UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA PEDIATRIA: AUTOMEDICAÇÃO EM CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS MEDIADA PELOS PAIS E RESPONSÁVEIS NO MUNICÍPIO DE CAMPESTRE DO MARANHÃO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7997750


Érika Camilla Vieira da Silva;
Esp. Laynara Santos e Silva.


Resumo: Os medicamentos constituem um insumo essencial na moderna intervenção terapêutica, sendo empregada na cura e controle de doenças, com grande custo efetividade quando acusados racionalmente, afetando decisivamente os cuidados de saúde (LEITE et al.,2008 apud SILVA,2022). Um fator de relevância que tem crescido elevando a preocupação é o aumento na frequência da automedicação em crianças que é considerado um risco a segurança da população infantil (SARAIVA et,al;2020). Nesse sentido, objetivo desse estudo é identificar a incidência da automedicação pediátrica mediada pelos pais em Campestre, relacionando a frequência e quantificação do uso indiscriminado dos fármacos em crianças. O presente estudo é caracterizado através de uma pesquisa de campo de caráter descritivo predominantemente quanti-qualitativa. A população destinada nesse projeto foram a polução pediátrica, representada pelos pais e responsáveis, foram avaliados todos que aceitaram participar da pesquisa totalizando 393 entrevistados . Dentro do que se pode considerar a prática da automedicação arraiga-se a diversos fatores, sendo os principais as questões socioculturais, econômicas e/ou associadas aos serviços de saúde. Impulsionada por fatores subjacentes, sendo o principal, a experiência já adquirida com o medicamento, que consiste do fácil acesso aos medicamentos vendidos sem prescrição. Os dados possibilitaram concluir que a automedicação na pediatria mediada por pais é uma realidade comum ,sendo necessário dentro desse cenário da automedicação ,o profissional farmacêutico ,que se destaca na função da promoção da educação em saúde ,tanto nas crianças como nós pais e a polução em geral a respeito da eficácia e segurança de administração de fármacos , assim como na prevenção dos riscos da automedicação a saúde da população pediátrica.

Palavras-chave: Pediatria.Automedicação.Farmácos.Farmacêutica.

Abstract: Medicines are an essential input in modern therapeutic intervention, being used in the cure and control of diseases, with great cost effectiveness when rationally accused, decisively affecting health care. A relevant factor that has raised concerns is the increase in the frequency of self-medication in children, which is considered a risk to the safety of the child population. In this sense, the objective of this study is to identify the incidence of pediatric self-medication mediated by parents in Campestre, relating the frequency and quantification of the indiscriminate use of drugs in children. The present study is characterized through a predominantly quantitative and qualitative descriptive field research. The target population in this project was the pediatric population, represented by parents and guardians, all who agreed to participate in the research were evaluated, totaling 393 respondents. Within what can be considered the practice of self-medication is rooted in several factors, the main ones being socio-cultural, economic and/or issues associated with health services. Driven by underlying factors, the main one being the experience already gained with the drug, which consists of easy access to over-the-counter drugs. The data made it possible to conclude that self-medication in pediatrics mediated by parents is a common reality, being necessary within this scenario of self-medication, the pharmaceutical professional, who stands out in the role of promoting health education, both in children and us parents and pollution in general regarding the efficacy and safety of drug administration, as well as the prevention of the risks of self-medication to the health of the pediatric population.

Keywords: Pediatrics. Self-medication. Pharmaceuticals. Pharmaceutical attention.

  1. INTRODUÇÃO

Os medicamentos constituem um insumo essencial na moderna intervenção terapêutica, sendo empregada na cura e controle de doenças, com grande custo efetividade quando acusados racionalmente, afetando decisivamente os cuidados de saúde (LEITE et al.,2008 apud SILVA,2022). Um fator de relevância que tem crescido elevando a preocupação é o aumento na frequência da automedicação em crianças que é considerado um risco a segurança da população infantil (SARAIVA et,al;2020).

A automedicação é referenciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a utilização de medicamentos sem prescrição por profissionais habilitados, com o intuito de estabelecer o autocuidado (WHO, 2000).

O exercício da automedicação, no Brasil, é motivado principalmente para aliviar dores, e pode trazer malefícios ao organismo humano por viabilizar o surgimento de doenças iatrogênicas, mascarar outras patologias, promover reações adversas, interações medicamentosas, causar dependência ao usuário, aumentar a resistência microbiana, além de apresentar um fator de risco elevado quando utilizado em uma dosagem acima da recomendada (SOUSA et al., 2018).

Sobre esta prática, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial de consumo de medicamentos, isto pode estar atrelado a 24 mil mortes anuais por intoxicação medicamentosa (Souza, apud ALENCAR.,2019).

Dentro desse contexto, as necessidades de saúde vão além da doença e da demanda de serviços médicos, abrangendo as vulnerabilidades, o desejo consciente e as aspirações do indivíduo, que envolvem as condições necessárias para se ter saúde (Paim 2006 apud ALENCAR.,2019).

A automedicação ocorre devido a facilidade de obtenção dos fármacos, uso sem orientação médica e o uso indiscriminado são fatores causais para as intoxicações medicamentosas. (3) A intoxicação medicamentosa corresponde a uma série de alterações clínicas manifestadas quando o medicamento é ingerido ou entra em contato com o corpo em doses acima do que é permitido. As mesmas são classificadas como agudas ou crônicas, tendo em vista que, apresentam sinais e sintomas característicos. (4)

O Brasil ocupa o quinto lugar no mundo em consumo farmacêutico e o primeiro na América Latina, sendo uma estatística preocupante. (5)

A região Nordeste é composta por uma área de 1.554.00 km² e a população é de aproximadamente 27,15% (57.374.243 habitantes) do país, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informações esta tidas em julho de 2020 (6).Segundo o SINITOX, o estado do Nordeste que mais apresentou óbitos por intoxicação medicamentosa no período de 2013 a 2017 foi Pernambuco, totalizando 33 casos.

No ano de 2013, 34,4% dos registros e 4,3% das mortes por intoxicação estavam relacionados a crianças de 4 anos. 1 Outra pesquisa relatou que, tanto no Brasil, quanto nas suas regiões, as baixas taxas de mortalidade estavam relacionadas principalmente a crianças de 0 a 4 anos de idade. 12 Quando se trata de crianças, até os 5 anos de idade, elas estão melhorando suas habilidades motoras, descobrindo coisas novas, especialmente através do toque. Esse específico comportamento infantil é inquietante em um país como o Brasil, onde há uma obtenção de fármacos descontrolado, com fácil acesso aos medicamentos e alta disponibilidade de medicamentos nas residências, acarretando o contato das crianças com substâncias tóxicas. Além de tudo, não há uma exigência legal para embalagens seguras de itens farmacêuticos, realidade que propicia as intoxicações e mortes por medicamentos em crianças menores de 5 anos.

De outro modo, o uso indiscriminado de medicamentos pode oferecer riscos aos usuários, principalmente para o público pediátrico(0 a 15 anos), uma vez que os processos de farmacocinética e farmacodinâmica serão diferentes nas crianças quando comparados aos adultos, acrescendo ao fato de que por motivos legais, éticos e econômicos, essa coletividade pouco é incluída em ensaios clínicos, tornando-se necessário o uso de medicamentos de modo empírico, caracterizando-os assim ,vulneráveis.(Manieroet al., 2018)

Segundo Cruz et al. (2014 apud MELO,.2022), crianças e adolescentes possuem uma fisiologia em desenvolvimento e de maior sensibilidade quando comparada a pacientes adultos. Estatura, peso, alterações funcionais e faixa etária modulam a fisiologia, e, por sua vez, a farmacocinética. Alteração do pH gástrico, variação no volume de distribuição conforme a idade e a sobrecarga hepática são exemplos de modulações que implicam numa administração incerta. Resultando numa maior necessidade de atenção na prescrição e administração de fármacos, tanto do ponto de vista ético quanto da eficácia e segurança.

Dessa forma, a terapêutica infantil e juvenil deveria ser modulada conforme as características farmacocinéticas do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), quer pela forma farmacêutica, quer por adjuvantes técnicos. Nos dias de hoje a automedicação em pacientes de 0 a 15 anos se dá principalmente através da influência direta de seus responsáveis. Maniero et al. (2018) evidenciou uma taxa de 31,1% de prevalência na automedicação infantil mediada por familiares.

O profissional farmacêutico desempenha um papel vital e proativo na prevenção e resolução de Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs), principalmente no aconselhamento de MIPs. Logo, quando essa interação não é estabelecida, não há garantia de segurança para o paciente durante o uso de medicamentos, o que possibilita o surgimento de efeitos adversos. (Ylä-RAutio et al., 2020).

O acesso ao tratamento farmacológico garante que, quando realizado de forma correta e em situações necessárias, a terapia contribua significativamente para a recuperação e manutenção da saúde, o que fundamenta a necessidade de os medicamentos apresentarem segurança, eficácia e qualidade para o paciente.

Com isso este trabalho tem o objetivo de identificar a incidência da automedicação pediátrica mediada pelos pais em Campestre.

Contudo será necessário relacionar a frequência e quantificar o uso indiscriminado dos fármacos em crianças. Realizar um levantamento dos fármacos mais comuns utilizados por essa população. Analisar os efeitos adversos provocados por esses fármacos em crianças. Relatar sobre a importância da atenção farmacêutica aos responsáveis sobre automedicação. Diante disso é possível observar a importância do profissional farmacêutico no âmbito profissional para realizar intervenções necessárias.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Automedicação

Uma significante parcela da população brasileira se automedica, sendo o Brasil o quinto país que mais consome medicamentos no mundo (IURAS et al., 2016, p. 2 apud SANTOS 2018,).A automedicação é comum no Brasil, atingindo até 35% das vendas totais de drogas no país (SILVA et al., 2012, p.1 apud SANTOS 2018).

Diversas causas são apontadas como fatores que levam a população a se automedicar, mas ressalta-se : a venda indiscriminada de medicamentos ,a dificuldade de acesso aos sistemas de saúde ,os custos de consultas médicas e/ou planos de saúde e a urgência em aliviar sintomas (CARREGAL;et al, 2014, p. 3;DOMINGUES et al., 2015, o.3apud SANTOS,2018).

Os medicamentos com maiores incidências são os mais frequentemente encontrados no âmbito domiciliar e que são normalmente utilizados para alívio de sintomas de enfermidades mais simples e classificadas como Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP), com valores próximos aos encontrados na Espanha (LASTE et al.; ARRAIS et al., 2016, p. 8; PONS et al., 2017, p.10 apud SANTOS.2018).

A classe dos analgésicos se apresenta como a mais utilizada na automedicação, o que faz com que esta prática seja usualmente associada ao tratamento sintomático da dor, refletindo a prevalência de dor em toda a população, principalmente dores de cabeça, musculares e de coluna (CARRERA-LASFUENTES et al., 2013, p. 3; IURAS et al.,2016,p.3 apud SANTOS,2018).Mais especificamente, a dipirona é a droga mais utilizada pela população brasileira (DOMINGUES et al., 2017, p. 4). Esses mesmos medicamentos também têm destaques em outros países ,como na Índia (BENNADI, 2014, p. 3 apud SANTOS,2018).

2.2 Uso indiscriminado de fármacos na pediatria

A automedicação pediátrica tem o mesmo significado que a administração da medicação à criança é realizada pelos seus cuidadores, também sem observação médica prévia (BELO, MAIO, GOMES, 2017).Esta prática é considerada um grave problema de saúde pública mundial, que se agravou ainda mais depois do surgimento da internet, pois os pacientes passaram a coletar informações e se transformaram em “doutores on-line”, ato este que, associado ao marketing da indústria farmacêutica, elevou ainda mais os riscos a população (OLIVEIRA, 2014 apud MARIM,2021).

São vários os fatores relacionados com a prática da automedicação , dentre eles a facilidade de aquisição de medicamentos não sujeitos à retenção de receita médica, a falta de disponibilidade de atendimento médico, a partilha de medicamentos por elementos da família ou do círculo social, a reutilização de medicamentos de tratamentos anteriores, a utilização de prescrições antigas, a falta de entendimento dos responsáveis sobre os riscos da automedicação e busca de auxílio medicamentoso em farmácias e drogarias(MEDEIROS; et al;, 2011 apud MARIM ,2021,; BELO, et al, 2017).

Além disso, em crianças a prática também está relacionada à falta de conhecimento dos pais, que medicam a criança apenas pelo fato da mesma apresentar sinais de uma simples indisposição, assim como interrompem tratamentos prescritos por conta própria apenas por notar melhora, causando muitas vezes o agravo do quadro clínico (MEDEIROS; et al 2011 apud MARIM,2021; BELO, et al, 2017).

O principal problema da automedicação é que em virtude da falta de orientação profissional, muitos medicamentos são utilizados de forma inadequada, com doses alteradas, via de administração inadequadas e tempo de uso incorreto (NOGUEIRA et al., 2015 apud MARIM,2021). Em crianças, o risco da automedicação aumenta principalmente devido à posologia pediátrica exigir frequentemente o ajuste, devido as alterações de peso e idade da criança (ALLOTEY; et al 2004 apud MARIM,2021).

A automedicação é um hábito comum no Brasil, mesmo sendo considerada uma prática nociva à saúde, sobretudo de crianças. O uso indevido de medicamentos pode acarretar diversas consequências, como interações medicamentosas, efeitos adversos, risco de intoxicação, resistência bacteriana e dependência(MARIM; et al 2021.

Além disso, esta prática pode induzir à interpretação incorreta dos sintomas e o alívio momentâneo, o que pode atrasar ou dificultar o diagnóstico e a abordagem terapêutica correta da doença, levando à sua progressão, o que torna evidente que o uso inadequado de medicamentos, pode causar diversos problemas de saúde, desde agudos aos mais graves, até o óbito. (MARIA, 2000; BRESEGHELLO et al., 2014;PROLUNGATTI et al.,2014 apud MARIM,2021)

2.3 Riscos da automedicação

A automedicação não traz, exclusivamente, malefícios aos adeptos. Entre seus benefícios individuais e coletivos estão a autoconfiança do paciente, conveniência e a redução de custos dos programas de cuidados a saúde (BENNADI, 2014, p. 1 apud SANTOS, 2018).

No entanto, a prática da automedicação pode resultar em desperdício de recursos, e os riscos à saúde do paciente, como as possíveis reações adversas, interações medicamentosas e dependência pela droga usada (BADIGER et al., 2012, p. 3 apud SANTOS ,2018).

Outra consequência da automedicação, considerada grave em âmbito mundial, é o aparecimento de superbactérias, que surgem devido ao uso irracional de antibióticos (BENNADI, 2014, p. 1 apud SANTOS,2018). Contudo, medicamentos mais comuns, como os MIP, que são considerados como seguros e de eficácia comprovada, se utilizados de forma incorreta, podem também ocasionar riscos à saúde (SOTERIO; SANTOS, 2016, p. 9 apud SANTOS,2018).

A OMS declara que 29% de mortes no Brasil são causadas por intoxicação por drogas, sendo que grande parcela desses óbitos estão associados a automedicação (CARY, 2016, p. 1 apud SANTOS,2018). Os principais riscos associados a essa prática são: diagnóstico incorreto, reações adversas, dosagem errada e a chance de o paciente se tornar dependente (BERTOLDI et al., 2014, p. 2 apud SANTOS.2018).

DOMINGUES et al. (2017, p. 5) ainda afirma que pessoas com maior dificuldade em realizar atividades diárias praticam mais a automedicação. No Brasil, as chances de ocorrerem interações com mais de uma droga varia de 17% a 60%, enquanto em países desenvolvidos como os Estados Unidos, essas chances caem para 4% (GUALANO et al., 2015, p. 1 apud SANTOS,2018).

2.4 População Pediátrica

O Brasil obtém cerca de 207 milhões de habitantes, foi estimado que 35,5 milhões são crianças, com crianças até os 12 anos de idade, onde representa 17,1% da população brasileira. Foi bordado o tema do uso de medicamentos com propósito medicinal com as crianças do Brasil. Os dados foram avaliados de 7.528 crianças com até 12 anos, que reside na zona urbana no Brasil, assim foi constatado que pelo meio de um estudo transversal de base populacional (Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos – (PNAUM), que 30,7% das crianças efetuavam o uso de algum medicamento, (SILVA et al. 2019).

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Lei no 8.069/90, em seu Artigo 2º Dispõe que: “Considera-se criança, para efeitos da Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade”.

A população pediátrica é, portanto, um grupo vulnerável .Segundo a Food and Drug Administration (FDA) esta subdivide-se nos seguintes subgrupos :

Prematuros: nascidos antes de 37/38 semanas de gestação;

Neonatos/recém-nascidos: 0 aos 27 dias;

Latentes: 28 dias a 23 meses;

Crianças: 2 a 11 anos de idade;

Adolescentes: 12 a 16/18 anos de idade.

Esta população caracteriza-se por não ser uma população única e

homogénea uma vez que, os indivíduos dos subgrupos populacionais pediátricos não somente diferem dos adultos anatómica e fisiologicamente, como apresentam diferentes processos físicos, metabólicos e fisiológicos ao longo de toda a sua infância.

As mudanças fisiológicas que ocorrem ao longo do desenvolvimento têm consequências farmacológicas influenciando a eficácia, a toxicidade e a posologia.

2.5 Atuação do profissional farmacêutico

Através da Atenção farmacêutica o profissional farmacêutico se torna responsável pela a qualidade de vida do paciente, o farmacêutico tem como um papel importante para a atenção a saúde (SILVA, et al. 2017).

O profissional farmacêutico que almeja alcançar e fornecer o seu melhor na Atenção Farmacêutica, trabalha com sabedoria e ética profissional, procura sempre identificar problemas na farmacoterapia para que, com a cooperação do paciente e dos demais profissionais de saúde, incluindo a educação no seu estudo adequado utilizando de aconselhamento e acompanhamento, atinjam uma melhor na qualidade na vida dos usuários. O profissional na área farmacêutica, deve buscar o bem- estar e o melhor atendimento ao paciente em relação ao manejo de medicamentos que envolve a eficácia na apresentação e utilização do medicamento prescrito ao enfermo (DANIELLI et al. 2019).

Atenção remete ao cuidado, transportando a atenção farmacêutica busca-se o bem-estar dos pacientes, cuidado este que se amplia para toda a equipe da saúdo exigindo do médico, da enfermagem, e do farmacêutico. No caso da atenção farmacêutica as ações são voltadas para o cuidado diretamente dirigido ao paciente; a relação é direta do farmacêutico com o paciente, com o controle do uso de medicações com os interesses do próprio paciente (SILVA et al. 2018).

Outro fator de suma importância para que o profissional farmacêutico exerça sua atividade em seu real teor, trata de uma mudança até na venda de medicamentos, estabelecendo o uso racional de medicamentos, em outras palavras vender ao paciente os medicamentos em doses adequadas, observando a sua individualidade, e doses corretas incluindo o período necessário. Utilizando desta forma podemos de certa forma entender que as doses adequadas impedirão que sobre medicamento, proporcionando que seja utilizado por conta em outro período, sem o paciente estar consciente de sua real validade, ou mesmo, se o medicamento que sobrou realmente será útil para os sintomas de tal enfermidade, em outras palavras impede em parte a automedicação (DANTAS et al. 2021).

É da pratica da atenção farmacêutica promover o uso racional de medicamentos, com esse desenvolvimento da atividade do farmacêutico proporciona benefícios para a criança, nessa atividade do farmacêutico obtém, os cuidados, compromissos, comportamentos, responsabilidades e valores éticos, com a habilidade do farmacêutico para contribuição na farmacoterapia, pois contém os resultados terapêuticos e a qualidade de vida da criança. Por meio desse conhecimento é afirmado a importância da atenção farmacêutica, que ajuda o responsável a seguir o tratamento corretamente, com acesso as informações do farmacêutico (SANTOS et al. 2017).

3 METODOLOGIA

O presente estudo é caracterizado através de uma pesquisa de campo de caráter descritivo predominantemente quanti-qualitativa. Segundo Gonsalves (2001, p.67), A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisa, ela exige do pesquisador um encontro mais direto.

Dessa forma, a pesquisa permitiu compreender e coletar informações ,de maneira complementar a pesquisa correlacionou resultados gerados a partir de números, gráficos e questionários de múltiplas escolha .Com auxílio da plataforma “Google Forms” ,tendo como público alvo os pais e responsáveis que fazem a Utilização de medicamentos em crianças de 0 a 10 anos e residem no município de Campestre do Maranhão, realizada entre abril a maio de 2023.

O desenvolvimento desse estudo foi realizado no município de Campestre do Maranhão. O município de Campestre, está localizado as margens da BR 010 limita-se ao Norte com o município de Ribamar Fiquene; ao Sul com o município de Porto Franco; ao leste com o município de Lajeado Novo; a Oeste com o Estado do Tocantins ,de acordo com último censo tem uma população de 14.530 mil habitantes em uma área de 613,529 km ² (IBGE 2021).

A população destinada nesse projeto foram a polução pediátrica, representada pelos pais e responsáveis, foram avaliados todos que aceitaram participar da pesquisa sem qualquer exclusão na área de conhecimento, sendo utilizado o método de cálculo amostral de 5% de nível de erro, e nível de confiabilidade de 95%, em uma população de 14.530(quatorze mil quinhentos e trinta)chegando ao número mínimo de 375 entrevistados, porém a pesquisa ultrapassou o total desejado ,sendo contabilizados 393 dados.

A fórmula utilizada para o cálculo amostral foi descrita conforme SANTOS (2018) e está inserida abaixo:

Em que:

n – amostra calculada

N – população

Z – variável normal padronizada associada ao nível de confiança

p – verdadeira probabilidade do evento

e – erro amostral

Foram incluídos na pesquisa indivíduos de ambos os gêneros, que aceitaram participar voluntariamente da pesquisa. Foram excluídos da pesquisa os participantes que não se encaixaram no perfil da pesquisa.

Esta trabalho foi pautado na aplicação de um formulário de perguntas fechadas e padronizadas, dividido em duas partes um formulário de perguntas socioeconômicos , e o segundo com perguntas sobre a utilização de medicamentos na pediatria, os motivos que levaram para utilização dos mesmos , assim como mostrar as possíveis causas desses medicamentos serem utilizados ,a fim de fornecer dados estatísticos e qualitativos na intenção de compará-los com outros dados relacionados ao tema pesquisado.

Conforme a resolução do Conselho Nacional de Saúde – Ministério da Saúde 466/12, considerando que todas os direitos serão garantidos respeitando os princípios e normas da pesquisa em seres humanos. Preservando a privacidade e individualidade dos participantes da pesquisa por meio da assinatura do termo de consentimento Livre e Esclarecido disponibilizado aos entrevistados por meio do envio do formulário.

O presente estudo foi conduzido ao Comitê de Ética em Pesquisa interno da instituição Facimp – Wyden , o qual obteve aprovação gerando o número de processo 014/2023.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

No presente estudo ,a amostra foi composta por 393 indivíduos ,número obtido através da plataforma Google forms ,que se enquadraram nos critérios de seleção .Os resultados da pesquisa foram agrupados e discutidos em tabelas e gráficos apresentados a seguir :

Os dados abaixo ressaltam que dos 393 entrevistados 87,3% (343) eram do gênero feminino e 12,7 (11) do gênero masculino ,sendo 52,9% (208) com idade entre 26-30 anos e 8,5%(230) com Ensino médio completo.

Tabela 1: Caracterização dos entrevistados em relação ao gênero, escolaridade e faixa etária de idade (n=393)

Fonte : elaborado pela autora,2023.

Os dados obtidos tinham como objetivo a investigação do perfil de país e responsáveis pela automedicação na pediatria, o público que predomina em relação ao gênero, são as mulheres que têm maior tendência a se automedicarem segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pois a figura da mulher está relacionada com o papel social, preocupação da saúde da família tendo acesso mais a farmácias e consequentemente aos medicamentos de balcão.

Em relação a escolaridade observou -se que segundo (MUSIAL et al.,2007) tende a aumentar em pessoas com maior nível de escolaridade, Outras pesquisas relataram resultados semelhantes (BELO; MAIO; GOMES, 2017;LIMA et al., 2019). É importante salientar que o nível de escolaridade mais elevado pode estar relacionado a maior ocorrência de automedicação infantil pelos pais/responsáveis, devido ao conhecimento ampliado em relação a compreensão dos

textos das bulas, o que confere a falsa sensação de segurança a quem executa esta prática.

A média de idade nesta pesquisa foi de 30 anos, dados semelhantes aos já citados na literatura referente a faixa etária dos pais/responsáveis por crianças de 0 a 5 anos (BELO; MAIO; GOMES, 2017; LIMA et al., 2019; KLEIN et al., 2020). Outras pesquisas relataram resultados semelhantes (BELO; MAIO; GOMES, 2017;LIMA et al., 2019).

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Gráfico 2: Entrevistados que possuem filhos.(n=393)

FONTE: elaborado pela autora,2023.

No gráfico 2, é possível observar que 98,5% (387)dos entrevistados responderem sim, por se tratar de uma pesquisa direcionada aos país e responsáveis, tendo um resultado satisfatório para avaliação da pesquisa.

Quando questionados em relação a idade das crianças, no gráfico 3,é possível observar que 45%(175) crianças de 0-4 anos de idade tem a maior predominância na pesquisa, seguida por crianças de 5-8 anos com 37%(144),após 14,7%(57) com idade de 9-12 anos, restando apenas 3,3%(13) com a idade de 13-16 anos.

Gráfico 3: faixa etária da população pediátrica.(n=389)

FONTE: elaborado pela autora,2023.

A população pediátrica é caracterizada por uma população jovem e vulnerável com algumas restrições e dependência de adultos a diferencia entre crianças e adultos é a corporal, maturidade dos órgãos, tecidos e ossos, assim podendo influenciar na absorção, disponibilidade, metabolismo e excreção dos fármacos, sendo que a criança é considerada em um grupo etário, sendo diferente dos adultos. Do ponto de vista da maturidade de órgãos e tecidos, e seus comportamentos físicos também são diferentes. (ROCHA et al. 2019).

Compreender a heterogeneidade e as diferenças fisiológicas, farmacocinéticas e psicológicas da população pediátrica, especialmente as diferenças relacionadas aos adultos, é muito importante na busca de tratamentos eficazes e seguros (NOGUEIRA et al. 2019).

Cerca de 78,1%(307) dessas crianças são medicadas casualmente, seguida por 11,5%(45) que são medicadas raramente, e 10,4%(41) que usam medicamentos diariamente.

Gráfico 4: Frequência da administração de medicamentos (n=393).

FONTE: elaborado pela autora,2023.

O acesso a informações sobre a terapia em pediatria considerando a idade, o

peso, a patologia, as doses, a preparação de medicamentos e a contraindicações deve

ser garantido em todos os momentos do cuidado. Um sistema viabiliza, a partir da inserção do peso e da idade da criança, a execução de cálculos com as doses necessárias, vias de administração e as frequências, podendo reduzir a taxa de prescrições incompletas, embora, isoladamente, esta medida por si só, não garante a redução de taxa de erros de dosagem (SANTÍ, 2016).

O gráfico abaixo se refere as indicações indiscriminada com um percentual de 30%(118) são indicados pelos pais/parente, seguida pela indicação de um profissional médico com 28,2%(111),seguido ainda pela indicação farmacêutica equivalente a 19,6%(77), 10,7(42) indicada por vizinhos/amigos,8,7 (34)indicada por pediatra e por fim 2,8(11) de indicação por enfermeiros

Gráfico 5:Indicaçaõ de medicamentos. (n=393).

FONTE: elaborada pela autora,2023.

Gráfico 6:Medicamentos mais utilizados em crianças. (n=393)

FONTE: elaborada pela autora,2023.

Gráfico 7: Utilização de vitaminas e minerais. (n=393)

FONTE: elaborada pela autora,2023.

O autocuidado realizado por meio da automedicação, é bastante comum e é realizado por inúmeros motivos. Da mesma forma, no estudo conduzido por Santos et al., (2018), 39,54% afirmaram que já tem conhecimento, pois já haviam “usado o mesmo medicamento em outras ocasiões”, logo depois relataram a dificuldade ou demora no atendimento médico na rede pública e a facilidade em adquirir o medicamento no balcão da farmácia.

Além disso, a frequência da automedicação é influenciada por experiências prévias e familiaridade com os medicamentos, os estoques domiciliares de medicamentos derivam-se de indicações de pessoas do relacionamento social, revelando a inclinação dos indivíduos à auto atenção à saúde (PONS et al., 2017). Segundo o Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (CRF-RJ), 76,4% da população brasileira utiliza medicamentos através de indicações de pessoas próximas e até 32% dos entrevistados aumenta a dose com a intenção de aumentar a velocidade e o efeito terapêutico.

Os AINE’s agem inibindo uma enzima chamada ciclooxigenase, responsável pela produção de prostaglandinas, que ocasionam a dor e a febre. Os efeitos colaterais gerados porAINE’s são resultados do bloqueio da COX-1 na mucosa gastrintestinal por inibição da produção de prostaciclina, PGE2 e PGD2 no estômago. O uso dos AINE’s tem indicações restritas na faixa etária pediátrica, apesar disso, no Brasil, os médicos e a população, fazem da utilização dos medicamentos sem atender para a ausência de dados sobre sua segurança e efetividade na faixa etária pediátrica. Corroborando, a falta de preparo de alguns profissionais da saúde em seguir protocolos terapêuticos associados a altíssimas taxas de automedicação por parte das mães dos pacientes, tem contribuído em provocar danos em diversos sistemas, incluindo o trato gastrintestinal das crianças. Um dos AINE’s mais utilizados como o Ibuprofeno, aumenta o risco de sangramentos e reações alérgicas, além disso, um dos seus efeitos adversos mais comuns são no trato gastrintestinal, que vai desde a dispepsia até sangramentos, no sistema nervoso central podem causar cefaléia, tontura e zumbidos.

Gráfico 8: Efeito colateral, provocada por algum medicamento(n=393)

FONTE: elaborada pela autora,2023.

Uma taxa de 10,4%(41),observaram alguns tipos de medicamentos utilizados nas crianças que causaram algum efeito colateral.

Um fator predominante na automedicação é o uso de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP’s). Estas drogas podem causar um alto risco a saúde do indivíduo, principalmente o uso de paracetamol, dipirona e os salicilatos; estes medicamentos lideram os fármacos que são adquiridos por automedicação, e estão relacionados a sintomas como hemorragias gastrointestinais causadas pelo uso indevido de salicilatos, lesões no fígado causadas pelo uso do paracetamol e aplasia medular causada pelo uso indiscriminado de dipirona (OLIVEIRA, 2016).

Vale salientar que o uso irracional de medicamentos poderá gerar efeitos adversos, desde mascaramento de doenças evolutivas, intoxicação e até a morte. Como por exemplo os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), que provocam problemas no trato gastrointestinais e possuem alta nefrotoxidade (ARRAIS et al, 2016).

Gráfico 9: Nos primeiros sinais da doença o que vc procura primeiro.(n=393)

FONTE: elaborado pela autora,2023.

Diante do percetual observamos que 48,3%(190) dos pais procuram previamente a drogaria,a intensa prevalência da automedicação, se dá por causa da dificuldade de acesso aos serviços de saúde, hábitos dos próprios seres humanos de quererem resolver rapidamente problemas de saúde, por opiniões de amigos e familiares que vão exibir elevadas técnicas para o aconselhamento e por repetições de experiências anteriores. Diante disso, as condições econômicas desfavoráveis, as facilidades de acesso ao medicamento e o fato do doente considerar a sua situação patológica de menos importância ou já ter sentido uma sintomatologia semelhante, consegue estabelecer explicações de recurso à automedicação. (ALVES., 2012).

Gráfico 10: Automedicação (n=393).

Gráfico 11: Atenção farmacêutica (n=393)

Gráfico 12: O que é tenção farmacêutica(n=393)

FONTE: elaborado pela autora,2023.

Dentro do que se pode considerar a prática da automedicação arraiga-se a diversos fatores, sendo os principais as questões socioculturais, econômicas e/ou associadas aos serviços de saúde. Impulsionada por fatores subjacentes, sendo o principal, a experiência já adquirida com o medicamento, que consiste do fácil acesso aos medicamentos vendidos sem prescrição. De acordo com Matos et al., (2018).Um dos fatores é a experiência com o medicamento , falta de tempo para ir a uma consulta e indicação de amigos e familiares.

No Brasil, Campos et al. (1985) relata que a falta de recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), assim como o número insuficiente de médicos nas unidades, leva pessoas à automedicação, tendo em vista que sentindo dores, não podem simplesmente ignorar o fato.

Para Goulart et al. (2012), um dos fatores que facilita a automedicação é a impossibilidade de a criança receber atendimento médico. A dificuldade de deslocação até o atendimento de saúde, os obstáculos para o acesso aos serviços de saúde e a insatisfação dos atendimentos, são fatores que incentivam a realização da automedicação pelos responsáveis das crianças. Mesmo conhecedores dos riscos e perigos que expõe as crianças na automedicação, é necessário que ações educativas e instrutivas junto aos pais, sejam estabelecidas para estimular e fortalecer o conhecimento da população em geral e assim minimizar os riscos (SILVA et al, 2011).

O autocuidado realizado por meio da automedicação, é bastante comum e é realizado por inúmeros motivos. Da mesma forma, no estudo conduzido por Santos et al., (2018), 39,54% afirmaram que já tem conhecimento, pois já haviam “usado o mesmo medicamento em outras ocasiões”, logo depois relataram a dificuldade ou demora no atendimento médico na rede pública e a facilidade em adquirir o medicamento no balcão da farmácia.

O farmacêutico contribui para o autocuidado, acompanhando a farmacoterapia, contribuindo assim para minimizar e prevenir problemas decorrentes da utilização incorreta de medicamentos, atua com a farmacovigilância em saúde, identificando e auxiliando o paciente a tratar patologias, pois detém de conhecimento técnico para tal (RODRIGUES et al., 2018).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados possibilitaram concluir que a automedicação na pediatria mediada por pais é uma realidade comum ,sendo necessário dentro desse cenário da automedicação ,o profissional farmacêutico ,que se destaca na função da promoção da educação em saúde ,tanto nas crianças como nós pais e a polução em geral a respeito da eficácia e segurança de administração de fármacos , assim como na prevenção dos riscos da automedicação a saúde da população pediátrica.

Fazem-se necessárias, no contexto da automedicação , campanhas de conscientização e informação para a população sobre o uso adequado dos fármacos que estão disponíveis no mercado, sendo de fundamental importância a presença da assistência multiprofissional de um farmacêutico para a garantia de educação em saúde a fim de intervir na descontinuidade insegura dessa prática. Além da necessidade de dar enfoque em pesquisas futuras sugere-se estabelecer fatores como: socioeconômico e educacional de pais e/ou responsáveis podem impactar na automedicação infantil, ocasionando sérios problemas como intoxicações medicamentosas.

Além disso , o estudo consiste na demonstração da necessidade e a importância do desenvolvimento de políticas públicas voltadas para ações automedicação na Pediatria. O cuidado da criança começa com a orientação efetiva de seus cuidadores, o que pode ser atingido por meio de um sistema de saúde comprometido com a eficiência e a qualidade.

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