USO INADEQUADO DE ANTIBIÓTICOS NA INFECÇÃO URINÁRIA EM MULHERES COM IDADE FÉRTIL: UM ESTUDO DE REVISÃO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7992160


Naiara Maria de Jesus Silva1
Carolinne de Oliveira Marquez2


RESUMO

Este artigo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre o uso de antibióticos e terapias complementares no tratamento de infecções do trato urinário em mulheres. A busca foi realizada em quatro bases de dados eletrônicas, com estudos publicados nos últimos cinco anos em língua inglesa. Foram selecionados apenas estudos que descreviam o uso de antibióticos, assim como terapias complementares, como probióticos, e excluídos aqueles com baixa qualidade metodológica ou com dados de desfechos irrelevantes. Os estudos selecionados apontaram que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a uma maior resistência bacteriana, o que pode tornar o tratamento da infecção do trato urinário mais difícil e custoso. Por outro lado, terapias complementares como probióticos mostraram-se eficazes no tratamento e prevenção de infecções urinárias, reduzindo o risco de recorrência. Além disso, foi evidenciado que o diagnóstico preciso e o tratamento adequado são fundamentais para a prevenção e tratamento da infecção do trato urinário em mulheres. Isso inclui a realização de exames laboratoriais para identificar a bactéria causadora da infecção e determinar sua sensibilidade aos antibióticos. Em conclusão, é essencial que sejam realizados estudos futuros que avaliem o uso racional de antibióticos e terapias complementares para o tratamento de infecções do trato urinário em mulheres, a fim de melhorar a eficácia do tratamento e reduzir o risco de resistência bacteriana.

Palavras-chave: Infecção do trato urinário; Antibióticos; Terapias complementares.

ABSTRACT

This article aims to conduct an integrative literature review on the use of antibiotics and complementary therapies in the treatment of urinary tract infections in women. The search was conducted in four electronic databases, with studies published in the last five years in English. Only studies that described the use of antibiotics, as well as complementary therapies such as probiotics, were selected, while those with low methodological quality or irrelevant outcome data were excluded. The selected studies indicated that the indiscriminate use of antibiotics can lead to increased bacterial resistance, which can make the treatment of urinary tract infections more difficult and costly. On the other hand, complementary therapies such as probiotics have been shown to be effective in the treatment and prevention of urinary tract infections, reducing the risk of recurrence. Furthermore, it was evidenced that accurate diagnosis and appropriate treatment are essential for the prevention and treatment of urinary tract infections in women. This includes laboratory testing to identify the bacteria causing the infection and determine its sensitivity to antibiotics. In conclusion, it is essential that future estudeis evaluate the rational use of antibiotics and complementary therapies for the treatment of urinary tract infections in women, in order to improve treatment efficacy and reduce the risk of bacterial resistance.

Keywords: Urinary tract infections; Antibiotics; Complementary therapies

1 INTRODUÇÃO

As infecções do trato urinário (ITU) são comuns em mulheres em idade fértil e representam um importante problema de saúde pública. As ITUs podem causar desconforto, dor e comprometer a qualidade de vida das pacientes. Além disso, o uso inadequado de antibióticos no tratamento de ITUs tem levado ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna o tratamento dessas infecções cada vez mais difícil. Especialistas alertam que o uso excessivo e inadequado de antibióticos pode levar a um aumento na incidência de ITUs resistentes aos antimicrobianos, representando um grande desafio para a saúde pública (GUPTA; HOOTON, 2019).

Escherichia coli é a bactéria mais comumente encontrada em ITU, sendo responsável por cerca de 80% das ITUs em mulheres. Outros fatores de risco incluem sexo feminino, atividade sexual, uso de contraceptivos, idade avançada e histórico de ITUs prévias (FOXMAN, 2020). E. coli, têm apresentado altas taxas de resistência a antibióticos, incluindo a ciprofloxacina e a trimetoprima/sulfametoxazol. Esses dados sugerem que há uma necessidade urgente de novas abordagens no tratamento de infecções urinárias para evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos (GANDRA et al. 2021)

Nesse contexto, diversos estudos têm se dedicado a investigar terapias alternativas, como probióticos e fitoterapia, como forma de prevenção e tratamento de ITUs. Além disso, também tem sido explorada a eficácia de testes rápidos de diagnóstico baseados em PCR em comparação com o tratamento empírico com antimicrobianos. Outro tema em destaque é a importância das diretrizes para diagnóstico e tratamento de ITUs (MODY et al. 2021).

Diante desse cenário, o objetivo deste artigo é revisar estudos recentes que abordam o tema do uso inadequado de antibióticos no tratamento de ITUs em mulheres em idade fértil, bem como investigar terapias alternativas e diretrizes para o diagnóstico e tratamento dessas infecções. Buscando destacar estudos que apresentem resultados semelhantes, bem como possíveis lacunas de pesquisa e caminhos para futuras investigações.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que visa integrar resultados de estudos de diferentes abordagens metodológicas para responder a uma questão de pesquisa específica sobre o tratamento de infecções do trato urinário em mulheres.

A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados eletrônicas: PubMed, ScienceDirect, Scopus e Embase, utilizando palavras-chave relevantes como “infecção do trato urinário”, “antibióticos”, “probióticos”, ” mulheres em idade fértil” e “alternativas complementares”. Foram incluídos na revisão apenas estudos experimentais, como ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas, que descreviam o uso de antibióticos e/ou alternativas complementares, como probióticos, no tratamento de infecções do trato urinário em mulheres, publicados nos últimos 5 anos. Os estudos deveriam apresentar informações sobre a eficácia e segurança das intervenções, bem como descrever sobre os antibióticos utilizados e as alternativas complementares propostas. Foram excluídos estudos que não apresentavam dados de desfechos relevantes ou que tinham baixa qualidade metodológica.

Esta revisão bibliográfica foi realizada com base em estudos previamente publicados e não envolveu a participação de seres humanos, portanto, não foi necessário obter aprovação ética. As informações contidas nos artigos incluídos foram tratadas com confidencialidade e a autoria dos trabalhos foi devidamente citada.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seleção dos artigos sobre o uso inadequado de antimicrobianos na infecção urinária em mulheres em idade fértil foi realizada de forma criteriosa e rigorosa, visando garantir a qualidade e relevância dos estudos incluídos. A seleção final dos artigos para a discussão incluiu estudos que abordaram os principais fatores de risco para a aquisição de bactérias multirresistentes, a importância da prescrição racional de antimicrobianos, os tratamentos disponíveis para a infecção urinária, além de estratégias para o manejo e prevenção da recorrência da infecção.

A tabela a seguir apresenta detalhes dos 10 artigos selecionados para a síntese narrativa:

Tabela 1: Descrição dos artigos selecionados.

ARTIIGO AUTOROBJETIVO DO ESTUDOPRINCIPAIS RESULTADOS
Use of rapid diagnostic tests for urinary tract infections in primary care settings” (2020).Cho e Kim.Avaliar a eficácia do teste rápido de diagnóstico de infecção do trato urinário baseado em PCR em comparação com o tratamento empíricoTestes de diagnóstico rápidos baseados em PCR são mais efetivos e econômicos do que o tratamento empírico com antimicrobianos.
“Management and prevention of recurrent UTI in women” (2019).Gupta e Hooton.Avaliar as terapias alternativas para prevenção de infecção urinária recorrente em mulheresProbióticos podem ser eficazes na prevenção de infecção urinária recorrente em mulheres.
Urinary tract infections in women: etiology and treatment options” (2019).Vila-Córcoles e Ochoa-Gondar.Revisar as opções de tratamento para infecção urinária em mulheresTerapias alternativas, como fitoterapia e probióticos, podem ser eficazes no tratamento da infecção urinária.
“Antibiotics for treating urinary tract infection in non-pregnant women” (2020)Abdulrahman; Alshehri; Alghamd.Avaliar a eficácia dos antibióticos no tratamento da infecção urinária em mulheres não grávidasNitrofurantoína e fosfomicina são as opções de tratamento mais recomendadas para infecção urinária em mulheres não grávidas.
“Urinary tract infections: clinical practice guideline for the diagnosis and management of the initial UTI in febrile infants and children 2 to 24 months” (2021).Dabruzzo, et al.Fornece diretrizes para diagnóstico e tratamento de infecção urinária em criançasO tratamento empírico deve ser iniciado enquanto se aguarda o resultado do teste de sensibilidade aos antimicrobianos.
Epidemiology, microbiology, and treatment patterns of complicated urinary tract infections in hospitalized patients in a teaching hospital in the United States” (2019).Morgan, et al.Investigar a epidemiologia, microbiologia e padrões de tratamento de infecções urinárias complicadas em pacientes hospitalizadosE. coli foi a bactéria mais comum associada à IU, e o uso de antibióticos de amplo espectro foi comum.
Antibiotic resistance in urinary tract infections” (2021).Gandra, et al.Avaliar a resistência bacteriana em infecções urináriasHouve aumento da resistência bacteriana em vários países, incluindo a E. coli resistente à ciprofloxacina.
“The changing landscape of urinary tract infection epidemiology: implications for diagnosis and management” (2020).FoxmanAnalisar as mudanças na epidemiologia de infecções urinárias e suas implicações no diagnóstico e tratamentoO aumento da resistência bacteriana e o surgimento de novos patógenos apresentam desafios no diagnóstico e tratamento de infecções urinárias
“Prevention of catheter-associated urinary tract infection in long-term care: how you doin’?” (2022).    Mody, et al.Avaliar as estratégias de prevenção de infecções do trato urinário associadas a cateteres em cuidados de longo prazoA implementação de pacotes de prevenção e educação de pacientes e profissionais de saúde é crucial para reduzir a incidência de infecções do trato urinário associadas a cateteres em cuidados de longo prazo

Fonte: Autoria própria, Redenção – Pará (2023).

O estudo de Cho e Kim (2020) avaliou a eficácia do teste rápido de diagnóstico de infecção do trato urinário baseado em PCR em comparação com o tratamento empírico com antimicrobianos em mulheres em ambientes de atenção primária à saúde. Os resultados indicaram que os testes de diagnóstico rápido baseados em PCR foram mais efetivos e econômicos do que o tratamento empírico com antimicrobianos, permitindo a identificação mais precisa dos patógenos causadores da infecção e a administração direcionada de antimicrobianos. Resultado semelhante foi descrito no estudo conduzido por McIsaac et al. (2019) que também avaliaram a eficácia do uso de testes de diagnóstico rápido para infecção do trato urinário em mulheres em ambientes de atenção primária à saúde. O estudo descobriu que os testes de diagnóstico rápido foram associados a uma redução significativa no uso de antibióticos e a uma melhoria na satisfação do paciente em comparação com o tratamento empírico com antibióticos.

No estudo conduzido por Gupta e Hooton (2019) foi avaliado as terapias alternativas para prevenção de infecção urinária recorrente em mulheres, e os resultados indicaram que os probióticos podem ser eficazes na prevenção de infecção urinária recorrente em mulheres. Embora estudos recentes tenham demonstrado a eficácia dos probióticos na prevenção de infecções urinárias recorrentes, o estudo conduzido por Stapleton et al. (2019), encontrou resultados divergentes quanto a investigação do uso de lactobacilos intravaginais na prevenção de infecções do trato urinário recorrentes em mulheres, onde foi demonstrado que, apesar de serem seguros e bem tolerados, eles não foram eficazes na redução de infecções do trato urinário recorrentes.

O estudo de Vila-Córcoles e Ochoa-Gondar (2019) sobre as opções de tratamento para infecção urinária em mulheres é consistente com a revisão sistemática realizada por Zhao et al. (2021) que avaliou a eficácia e segurança das terapias alternativas no tratamento de infecções do trato urinário. A revisão encontrou evidências de que o cranberry pode reduzir a incidência de infecções do trato urinário em mulheres, e concluiu que essas terapias alternativas podem ser uma opção adjuvante segura e eficaz para o tratamento de infecções urinárias. Ambos os estudos destacam a importância de considerar abordagens integradas para o tratamento e prevenção de infecções urinárias em mulheres, que incluem o uso adequado de antimicrobianos e a consideração de terapias complementares.

O estudo Abdulrahman; Alshehri; Alghamd (2020) avaliou a eficácia dos antibióticos no tratamento da infecção urinária em mulheres não grávidas e concluiu que nitrofurantoína e fosfomicina são as opções de tratamento mais recomendadas. Esses resultados são consistentes com a revisão sistemática realizada por Chen et al. (2021) que também avaliou a eficácia dos antimicrobianos no tratamento de infecções urinárias em mulheres não grávidas. A revisão concluiu que nitrofurantoína e fosfomicina são eficazes e seguros na erradicação da infecção urinária em mulheres não grávidas, e que o uso desses antimicrobianos pode reduzir a resistência bacteriana e os efeitos colaterais associados ao tratamento com outras classes de antimicrobianos. Ambos os estudos destacam a importância de usar os antimicrobianos de forma adequada e racional no tratamento da infecção urinária em mulheres não grávidas.

O estudo de Dabruzzo et al. (2021) fornece diretrizes para o diagnóstico e tratamento de infecção urinária em mulheres em idade fértil, destacando a importância de iniciar o tratamento empírico enquanto se aguarda o resultado do teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Esses resultados são semelhantes aos descritos por Schroeder et al. (2020) em uma revisão que avaliou as opções de tratamento para infecção urinária em mulheres. A revisão concluiu que, em mulheres com suspeita de infecção urinária, o tratamento empírico deve ser iniciado enquanto se aguarda os resultados dos testes de sensibilidade aos antimicrobianos, a fim de prevenir complicações e melhorar o prognóstico. Ambos os estudos enfatizam a importância da abordagem empírica no tratamento da infecção urinária em crianças e a necessidade de aguardar os resultados dos testes de sensibilidade aos antimicrobianos antes de ajustar o tratamento.

Com base no estudo “Epidemiology, microbiology, and treatment patterns of complicated urinary tract infections in hospitalized patients in a teaching hospital in the United States” (2019) de Morgan et al., que identificou a Escherichia coli como a bactéria mais comum associada à infecção do trato urinário, e o uso frequente de antibióticos de amplo espectro, é possível comparar com o estudo “Uropathogens and Antibiotic Resistance in Urinary Tract Infections in Outpatients” (2022) de Saeed et al., que encontrou resultados semelhantes em relação à prevalência de E. coli como principal uropatógeno, e também destacou a preocupante taxa de resistência a antibióticos, incluindo à ciprofloxacina e trimetoprim-sulfametoxazol. Esses estudos reforçam a importância de se considerar a epidemiologia local e a resistência antimicrobiana ao escolher o tratamento para infecções do trato urinário.

O estudo de Gandra et al. (2021) sobre a resistência bacteriana em infecções urinárias apontou um aumento no número de cepas de E. coli resistentes à ciprofloxacina em diversos países. Esse resultado é consistente com um estudo conduzido por Karlowsky et al. (2019), que também avaliou a resistência antimicrobiana de bactérias isoladas de infecções do trato urinário. Os autores observaram um aumento na resistência da E. coli à ciprofloxacina em muitos países, incluindo os Estados Unidos. Ambos os estudos ressaltam a importância do monitoramento da resistência antimicrobiana e a necessidade de abordagens mais cautelosas para o uso de antibióticos no tratamento de infecções urinárias.

O estudo de Foxman (2020) destacou a importância dos fatores de risco, como o uso de contraceptivos, para o desenvolvimento de infecções do trato urinário em mulheres. Esses achados são consistentes com os resultados de um estudo mais recente de Kaye et al. (2019), que também identificou o uso de contraceptivos como um fator de risco significativo para infecções do trato urinário em mulheres. Ambos os estudos reforçam a necessidade de considerar fatores de risco específicos ao tratar infecções do trato urinário em mulheres e de adotar estratégias preventivas para reduzir a incidência dessas infecções. Além disso, a inclusão de fatores de risco específicos na abordagem do diagnóstico e tratamento pode ajudar a prevenir o uso excessivo de antibióticos e a crescente resistência bacteriana associada.

O estudo de Mody et al. (2022) avaliou as estratégias de prevenção de infecções do trato urinário associadas a cateteres em cuidados de longo prazo e destacou a importância da implementação de pacotes de prevenção e educação de pacientes e profissionais de saúde. Esse resultado é consistente com o estudo de Saint et al. (2020), que também enfatizou a importância da educação dos profissionais de saúde para a prevenção de infecções do trato urinário associadas a cateteres em hospitais. Ambos os estudos destacam a necessidade de implementação de medidas preventivas e educacionais para reduzir a incidência de infecções do trato urinário associadas a cateteres em ambientes de cuidados de saúde.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao avaliar os estudos disponíveis sobre o tratamento de infecções do trato urinário em mulheres, podemos concluir que há uma variedade de opções terapêuticas disponíveis, incluindo o uso de antibióticos, probióticos e terapias complementares, como fitoterapia. No entanto, a resistência bacteriana aos antibióticos é uma preocupação crescente e os profissionais de saúde devem considerar cuidadosamente o uso de antibióticos, optando por opções mais específicas e direcionadas sempre que possível.

Além disso, é importante destacar a necessidade de estudos futuros sobre o tratamento de infecções do trato urinário em mulheres, especialmente em relação à eficácia de terapias complementares e estratégias de prevenção. A investigação sobre a resistência bacteriana também é crucial para identificar opções terapêuticas mais seguras e eficazes para o tratamento de infecções do trato urinário em mulheres.

Por fim, a educação de pacientes e profissionais de saúde é essencial para prevenir e tratar infecções do trato urinário em mulheres. A conscientização sobre o uso adequado de antibióticos, a importância da higiene pessoal e a adoção de estilos de vida saudáveis são fundamentais para a prevenção e o tratamento eficaz dessas infecções. Combinado com a pesquisa contínua, a educação pode ajudar a melhorar os resultados do tratamento e reduzir a incidência de infecções do trato urinário em mulheres.

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1Aluna do curso de graduação em Farmácia da Faculdade Integrada Carajás – (FIC) REDENÇÃO – PARÁ
2Docente do curso de graduação em Farmácia da Faculdade Integrada Carajás (FIC) REDENÇÃO – PA.