REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202504301037
Bárbara Leal Cardoso; Lucas Pires Valadão; Maria Eduarda Mendonça Marcolino; Nilcéa Ramos Costa Neta; Orientadora: Ma. Taynara Augusta Fernandes.
RESUMO
Introdução: A insônia é queixa comum na clínica brasileira, associada a problemas noturnos e riscos psicológicos. Nesse sentido, o uso recreativo de drogas Z, como zolpidem, cresce, especialmente entre jovens, por diversos motivos. Apesar da baixa prevalência inicial, há indícios de um aumento desproporcional do uso de drogas Z, especialmente entre jovens com problemas de saúde mental. Compreender suas motivações é crucial, pois estas variam, incluindo busca por segurança, curiosidade, automedicação e recreação. Objetivos: O estudo visa investigar o uso recreativo de zolpidem, zopiclona e zaleplona no Brasil, analisando os motivos e impactos na saúde física e mental. Objetivos específicos incluem estimar a prevalência do uso, identificar fatores associados, analisar motivos de uso e avaliar consequências para os usuários. Metodologia: Serão pesquisados artigos nas bases de dados SciELO, PubMed, BVS Saúde e Manual do Ministério da Saúde, abrangendo o período de 2000 a 2024, com foco nos termos-chave “Drogas Z”, “Não Benzodiazepínicos” e “Hipnóticos”. Serão incluídos estudos que forneçam informações sobre o uso dessas drogas no Brasil, publicados em português ou inglês. Resultados Esperados: O estudo busca entender os fatores que levam ao aumento do uso recreativo das drogas Z no Brasil, visando reduzir problemas associados. Além de avaliar a eficácia das estratégias de controle, visa oferecer insights para melhorar os protocolos de saúde e contribuir para pesquisas futuras. Seu impacto se estende além do meio acadêmico, visando melhorar a saúde pública e a qualidade de vida da população.
Palavras-chave: Zolpidem. Zopiclona. Hipnóticos.
ABSTRACT
Introduction: Insomnia is common in Brazilian clinics, associated with nocturnal problems and psychological risks. Hypnotics like zolpidem have modest effects, with risks. Recreational use of Z drugs, such as zolpidem, is growing, especially among young people, for several reasons. Despite the low initial prevalence, there is evidence of a disproportionate increase in the use of Z drugs, especially among young people with mental health problems. Understanding their motivations is crucial as they vary, including seeking safety, curiosity, self-medication and recreation. Objectives: The study aims to investigate the recreational use of zolpidem, zopiclone and zaleplone in Brazil, analyzing the reasons and impacts on physical and mental health. Specific objectives include estimating the prevalence of use, identifying associated factors, analyzing reasons for use and evaluating consequences for users. Methodology: Articles will be searched in the SciELO, PubMed, VHL Health and Ministry of Health Manual databases, covering the period from 2014 to 2024, focusing on the key terms “Drugs Z”, “Non-Benzodiazepines” and “Hypnotics”. Studies that provide information on the use of these drugs in Brazil, published in Portuguese or English, will be included. Expected Results: The study seeks to understand the factors that lead to the increase in the recreational use of Z drugs in Brazil, aiming to reduce associated problems. In addition to evaluating the effectiveness of control strategies, it aims to offer insights to improve health protocols and contribute to future research. Its impact extends beyond academia, aiming to improve public health and the population’s quality of life.
Keywords: Zolpidem. Zopiclone. Hypnotics.
1. INTRODUÇÃO
A insônia é uma queixa comum na prática clínica brasileira. Pode envolver um ou mais dos sintomas noturnos clássicos (dificuldades para iniciar o sono, problemas para permanecer dormindo durante a noite ou despertar cedo pela manhã), juntamente com sofrimento significativo ou comprometimento do funcionamento diurno (Morin et al., 2015). Outras alterações decorrentes da sonolência e da baixa qualidade do sono estão associadas ao maior risco de problemas psicológicos que incluem desde ansiedade, estresse, depressão e ideações suicidas (Adams et al., 2016; Bernert et al., 2014; Lagrotte et al., 2016; Pensuksan et al., 2016).
Nesse sentido, desde a década de 50, a psicofarmacologia vem evoluindo no tratamento da insônia em busca do hipnótico ideal, que mantenha um sono fisiológico e, principalmente, que seja seguro para uso em longo prazo, uma vez que a insônia é um transtorno crônico (Morphy et al., 2007). Em todo o mundo, os agonistas dos receptores de benzodiazepínicos (BZRA), incluindo os benzodiazepínicos e as drogas Z relacionadas, zolpidem, (es) zopiclona e zaleplona, são prescritos extensivamente para tratar distúrbios do sono e ansiedade, ou como terapia adjuvante para depressão e controle da dor (Riemann et al., 2017). No entanto, os hipnóticos produzem reduções modestas e clinicamente relevantes na latência do sono, mas às custas de efeitos colaterais, dependência e risco de abuso (Huedo-Medina et al., 2012).
Embora a prevalência estimada do uso de drogas Z seja baixa (Palamar et al., 2015), há evidências que sugerem que o uso está a crescer desproporcionalmente entre aqueles que são jovens e enfrentam problemas de saúde mental (Neicun et al., 2021). Portanto, compreender os comportamentos e motivações daqueles que utilizam as drogas Z é extremamente pertinente. As razões auto-relatadas para o uso de zolpidem, zolpiclona e zaleplona podem ser variadas, incluindo percepção de segurança ou conveniência, curiosidade ou interesse em nova farmacologia, autoexploração, automedicação, para melhorar o vínculo social ou puramente para recreação ou prazer (Andersson e Kjellgren, 2017; Martin e Anette, 2016; Soussan et al., 2018; Soussan e Kjellgren, 2016).
1.1. PROBLEMA DE PESQUISA
Qual é a prevalência e quais são os fatores socioeconômicos, culturais e psicossociais associados ao uso recreativo de zolpidem, zopiclona e zaleplona entre os brasileiros, e como esse comportamento se relaciona com os riscos para a saúde física e mental dos usuários?
1.2. HIPÓTESE
Existe uma prevalência significativa de uso recreativo de zolpidem, zopiclona e zaleplona entre os brasileiros, impulsionada por fatores socioeconômicos, culturais e psicossociais. Além disso, acredita-se que esse comportamento está associado a uma série de riscos para a saúde física e mental dos usuários.
1.3. JUSTIFICATIVA
O distúrbio do sono é um problema crônico que atinge grande parte da população mundial, medicamentos como zolpidem, zopiclona e zaleplona assumem vital importância na qualidade de vida dos pacientes. Apesar de serem prescritos para o tratamento de distúrbios do sono, essas substâncias estão sendo cada vez mais utilizadas fora das indicações médicas, principalmente para objetivos recreativos ou como auxílio para lidar com o estresse e a ansiedade.
Essas substâncias são classificadas como hipnóticos não benzodiazepínicos, com propriedades sedativas e hipnóticas que atuam de forma específica nos receptores de neurotransmissores do sistema nervoso central (Sweetman, 2005). No entanto, a prevalência, motivos e consequências do uso recreativo de zolpidem, zopiclona e zaleplona necessitam ser objeto de pesquisa mais aprofundado.
Os medicamentos em questão, embora possuam benefícios terapêuticos, também apresentam riscos significativos para a saúde física e mental dos usuários quando utilizados de forma inadequada ou abusiva. Além disso, a automedicação com hipnóticos pode mascarar distúrbios subjacentes do sono e outras condições médicas, agravando potencialmente os problemas de saúde. Portanto, esta pesquisa é fundamental para o conhecimento científico, fornecendo dados atualizados e detalhados sobre o uso recreativo de tais drogas no Brasil, assim como seus determinantes e consequências para a saúde dos usuários.
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Investigar o uso recreativo de zolpidem, zopiclona e zaleplona entre os brasileiros, analisando os fatores motivacionais e as consequências para a saúde física e mental dos usuários.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estimar a prevalência do uso recreativo de zolpidem, zopiclona e zaleplonana população brasileira.
- Identificar os principais fatores socioeconômicos, culturais e psicossociais associados ao uso indiscriminado de zolpidem, zopiclona e zaleplona.
- Analisar os motivos subjacentes ao uso recreativo de zolpidem, zopiclona e zaleplona, incluindo busca por efeitos psicoativos, recreativos ou como facilitador de outras atividades.
- Avaliar as consequências para a saúde física e mental dos usuários de zolpidem, zopiclona e zaleplona recreativo, incluindo sintomas de dependência, efeitos adversos e impactos psicossociais.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1. INSÔNIA E A BUSCA POR HIPNÓTICOS IDEAIS.
A prevalência da insônia é significativa, afetando de 10 a 50% da população como um transtorno crônico do sono. Essa desregulação no ciclo sono-vigília tem um impacto considerável, afetando pelo menos 10% das atividades diurnas, e cerca de 40% dos que sofrem de insônia também apresentam comorbidades psiquiátricas (Schutte-Rodin et al., 2008).
Desde 1950, a psicofarmacologia tem buscado desenvolver um medicamento seguro e não benzodiazepínico para tratar a insônia. Isso ocorre devido às preocupações com os efeitos adversos dos benzodiazepínicos a longo prazo, que podem resultar em distúrbios neuropsicossociais. Portanto, há uma necessidade de reduzir o uso prolongado desses medicamentos (Azevedo; Alóe; Hasan, 2004).
3.2. EPIDEMIOLOGIA DO USO DE DROGAS Z NO BRASIL
No Brasil, pesquisas conduzidas no estado de São Paulo indicaram taxas de queixas relacionadas ao sono na população em geral, variando de 46,7% a 64,9% (Drager et al., 2022). Dentro desse contexto, devido à persistência da insônia, esse distúrbio do sono tem sido vinculado a um impacto significativo na qualidade de vida (Lucena et al., 2020).
As substâncias Z surgiram no Brasil em 2007 com a promessa de serem mais seguras, apresentando menor potencial de abuso e de desenvolvimento de dependência, embora tenham um mecanismo de ação similar aos tranquilizantes benzodiazepínicos (Moore; Mattison, 2018). Entretanto, relatos de abuso desses medicamentos Z começaram a surgir, seja devido à prescrição inadequada, à utilização por períodos mais longos que o recomendado e em doses excessivas, ou à utilização sem orientação médica (Siriwardena et al., 2008; van der Hooft et al., 2002).
Conforme dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), a quantidade de comprimidos deste fármaco vendidos no país aumentou de 6,8 milhões em 2016 para 9,3 milhões em 2019, representando um aumento de aproximadamente 37%. Um levantamento conduzido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) revelou um pico de vendas deste medicamento em 2020, o primeiro ano da pandemia, quando mais de 23 milhões de caixas de zolpidem foram comercializadas, sendo uma parte significativa desse consumo feito de maneira indiscriminada e sem um acompanhamento médico adequado.
3.3. MECANISMO DE AÇÃO FARMACOLÓGICA
As drogas Z são classificadas em segunda e terceira geração. O zolpidem, zopiclone e zaleplona são encontrados na segunda geração, enquanto o eszoplicone se encontra na terceira geração (Sukys-Claudino et al., 2010).
3.3.1. Zolpidem
O zolpidem é uma imidazopiridina, ou seja, é um medicamento que age diretamente no cérebro para regular os centros do sono. Além disso, é indicado para rápida indução do sono por ter meia vida de 2,4 horas e ser agonista seletivo do receptor GABA-A para a subunidade α1, agindo de forma seletiva sobre áreas cerebrais diferentes do GABA ou dos benzodiazepínicos. Isso favorece para reduzir as chances de dependência química ao fármaco (Olubodun et al., 2003).
Outrossim, em comparação ao zopiclona e zaleplona, o zolpidem é o mais recomendável para uso contínuo, pois apresenta pouca capacidade de alteração neuronal e dependência em uso prolongado, além de promover maior duração do sono sem causar sonolência residual e impacto na atividade cotidiana (Staner et al, 2005).
3.3.2. Zopiclona
A zopiclona é uma ciclopirrolona, ou seja, um sedativo. Distingue-se do zolpidem devido aumento da meia vida (5,3 horas) e por ser menos seletivo, podendo atuar em receptores α1 e α2. Isso faz com que o paciente tenha período de sonolência aumentada (sonolência residual diurno) e alterações eletroencefalográficas similares às reproduzidas por benzodiazepínicos (Dolder; Nelson; McKinsey, 2007).
3.3.3. Zaleplona
A zaleplona é uma pirazolopirimidina e sua função no cérebro é atuar como agonista em receptores neurotransmissores gama-aminobutírico (GABA), o que induz e mantêm o sono. No entanto, apresenta vida ultracurta (0,9 horas) para rápida indução do sono, sendo mais recomendável seu uso em situações de despertar precoce (Hindmarch et al., 2001).
3.4. FATORES DESENCADEANTES PARA USO DE HIPNÓTICOS
Os sujeitos afetados pela privação do sono normal relatam o uso de hipnóticos devido a uma maior ocorrência de problemas de saúde, maior utilização de serviços médicos, aumento no consumo de medicamentos em geral, taxas mais altas de absenteísmo, desempenho inferior em tarefas profissionais, maior risco de acidentes, redução da capacidade de concentração e atenção, assim como maior queixa de cansaço (Daley et al., 2009).
Além disso, o distúrbio de insônia também pode resultar em consequências cardiovasculares e metabólicas, e está associado a depressão, ansiedade, hipertensão arterial sistêmica, comprometimento das habilidades cognitivas e psicomotoras, bem como sintomas de irritabilidade, déficit de atenção e memória (Mallon; Broman; Hetta, 2002).
4. METODOLOGIA
4.1. DESENHO DO ESTUDO
Essa pesquisa caracteriza-se como uma revisão integrativa de literatura sobre uso recreativo de zolpidem, zopiclona e zaleplona entre os brasileiros.
4.2. LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA
Os dados serão obtidos por meio de pesquisas em artigos, disponíveis nas bases de dados da área de interesse, explorando as plataformas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed, BVS Saúde e Manuais do Ministério da Saúde, visando encontrar evidências pertinentes ao tema proposto.
Para embasar a revisão bibliográfica, serão utilizados estudos publicados no período de 2014 a 2024. As pesquisas nas bases de dados serão selecionadas a partir dos termos “Drogas Z, Não Benzodiazepínicos e Hipnóticos”, utilizando o operador booleano OR.
4.3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO NA PESQUISA
Artigos encontrados a partir dos seguintes termos: Drogas Z, Não Benzodiazepínicos e Hipnóticos, nas bases de dados: SciELO, PubMed, BVS Saúde e Manuais do Ministério da Saúde. Outros critérios de inclusão são: textos completos, publicados em português e em inglês, a partir de 2024 e que apresentem informações a respeito da utilização dessas drogas no Brasil.
4.4. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO NA PESQUISA
Serão descartados os artigos que adotem uma abordagem metodológica baseada unicamente na revisão de literatura. Além disso, serão excluídos os artigos que não se alinhem com os objetivos estabelecidos para este estudo.
4.5. VARIÁVEIS UTILIZADAS NO ESTUDO
Para conduzir a pesquisa, será adotada a abordagem qualitativa de dados como variável principal, abrangendo aspectos específicos como a incidência de consumo, fatores motivacionais e os elementos que contribuem para o risco.
4.6. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS, ESTRATÉGIAS DE APLICAÇÃO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS
Será conduzida uma pesquisa para reunir informações disponíveis em plataformas digitais, como SciELO, PubMed, BVS Saúde e Manuais do Ministério da Saúde, no período compreendido entre 2014 e 2024.
Após a seleção desses recursos, será adotada uma análise qualitativa das variáveis relevantes para o estudo, visando identificar a prevalência do uso recreativo das drogas Z, conforme abordado na pesquisa. Os dados coletados serão estruturados e apresentados utilizando as funcionalidades dos softwares Microsoft Office Excel e PowerPoint 2016, por meio de texto explicativo, tabelas e gráficos.
5. DELINEAMENTO DA PESQUISA
Trata-se de uma revisão de literatura, buscando entender a prevalência do uso das Drogas Z no Brasil a partir de trabalhos publicados entre 2014 e 2024. Desta forma, será realizado a seleção dos trabalhos publicados nas bases de dados supracitados, em seguida sucederá a análise das informações.
6. ASPECTOS ÉTICOS
6.1. RISCOS
A respeito do tema abordado, é de fundamental esclarecimento que em sua maioria os indicadores epidemiológicos dependem da disponibilidade de dados precisos e confiáveis, além da interpretação imparcial dos dados pelo pesquisador. Torna-se necessário adotar estratégias que minimizem conclusões inesperadas, já que a interpretação das informações deve ser feita de maneira equitativa, visando assim obter dados precisos e imparciais em prol do avanço do conhecimento científico sobre uso recreativo das Drogas Z.
6.2. BENEFÍCIOS
Esta pesquisa é imprescindível para compreender e abordar um fenômeno complexo que afeta a saúde e o bem-estar da população brasileira. Ao alcançar os objetivos propostos, este estudo tem o potencial de promover mudanças significativas na prevenção e tratamento do uso indiscriminado desses medicamentos, melhorando assim a qualidade de vida e saúde da população.
6.3. CRITÉRIOS PARA SUSPENDER OU ENCERRAR A PESQUISA
O presente trabalho será encerrado após a obtenção das informações para a publicação.
7. DESFECHO
7.1. DESFECHO PRIMÁRIO
Contribuir com a análise de quais fatores influenciam para o uso recreativo das drogas Z entre os brasileiros, a fim de ajudar na redução do número de casos de problemas relacionados ao uso dessas substâncias. Isso será medido por meio de indicadores como a prevalência do uso e fatores desencadeantes associados ao consumo recreativo de drogas Z.
7.2. DESFECHOS SECUNDÁRIOS
Busca-se, por meio deste estudo, estabelecer uma conexão entre as medidas de controle e prevenção do uso recreativo das substâncias Z e a significativa redução na incidência de problemas associados ao seu consumo. A abordagem meticulosa adotada visa não apenas avaliar a eficácia dessas estratégias, mas também compreender os mecanismos subjacentes que influenciam essa relação. Além disso, este trabalho tem como meta fornecer insights valiosos que possam orientar e aprimorar os protocolos de saúde atualmente em vigor.
Por último, ao proporcionar uma base sólida de dados e análises, espera-se que esta pesquisa não apenas beneficie a comunidade científica, mas também sirva como um recurso valioso para pesquisadores futuros, incentivando a continuação da investigação e a publicação de resultados em revistas especializadas. A contribuição deste estudo transcende o âmbito acadêmico, buscando impactar positivamente a saúde pública e, por conseguinte, a qualidade de vida da população em geral.
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