UTILIZAÇÃO DA PELE DE TILÁPIA DO NILO NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS: REVISÃO DE LITERATURA

USE OF NILE TILAPIA SKIN IN THE TREATMENT OF BURNS: INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411212052


Beatriz Braga de Jesus;
Nicole Sousa Farias Andrade;
Patrícia Silvestre Limeira


RESUMO

INTRODUÇÃO: As queimaduras representam lesões cutâneas podendo variar em gravidade e origem. O tratamento convencional, frequentemente baseado em sulfadiazina de prata, apresenta desvantagens como irritação e alto custo. A pele de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) tem sido uma alternativa viável devido à sua rica composição em colágeno tipo 1, que favorece a cicatrização e prevenção de infecções. OBJETIVO: Analisar a utilização da pele de tilápia do Nilo como cobertura e enxertia no tratamento de queimaduras. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa por meio de revisão bibliográfica integrativa, utilizando a metodologia PICO para organizar a busca em bases de dados como PUBMED, LILACS, BVS e MEDLINE. A seleção final incluiu oito artigos relevantes publicados entre 2015 à 2023 por meio dos descritores: (‘’Oreochromis nicotilus’’ OR ‘’Nile Tilapia’’ OR tilapia OR cichlids OR ‘’Biocompatible Materials’’) AND (‘’Wounds and Injuries’’ OR ‘’soft tissue injuries’’ OR ‘’skin ulcer’’) AND Burns and (‘’Oreochromis nicotilus’’ OR ‘’Nile Tilapia’’ OR tilapia) AND (‘’Wounds and Injuries’’ OR ‘’soft tissue injuries’’) AND Burns. RESULTADOS: Foi verificado nos estudos analisados que a pele de tilápia do Nilo demonstrou ser eficaz acelerando a cicatrização e aliviando a dor, com a alta concentração de colágeno tipo 1 favorecendo a regeneração e reduzindo a necessidade de trocas frequentes de curativo. Além disso, suas propriedades antimicrobianas contribuem para evitar infecções. CONCLUSÃO: A pele de tilápia do Nilo se apresenta como uma alternativa eficaz e econômica para o tratamento de queimaduras, com potencial clínico.

Palavras-chaves: Queimaduras. Pele de Tilápia. Tratamento.

ABSTRACT

INTRODUCTION: Burns represent skin injuries that can vary in severity and origin. Conventional treatment, often based on silver sulfadiazine, has disadvantages such as irritation and high cost. Nile tilapia skin (Oreochromis niloticus) has been a viable alternative due to its rich composition in type 1 collagen, which promotes healing and infection prevention. OBJECTIVE: To analyze the use of Nile tilapia skin as a covering and graft in the treatment of burns. METHODS: This is a descriptive, qualitative research through an integrative bibliographic review, using the PICO methodology to organize the search in databases such as PUBMED, LILACS, VHL and MEDLINE. The final selection included eight relevant articles published between 2015 and 2023 using the descriptors: (”Oreochromis nicotilus” OR ”Nile Tilapia” OR tilapia OR cichlids OR ”Biocompatible Materials”) AND (”Wounds and Injuries ” OR ”soft tissue injuries” OR ”skin ulcer”) AND Burns and (”Oreochromis nicotilus’’ OR ‘’Nile Tilapia’’ OR tilapia) AND (‘’Wounds and Injuries’’ OR ‘’soft tissue injuries’’) AND Burns. RESULTS: In the studies analyzed, Nile tilapia skin was found to be effective in accelerating healing and relieving pain, with the high concentration of type 1 collagen favoring regeneration and reducing the need for frequent dressing changes. Furthermore, its antimicrobial properties help prevent infections. CONCLUSION: Nile tilapia skin presents itself as an effective and economical alternative for the treatment of burns, with clinical potential.

Keywords: Burns. Tilapia Skin. Treatment.

INTRODUÇÃO

As queimaduras são lesões causadas por fonte de calor ou frio, podendo depender do agente causador, grau de comprometimento da pele e a extensão da lesão. As lesões podem ser químicas, térmicas, elétricas, ionizantes ou por radiação, biológicas e por atrito ou fricção (Rocha et al, 2020).

A queimadura de primeiro grau atinge epiderme, apresentando eritema e algia, já a de segundo grau acomete a epiderme e parte da derme, apresentando flictenas, edemas, eritemas e algia, a de terceiro grau afetam todas as camadas da pele, músculos fáscias e ossos apresentando um maior risco de complicações incluindo a perda de sangue, choque hipovolêmico e infecções (Tavares; Silva, 2015).

O curativo para essas lesões tem que possuir uma aderência correta ao leito da ferida, suprindo a dor, prevenindo perdas hidroeletrolíticas e infecção por bactérias. Dessa maneira o curativo deve formar a epitelização do local que ocorreu a queimadura e posteriormente o tecido de granulação, para que a pele volte ao estado normal (Miranda; Brandt, 2018).

O tratamento convencional para queimaduras pode variar de acordo com o tipo de lesão, na maioria dos casos é utilizado Sulfadiazina de prata a 1%, porém foi constatada que os efeitos tóxicos da cobertura podem gerar irritação na pele, entre outros fatores como, alto custo e a necessidade de trocas frequentes que podem lesionar a ferida (Milagres et al, 2022).

Os curativos biológicos estão sendo utilizados para casos de queimaduras, dentre eles o principal é a pele de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) que segundo estudos possui o dobro de colágeno tipo 1 que a pele humana. Além de prevenir infecções bacterianas, possui uma boa aderência ao leito da ferida e estimulam os fibroblastos e queratinócitos devido a alta quantidade de colágeno tipo 1, dessa forma proporciona a epitelização e formação do tecido de granulação para fechamento da ferida (Matos et al, 2021).

Justifica-se que a estimativa no Brasil é que cerca de 1 milhão de pessoas sofrem com queimaduras de diferentes graus anualmente, dessas pessoas 150 mil são internadas em estado grave com queimaduras de 2º e 3º grau. Devido ao choque de hipotensão arterial e a desidratação forte cerca de 2.500 pessoas vão a óbito de maneira direta ou indireta decorrentes das lesões causadas (Júnior et al, 2020c).

Deste modo, esse tema é de grande relevância, pois estudos e pesquisas têm demonstrado a eficácia desse tratamento no processo de cicatrização de queimaduras, evitando a contaminação externa, perda de líquidos e proteínas, acelerando o processo de recuperação do paciente (Júnior, 2017a).

Portanto, a pele de tilápia pode ser aplicada na prática clínica como uma abordagem eficaz no tratamento de queimaduras. Os profissionais de saúde devem estar cientes dos protocolos de uso, monitorar de perto os pacientes e educá-los sobre os cuidados necessários (Júnior et al, 2020d). A incorporação bem-sucedida dessa técnica pode melhorar significativamente os resultados. Entendendo isso, como a pele de tilápia pode auxiliar no tratamento de queimaduras? Tendo assim, o objetivo de analisar a utilização da pele de tilápia do Nilo como cobertura e enxertia no tratamento de queimaduras.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa, sendo utilizada a técnica de revisão bibliográfica integrativa. Por conseguinte, foram adotadas as etapas previstas na metodologia PICO: ‘’P’’ – pessoas com queimaduras; ‘’I’’ – pele de tilápia do Nilo; ‘’C’’ – sulfadiazina de prata; ‘’O’’ – melhorar de forma rápida e eficaz a cicatrização de queimaduras.

As bases de dados utilizadas para a pesquisa foram: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e PUBMED, sendo aplicado os seguintes descritores: (‘’Oreochromis nicotilus’’ OR ‘’Nile Tilapia’’ OR tilapia OR cichlids OR ‘’Biocompatible Materials’’) AND (‘’Wounds and Injuries’’ OR ‘’soft tissue injuries’’ OR ‘’skin ulcer’’) AND Burns and (‘’Oreochromis nicotilus’’ OR ‘’Nile Tilapia’’ OR tilapia) AND (‘’Wounds and Injuries’’ OR ‘’soft tissue injuries’’) AND Burns.

Na busca foram identificados 133 artigos no PUBMED, MEDLINE E LILACS. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, restaram 9 artigos no PUBMED, 3 da MEDLINE e 3 da LILACS para análise. Em seguida, foi realizada a leitura e análise completa resultando em uma amostra final de oito artigos que atendiam aos critérios estabelecidos.

Foram selecionados artigos com textos completos publicados em português e inglês compreendendo entre os anos de 2015 à 2023 que tratam sobre o tema da pesquisa.

Logo, os critérios de exclusão foram estudos incompletos e fechados, artigos publicados anteriormente ao ano de 2015, artigos pagos, duplicados, trabalhos de conclusão de curso, teses e dissertação.

A partir dos dados coletados nos artigos revisados, foi elaborado um quadro (Quadro 1) que sintetiza os principais resultados da utilização da pele de tilápia do Nilo no tratamento de queimaduras. O quadro apresenta uma análise detalhada de cada estudo, incluindo o ano de publicação, os autores, o método utilizado e os resultados encontrados.

Figura 1 – Fluxograma Prisma.

Fonte: (Autores, 2024).

RESULTADOS

Para a amostra final desta revisão foram utilizados 08 (oito) artigos científicos, foram analisadas a eficácia da utilização da pele de tilápia do Nilo como cobertura para queimaduras, permitindo compreender as evidências disponíveis sobre seu uso clínico e seus benefícios no processo de cicatrização.

Quadro 1. Resultados da busca bibliográfica.

AnoAutorReferênciaMétodoPrincipais resultados
2017bJUNIOR, Edmar Maciel Lima et al.Uso da pele de tilápia (Oreochromis niloticus), como curativo biológico oclusivo, no tratamento de queimaduras, Revista Brasileira de Queimaduras, v. 16, n. 1, p. 10-7Estudo prospectivo, qualiquantitativo.Indicaram que a pele de tilápia proporcionou uma cicatrização eficaz, com redução significativa da dor e melhor aceitação pelos pacientes.
2019MIRANDA, Marcelo José Borges de; BRANDT, Carlos Teixeira.Xenoenxerto (pele da Tilápia-do-Nilo) e hidrofibra com prata no tratamento das queimaduras de II grau em adultos, Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 34, n. 1, p. 79-85Estudo clínico randomizado.Mostraram que o uso do xenoenxerto de tilápia resultou em melhor cicatrização das feridas, redução da dor e menor necessidade de trocas de curativo em comparação com os tratamentos convencionais.
2019COSTA, Bruno Almeida et al.Use of Tilapia Skin as a Xenograft for Pediatric Burn Treatment: A Case Report, Journal of Burn Care & Research, v. 40, p. 714-717Relato de caso.Indicaram o potencial da pele de tilápia como uma alternativa viável e segura para o tratamento de queimaduras em pacientes pediátricos.
2020GE, Baosheng et al.Comprehensive Assessment of Nile Tilapia Skin (Oreochromis niloticus) Collagen Hydrogels for Wound Dressings, Mar Drugs, v. 18, n. 4, p. 178Abordagem experimental.Mostraram que os hidrogéis de colágeno da pele de tilápia apresentaram boas propriedades de absorção de umidade, biocompatibilidade e potencial para promover a cicatrização de feridas.
2020cJUNIOR, Edmar Maciel Lima et al.Uso da pele de tilápia do Nilo em medicina regenerativa: Status atual e perspectivas futuras, Revista Brasileira de Queimaduras, v. 19, n. 1, p. 78-83Revisão da literatura.Destacaram que a pele de tilápia apresenta características favoráveis, como alta biocompatibilidade, propriedades antimicrobianas e capacidade de promover a cicatrização.
2021JÚNIOR, Edmar Maciel Lima et al.Nile Tilapia Fish Skin- Based Wound Dressing Improves Pain and Treatment-Related Costs of Superficial Partial-Thickness Burns: A Phase III Randomized Controlled Trial, Plastic and Reconstructive Surgery, v. 147, n. 5, p. 1189-1198Ensaio clínico randomizado de fase III.Mostraram que os curativos de pele de tilápia reduziram significativamente a dor e os custos associados ao tratamento em comparação com o tratamento padrão.
2021VERDE, Maria Elisa Quezado Lima et al.Nile tilapia skin (Oreochromis niloticus) for burn treatment: ultrastructural analysis and quantitative assessment of collagen, Acta Histochemica, v. 123, n. 6, p. 151762Abordagem experimental, incluindo análises ultrestruturais e quantitativas.Mostraram que a pele de tilápia possui uma estrutura de colágeno semelhante a da pele humana, com propriedades adequadas para a cicatrização de queimaduras.
2023IBRAHIM, Mohamed et al.Fish Skin Grafts Versus Alternative Wound Dressings in Wound Care: A Systematic Review of the Literature, Cureus, v. 15, n. 3, e36348Revisão sistemática.Indicaram que os enxertos de pele de peixe podem oferecer benefícios como redução da dor, melhor cicatrização e custos mais baixos em comparação com alternativas.

Fonte: (Autores, 2024).

DISCUSSÃO

Segundo Júnior et al (2017b), a pele de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é originado na bacia do Rio Nilo, localizado no Leste da África, normalmente encontrada em áreas tropicais/subtropicais. O preparo da pele de tilápia do Nilo para ser utilizado como curativo oclusivo em queimaduras, as tilápias são colocadas em piscicultura. Após abatidas são removidas as peles e higienizadas adequadamente, logo após esse processo as peles são esterilizadas e cortadas em partes de 10 a 5 cm. O processo de esterilização é composto por etapas de soluções de glucanato de clorexidina, lavagem com SF 0,9% e glicerol. Posteriormente as peles são armazenadas a 4°C, o processo é concluído após 7 testes microbiológicos para garantir a esterilização completa e eficaz.

Inicialmente a pele de tilápia do Nilo foi utilizada como biomaterial na medicina regenerativa, sendo testada em ratos que sofreram queimaduras e o curativo biológico obteve uma boa aderência ao leito da ferida e apresentou resultados positivos quando comparados com a pele humana. A partir disso veio a ideia de utilizar como um curativo biológico em humanos pelo alto percentual de colágeno tipo 1 que favorece, a resistência a tração, a compressão e as possíveis funções antimicrobianas (Miranda; Brandt, 2018).

Os estudos de Costa et al. (2019) e Júnior et al. (2020c) ressaltaram a importância do colágeno, em específico o tipo 1, que possui um papel fundamental no funcionamento celular e no desenvolvimento dos tecidos do corpo. Segundo Costa et al. (2019) a pele de tilápia do Nilo possui três vezes mais colágeno que a pele humana o que pode facilitar o seu papel como curativo biológico em queimaduras. Essa proposta é reafirmada em Júnior el al. (2020c) que aborda a importância da estrutura colagenosa presente na pele de tilápia que proporciona a regeneração tecidual, criando um ambiente ideal para a cicatrização e redução do risco de infecções. Verde et al. (2021), ressalta que a dissecção com pele de tilápia além de ser importante para cicatrização, a utilização dessa biomatriz é vantajosa por ser uma alternativa sustentável e econômica em relação a outros enxertos disponíveis.

Ge et al. (2020), realizou um estudo clínico comparativo com a pele de tilápia e a hidrofibra com prata no Hospital São Marcos localizado em Recife/PE com 30 pacientes de 20 a 60 anos que apresentavam queimaduras de II grau, demonstrando que embora os resultados de cicatrização tivessem um tempo estimado semelhante, a pele de tilápia foi superior em termos de conforto e nível de dor significantemente menor. Em Júnior et al. (2021), por sua vez, sugerem uma abordagem combinada com sulfadiazina de prata mesmo que seja eficaz na prevenção de infecções, a combinação com a pele de tilápia pode potencializar os resultados terapêuticos. A pele de tilápia oferece um microambiente favorável à cicatrização, ao mesmo tempo em que a sulfadiazina age contra patógenos. Júnior et al (2021), ressalta que essa união entre os dois tratamentos pode não apenas acelerar o processo de cicatrização, mas também minimizar a dor e melhorar a qualidade da regeneração tecidual.

Apesar da cicatrização de feridas ser um processo bastante complexo e desafiador tanto para o paciente quanto para a enfermagem, se faz necessário buscar por alternativas mais eficientes e menos dolorosas. O uso de enxertos como a tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), representa um avanço significativo nas buscas por novas coberturas biológicas, mostrando propriedades anti-inflamatórias e anti-bacterianas que favorecem uma cicatrização mais rápida. A comparação com técnicas convencionais, como curativos de hidrofibra com prata e cremes à base de sulfadiazina de prata, demonstra a eficácia superior desses curativos biológicos, especialmente em casos de queimaduras. Ainda que, não possua uma técnica padronizada, os resultados positivos em termos de tempo de cicatrização, necessidade reduzida de trocas de curativo, alívio da dor e o baixo custo evidenciam o potencial dos curativos biológicos de pele de tilápia (Ibrahim et al, 2023).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos resultados desta pesquisa, a pele de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) surge como uma alternativa inovadora e eficaz no tratamento de queimaduras, destacando-se por suas propriedades biológicas. A alta concentração de colágeno tipo 1 presente na pele de tilápia não apenas favorece a cicatrização, mas também proporciona uma adesão adequada ao leito da ferida, promovendo um ambiente ideal para a regeneração tecidual. Os estudos demonstraram que, ao ser utilizada como curativo biológico, a pele de tilápia pode reduzir significativamente a dor e a frequência de trocas de curativos, além de apresentar uma solução econômica em comparação com métodos tradicionais, como a sulfadiazina de prata.

Portanto, a incorporação da pele de tilápia nos protocolos clínicos representa um avanço considerável na abordagem do tratamento de queimaduras, contribuindo para desfechos mais positivos para os pacientes. A união entre a pele de tilápia e outros tratamentos pode potencializar ainda mais os resultados, otimizando a recuperação e minimizando complicações. Diante dos benefícios observados, é crucial continuar investindo em pesquisas que explorem esse enxerto biológico, ampliando suas aplicações e solidificando seu papel como uma alternativa viável e eficaz.

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