USO DO ULTRASSOM POINT-OF-CARE (POCUS) POR ENFERMEIROS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

USE OF POINT-OF-CARE ULTRASOUND (POCUS) BY NURSES: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412030856


Beatriz Manfredini Migot1
Mayse Viana Passos1
Amanda dos Santos Abreu Simões1
Amanda de Lima Moreira Marques1
Rizia Mari de Oliveira Teodoro1
Elaine Cristina Faria2


Resumo

Objetiva-se analisar na literatura disponível os níveis de evidências relacionados ao uso ultrassom Point-of-Care (POCUS) por enfermeiros e sua eficácia clínica. Método: discorre-se um estudo de revisão integrativa realizada nas bases de dados: Scopus, PubMed, CINAHL e Web of Science no período de 2019 a 2024. A questão norteadora pela estratégia PICO foi: Como é a atuação do enfermeiro na utilização do Ultrassom Point-of-Care (POCUS)? Os dados foram analisados de forma as cegas pelas pesquisadoras e  dos resultados foram selecionados 23 estudos. Conclusão: Os estudos revisados demonstram resultados positivos quanto utilização do aparelho, que além de garantir autonomia para o profissional de enfermagem, também demonstra um prognóstico positivo no aumento da sobrevida de pacientes críticos que foram submetidos a ultrassonografia, a agilidade para um pré-diagnóstico e a possibilidade de intervenção imediata, podem diminuir as chances de sequelas e mortalidade.

Palavras-chave: “Ultrassom” AND “Beira leito” AND “Cuidado de enfermagem”

  1. INTRODUÇÃO

O ultrassom point-of-care (POCUS), ou ultrassonografia à beira do leito, é uma técnica de imagem que possibilita a visualização em tempo real e no ponto de atendimento, das estruturas internas do corpo sem a utilização de radiação, tornando possível uma avaliação sem necessidade de transporte e manuseio excessivo do paciente. Este aparelho, de fácil condução e baixo custo, utiliza ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens imediatas. A última declaração da European Association of Cardiovascular Imaging (EACVI) afirma que profissionais devidamente capacitados podem utilizar o equipamento de ultrassonografia portátil com um protocolo limitado e pré-definido como forma de complementar os exames físicos.

De acordo com o Ministério da Saúde, “o profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais.” 

Em 2021 foi aprovada a Resolução COFEN Nº 679/2021, que regulamenta a realização de ultrassonografia à beira do leito em ambientes pré-hospitalares pelo enfermeiro. Essa resolução visa assegurar a capacitação no uso do equipamento e promover a autonomia do profissional de enfermagem na incorporação do POCUS em sua prática.

A ultrassonografia à beira do leito apresenta diversas aplicações que podem otimizar o cuidado de enfermagem. Ela permite avaliações imediatas, fornecendo informações valiosas para o manejo do paciente e reduzindo o tempo necessário para a tomada de decisões clínicas. Isso não apenas diminui os riscos de sequelas, mas também aumenta a sobrevida do paciente e reduz os custos associados a cuidados adicionais. Assim, a técnica melhora a qualidade do atendimento e assegura a conduta dos profissionais, elevando a segurança e a satisfação dos pacientes.

O POCUS representa um avanço significativo na prática da assistência de enfermagem, possibilitando a detecção de fluidos livres no pericárdio e abdômen, avaliação pulmonar, guia na inserção de cateteres venosos centrais e em procedimentos como punção venosa de difícil acesso, punção arterial, passagem de sondas e drenos. Estudos recentes demonstraram resultados positivos da utilização do POCUS na identificação do saco gestacional, frequência cardíaca fetal e outros aspectos da saúde materno-fetal (Miles et al., 2023). Isso representa um avanço importante para a atuação da enfermagem no pré-natal de risco habitual e no cuidado obstétrico.

Apesar dos resultados positivos para profissionais e pacientes, a implementação do ultrassom à beira do leito enfrenta desafios significativos. Muitas instituições hospitalares não dispõem de equipamentos suficientes para atender à demanda de cuidados. Além disso, é essencial que haja treinamento especializado no manuseio do equipamento ultrassonográfico e na interpretação correta das imagens, a fim de garantir resultados positivos e seguros. No entanto, a escassez de cursos na área, limitados a poucos estados do Brasil, dificulta o acesso à qualificação necessária.

A especialização não apenas promove a satisfação dos pacientes, mas também permite que os profissionais adaptem o uso do POCUS a diferentes contextos, melhorando as oportunidades de carreira e o reconhecimento no campo da enfermagem e em outras áreas da saúde. Os investimentos em equipamentos e capacitação tendem a ser compensados pela redução do tempo de internação e pela diminuição de complicações em pacientes submetidos a um pré-diagnóstico com o POCUS.

Estudos recentes, ressaltam que após breves treinamentos, os enfermeiros foram capazes de realizar exames com o POCUS e analisar seus resultados com a precisão de médicos que utilizaram exames de ultrassonografia convencionais. Portanto, ressalta-se a importância da criação de protocolos que assegurem a utilização adequada do equipamento e a qualidade dos resultados apresentados, com o intuito de potencializar o cuidado de enfermagem e a satisfação dos utentes.

  1. Objetivo

Analisar na literatura disponível os níveis de evidências relacionados ao uso ultrassom Point-of-Care (POCUS) por enfermeiros e sua eficácia clínica.

  1. Justificativa

A ultrassonografia à beira leito é uma forma de potencializar o cuidado do enfermeiro para/com o paciente, requer um aparelho portátil e de baixo custo que irá garantir agilidade e segurança na detecção de agravos relacionados à saúde do utente, ele permitirá um pré- diagnóstico norteador nas decisões a serem tomadas para a estabilização do quadro e poderá também ser utilizado como guia em procedimentos, para as possíveis intervenções e tratamentos. Perante o exposto, o seguinte estudo justifica-se pôr o método em questão ser um qualificador do serviço de enfermagem que parte do aprimoramento contínuo que ocasionará impacto positivo na prevenção, proteção e promoção à saúde (DONABEDIAN, 1988).

A partir desta revisão espera-se encontrar meios para que esse instrumento seja visto como necessário, facilitador e aperfeiçoador do cuidado, propondo novos estudos que evidenciem suas vantagens de utilização em diversas áreas como em atendimentos pré-hospitalares que são de extrema importância para o aumento da sobrevida de pacientes traumatizados e embora já existam protocolos como FAST e EFAST focados a esta assistência, ainda são poucos explorados por enfermeiros, principalmente no Brasil.

3. METODOLOGIA

a. Questão Clínica:

Discorre-se um estudo de revisão integrativa, que utiliza como critério a junção de dados e fundamentação a partir de leitura e arguição criteriosa da literatura selecionada, seguindo de síntese e argumentação com propostas para melhorias da prática clínica e assistência de enfermagem.

A elaboração foi realizada seguindo as seguintes fases: 1- Escolha do tema e elaboração da pergunta norteadora através da estratégia PICO; 2 – estabelecimento dos descritores DECS/MESH e coleta de literatura em bases de dados; 3- Leitura dos estudos artigos encontrados aplicação de critérios para inclusão e exclusão; 4 – análise crítica dos estudos incluídos; 5 – discussão dos resultados; 6 – apresentação dos resultados; (Souza, et. Al., 2010).

  1. Elaboração da questão da pesquisa

Definiu-se a questão para a pesquisa por meio da estratégia PICO (Melnyk; Fineout- Overholt, 2019): (P) paciente – Enfermeiros (I) intervenção – Utilização do ultrassom Point-of-Care (POCUS) por enfermeiros (C) comparação – “não se aplica” e (O) resultado – tomada de decisão clínica. Baseado neste pressuposto, foi elaborada a pergunta norteadora: Como é a atuação do enfermeiro na utilização do Ultrassom Point-of-Care (POCUS)?

  1.  Busca de estudos primários na literatura

A busca literária foi realizada nas bases/banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): SciVerse Scopus (Scopus), National Library of Medicine and the National Institutes of Health (Pubmed), Web of Science (WOS) e Cumulative Index to Nursing and Allied Health (CINAHL). Foram utilizados os descritores controlados Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): “Ultrasound”, “Point-of-care”, “Nurse Care”, aplicados junto a conjunção Booleano “AND”: “Ultrasound AND Point-of-care AND Nursing Care”.

Foram incluídos estudos primários publicados em inglês, português e espanhol, dos anos de 2019 a 2024, que abordem a utilização do aparelho de ultrassonografia à beira leito na assistência de enfermagem, portanto foram excluídos artigos que não se enquadraram ao ano de publicação, artigos de revisão, textos completos pagos, literatura cinzenta, cartas-resposta, artigos de opinião, protocolos/guidelines, editoriais, anais e resumos de congressos (Canto et al.,  2020), além de artigos que não se adequaram a sistemática de assistência de enfermagem, mas sim a diagnóstico ou intervenção médica e radiológica. 

Posteriormente as buscas nas bases de dados, os estudos foram exportados para o gerenciador de referências EndNote online da Clarivate sendo removidas as duplicatas (Mendes; Silveira; Galvão, 2019). 

Os estudos foram transferidos para o aplicativo Rayyan Systematic Review, onde foi realizada a leitura de forma cega por dois revisores, seguindo o critério de revisão por pares, de maneira independente, com um terceiro revisor para resolver os conflitos e a seleção dos estudos. Este aplicativo possibilitou a criação de notas com a descrição dos motivos de exclusão de cada estudo (Ouzzani et al., 2016).

A pré-seleção foi realizada a partir da análise de títulos e resumos, identificando os materiais elegíveis e potencialmente relevantes conforme o tema. Se a pertinência do estudo não for clara pelo resumo, será considerado elegível e terá seu conteúdo revisado integralmente, assim como os elegíveis. 

Para a seleção e escolha definitiva foram feitas leituras na íntegra dos estudos, observando a pertinência à questão de pesquisa e os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Os materiais selecionados, armazenados para análise e posterior mapeamento de dados. 

  1. Definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados e categorização dos estudos

Nesta etapa foi procedida a extração dos dados essenciais dos artigos utilizando um instrumento desenvolvido pelos autores. Este instrumento contém informações como: título do artigo, nome dos autores, ano de publicação, país de realização do estudo, objetivos, tipo de estudo e nível de evidência do estudo. 

Foram também incluídas informações amostrais como tamanho da população/amostra, resultados principais, conclusões e limitações do estudo. Foi conduzida por um pesquisador e validada por outro posteriormente (Mendes; Silveira; Galvão, 2008).

  1.  Síntese e apresentação dos dados

Com base no guia internacional Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), a estrutura analítica será organizada de maneira detalhada.

Os dados gerais extraídos serão compilados em planilhas eletrônicas utilizando o programa Microsoft Excel 2011, apresentados em forma de tabelas e/ou gráficos que ilustram a distribuição dos estudos selecionados.

Esse processo permitirá, além da caracterização dos estudos, a identificação de lacunas significativas na literatura. Os resultados serão exibidos por meio do fluxograma Prisma 2020.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Encontrou-se um total de 326 publicações científicas nas bases de dados, sendo feita exclusão dos duplicados e a seleção, eliminando os não elegíveis, resultando em 23 artigos utilizados para análise como mostra a Figura 1.

Figura 1 – Fluxograma de identificação dos estudos primários incluídos na revisão. Poços de Caldas, MG, Brasil, 2024.

Prisma adaptado, 2020.

A síntese dos estudos incluídos na revisão integrativa está apresentada no quadro 1. 

Quadro 1 – Extração de informações gerais e específicas do material selecionado para a Revisão Integrativa, Poços de Caldas, Brasil, 2024.

 DOITítuloAutoresAnoObjetivoTipo de EstudoLocalPopulação/AmostraPrincipais ResultadosLimitaçõesNível de Evidência
10.31011/reaid-2023-v.97-n.3-art.1852Avaliação de retenção Urinária pelo enfermeiro através da ultrassonografia à beira leitoIorana C., Camille S.,Lindamir F., Matheus T. e Jordana R.  2023Relatar a experiência de residentes de enfermagem sobre o uso da ultrassonografia à beira leito como instrumento de avaliação de retenção urinária.relato de experiênciaEscola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE)4 Enfermeiros realizaram avaliação ultrassonográfica relacionada a R.U. em 20 pacientes.O uso do ultrassom contribuiu na prática clínica para a produção de um cuidado eficiente, pois além de minimizar as intervenções desnecessárias resultaram em uma assistência de enfermagem mais segura.Número limitado de profissionais habilitados e apenas um ultrassom disponível, não suprindo a demanda necessária.5
10.1177/11297298231194100Avaliação do treinamento de ultrassom no local de atendimento (POCUS) sobre avaliação de acesso arteriovenoso e posicionamento de cânula para hemodiáliseHill, K, Jaensch, A, Childs, J, Mcdonald, S2023Examinar o impacto do fornecimento de Ultrassom Point-of-Care (POCUS) e da educação para a equipe de enfermagem sobre a confiança na canulação e entender a experiência dos pacientesEstudo prospectivo de intervenção com coleta de dados quantitativos e qualitativos3 unidades de hemodiálise em hospitais regionais no sul da Austrália.15 enfermeiros e 17 pacientes adultos em tratamento de hemodiálise.A introdução do POCUS nas unidades de hemodiálise regionais melhora a confiança e competência dos enfermeiros, aumenta a percepção positiva dos pacientes sobre o processo de canulação, e pode melhorar o sucesso da canulação e evitar complicações.Embora o estudo forneça insights importantes sobre o uso de POCUS em hemodiálise, são necessárias pesquisas adicionais com amostras maiores, grupos de controle, e acompanhamento a longo prazo para validar e expandir os resultados. Além disso, a falta de recursos e treinamento inicial foram desafios importantes a serem superados para a implementação bem-sucedida da técnica.  2
10.1093/eurjcn/zvac089Exames Point-of-care utilizando dispositivos de ultrassonografia portáteis realizados por enfermeiros de terapia intensiva em uma unidade de terapia intensiva cardiológicaSørensen, Marianne Laastad, Oterhals, Kjersti, Pönitz, Volker, Morken, Ingvild M2023Avaliar se os achados dos exames de ultrassonografia realizados por enfermeiros de terapia intensiva, após breve treinamento, estavam de acordo com os exames convencionais realizados pelos médicos.Estudo  transversal comparativoUTI cardiológica de um hospital universitário da Noruega50 pacientes com sinais e sintomas de dispneia aguda e suspeita de doenças cardíacas.  8 enfermeiros de terapia intensiva e 1 médico.Enfermeiros de terapia intensiva com breve treinamento em uma UTI cardiológica (CICU) podem realizar exames de POCUS da veia cava inferior (IVC) e das cavidades pleural e pericárdica com concordância moderada a quase perfeita em relação aos exames idênticos realizados pelos médicos.Número limitado de pacientes e a comparação com médicos de diferentes níveis de experiência. A pesquisa foi realizada em um único centro, com variação no número de pacientes examinados por enfermeiro.4
10.1016/j.iccn.2021.103183Avaliação do volume residual gástrico e posicionamento da sonda nasogástrica enteral realizada por enfermeiros na unidade de terapia intensiva geral    Brotfain, E, Erblat, A, Luft, P, Elir, A, Gruenbaum, BF, Livshiz-Riven, I, Koyfman, A, Fridrich, D, Koyfman, L, Friger, M, Grivnev, A, Zlotnik, A, Klein, M2022Validar um novo método de US para avaliar o GRV e o posicionamento da sonda nasogástrica realizado por enfermeiros de UTI treinados, em comparação com um protocolo padrão de cuidados de enfermagem.Estudo prospectivo transversalUTI geral do Soroka University Medical Center90 pacientes  e 4 enfermeiros de UTIO estudo demonstrou que a ultrassonografia para avaliar o volume residual gástrico e o posicionamento da sonda nasogástrica tem forte correlação com os métodos tradicionais, comprovando ser uma prática segura, simples e eficaz para enfermeiros de UTI.A qualidade da ultrassonografia depende do equipamento e do operador. A identificação do antro gástrico pode ser difícil em alguns pacientes, afetando a confiabilidade dos resultados. Além disso, a necessidade de uma equipe de duas pessoas e a presença de ar ou gás no antro podem prejudicar a imagem.4
10.1016/j.amj.2020.09.004  Ultrassonografia Point-of-Care para Confirmação do Posicionamento da Tubo Endotraqueal Pediátrico por Enfermeiros de Transporte de Prática AvançadaTokuo Itoh, Stephen M. Gorga, Andrew Hashikawa, James A. Cranford, Jeffrey Thomas, Colman J. Hatton, Helena Wang-Flores, Margaret Wolff, Christopher Fung, Alexander Rogers2020Identificar quais técnicas de ultrassonografia point-of-care (POCUS) e sinais sonográficos foram adquiridos e interpretados de forma confiável pelos enfermeiros de transporte para a confirmação do posicionamento do tubo endotraqueal em crianças.Estudo prospectivo observacional controladoHospital pediátrico de cuidados terciários independent9 meses, 21 enfermeiros de transporte.Enfermeiros de transporte com prática avançada podem adquirir habilidades em POCUS para a confirmação do posicionamento da sonda endotraqueal pediátrica (ETT). No entanto, uma intervenção educacional adicional para a interpretação dos achados de POCUS e para a tomada de decisões médicas será crucial para os enfermeiros de transporte antes de implementar essa aplicação em sua prática.A coorte de enfermeiros pode não representar programas com menos pacientes pediátricos ou experiência em POCUS. Dificuldades na inscrição de pacientes intubados atrasaram o estudo e afetaram a retenção de conhecimento, indicando a necessidade de mais treinamento para implementação eficaz do POCUS.3
10.1016/j.nepr.2020.102749Eficácia de um programa educacional para enfermeiros sobre o uso do ultrassom à beira do leito para monitorar a aspiração e o resíduo faríngeo pós-deglutição: um estudo prospectivo e descritivo.Mikako Yoshida a, Yuka Miura b, Koichi Yabunaka b c, Naoko Sato d, Masaru Matsumoto b, Masako Yamada d, Junji Otaki e, Hitoshi Kagaya f, Yayoi Kamakura g, Eiichi Saitoh f, Hiromi Sanada c h2020Esclarecer a eficácia de um programa educacional sobre o uso do ultrassom para avaliar a função de deglutição (o “Programa de Educação em Ultrassom à Beira do Leito para Deglutição”).Estudo prospectivo descritivoHospital universitário em Taiwan22 enfermeiros gerais e 9 enfermeiros especializados em disfagia.A educação especializada em disfagia pode melhorar a capacidade dos enfermeiros em usar o ultrassom para monitorar a aspiração durante a deglutição, embora não haja diferença no monitoramento dos resíduos pós-deglutição.As limitações incluem a falta de grupo de controle, tamanho pequeno da amostra, ausência de seguimento a longo prazo e foco restrito. Além disso, o conhecimento prévio dos enfermeiros especializados pode ter influenciado os resultados.4
10.1016/j.jradnu.2023.07.003Determinar se as enfermeiras poderiam ser ensinadas a localizar efetivamente o saco amniótico fetal e a determinar com precisão a FCF usando o POCUS.  Gayla Miles, Patricia Newcomb, Dave Spear2023Investigar se os enfermeiros poderiam determinar com precisão as frequências cardíacas fetais (FCF) utilizando ultrassom à beira do leito (POCUS).Estudo de coorte prospectivoCentro de trauma terciário urbano no norte do Texas11 enfermeiras.As enfermeiras demonstraram capacidade para aprender e aplicar a técnica de ultrassom portátil (POCUS) para determinar a FCF, o que pode ser um avanço importante no atendimento de gestantes no ambiente de emergência, especialmente considerando a diminuição do acesso ao atendimento obstétrico em algumas regiões.A falta do HHD afetou a comparação dos métodos, e a experiência prévia em obstetrícia não foi controlada, o estudo foi pequeno e sem significância estatística.3
10.1111/nicc.12871Ultrassom de ponto de cuidado liderado por enfermeira de terapia intensiva na avaliação e manejo do paciente grave com COVID-19: Série de casos de um único centro.Corcoran, Eleanor, Hopkins, Phil, Fisher, Richard, Wong, Adrian, Rose, Louise2022Avaliar o uso do PoCUS (ultrassom focado realizado por enfermeiras) cardíaco e pulmonar no manejo clínico de pacientes com COVID-19 internados na UTI.Estudo observacional retrospectivoUnidade de terapia intensiva (UTI) em um hospital especializado1 enfermeira e 15 pacientes diagnosticados com COVID-19.O PoCUS realizado por enfermeiras identificou alterações pulmonares significativas em todos os pacientes com COVID-19, contribuiu para mudanças no manejo clínico em dois terços dos casos e mostrou correlação entre a gravidade pulmonar e a severidade da doença, com mínima disfunção cardíaca observada.O pequeno tamanho amostral, a ausência de um grupo de controle, o fato de os exames terem sido realizados por apenas uma enfermeira treinada em PoCUS, e a falta de revisão formal dos exames por um especialista externo.4
10.1111/jocn.16877  Percepções das enfermeiras sobre o ultrassom à beira do leito para avaliação de acesso hemodialítico e canulação guiada: Um estudo qualitativo.Schoch, Monica, Bennett, Paul N., Currey, Judy, Hutchinson, Alison M.  2023Compreender as percepções das enfermeiras sobre o uso dessa ferramenta complementar ajudará a orientar sua futura implementação na prática de hemodiálise.Estudo qualitativo de relato de pesquisa. Uma Unidade de Hemodiálise da Austrália19 meses. 7 enfermeiras.As enfermeiras participantes relataram percepções positivas sobre o uso do ultrassom à beira do leito (PoCUS) para canulação guiada em hemodiálise, destacando benefícios na precisão do procedimento.A amostra pequena, treinamento variável entre as enfermeiras, a falta de supervisão externa, a realização em uma única clínica e a ausência de um protocolo formal para o uso de PoCUS.5
10.1016/j.jen.2023.05.007  Resultados de um Programa Abrangente de Treinamento em Inserção de IV Periférico Guiada por Ultrassom (USGPIV) em um Departamento de Emergência Pediátrica.Jamal, Alisha N., Ruse, Nigel, Wellings, Tristan, McLean, Lianne J.  2023Desenvolver, implementar e avaliar um programa de treinamento em inserção de IV periférico guiada por ultrassom para enfermeiros de emergência em um centro pediátrico de atendimento terciário.Estudo prospectivoCentro pediátrico de atendimento terciário na Austrália9 meses. 3 enfermeiros e 210 pacientes pediátricos.O programa de treinamento em USGPIV facilitou o acesso vascular em pacientes com histórico de difícil acesso ou altos escores DIVA. Deve-se considerar a implementação de programas de treinamento em USGPIV para melhorar o acesso vascular pediátrico no departamento de emergência.O estudo foi limitado a um único centro e, devido à pandemia e rotatividade de pessoal, não observou uma redução significativa na necessidade de chamar a equipe de acesso vascular, mas sugere que, com mais enfermeiros treinados em USGPIV, essa equipe será menos necessária no futuro.2
10.1016/j.nurpra.2022.08.018  Ultrassonografia Point-of-Care para Profissionais de Prática Avançada: Uma Iniciativa de Treinamento.Rath, Kelly A., Bonomo, Jordan B., Ballman, Kathleen  2023Determinar a eficácia de um rigoroso programa de treinamento em ultrassonografia point-of-care (POCUS) para enfermeiros especializados (NPs) no domínio da ecocardiografia transtorácica (TTE).Estudo descritivo observacionalUma Unidade de cuidados críticos e de emergência em um centro médico acadêmico em uma cidade metropolitana do Meio-Oeste7 meses. 2 enfermeiros especializados e 1 assistente médico.O estudo mostrou que um programa de treinamento multifacetado em POCUS para enfermeiros e assistentes médicos resultou em melhorias significativas nas habilidades de aquisição e interpretação de imagens de ecocardiografia transtorácica (TTE). Incluem o pequeno número de participantes (apenas 3 provedores), o fato de que a amostra foi escolhida por conveniência, e a falta de um grupo de controle, o que impede a generalização dos resultados para uma população maior. Além disso, o estudo foi realizado em um único centro acadêmico, o que limita a aplicabilidade dos achados em outros contextos ou instituições.4
10.1590/0034-7167.202477suppl0201  O uso da ultrassonografia à beira do leito na prática clínica dos enfermeiros como base para a segurança do paciente.Batista Santos, Vinicius, Pinto da Silva, Wesley, Santana Apablaza, Mónica Francisc, Vital da Silva, Thiago, Escobar Gimenes, Fernanda Raphael2024Destacar a importância da ultrassonografia à beira do leito (POCUS) na prática de enfermagem, especialmente para aumentar a segurança do paciente e melhorar os resultados clínicos.Análise descritivaBrasilNão foi especificado.O uso da ultrassonografia à beira do leito (POCUS) por enfermeiros tem se expandido na prática clínica, melhorando a segurança do paciente, especialmente em procedimentos invasivos e diagnóstico de complicações, embora ainda enfrente desafios na demonstração de seu impacto em resultados de enfermagem e segurança do paciente.A falta de dados conclusivos sobre o impacto direto do POCUS na segurança do paciente e na identificação de diagnósticos de enfermagem, além dos desafios relacionados à implementação dessa tecnologia na prática clínica de enfermagem, como a necessidade de mais pesquisas e treinamento especializado.4/5
10.1097/ANC.0000000000000969  Um Programa de Treinamento Padronizado em Colocação de Linha Intravenosa Guiada por Ultrassom: Melhorando a Confiança e o Sucesso dos Enfermeiros.McKinney, A., Steanson, K., Lebar, K.  2023Desenvolver e implementar um programa de treinamento padronizado em acesso intravenoso guiado por ultrassonografia (USGIV), específico para as necessidades dos enfermeiros que atuam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (NICU), com o intuito de aumentar as taxas de sucesso na inserção de cateteres intravenosos periféricos e melhorar a confiança e o conhecimento dos enfermeiros nessa técnica.Estudo de internvenção sem randomizaçãoUnidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) dos Estados Unidos12 Enfermeiras de UTI neonatal.O estudo mostrou que um programa padronizado de treinamento em acesso intravenoso guiado por ultrassonografia (USGIV) aumentou significativamente o conhecimento, a confiança e a proficiência dos enfermeiros neonatais na técnica.  O tamanho pequeno da amostra (apenas 12 enfermeiros), a ausência de avaliação de longo prazo para medir a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos e a realização do treinamento apenas em um ambiente de simulação, o que pode não refletir completamente as condições clínicas reais.3/4
10.3390/nursrep14010027Ultrassonografia à beira do leito da fístula arteriovenosa na unidade ambulatorial de hemodiálise – Uma pesquisa sobre a perspectiva dos enfermeiros.Grosu, I., Stirbu, O., Schiller, A., Gadalean, F., Bob, F.2024Avaliar a mudança na percepção dos enfermeiros de HD em relação ao uso de POCUS para FAV no centro de HD.Estudo transversal observacionalCentro de Diálise B Braun Avitum e no Hospital de Emergência do Condado de Timisoara, na Romênia5 anos. 35 enfermeiros.A implementação da ultrassonografia ponto de atendimento (POCUS) para avaliação de fístulas arteriovenosas foi vista positivamente pelos enfermeiros, melhorando a eficácia na canulação e a confiança inicial, mas com uma diminuição significativa na confiança após 5 anos de uso contínuo.A falta de um grupo controle, a amostra pequena de enfermeiros, a ausência de randomização, o viés de memória nas respostas ao questionário de seguimento e a possível influência do turnover de pessoal durante o período de 5 anos.4
10.1136/bmjopen-2023-078106  Experiências e percepções de enfermeiros de cuidados críticos sobre o uso de ultrassom à beira do leito (POCUS) para estabelecer acesso venoso periférico em pacientes com acesso intravenoso difícil: um estudo qualitativoHansen, Ø.M., Solbakken, R.2023explorar e descrever as experiências e percepções dos enfermeiros de cuidados críticos (ECCs) sobre o uso do ultrassom à beira do leito (POCUS) para estabelecer acesso intravenoso periférico em pacientes com acesso intravenoso difícil (DIVA).Estudo qualitativo com metodologia hermenêutica6 Unidades de Terapia Intensiva na Noruega e na Suécia4 meses. 9 enfermeiros.O uso do POCUS para acesso intravenoso periférico simplifica o procedimento, aumenta a confiança e independência dos enfermeiros de cuidados críticos, e melhora a prontidão para a ação, a satisfação no trabalho e os resultados dos pacientes com dificuldades de acesso venoso.A amostra pequena de participantes (9 enfermeiros), a falta de diversidade em termos de contextos de prática (limitado a seis unidades de terapia intensiva na Noruega e Suécia), e a possibilidade de viés de seleção, já que os participantes foram recrutados com base em sua experiência com o uso de POCUS.5
10.1136/emermed-2020-209689Ultrassonografia administrada por enfermeiro no local de atendimento em comparação com raio-X para crianças com fraturas distais do antebraço clinicamente não anguladas no pronto-socorroPeter J Snelling,Filipe Jones,Gerben Keijzers,David Bade ,David W Herd ,Robert S Ware2021Avaliar a precisão diagnóstica de enfermeiros que não tinham experiência prévia com POCUS para administrar POCUS em comparação com raio-X em fraturas distais não anguladas pediátricas do antebraço.estudo diagnóstico prospectivohospital pediátrico terciário em Queensland, Austrália.6 enfermeiros praticantes sem experiência prévia com POCUS examinaram  204 crianças de 4 a 16 anos que apresentaram fratura de antebraço distal clinicamente não angulada e suspeita.O POCUS administrado por NP teve precisão diagnóstica clinicamente aceitável, Isso incluiu boa sensibilidade para diagnóstico de ‘qualquer’ fratura.Houve uma preferência por POCUS por pacientes, pais e NPs.Confirmada a ausência de diferença na dor.estudo de local únicoe, como tal, os achados podem não ser diretamente aplicáveis ​​a outros cenários.Embora não tenha havido diferença clinicamente significativa na duração mediana dos exames de imagem, não medimos o tempo total de internação no pronto-socorro.3
10.1007/s00134-018-05512-xUltraNurse: ensinando ultrassom no local de atendimento para enfermeiros de terapia intensivaAmy Morreale Tulleken ,Harry Gelissen ,Erik Luxúria ,Thomas Smits ,Desenho animado van Galen ,Armand RJ Girbes ,Pieter Roel Tuinman ePaulo WG Elbers2019O estudo se concentra no ensino de ultrassom no local de atendimento para enfermeiros de terapia intensiva, com o objetivo de avaliar a proficiência dos enfermeiros nos exames de ultrassonografia pulmonar (LUS) e da integral de velocidade do trato de saída do ventrículo esquerdo (LVOT-VTI)Estudo de intervençãoUnidades de terapia intensiva na Noruega8 enfermeiros de terapia intensiva sem conhecimento prévio de ultrassom.POCUS pode ser facilmente ensinado a enfermeiros de terapia intensiva ingênuos em ultrassom. Sua taxa de aprendizado é rápida e semelhante à de terapeutas respiratórios e médicosIncluem amostra pequena, falta de grupo controle, ausência de seguimento a longo prazo, variação na experiência dos enfermeiros, falta de supervisão externa, e dificuldades no acesso a recursos adequados.1/2
10.1177/11297298211069821Canulação guiada por ultrassom à beira do leito versus canulação padrão no acesso vascular para hemodiálise: Um estudo piloto de viabilidade com crossover em ordem aleatória controlada.Schoch, M, Bennett, PN, Currey, J, Smith, V, Orellana, L, Hutchinson, AM2022Testar a viabilidade e a eficácia da canulação guiada por ultrassom à beira do leito em comparação com a técnica padrão para o acesso vascular em pacientes em hemodiálise.Estudo randomizado com crossoverCentro de hemodiálise na Austrália13 pacientes com FAVs funcionais e 9 enfermeiros.A canulação guiada por POCUS é viável em centros de hemodiálise e bem aceita por pacientes e enfermeiros. No entanto, embora a técnica de POCUS leve mais tempo do que a técnica cega, ela pode ser útil para situações de maior dificuldade de canulação. A eficácia do POCUS em melhorar a precisão da localização da agulha e reduzir a dor dos pacientes não foi observada em termos significativos.O tamanho reduzido da amostra, a variação na experiência dos enfermeiros, a qualidade técnica variável das imagens de ultrassom e a falta de diferenças significativas em alguns resultados clínicos, o que pode comprometer a generalização e a interpretação dos benefícios do uso do POCUS na canulação.1
10.1016/j.jen.2024.01.001  Punção da Arteria Radial Guiada por Ultrassonografia por Enfermeiros em Unidade de Emergência: Um Estudo Controlado RandomizadoGüllüpinar, B, Saglam, C, Karagöz, A, Koran, S, Ünlüer, EE2024Avaliar se enfermeiros de emergência seriam mais bem-sucedidos no procedimento de punção da artéria radial usando ultrassonografia em vez de palpação.Estudo prospectivo randomizado controladoDepartamento de emergência de um hospital na Turquia72  pacientes.O estudo demonstrou que os enfermeiros de emergência tiveram uma taxa de sucesso significativamente maior na punção da artéria radial na primeira tentativa utilizando ultrassonografia em comparação com a técnica de palpação, além de menor tempo de procedimento e menos complicações.O seu desenho unicêntrico e o tamanho relativamente pequeno da amostra, o que pode limitar a generalização dos resultados para outras populações e contextos.1
10.1186/s13104-023-06569-8Treinamento de ultrassonografia obstétrica no ponto de atendimento para parteiras e enfermeiras: implementação e experiências dos trainees em um hospital rural na África Subsaariana: um estudo qualitativo.Mubuuke, AG, Erem, G, Nassanga, R, Kiguli-Malwadde, E2023Explorar a implementação do treinamento de ultrassonografia obstétrica no ponto de atendimento (POC) para parteiras e enfermeiras em um hospital rural na África Subsaariana, além de avaliar as experiências dos participantes do treinamento.Estudo qualitativoHospital rural em um país da África Subsaariana15 profissionais de saúde (enfermeiras e parteiras).O estudo concluiu que o treinamento em ultrassonografia obstétrica no ponto de atendimento para parteiras e enfermeiras em um hospital rural da África Subsaariana foi bem recebido, com melhora significativa na confiança e nas habilidades práticas dos profissionais, embora houvesse desafios relacionados à infraestrutura e suporte contínuo.A falta de recursos adequados, a dificuldade de acesso contínuo a treinamentos e aparelhos de ultrassom funcionais, além da duração limitada do acompanhamento dos participantes após o treinamento.?
10.1016/j.jen.2019.07.015Utilização de Ultrassom Point of Care para Avaliação de Gravidez Ectópica no Departamento de Emergência.Morrison, D.G.2019Avaliar a eficácia do ultrassom Point of Care (POC) na avaliação de gravidez ectópica em pacientes no departamento de emergência, comparando seus resultados com os do ultrassom transvaginal definitivo, a fim de determinar sua sensibilidade, especificidade, acurácia e o tempo necessário para o diagnóstico.Estudo prospectivo observacional transversalHospital de Emergência nos Estados Unidos129 mulheres que apresentaram dor abdominal ou sangramento vaginal na emergência foram avaliadas por enfermeiros para a possibilidade de gravidez ectópica.O uso do ultrassom Point of Care (POC) para avaliação de gravidez ectópica no pronto-socorro melhorou a precisão diagnóstica, com enfermeiros realizando exames de ultrassom com boa taxa de sucesso e em tempo adequado, contribuindo para decisões clínicas mais rápidas.Incluem o tamanho limitado da amostra e a falta de um grupo controle para comparar os resultados com outros métodos diagnósticos, além de um possível viés relacionado à experiência dos enfermeiros com ultrassom.4
10.1097/CCE.0000000000000545Imagens Biplanares versus Imagens Transversais de Plano Único Padrão para Acesso Intravenoso Periférico Guiado por Ultrassom: Um Estudo Controlado Prospectivo Cruzado.Convissar, D., Bittner, E.A., Chang, M.G.2021Comparar a eficácia e a segurança da imagem biplanar com a imagem transversal de plano único padrão para o acesso intravenoso periférico guiado por ultrassom, avaliando o sucesso da punção, o número de tentativas e a satisfação dos profissionais de saúde.Estudo randomizado prospectivo cruzadoHospital Universitário no Reino Unido30 profissionais de saúde (médicos e enfermeiros).Indicaram que a imagem biplano foi superior à imagem transversal uniplano para a realização de acesso intravenoso periférico guiado por ultrassom, proporcionando maior precisão e menor número de tentativas.O tamanho relativamente pequeno da amostra, a possibilidade de viés de aprendizado devido ao crossover entre os métodos e a falta de diversidade nas características dos participantes, e  que poderia afetar a generalização dos resultados.1
10.1016/j.jen.2022.01.002    Verificação da Posição do Tubo Endotraqueal por Enfermeiros de Emergência Usando Ultrassom: Um Estudo de Medidas Repetidas em CadáveresSağlam, C., Güllüpınar, B., Karagöz, A., Tandon, S., Bilge, O., Aykır, M., Vural, A., Koran, S., Ünlüer, E.E.    2022Avaliar a capacidade dos enfermeiros de emergência, sem experiência prévia com ultrassom, em determinar a localização esofágica e traqueal de tubos endotraqueais em cadáveres após um breve treinamento em ultrassonografia.Estudo observacional prospectivoEge University Department of Anatomy, em Izmir, Turquia.7 enfermeiros de emergência sem experiência prévia em ultrassonografia.O estudo demonstrou que enfermeiros de emergência, após treinamento breve em ultrassom, conseguiram identificar com alta precisão (sensibilidade de 95,61% e especificidade de 97,27%) a posição correta do tubo endotraqueal em cadáveres, com tempo médio de avaliação de 6,57 segundos.Incluem o uso de um modelo de cadáver pequeno e controlado, o que pode não refletir completamente as condições da prática clínica em ambiente de emergência, e a falta de uma comparação com outros métodos de verificação de posição do tubo.2

Descrição dos Estudos Incluídos

Dos 23 estudos incluídos 82,61% (19) são do tipo quantitativo, 13,04% (3) são do tipo qualitativo, enquanto 4,35% (1) apresentam uma abordagem mista, englobando aspectos qualitativos e quantitativos. Dentre eles, 8,70% (2) são de origem nacional, e 91,30% (21) são internacionais. 95,65% (22) dos artigos foram publicados em língua inglesa e somente 4,35% (1) em língua portuguesa.

5. DISCUSSÃO

Os achados sobre o uso de ultrassonografia no ponto de atendimento (POCUS) na prática de enfermagem demonstraram benefícios significativos em diversas áreas. A ultrassonografia se mostrou uma ferramenta útil e precisa na identificação de patologias, otimização de procedimentos invasivos como a canulação em hemodiálise e o acesso intravenoso (Hill et al., 2020; Sørensen et al., 2019). Esses resultados positivos influenciaram na diminuição da permanência na UTI, na redução do tempo de ventilação mecânica e mostraram-se mais eficazes no equilíbrio de fluidos (Batista Santos et al., 2021; McKinney et al., 2021). Além disso, a técnica apresentou melhorias na segurança e qualidade do atendimento aos pacientes, aumentando a confiança dos enfermeiros e promovendo a evolução dos desfechos clínicos. A redução de complicações e do tempo de permanência na ala de cuidados críticos se correlacionou diretamente com a diminuição de custos extras pelas instituições hospitalares (Schoch et al., 2020).

Os estudos também confirmam que o uso do POCUS por enfermeiros oferece alta sensibilidade e especificidade em pré-diagnósticos, como a identificação de fraturas, monitoramento do volume residual gástrico, identificação de gravidez ectópica, posicionamento de tubo endotraqueal e detecção precoce de alterações pulmonares, permitindo rápida intervenção e manejo clínico adequado (Brotfain et al., 2021; Tokuo Itoh et al., 2020; Morrison, 2020). Essa aplicação mostrou impactos positivos no acompanhamento de patologias críticas e emergenciais, especialmente no monitoramento de pacientes com COVID-19 (Corcoran et al., 2021). Embora em alguns casos o tempo de procedimento tenha sido mais longo do que com técnicas tradicionais, a canulação guiada por ultrassom ajudou a reduzir tentativas erradas e complicações em pacientes com acesso vascular difícil (Schoch et al., 2020; Güllüpinar et al., 2021).

A implementação do POCUS foi vista positivamente pelos enfermeiros. Mesmo sem experiência prévia, eles demonstraram capacidade de aprender e aplicar POCUS de forma eficaz após treinamento inicial (Jamal et al., 2021; Rath et al., 2020). No entanto, foi notado que, após anos de uso contínuo, a confiança inicial dos enfermeiros diminui, sugerindo que a necessidade de atualização e suporte contínuo é crucial para manter a eficácia da técnica (McKinney et al., 2021).

Inúmeros estudos sobre o uso do POCUS enfrentaram desafios como amostras pequenas e a limitação a um único centro de pesquisa, dificultando a generalização dos resultados para diferentes populações e contextos clínicos. A amostra reduzida impacta a robustez estatística e a aplicabilidade dos achados em outros hospitais ou países (Batista Santos et al., 2021; Schoch et al., 2020). Além disso, a ausência de grupo controle em vários estudos comprometeu a comparação com outros métodos diagnósticos, limitando a evidência da superioridade ou eficácia do POCUS em relação a alternativas tradicionais e gerando viés de seleção (Schoch et al., 2020; Güllüpinar et al., 2021). A variação na experiência dos enfermeiros e a qualidade técnica do ultrassom também foram fatores que afetaram a consistência dos resultados, com treinamentos insuficientes e falta de supervisão externa prejudicando a qualidade dos exames (Sørensen et al., 2019; Hill et al., 2020). Parte dos artigos analisados não realizaram seguimento a longo prazo, o que impediu a avaliação dos efeitos duradouros do uso do POCUS no manejo dos pacientes e na manutenção das habilidades dos enfermeiros (Tokuo Itoh et al., 2020; Mikako Yoshida et al., 2020).

Além disso, a falta de recursos, como equipamentos de ultrassom adequados e a dificuldade de acesso ao treinamento contínuo, foram desafios recorrentes, especialmente em hospitais com infraestrutura limitada (Schoch et al., 2020). Em alguns casos, a necessidade de equipes de duas pessoas e fatores como a presença de ar ou gás no campo de visão comprometeram a qualidade das imagens (Grosu et al., 2021). A maioria dos estudos foi realizada em contextos específicos, como UTI, emergência obstétrica ou hemodiálise, o que limita a transferência dos resultados para outras áreas clínicas (Brotfain et al., 2021; Hill et al., 2020). A rotatividade de pessoal e a falta de dados sobre o impacto de longo prazo indicam que a implementação do POCUS em larga escala exige treinamento contínuo e suporte institucional (Batista Santos et al., 2021; Schoch et al., 2020).

Outros problemas analíticos incluem o viés de memória nas respostas dos participantes e a ausência de randomização, o que prejudica a investigação dos efeitos clínicos do POCUS. Além disso, em alguns estudos, as imagens foram adquiridas por apenas um enfermeiro treinado, sem a participação de especialistas externos para revisar a qualidade das imagens, o que comprometeu a precisão técnica e a replicabilidade dos exames (Mikako Yoshida et al., 2020; Güllüpinar et al., 2021).

Por fim, destaca-se a falta de estudos sobre o POCUS no Brasil, o que limita o entendimento sobre como essa tecnologia pode ser aplicada em hospitais e unidades de saúde brasileiras (Batista Santos et al., 2021). Além disso, há uma escassez de pesquisas que investiguem a aplicação do POCUS em situações de assistência pré-hospitalar, como no transporte de pacientes ou em serviços de emergência, áreas em que a técnica poderia ter grande potencial (Schoch et al., 2020; Rath et al., 2020).

Embora os estudos demonstrem que o uso de ultrassonografia no ponto de atendimento (POCUS) pelos enfermeiros oferece benefícios significativos, como aumento da confiança, precisão diagnóstica e melhoria na eficácia dos procedimentos invasivos, as limitações metodológicas como o tamanho da amostra pequeno, a falta de grupo controle, a qualidade técnica variável e a ausência de seguimento a longo prazo indicam que ainda são necessárias pesquisas adicionais para validar e expandir os resultados. Mais treinamento, padronização dos protocolos, infraestrutura adequada e investigações com amostras maiores e controle de variáveis são essenciais para otimizar o uso de POCUS e fortalecer as evidências sobre seu impacto clínico e na segurança do paciente.

Como desafio das autoras, foram encontrados poucos artigos que realmente abordassem o tema uso do ultrassom na assistência da enfermagem, 7,06% (23) do total de artigos encontrados (326), grande parte destes estudos dissertam sobre a enfermagem como um coadjuvante do profissional médico citando a utilização do aparelho unicamente para a obtenção de diagnóstico (o que é vedado ao enfermeiro no Brasil) e não como incrementador a assistência de enfermagem.

Foi também observado a baixa ou nenhuma aderência do método e de estudos na assistência pré-hospitalar evidenciada por um total de 0 artigos selecionados relacionados a essa prática.

Em conclusão, a implementação e a utilização da ultrassonografia à beira leito pelo enfermeiro enfrenta alguns desafios que podem retardar o processo de efetivação deste método no qual visa facilitar, aperfeiçoar e agilizar o cuidado ofertado por tais profissionais. Como barreiras pode-se destacar o custo para a especialização, capacitação e manuseio do equipamento, que garante a qualidade das imagens e  certificação do resultado do exame, o custo de aquisição do número de equipamentos de ultrassonografia que seja capaz de atender a demanda da instituição – seja ele em âmbito pré-hospitalar ou hospitalar, e também características físicas que podem dificultar a obtenção de um resultado claro das imagens do POCUS (ultrassom point-of-care), dentre elas está o sobrepeso  enfisema subcutâneo e erros anatômicos fisiológicos.

6. CONCLUSÃO

Os estudos revisados demonstram resultados positivos quanto utilização do aparelho, que além de garantir autonomia para o profissional de enfermagem, também demonstra um prognóstico positivo no aumento da sobrevida de pacientes críticos que foram submetidos a ultrassonografia, a agilidade para um pré-diagnóstico e a possibilidade de intervenção imediata, podem diminuir as chances de sequelas e mortalidade. É importante enfatizar que a detecção precoce dos agravos identificados pelo POCUS, podem resultar em um tratamento de menor custo para a saúde pública, além de ser um equipamento de baixo custo, fácil utilização e manuseio quando utilizado por um profissional qualificado.

Portanto os autores concluem que o objetivo foi alcançado e a pergunta norteadora foi perseguida durante o trabalho e que obviamente o estudo não almeja esgotar o tema, mas sim, despertar o interesse para realização de novos estudos mais específicos que propiciem maior robustez científica na avaliação de amplo espectro de toda potencialidade de utilização do aparelho de ultrassom point of care para o desenvolvimento cada vez mais eficiente dos profissionais de enfermagem.

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1 Graduanda pelo Programa de Graduação em Enfermagem da Pontifícia Unidade Católica de Minas Gerais (Escola de Enfermagem PUC-MG).

2 Professora Doutora da Escola de Enfermagem da Pontifícia Unidade Católica de Minas Gerais (Escola de Enfermagem PUC-MG).