REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10150897
Luana Cordeiro Pereira
Maria Taywri Almeida Costa
Hellen Viana de Sousa
Wellington Ferreira Souza
Izabelle Fabianne Pereira Braga
Leila da Silva Bortolato
Ítalo Pereira de Oliveira da Silva
José Leonardo Pereira Mendes
César Wéverton Quintela Silveira
Diogo Henrique Juliano Pinto de Moura
RESUMO
A maior vantagem dos implantes curtos em comparação aos implantes convencionais é que eles podem ser colocados em áreas edêntulas com severa reabsorção óssea vertical, evitando o risco de penetração do implante no espaço do seio maxilar ou danos nervosos induzidos pela proximidade. Além disso, o uso de implantes curtos evita o uso de enxertos ósseos, embora ainda seja necessária uma altura óssea residual. Não há consenso favorável na literatura quanto ao tamanho correto dos implantes curtos. deve haver boa estabilidade primária do implante, Apesar da terapia com implantes ser muito bem aceita por pacientes e dentistas como um método confiável para a reabilitação bucal, existe, no entanto, uma série de fatores clínicos e anatômicos que devem ser considerados para que tenhamos resultados previsíveis e sem complicações. Em suma, para que os implantes possam ser utilizados, devemos avaliar os riscos e a saúde bucal, verificando a ausência de patologia oral aguda, distúrbios sistêmicos, tabagismo e presença suficiente de mucosa ceratinizada, além de avaliar a presença de volume ósseo relacionado ao planejamento cirúrgico.
Palavras-chave: Implante, Rebordo. Cirurgia.
ABSTRAT
The biggest advantage of short implants compared to conventional implants is that they can be placed in edentulous areas with severe vertical bone resorption, avoiding the risk of implant penetration into the maxillary sinus space or proximity-induced nerve damage. Additionally, the use of short implants avoids the use of bone grafts, although residual bone height is still required. There is no favorable consensus in the literature regarding the correct size of short implants. there must be good primary stability of the implant. Although implant therapy is very well accepted by patients and dentists as a reliable method for oral rehabilitation, there are, however, a series of clinical and anatomical factors that must be considered in order to obtain results predictable and hassle-free. In short, for implants to be used, we must evaluate risks and oral health, verifying the absence of acute oral pathology, systemic disorders, smoking and sufficient presence of keratinized mucosa, in addition to evaluating the presence of bone volume related to planning. surgical.
Keywords: Implant, Edge. Surgery.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, à medida que aumenta a expectativa de vida, o interesse pela saúde bucal torna-se muito importante sugeriram que novas estratégias restaurativas requerem a capacidade de colocar implantes osseointegrados no osso alveolar remanescente e/ou no osso da base do dente. Hoje, a colocação de implantes dentários tem aumentado em todo o mundo Aproximadamente um milhão de implantes dentários são colocados a cada ano. A alta taxa de sucesso desse tipo de tratamento proporciona aos dentistas maior confiança e aplicabilidade clínica . Na tentativa de evitar o enxerto ósseo, encurtar os passos cirúrgicos e diminuir o tempo de cicatrização, os implantes curtos estão surgindo como uma alternativa eficaz A restauração de áreas com cristas reabsorvidas visíveis é uma opção de tratamento menos complexa, desagradável e traumática para o paciente .1
A opção pelo uso de implantes curtos é atrativa, com taxas de sucesso variando de 85 a 100 por cento. A reconstrução de margens fechadas por esta técnica não requer procedimentos cirúrgicos reconstrutivos, tornando-a uma solução confiável e com prognóstico previsível. Implantes curtos. Nos tempos modernos, foi descoberto que o titânio pode se osseointegrar com sucesso aos tecidos duros, dando origem aos implantes de titânio, que evoluíram e hoje podem ser encontrados no mercado em diversos formatos, tamanhos e propriedades para atender diferentes situações.2
A maior vantagem dos implantes curtos em comparação aos implantes convencionais é que eles podem ser colocados em áreas edêntulas com severa reabsorção óssea vertical, evitando o risco de penetração do implante no espaço do seio maxilar ou danos nervosos induzidos pela proximidade. Além disso, o uso de implantes curtos evita o uso de enxertos ósseos, embora ainda seja necessária uma altura óssea residual. Não há consenso favorável na literatura quanto ao tamanho correto dos implantes curtos. deve haver boa estabilidade primária do implante,. Ao escolher uma técnica cirúrgica para colocação de implantes, são determinadas a altura da maxila e do osso. Portanto, no campo da futura colocação de implantes, é necessário entender qual técnica terá maior sucesso, conhecimento anatômico da área, indicações e contraindicações para cada caso, para prever possíveis erros e prosseguir com a cirurgia. E sucesso após a cirurgia. Área cirúrgica a ser trabalhada.3
A atrofia mandibular é uma doença caracterizada por perda óssea severa e associada a maxilares edêntulos. A pesquisa mostrou que muitos países europeus, incluindo o Reino Unido (46%), os Países Baixos (65%) e a Islândia (64%), têm um grande número de pessoas em risco. Foi relatado em estudos anteriores, que mais da metade dos canadenses com mais de 65 anos perderam um dente, e um terço dos americanos nesta faixa etária perderam um dente. Durante muitos anos, o edentulismo foi tratado com todos os dentes, o que muitas vezes resultava em múltiplos. Problemas como gengivas inflamadas, dificuldade para comer, perda de apetite, dor, doença temporomandibular, alterações respiratórias e boa remoção óssea. Dor localizada (próteses ruins e ressecção alveolar), trauma craniofacial, doenças ósseas sistêmicas como osteoporose e distúrbios endócrinos podem resultar na redução da produção oral por implantes dentários. Uma das tarefas mais difíceis na cirurgia reconstrutiva é a reabilitação de pacientes com atrofia. Para recuperação, outros tratamentos já foram descritos na literatura, como uso de implantes curtos, enxerto ósseo, transferência de pequenos sacos neurais vasculares alveolares.4
Em 1979 surgiram os implantes curtos de 7 mm, que eram utilizados isoladamente ou em combinação com implantes longos na restauração do edentulismo total ou parcial O termo implante curto permanece uma definição subjetiva, pois ainda não há consenso na literatura atual sobre a melhor forma de defini-lo Alguns autores explicam que os implantes de 4 a 6 mm são mais curtos. Qualquer coisa entre 6 e 8 mm é curta e qualquer coisa acima de 8 mm é normal foi realizado um estudo para avaliar o sucesso clínico de implantes curtos. tensões aumentando o diâmetro do que aumentando o comprimento. O plano de restauração oral com implantes é muito útil para resolver o problema da perda dentária. No passado, a implantologia focava principalmente nos resultados da osseointegração. Portanto, a primeira tarefa com implantes foi utilizar próteses implantos suportadas, onde o interesse era fornecer um bom suporte para a prótese completa em posições que não poderiam mais ser alcançadas apenas com osso residual.5
A atrofia e a remodelação do osso alveolar observadas após a perda dos dentes interfere diretamente na disponibilidade óssea, gerando limites ao tratamento com implantes convencionais. Dessa forma, a opção de reabilitação com implantes curtos vem se tornando cada vez mais aceita em Implantodontia, por se tratar de um tratamento previsível e pela possibilidade de se evitar técnicas cirúrgicas invasivas. Assim, justifica-se a realização desse estudo para elucidar tais questões de interesse clínico. Métodos: por meio de uma revisão da literatura, são discutidos os aspectos mais relevantes na reabilitação de pacientes com atrofia mandibular posterior, descrevendo a evolução clínica dos tratamentos com implantes curtos, além de relatar dois casos clínicos nos quais os pacientes foram tratados com implantes de 8 mm, 6 mm e 4 mm. Resultados: os casos clínicos descritos e o embasamento na literatura demonstraram que a escolha pelo tratamento com implantes curtos e extracurtos apresenta bons resultados e previsibilidade clínica. A grande justificativa para o uso desses implantes foi evitar a necessidade de técnicas cirúrgicas invasivas, como a lateralização do nervo alveolar inferior, enxertos ósseos e distração osteogênica. Quando comparadas essas técnicas, pode-se observar que os pacientes foram tratados com menor morbidade e custo, além de maior agilidade.6
2. REVISÃO DE LITERATURA
Alguns estudos indicam que os implantes curtos são associados a um baixo índice de sucesso, tanto na maxila quanto na mandíbula. Autores defendem que o tratamento de superfície pode aumentar até 33% o percentual de contato osso-implante, o que ajuda a compensar o seu curto comprimento. Os estudos mais recentes indicam que os implantes curtos, quando bem indicados e executados, apresentam uma taxa de sucesso semelhante aos implantes convencionais. O sucesso da terapia com implantes exige um criterioso planejamento, técnica cirúrgica. Assim como nos implantes regulares, o correto posicionamento tridimensional dos implantes curtos é um dos fatores primordiais para o sucesso funcional e estético do tratamento. falhas no planejamento ou na execução podem resultar em insucesso. O tratamento da superfície dos implantes é de extrema importância para garantir um prognóstico favorável e longevidade do trabalho. Há um consenso entre os autores de que quanto maior a área de contato osso-implante (BIC), mais eficiente será a dissipação das forças sobre o implante7
Os primeiros implantes a serem considerados curtos possuíam 7 mm de comprimento e surgiram em 1979. Eles eram utilizados isoladamente ou em conjunto com implantes longos na reabilitação de mandíbulas parcial ou totalmente edêntulas, tendo sido desenvolvidos em função da necessidade de se atender um número crescente de pacientes portadores de mandíbulas atróficas. Entretanto, esses implantes não possuíam características diferentes dos regulares que compensassem o seu tamanho reduzido, o que explica as taxas de insucesso relatadas nos trabalhos publicados nas décadas de 80 e 90 associadas aos implantes curtos. Em uma revisão sistemática da literatura, em 2012, os autores avaliaram as taxas de sucesso dos implantes curtos em 28 artigos publicados entre 1991 e 2011 Os implantes curtos atuais não são caracterizados apenas pelo comprimento reduzido; possuem, também: ápices cortantes e compactantes, que seriam um auxiliar importante na busca de estabilidade em diferentes leitos ósseos; presença de roscas progressivas ao longo do implante, buscando compactação óssea; diâmetros largos e, principalmente, o tratamento de superfície, que possui a capacidade de aumentar o BIC, com conexões tipo cone morse, em nível tecidual e de plataforma reduzida, que, respeitando o espaço biológico, possuem maior estabilidade dos tecidos peri-implantares.8
Os implantes curtos têm se mostrado uma alternativa interessante nos casos em que a quantidade de osso disponível é limitada, evitando que sejam realizados procedimentos cirúrgicos de reconstrução óssea. O tratamento é rápido, de menor custo e com menor morbidade, comparado aos procedimentos clínicos que envolvem enxertos ósseos. Apresenta menor risco de parestesia mandibular e evita a necessidade de procedimentos de aumento ósseo em região posterior. Os implantes curtos apresentam índices de sucesso similares aos dos implantes regulares e podem ser utilizados como suporte em reabilitações protéticas com a mesma previsibilidade de sucesso, desde que corretamente indicados, principalmente na mandíbula, onde os enxertos ósseos são menos previsíveis e têm maior dificuldade clínica, quando comparados aos enxertos de seio maxilar, por exemplo. 9
Apesar da terapia com implantes ser muito bem aceita por pacientes e dentistas como um método confiável para a reabilitação bucal, existe, no entanto, uma série de fatores clínicos e anatômicos que devem ser considerados para que tenhamos resultados previsíveis e sem complicações. Em suma, para que os implantes possam ser utilizados, devemos avaliar os riscos e a saúde bucal, verificando a ausência de patologia oral aguda, distúrbios sistêmicos, tabagismo e presença suficiente de mucosa ceratinizada, além de avaliar a presença de volume ósseo relacionado ao planejamento cirúrgico. O planejamento ideal para instalação de implantes curtos deve ser realizado por meio da análise tomográfica, modelos de estudo e guia cirúrgica, e de uma detalhada anamnese. Com essas ferramentas de diagnóstico e de planejamento, é possível estabelecer a altura e a espessura óssea disponíveis para a implantação. Não existem procedimentos padronizados para a técnica.10
Com o desenvolvimento dos implantes dentários e das próteses implantos suportadas, áreas até então edêntulas, com altura e volume ósseo adequados, passaram a ser reabilitadas. A instalação de implantes pode ser limitada em situações com reduzida altura óssea ou acidentes anatômicos, especialmente em regiões posteriores.. Uma alternativa previsível para compensar a limitação da altura óssea é a utilização de técnicas cirúrgicas que têm por objetivo o aumento do osso, como a elevação do seio maxilar, regeneração óssea guiada e diferentes técnicas de enxerto. Muitos pacientes não aceitam essas modalidades de tratamento, uma vez que, em alguns casos, uma área doadora é necessária, aumentando o tempo de tratamento, os custos e, principalmente, a morbidade. Nessas circunstâncias, os implantes curtos representam uma alternativa viável, simples e previsível.. Alguns estudos indicavam que os implantes curtos estavam associados a um baixo índice de sucesso, tanto na maxila quanto na mandíbula Contudo, esses implantes não apresentavam tratamento de superfície, o que limita seu sucesso clínico, principalmente em regiões posteriores, com osso de baixa qualidade. Quando os implantes de superfície tratada começaram a ser utilizados, essa situação se inverteu. Autores defendem que o tratamento de superfície pode aumentar até 33% o percentual de contato osso-implante, o que ajuda a compensar o seu curto comprimento8. Os estudos mais recentes indicam que os implantes curtos, quando bem indicados e executados, apresentam uma taxa de sucesso semelhante aos implantes convencionais. O sucesso da terapia com implantes exige um criterioso planejamento, técnica cirúrgica e tratamento protético preciso10.
O tratamento da superfície do implante é muito importante para garantir um bom prognóstico e longa vida útil. Os autores concordam que quanto maior a área de contato osso-implante (BIC), mais eficaz será a dissipação da força para o implante. Acreditamos que seja importante fazer isso dadas as diferenças de opinião quanto às indicações, limitações no comprimento do implante e os prós e contras do uso dos dentes posteriores inferiores. Os primeiros implantes considerados curtos tinham 7 mm de comprimento e surgiram em 1979. Este produto pode ser usado sozinho ou em combinação com implantes longos para restaurar maxilares parcial ou totalmente edêntulos e foi projetado para atender ao crescente número de pacientes com maxilares atróficos11
Os implantes curtos provaram ser uma alternativa atraente nos casos em que a cirurgia de reconstrução óssea não é possível devido à quantidade limitada de osso disponível. O tratamento é mais rápido, menos dispendioso e apresenta menor morbidade em comparação aos procedimentos clínicos que envolvem enxerto ósseo. Isto reduz o risco de parestesia mandibular e elimina a necessidade de cirurgia de aumento ósseo posterior. Os implantes curtos apresentam taxas de sucesso semelhantes aos implantes convencionais e podem ser utilizados como suporte em restaurações protéticas com a mesma previsibilidade de sucesso, desde que devidamente marcados. Isto é especialmente verdadeiro no maxilar inferior, onde o enxerto ósseo é menos previsível e tem maior potencial clínico. efeito. 12
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Através de Revisão de literatura, trazer dados coletados através artigos científicos, o qual será fundamentado em pesquisas bibliográficas, onde o levantamento de dados será realizado através de análises retrospectivas de publicações científicas, compreendidas no período de 2000 a 2023, A presente revisão literária, onde será realizada as buscas dos artigos nas bases de dados Pubmed, e Google Acadêmico. Para a identificação dos estudos qualificados, a estratégia de busca foi estruturada pela combinação de palavras-chave, incluindo artigos de revisão de literatura e pesquisas clínicas que abrangem a pergunta norteadora e excluindo artigos que não apresentem relação com o tema, teses e artigos repetidos entre as bases de dados.
Foram adotados como critérios de inclusão para a busca dos estudos: estudos que avaliaram diferentes tratamentos para a, estudos clínicos de tratamento critérios de exclusão, não foram utilizados artigos de qualquer outra língua que não seja a inglesa e artigos não relacionados ao tema, além de relatos e série de casos, trabalhos de conclusão de cursos, tese e dissertações. Ao final, após a aplicação dos critérios de eleição para a seleção das literaturas, para o desenvolvimento do estudo, serão excluídos os artigos que não se enquadrarem nos critérios pré-estabelecidos e os artigos selecionados de maior relevância sobre o tema serão utilizados
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Vários procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para compensar a perda de volume. O volume pode ser alcançado ao nível do tecido duro através de cirurgia primária de aumento ósseo antes ou simultaneamente com a colocação do implante. A deficiência de volume geralmente persiste mesmo após o tratamento com ROG. Especialmente em áreas estéticas muito exigentes, isto pode não conduzir a resultados atrativos. Se você deseja adicionar volume, o aumento dos tecidos moles pode ser o tratamento de sua escolha. O aumento de tecidos moles pós-implante é uma intervenção cirúrgica realizada principalmente antes da adição de pilares e é responsável por até 43% do volume final, de acordo com dados clínicos. O padrão para este procedimento é o uso de um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (SCTG) colhido do palato do paciente e colocado vestibularmente ao implante inserido. Como esse procedimento deixa o paciente com um segundo local cirúrgico e pode impedir a cicatrização, o objetivo é reduzir a morbidade do paciente e, ao mesmo tempo, encurtar a fase de cicatrização. Vários substitutos de tecidos moles foram avaliados no passado para substituir tecido autólogo. Embora os dados clínicos mostrem resultados promissores para alguns materiais alternativos quando usados para aplicações de aumento ou depressão de tecido queratinizado, o aumento do tecido em termos de aumento de volume não pode ser previsto com estes materiais de colágeno. Para substituir a colheita de tecido autólogo, uma nova matriz de colágeno reticulada com volume estável (VCMX) foi desenvolvida para permitir o aumento dos tecidos moles. Dados in vitro e pré-clínicos demonstram resultados histológicos e volumétricos favoráveis em relação à consolidação tecidual e adição de volume.1
Os defeitos da mucosa mais comuns são deficiência de tecido queratinoso e recessão gengival. A falta de tecido de queratina ao redor dos dentes é considerada um fator que contribui para o desenvolvimento de recessão e/ou inflamação gengival. A recessão gengival, definida como deslocamento da margem gengival para o pilar, expondo a superfície radicular à cavidade oral, é muito comum em todo o mundo. A recessão gengival ocorre frequentemente em adultos e tende a aumentar em múltiplas dimensões devido à recessão gengival, e a exposição da superfície radicular é clinicamente relevante porque está frequentemente associada a comprometimento estético, hipersensibilidade dentinária e lesões cervicais cariosas e não cariosas. Acima de tudo, os métodos de cirurgia plástica periodontal provaram ser eficazes no tratamento da recessão gengival. A transição da cirurgia mucogengival tradicional para a cirurgia plástica periodontal também implica uma transição do enxerto gengival livre para o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial 5
As principais preocupações em relação à presença de recessão gengival são as exigências estéticas/cosméticas, a sensibilidade radicular e a cárie radicular. Portanto, o tratamento cirúrgico da recessão gengival é de grande valia para os pacientes, para reduzir essas complicações e restabelecer uma boa higiene bucal. Para tratar a recessão gengival, os médicos devem usar técnicas cirúrgicas apropriadas, incluindo enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (SCTG), retalho coronal (CAF) e enxerto gengival livre (FGG). Uma recente meta-análise de rede mostrou que a combinação CAF + SCTG é derivada. Entre os tratamentos de recessão gengival Classe I e II de Miller, foi classificado como o mais alto por sua eficácia na redução da recessão e na melhora clínica. Os autores concluíram que este tipo de tratamento pode ser considerado padrão ouro para procedimentos de proteção radicular. O recobrimento radicular e a avaliação estética devem ser os principais resultados da intervenção cirúrgica para recessão gengival. Além disso, o crescimento suficiente da gengiva queratinizada (KG) pode ser problemático tanto para os médicos como para os pacientes. A presença de quantidades adequadas de KG é considerada importante para a manutenção da saúde periodontal. KG desempenha um papel importante na proteção do periodonto contra traumas mecânicos causados pela escovagem dentária e contribuindo para a estabilização da margem gengival ao nível do JAC, promovendo o controlo da placa bacteriana. Em um estudo observacional, Lang e Loe relataram que a maioria das superfícies com KG maior que 2,0 mm eram clinicamente saudáveis. A FGG é conhecida por ser a técnica cirúrgica mais eficaz para obter volume gengival adicional suficiente em locais com KG mínimo. 11
5. CONCLUSÃO
Os implantes curtos são cada vez mais utilizados como alternativa na reabilitação de maxilares atróficos onde a base óssea foi reduzida, com taxas de sucesso semelhantes às dos implantes considerados tamanhos padrão. Os implantes curtos também visam reduzir a necessidade de procedimentos cirúrgicos adicionais, evitando estruturas anatômicas críticas. Atualmente não há consenso sobre a altura ideal dos implantes curtos ou curtos. Os implantes curtos são importantes para o tratamento restaurador de pacientes completamente edêntulos. A alta taxa de sucesso deste sistema garante uma recuperação satisfatória. Portanto, é uma tecnologia cada vez mais popular porque apresenta pouca ou nenhuma vulnerabilidade a outros sistemas. Resultados satisfatórios foram comprovados cientificamente quando a carga imediata é aplicada na reabilitação de maxilares atróficos. No entanto, este procedimento não deve ser utilizado como substituto do carregamento normal, mas sim como alternativa em determinadas situações. No entanto, a investigação sobre o efeito de carga imediata dos implantes curtos ainda é limitada.
6. REFERÊNCIAS
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