UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA PEDIATRIA: UMA PRÁTICA DE AUTOMEDICAÇÃO POR RESPONSÁVEIS NO TRATAMENTO DA DOR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8404482


Evelin Firmino de Moura Siqueira, Debora Larissa Rufino Alves, Anderson Felipe Bezerra da Silva, Liz Elllen Figueiredo Costa Ribeiro Dias, Flávio de Souza Gonçalves Filho, Vitória Abreu Rosa, Breno Alves da Silva, Andressa Lilian Bezerra Bernardo, César Augusto Baracho de França, André Cordeiro de Sousa Absalão, Alyne Dayanne Andrade de Souza, Marcelo Fulco Trindade, Fernanda Carolinne Marinho de Araújo, Stenio Ramos Medeiros Gonçalves


RESUMO

Há o consenso que o uso inadequado de medicamentos constitui uma enorme ameaça à saúde pública. A estimativa é de que 50% de todos os medicamentos usados no mundo são prescritos, dispensados, vendidos ou usados de maneira inapropriada. Entre menores de cinco anos, a principal causa de intoxicação por medicamentos advém da automedicação, sendo esta, o uso de medicamentos sem prescrição, orientação e/ou acompanhamento médico. Na fase das entrevistas para coleta de dados, realizaram-se visitas ao setor pediátrico e suas respectivas enfermarias do Hospital Fundação Assistencial da Paraíba, assim como busca ativa nos prontuários dos pacientes selecionados para amostra. Desta forma, a amostra final do estudo totalizou 57 crianças e, por conseguinte 57 responsáveis No estudo realizado, 53% dos pacientes eram do sexo feminino, tendo idade média de 4,66 anos.  As intervenções aplicadas consistiram em 57% medicamentos apenas, 8% medicamento e outro, 4% chá e compressa, 4% xarope, 2% soro e 2% fitoterápico. Os medicamentos mais utilizados na automedicação por estes responsáveis nos pacientes foram dipirona (18%), paracetamol (16%), luftal (3%), prednisolona (3%). A automedicação pode trazer diversos riscos à criança além da intoxicação, pode levar a enfermidades iatrogênicas, dependência medicamentosa, mascaramento de doenças, entre outras consequências danosas.

PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem. Automedicação. Dor. Criança. 

1 INTRODUÇÃO

A dor foi definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões” (BOYD et al, 2011). A incapacidade de comunicação verbal não nega a possibilidade de que um indivíduo esteja experimentando dor e precisa de tratamento analgésico adequado (BOYD et al, 2011). A dor é subjetiva e o indivíduo a expressa baseado em suas vivências. Portanto não podemos reduzi-la ao sofrimento físico, devendo compreender os aspectos psicológicos e sociais da vida do mesmo. A criança, principalmente, está sujeita a ter sua dor subavaliada e consequentemente subtratada, devido à dificuldade enfrentada pelos profissionais e responsáveis em localizar e mensurar esta dor.

A necessidade do reconhecimento da dor como 5° sinal vital foi citada pela primeira vez em 1996 por James Campbell (Presidente da Sociedade Americana de Dor). Seu objetivo foi de elevar a conscientização entre os profissionais de saúde sobre o tratamento da dor. O autor supra citado refere que “se a dor fosse aliviada com o mesmo zelo como os outros sinais vitais haveria uma melhor chance de promover tratamento adequado” (CAMPBELL, 1996 apud SBED, 2013)

Numa pesquisa realizada numa unidade ambulatorial pública e numa UBSF no Rio Grande do Sul, observou-se que antes da procura médica, para o tratamento da dor, 25% dos entrevistados usam somente chá, 18,3% usam unicamente medicamentos industrializados, 40% usam concomitantemente chás e medicamentos industrializados e 5% das pessoas recorrem a Deus quando sentem dor. Houve também respostas como uso de calor ou frio, atividade física, massagem e manifestações de afeto compreendendo os restantes 11,7% (BUDÓ et al, 2008).

Há o consenso que o uso inadequado de medicamentos constitui uma enorme ameaça à saúde pública. A estimativa é de que 50% de todos os medicamentos usados no mundo são prescritos, dispensados, vendidos ou usados de maneira inapropriada (WHO, 2004).

Os medicamentos ocupam a primeira posição dentre os agentes causadores de intoxicação no país (FUNDAÇÃO OSVALDOCRUZ, 2013). Os casos registrados de intoxicação humana por medicamento apresentaram valor médio, em onze anos, de 28,5% de todos os casos (entre o período de 1999 a 2009) e permaneceu como o agente que mais intoxica. No ano de 2013, já foram notificadas 13.201 intoxicações exógenas por medicamentos no Brasil. Considerando que no Brasil há uma subnotificação desses incidentes com medicamentos, esse valor provavelmente é muito mais elevado. Os casos de óbitos registrados, de intoxicação humana por medicamentos corresponderam a 17,6% do total de casos em 2009, ficando na segunda posição entre os agentes mais letais (FUNDAÇÃO OSVALDOCRUZ, 2013) (SINAN, 2013).

Entre menores de cinco anos, a principal causa de intoxicação por medicamentos advém da automedicação, sendo esta, o uso de medicamentos sem prescrição, orientação e/ou acompanhamento médico (ZANINE; PAULO, 1988). A automedicação pode trazer diversos riscos à criança além da intoxicação, pode levar a enfermidades iatrogênicas, dependência medicamentosa, mascaramento de doenças, entre outras consequências danosas (ZANINE; PAULO, 1988) (ARRAIS et al, 1997).

A automedicação na infância é um fenômeno comum e a existência de estudos relativos a este tema são pouco frequentes. A prescrição correta de medicamentos para pacientes pediátricos é algo minucioso, onde as doses geralmente são pequenas e consideradas as variáveis, peso/idade/ enfermidade. Algo complexo e que deve ser realizado por profissional médico.

A equipe de enfermagem é responsável quanto à administração das prescrições médicas no ambiente hospitalar. Mas antes disso, pela anamnese do paciente, se ela não está ciente de que a criança já veio medicada de casa, pode administrar alguma droga que cause interação com a droga anteriormente ingerida. Muitos profissionais de enfermagem pensam que os efeitos adversos que venham a acontecer, serão responsabilidade apenas do médico, porém a enfermagem é corresponsável, pois ela é quem administra e detém conhecimento de farmacologia também. Além de ter papel de educador frente o responsável, garantindo que esta prática de automedicação não se repita. Visto isso, esse estudo tem grande relevância na identificação da frequência com que ocorre a automedicação por responsáveis em crianças, traçando um perfil desses responsáveis e identificando quais medicamentos são mais utilizados nesta prática. O uso racional de medicamentos deve ser considerado um tópico importante da promoção da saúde que atinge todos os setores da sociedade, devendo ser enfatizado inclusive na educação básica (CORREA; CAMINHA, 2013)

2 REFERENCIAL METODOLÓGICO

Realizou-se um estudo transversal, baseado na técnica de entrevista com os responsáveis e suas crianças com idade entre zero e 14 anos, que se encontravam internados no momento da coleta, no setor pediátrico do Hospital Fundação Assistencial da Paraíba entre os anos de 2019 e 2023.  Para a composição da amostra, foram considerados os pacientes que relataram dor no momento da admissão ou durante o internamento. 

Na fase das entrevistas para coleta de dados, realizaram-se visitas ao setor pediátrico e suas respectivas enfermarias, assim como busca ativa nos prontuários dos pacientes selecionados para amostra. Dessa forma, a amostra final do estudo totalizou 57 crianças e, por conseguinte, 57 responsáveis.

O instrumento de coleta de dados continha perguntas abertas e fechadas com a finalidade de identificar o perfil das crianças pelos quais os entrevistados eram responsáveis (idade, sexo), grau de parentesco do responsável, local de moradia, localização e intensidade da dor, prescrição em uso no hospital, ocorrência de possível reação adversa medicamentosa, e, principalmente, identificar a prática da automedicação nas crianças adotadas pelos responsáveis. 

Após a entrevista o responsável era informado sobre os riscos da automedicação, principalmente em crianças e incentivado ao uso de terapias não medicamentosas para tratamento da dor em seu domicílio. Também houve o incentivo quanto à busca, por parte dos acompanhantes, sobre esclarecimentos quanto aos medicamentos utilizados no tratamento.

Os dados foram analisados no programa Microsoft Excel 2010. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba.

3 RESULTADOS

No estudo realizado na ala pediátrica do Hospital Fundação Assistencial da Paraíba, 53% dos pacientes eram do sexo feminino, tendo idade média de 4,66 anos. (Tabela 1)

  As dores mais frequentes relatadas foram dor abdominal (40%), cefaléia (35%) e dor no tórax (10%). Algumas crianças referiram sentir dor em mais de um local do corpo. Para o tratamento destas, em 100% dos casos foi escolhida a farmacoterapia como terapêutica durante a internação, houve uma média de 2,8 medicamentos prescritos por criança. Os medicamentos mais utilizados para o tratamento das patologias nos anos 2019-2020 foram a dipirona (50%) e combivent (38%). Já nos anos 2021-2022 os mais utilizados foram dipirona (21%) e floratil (17%). As classes farmacológicas mais prescritas na pediatria da FAP durante os dois anos de estudo foram antimicrobianos (42%), AINE (26%) e antidiarreico (12%). (Figura 1)

Dos 57 responsáveis entrevistados, 90% eram mães, 8% avós e 2% pai das crianças.  Estes foram os responsáveis pela automedicação realizada nas crianças antes de levá-las ao serviço de saúde, excluindo 21% que não interviram no tratamento da dor antes da internação.  As intervenções aplicadas consistiram em 57% medicamentos apenas, 8% medicamento e outro, 4% chá e compressa, 4% xarope, 2% soro e 2% fitoterápico. (Tabela 2)

Os medicamentos mais utilizados na automedicação por estes responsáveis nos pacientes foram dipirona (18%), paracetamol (16%), luftal (3%), prednisolona (3%) e outros. Alguns responsáveis justificaram sua conduta de automedicar as crianças referindo ter repetido prescrições antigas. (Tabela 3)

 Quando questionados se receberam alguma instrução sobre a medicação que estava sendo administrada na criança durante a internação 81% responderam que não receberam nenhuma informação e 19% relataram ter recebido alguma informação sobre a indicação do medicamento.

4. DISCUSSÃO

Este estudo mostrou que a prevalência de automedicação em crianças por responsáveis teve prevalência maior no sexo feminino, assim como no estudo de coorte de crianças, realizado na zona urbana da cidade de Salvador, BA. Neste mesmo estudo os medicamentos mais utilizados também foram a dipirona (17,5%) e o paracetamol (7,3%) ( SANTOS, 2008).

 Como foi constatado nos dois estudos a dipirona é amplamente usada na automedicação, as mães desconhecem seus efeitos adversos e expõem seus filhos a uma possível reação alérgica que é bastante comum na população, quando se trata deste medicamento. A bula da dipirona do laboratório Medley recomenda a supervisão médica quando se administra dipirona a crianças pequenas. (ANVISA, 2014a). Já o laboratório Prati Donaduzzi não recomenda o uso deste medicamento para menores de 15 anos (ANVISA, 2014b)

O paracetamol é um medicamento de venda livre, de ação analgésica e antipirética, com ação anti inflamatória fraca. É considerada a principal causa de insuficiência hepática na Grã-Bretanha e EUA, seja por acidente ou uso excessivo, e principal causa de morte por consumo de medicamentos relatada à Academia Americana de Pediatria (AAP) (GOODMAN; GILMAN). Seu uso sem prescrição é bastante incentivado por familiares e inclusive outros profissionais da saúde. É comum escutarmos após a vacina, o profissional, que não pertence à categoria médica, indicar o uso do paracetamol às mães para controlar as reações à vacina na criança. 

Estados de febre prolongada, vômitos, subnutrição ou diarréia baixam os níveis de glutationa, responsável pela neutralização do potencial tóxico do paracetamol. As crianças normalmente apresentam grandes estoques desta substância, porém estes estados baixam seus níveis e as tornam tão suscetíveis a hepatotoxicidade quanto os adultos (KATZUNG, 2001).  A população desconhece a composição dos medicamentos e acaba ingerindo o paracetamol isolado com medicamentos que associam paracetamol com outras classes terapêuticas, com isso aumentando a dose da medicação, o que favorece a hepatotoxicidade.

Embora alguns problemas relacionados aos medicamentos sejam imprevisíveis, muitos já são informados por seus fabricantes e são esperados. No entanto, na prática clínica, este conhecimento pode se tornar insuficiente, pois os pacientes, muitas vezes, fazem uso de diversos medicamentos. Isto torna a previsão da magnitude e da especificidade da ação de qualquer fármaco algo difícil e incerto (SEHN apud HUSSAR, 2000) (LISBOA, 2000).

As interações medicamentosas estão relacionadas a muitos dos problemas causados por medicamentos. Muitos são os fatores que interferem na resposta medicamentosa, como prescrições múltiplas, efeito farmacológico múltiplo, falta de entendimento do paciente em relação à farmacoterapia escolhida, uso abusivo de medicamentos e o uso de medicamentos por automedicação (SEHN apud HUSSAR, 2000) (LISBOA, 2000).

Estas interações não se resumem, apenas, ao universo das substâncias químicas sintetizadas, mas também, aquelas presentes em plantas que são utilizadas na preparação de chás, medicamentos fitoterápicos e xaropes caseiros. A ideia de que “medicamento natural, se não fizer bem, mal não faz” contribui para as altas estatísticas de intoxicações por medicamentos no Brasil. As crianças que já chegavam ao hospital medicadas por seus responsáveis estavam sujeitas a interações medicamentosas inesperadas, até mesmo para os médicos que não realizassem uma anamnese minuciosa. As reações adversas que viessem aparecer adicionariam dor ao paciente, além de retardar o reestabelecimento da sua saúde.

5 CONCLUSÃO

O estudo apresentado corrobora a noção vigente de que a prática da automedicação por responsáveis constituiu-se frequente, tendo como seu principal agente as mães. A indução do uso irracional de medicamentos e o estímulo à automedicação, existente na sociedade brasileira, influenciam no aumento da procura por medicamentos, evidenciando a necessidade de ações e políticas que promovam o uso racional, com ênfase na reorientação destas práticas e a construção de um processo educativo tanto para os profissionais de saúde quanto para o usuário. 

Este estudo constata como a prática da automedicação pode ser fator de risco para ocorrência de problemas envolvendo medicamentos. Como podemos observar, o uso de medicamentos sem indicação e prescrição de um profissional qualificado pode aumentar a quantidade de substâncias ingeridas pelas crianças e doses inadequadas, ocasionando o mascaramento de sintomas, interações medicamentosas e efeitos adversos possíveis.

Outra ação educativa deve ser realizada com os profissionais da saúde no tocante a transferência de conhecimento para os acompanhantes quanto aos riscos da automedicação, as particularidades e semelhanças existentes entre as doenças e a complexidade da farmacoterapia aplicada nas crianças. Para que estes não venham a repetir as prescrições ao se depararem com sintomas semelhantes aos apresentados pelas crianças no momento da prescrição anterior. 

Deve-se adotar uma postura de responsabilização por parte de toda equipe de saúde, agindo de forma multiprofissional, para que nenhum dado do paciente passe despercebido desde sua admissão até a alta. 

A enfermagem precisa se especializar e estar sempre atualizada quanto à farmacologia, para que saia do papel de administradora de medicação e se coloque como “um segundo olhar” da prescrição, se tornando uma supervisora do que será administrado. Isto diminuirá as chances de erro, tanto dos médicos quanto da equipe de enfermagem, minimizando os danos ao paciente, garantindo uma recuperação segura do seu estado de saúde.

REFERÊNCIAS 

1. Boyd D,Butler M, Carr D , et al. PartIII.Painterms: A CurrentListwithDefinitionsand Notes onUsage : recommendedbytheInternationalAssociation for StudyofPain (IASP) CommiteeonTaxonomy. 2011, p. 3,4. Disponível em: <http://www.iasppain.org/AM/Template.cfm?Section=Classification_of_Chronic_Pain&Template=/CM/ContentDisplay.cfm&ContentID=16283> Acesso em: 21 out. 2013.

2. Sociedade Brasileira para o Estudo da dor. Hospital sem dor: Diretrizes para implantação da dor como 5º sinal vital. Disponível em: <http://www.dor.org.br/profissionais/5_sinal_vital.asp> Acesso em: 21 out. 2013.

3.  Budó, M L D, Resta D G, Denardin J M, et al. Práticas de cuidado em relação à dor – a cultura e as alternativas populares.Esc Anna Nery. Revista Enfermagem. Março, 2008.; 12 (1): 90 – 6. Disponível em: <http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20081/16ARTIGO12.pdf> Acesso em: 21 out. 2013.

4. World Health Organization (WHO). The world medicinessituation. Geneva: WHO; 2004.

5. Fundação Oswaldo Cruz .Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas . Disponível em: <http://www.fiocruz.br/sinitox_novo/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?> Acesso em: 5 nov. 2013.

6. Sistema de Informação de Agravos de Notificação de Informação de Agravos. Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/tabnet/tabnet?sinannet/iexogena/bases/Intoxbrnet.def> Acesso em: 5 nov. 2013.

7.  Zanine AC, Paulo LG. Automedicação no Brasil.RevAssocMed Bras. 1988; 34: 69-75.

8. Arrais OS, Coelho HI, Batista MC, Righi RE, Arnau JM. Perfil da automedicação no Brasil.Rev Saúde Pública. 1997; 31: 71-7.

9. Corrêa A D, Caminha J R.Uma abordagem sobre o uso de medicamentos nos livros didáticos de biologia como estratégia de promoção de saúde.Ciência saúde coletiva, vol.1, n.10. Rio de Janeiro. Oct. 2013.

10. Goulart, I.C.; Cesar, A.J.;Gonzalez-Chica, D.A.;Neumann, N.A. Automedicação em menores de cinco anos em municípios do Pará e Piauí: prevalência e fatores associados. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 12 (2): 165-172 abr. / jun., 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292012000200007> Acesso em: 7 jan. 2014.

11.Dipirona monoidratada. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=5154592013&pIdAnexo=1672253> Acesso em: 7 jan. 2014.

12.Dipirona Sódica. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=9505472013&pIdAnexo=1860179> Acesso em: 7 jan.2014.

13. DrugInformationHandbook, 2000/2001. p,18-19 2. Goodman & Gilman, As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 8ª edição.

14. Centro de Farmacovigilância do Ceará. Paracetamol: riscos de hepatotoxicidade e interações medicamentosas.Apud : KATZUNG, B.G.; Basic andClinicalPharmacology. 8ª edição. International edition-2001; 3.Fuchs, F.D.; Wannmacher, L. Farmacologia Clínica, 2ª edição; 4. . Disponível em: <http://www.gpuim.ufc.br/alertas/alertas04/paracetamol-14-jul-04.pdf> Acesso em: 7 jan. 2014.

15. SEHN, R.; CAMARGO, A.L.; HEINECK, I.; FERREIRA, M.B.C. APUD  HUSSAR, D.A. Interações medicamentosas potenciais em prescrições de pacientes hospitalizados. Apud: HUSSAR, D.A. DrugInteractions. In: GENNARO, A.R. Remington: thescienceandpraticeofpharmacy 20ed., Baltimore: Li ppincott Willians & Wilkins, 2000. p.1746-61. Disponível em: <http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/86/infarma007.pdf  > Acesso em: 7 jan. 2014.

16. LISBOA, S.M.L. Interações e Incompatibilidades Medicamentosas. In: GOMES, M.J.V.M.; REIS, A.M.M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Editora Atheneu, 2000. p. 147-63.

APÊNDICES

SexoMasculino (47%)
Feminino (53%)
IdadeMédia (4,66)
Desvio Padrão (4,05)
Razão dor/paciente1,140351
Razão medicamento/pacienteMédia (2,8)
Desvio Padrão (1,34)
Tabela 1: Perfil da amostra.