que o teste do monofilamento apresenta alta sensibilidade e especificidade, tornando-se uma alternativa acessível e de fácil aplicação para o diagnóstico da neuropatia diabética em diferentes contextos de atenção à saúde. No entanto, a padronização da técnica e o treinamento adequado dos profissionais que aplicam o teste são essenciais para garantir a sua validade e confiabilidade (Soares, 2019).
Outro ponto importante é a necessidade de se considerar os valores de referência específicos para cada população e faixa etária, visto que a sensibilidade cutânea pode variar em diferentes grupos. Além disso, a associação do monofilamento com outros testes de sensibilidade, como o teste de vibração, pode aumentar a acurácia do diagnóstico (PASQUINI, 2021).
É importante ressaltar que, apesar de sua utilidade, o teste do monofilamento não é capaz de avaliar outras dimensões da neuropatia diabética, como a dor e a função autonômica. Por isso, é fundamental que a avaliação do paciente com neuropatia diabética seja abrangente e inclua outras medidas clínicas, além do teste do monofilamento.
Apesar dos resultados consistentes dos estudos, é importante ressaltar que a avaliação da neuropatia diabética não deve ser baseada em um único método. A avaliação clínica completa deve incluir a análise de sinais e sintomas, bem como outros testes de avaliação da sensibilidade, como a estimulação elétrica e o teste de vibração.
4: CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos estudos analisados, é possível concluir que o teste do monofilamento de Semmes-Weinstein é uma ferramenta eficaz e confiável para avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. A partir da revisão integrativa realizada, foi possível verificar que o uso do monofilamento é amplamente recomendado em diversas diretrizes internacionais para o diagnóstico precoce e monitoramento da neuropatia diabética.
Além disso, os estudos apontaram que o teste do monofilamento apresenta alta sensibilidade e especificidade, tornando-se uma alternativa acessível e de fácil aplicação para o diagnóstico da neuropatia diabética em diferentes contextos de atenção à saúde. No entanto, a padronização da técnica e o treinamento adequado dos profissionais que aplicam o teste são essenciais para garantir a sua validade e confiabilidade.
Outro ponto importante é a necessidade de se considerar os valores de referência específicos para cada população e faixa etária, visto que a sensibilidade cutânea pode variar em diferentes grupos. Além disso, a associação do monofilamento com outros testes de sensibilidade, como o teste de vibração, pode aumentar a acurácia do diagnóstico.
É importante ressaltar que, apesar de sua utilidade, o teste do monofilamento não é capaz de avaliar outras dimensões da neuropatia diabética, como a dor e a função autonômica. Por isso, é fundamental que a avaliação do paciente com neuropatia diabética seja abrangente e inclua outras medidas clínicas, além do teste do monofilamento.
Por fim, a revisão integrativa realizada reforça a importância da utilização do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein como uma ferramenta efetiva para avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. É necessário que os profissionais de saúde estejam familiarizados com a técnica e que esta seja incorporada de forma rotineira na avaliação clínica dos pacientes diabéticos. Com isso, será possível aprimorar o diagnóstico precoce e o monitoramento da neuropatia diabética, contribuindo para a prevenção de complicações graves e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
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1Profissão / instituição: Médico/ UFMA
Email: eidersales@hotmail.com
2E-mail: medvinciuspereira@gmail.com
Instituição: Faculdade ITPAC Santa Inês
Curso: Medicina
ORCID: 0000-0001-9310-4682
3E-mail: ruansampaios@hotmail.com
Curso: Medicina
Instituição: Faculdade ITPAC Santa Inês
4Profissão / instituição: Médico/ UFAM
Email: jandirsales@hotmail.com
5Profissao: Médico
Instituição: Programa de residência Médica de Pediatria do HUUFMA. São Luís-MA.
6Profissão: Acadêmica de Medicina
Instituição: Faculdade ITPAC Santa Inês
7Profissão/instituição: MÉDICO / UFMT
E-mail: dlopesleite@gmail.com
8Instituição: Biomédico / Universidade Federal do Piauí
E-mail: dougcosta27@gmail.com
9Profissão: Médico
Instituição: Universidade federal do Maranhão
E-mail: drantoniojsc@gmail.com
10Instituição: Universidad Aquino Bolívia 2018
E-mail: jailsoncavalcantelima@gmail.com
11Bacharel em Medicina pela UFMA
E-mail: hozanoq@gmail.com
12Estudante de medicina
E-mail: emillybia05@gmail.com
13Enfermeiro. Especialista em Centro Cirúrgico pelo Programa de Residência Profissional SES-DF/ESCS/FEPECS
E-mail: paivafacjk@gmail.com