USE OF HYALURONIC ACID AND THERAPEUTIC ASSOCIATIONS IN THE TREATMENT OF CLIMACTERIC SKIN AGING: INTEGRATIVE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202505041302
Wellia Teixeira e Silva
Laise Cristina do Nascimento Ferreira
Professora: Dra. Patrícia Lima Ventura
Orientadora: Me. Mariana Sousa Silva
RESUMO
O climatério é um período de transição na vida da mulher, caracterizado pela redução progressiva da função ovariana, o que resulta em alterações hormonais significativas. Essas mudanças impactam diretamente a pele, promovendo a degradação do colágeno, perda de elasticidade e desidratação, fatores que aceleram o envelhecimento cutâneo. O presente estudo teve como objetivo identificar e analisar as evidências científicas disponíveis sobre os efeitos do ácido hialurônico e suas associações terapêuticas na melhora da hidratação, elasticidade e firmeza da pele. Para isso, foi conduzida uma revisão integrativa da literatura, fundamentada em Gil (2019) e Lakatos e Marconi (2017), utilizando bases de dados como SciELO, PubMed e Google Acadêmico, com seleção de estudos publicados entre 2014 e 2024. Os resultados demonstraram que o ácido hialurônico desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde da pele, especialmente quando associado a antioxidantes e fatores de crescimento. Além disso, intervenções como preenchedores dérmicos e mesoterapia pressurizada mostraram-se eficazes na retenção de umidade e na revitalização da pele. Em suma, as considerações desta pesquisa indicam que o ácido hialurônico, isoladamente ou em associação com outros ativos biofuncionais, representa uma estratégia terapêutica eficaz e segura no enfrentamento das alterações cutâneas do climatério.
Palavras-chave: Climatério; Menopausa; Envelhecimento; Ácido hialurônico.
ABSTRACT
The climacteric is a transitional period in a woman’s life, characterized by the progressive decline of ovarian function, which leads to significant hormonal changes. These changes directly affect the skin, promoting collagen degradation, loss of elasticity, and dehydration—factors that accelerate skin aging. This study aimed to identify and analyze the available scientific evidence on the effects of hyaluronic acid and its therapeutic associations in improving skin hydration, elasticity, and firmness. To this end, an integrative literature review was conducted, based on Gil (2019) and Lakatos and Marconi (2017), using databases such as SciELO, PubMed, and Google Scholar, with the selection of studies published between 2014 and 2024. The results showed that hyaluronic acid plays a key role in maintaining skin health, especially when combined with antioxidants and growth factors. Furthermore, interventions such as dermal fillers and pressurized mesotherapy proved effective in moisture retention and skin revitalization. In summary, the findings of this research indicate that hyaluronic acid, either alone or in combination with other biofunctional actives, represents an effective and safe therapeutic strategy for addressing skin changes during the climacteric.
Keywords: Climacteric; Menopause; Aging; Hyaluronic acid.
1 INTRODUÇÃO
O climatério é a fase em que a mulher começa a reduzir a atividade dos ovários e vai até o fim da função ovariana. Este período inicia por volta dos 40 anos e até os 65 anos acontecem mudanças hormonais importantes com a diminuição de estrogênio e progesterona pelos ovários. (Campos et al., 2022). Essa fase é uma transição que caracteriza mudanças metabólicas, físicas neuropsíquicas que cerca de 80% da mulheres sofrem com esses distúrbios hormonais (Sousa et.al, 2022).
Para Campos (2022), o período do climatério é dividido em três fases: a pré-menopausa que inicia aos 40 anos e é marcada pela diminuição nos níveis de progesterona e pela redução da fertilidade mesmo a mulher tendo ciclos menstruais regulares. A perimenopausa acontece anos antes da última menstruação e pode durar até um ano depois dela. É a fase em que os ciclos menstruais ficam irregulares e há várias mudanças hormonais. A pós-menopausa começa um ano após a última menstruação que ocorre normalmente entre 48 e 50 anos.
É relevante diferenciar os termos menopausa e climatério que são confundidos pela população, mas que possuem significados distintos: o climatério é o período de transição da vida produtiva para a não produtiva, enquanto a menopausa indica o desaparecimento definitivo da menstruação, ou seja, 12 meses sem sangramento (Capote Bueno, 2011).
De acordo com as Nações Unidas, as mulheres aumentaram sua expectativa de vida superando até os homens em idades mais avançadas e em 2022 as mulheres representavam 55,7% das pessoas com 65 anos ou mais. No Brasil cerca de 45 milhões de mulheres estão passando por esse período menopausal (Feltre et al, 2022). Sobretudo, o climatério e a menopausa são processos naturais e biológico que ocorrem nas mulheres e os 12 meses de amenorreia e o que se antecede a ele está ligada a redução acentuada da secreção de estrogênio (Morrow et al, 2011; Talaulikar, 2022)
O estrogênio é um hormônio excelente para a saúde, inclusive muito antioxidante. As alterações hormonais ligadas ao estrogênio são responsáveis pela síntese de colágeno que contribui para hidratação e resistência da pele e com a queda do estrogênio degrada o colágeno causando o afinamento, desidratação, fragilidade, ocasionando o surgimento de rugas e linhas de expressão (Capote Bueno 2011).
Manter a hidratação cutânea é fundamental para a renovação celular firmeza e saúde desse tecido. Ele destaca que o uso do ácido hialurônico é encontrado em alta concentração na pele, retém a umidade, apresenta cerca de 50 a 56% no organismo mantendo a elasticidade e a aparência saudável da pele (Oliveira, 2013). Muitas formulações tais como: ácido ascórbico e niacinamida já estão disponíveis no mercado contendo AH por ser um ingrediente hidratante especial em cosméticos formulado em emulsões ou soros proporcionam um efeito hidratante e elástico à pele. É importante ressaltar que a eficácia do AH depende muito do seu peso molecular. (Jucan et al., 2021)
A associação do AH com outros ativos tem sido bastante utilizada, como por exemplo: o niacinamida e o ácido ascórbico. O niacinamida é um ativo multifuncional com ação antioxidante que melhora a função da barreira da pele, controla a oleosidade e potencializa a ação antienvelhecimento (Sales et al., 2011). A vitamina C é um dos antioxidantes naturais mais potentes do corpo e vem sendo muito usado por conter propriedades antienvelhecimento. (Azulay et al., 2023). No entanto, é um composto hidrossolúvel trazendo uma instabilidade na aplicabilidade cutânea, mas a combinação com outros agentes de diferentes mecanismos de ação, como outras vitaminas A e E que traz uma proteção sinergeticamente as células do estresse foto oxidativo aumenta a síntese de colágeno e retarda o envelhecimento da pele (Boo, 2022).
Portanto o objetivo desse trabalho foi analisar as evidências científicas disponíveis sobre os efeitos do uso do ácido hialurônico e suas associações terapêuticas no envelhecimento cutâneo no climatério, avaliando a eficácia dessa abordagem na melhora da hidratação, elasticidade e firmeza da pele.
2 METODOLOGIA
A pesquisa realizada configura-se como uma revisão de literatura integrativa, fundamentada na abordagem metodológica proposta por Lakatos e Marconi (2017) e Gil (2019). Esse tipo de revisão permite a síntese do conhecimento disponível sobre determinada temática, possibilitando a análise crítica de estudos científicos que abordam os efeitos do ácido hialurônico e suas associações terapêuticas no envelhecimento cutâneo, avaliando sua eficácia na melhora da hidratação, elasticidade e firmeza da pele. A escolha por essa abordagem justifica-se pelo seu potencial em reunir evidências de diferentes estudos, promovendo uma visão ampla e aprofundada sobre o tema.
Para a realização da revisão, foi adotada uma abordagem qualitativa e quantitativa, a fim de garantir a análise minuciosa das pesquisas selecionadas. O levantamento bibliográfico foi conduzido de forma sistemática em bases de dados amplamente reconhecidas na área da saúde e ciências biomédicas, tais como SciELO, PubMed e Google Acadêmico. A seleção desse período tem como objetivo incluir estudos recentes e alinhados às inovações científicas relacionadas à aplicação do ácido hialurônico na estética e dermatologia, garantindo, assim, a atualidade e relevância da pesquisa.
A estratégia de busca foi baseada na utilização de descritores específicos identificados por meio dos sistemas Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH). Inicialmente, os termos selecionados em português foram: “ácido hialurônico”, “envelhecimento cutâneo”, “hidratação da pele”, “elasticidade dérmica” e “rejuvenescimento facial”. Esses descritores foram, posteriormente, traduzidos para o inglês conforme o vocabulário controlado do MeSH, resultando em: “hyaluronic acid”, “skin aging”, “skin hydration”, “dermal elasticity” e “facial rejuvenation”. As buscas foram realizadas combinando esses termos com os operadores booleanos AND e OR, com o objetivo de ampliar o número de estudos recuperados e assegurar que os critérios de inclusão fossem atendidos.
O processo de busca resultou na identificação inicial de 245 artigos no Google Acadêmico, 165 no PubMed e 81 na SciELO, totalizando 491 publicações. No entanto, nem todos os artigos foram incluídos na análise final, uma vez que se fez necessária a aplicação de critérios de inclusão e exclusão.
Os critérios de inclusão compreenderam estudos publicados em português e inglês que abordassem diretamente a utilização do ácido hialurônico no envelhecimento cutâneo. Além disso, foram selecionados apenas aqueles que apresentavam metodologia bem definida e que analisavam os efeitos dessa substância na hidratação, elasticidade e firmeza da pele. Já os critérios de exclusão contemplaram artigos duplicados, estudos de intervenção clínica que não fossem aplicáveis ao contexto da revisão, pesquisas laboratoriais sem aplicação clínica direta e aqueles que não utilizavam instrumentos validados para mensuração dos efeitos dermatológicos do ácido hialurônico. Após a aplicação desses critérios, a amostra final da pesquisa foi composta por seis artigos que atendiam a todas as exigências metodológicas estabelecidas.
A análise dos dados obtidos foi conduzida de maneira criteriosa, garantindo a organização e sistematização das informações extraídas dos estudos selecionados. A leitura exploratória inicial permitiu a identificação dos artigos mais relevantes para a temática, seguida por uma leitura seletiva e analítica, na qual foram examinados aspectos como ano de publicação, autores, título, objetivos, resultados e conclusões. Para facilitar a estruturação da análise, as informações foram organizadas em um quadro síntese, no qual os principais achados dos estudos foram comparados e categorizados de acordo com sua contribuição para a compreensão dos efeitos do ácido hialurônico na pele.
O processo de seleção e inclusão dos artigos foi fundamentado no modelo estabelecido pelo fluxograma PRISMA, que possibilitou a estruturação das etapas de identificação, triagem, elegibilidade e inclusão dos estudos. Esse modelo permitiu a transparência e rigor metodológico do processo, reduzindo o risco de viés na seleção dos trabalhos analisados. Dessa forma, a revisão integrativa não apenas sintetizou o conhecimento existente, mas também evidenciou lacunas na literatura científica, contribuindo para futuras investigações sobre o tema. Ao integrar diferentes resultados de pesquisas, este estudo amplia a compreensão dos efeitos do ácido hialurônico e suas associações terapêuticas, promovendo uma base sólida para a avaliação da eficácia dessa substância na melhora da qualidade da pele e no combate aos sinais do envelhecimento.
Figura 1 – Fluxograma de busca e inclusão de artigos.
Fonte: Fluxograma Prisma (2020).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quando se fala em climatério, período de transição fisiológica que antecede e sucede a menopausa, ocorrem alterações hormonais significativas, especialmente a redução dos níveis de estrogênio, que afetam diretamente a integridade da pele. A diminuição dessa produção hormonal compromete a síntese de colágeno e elastina, fundamentais para a sustentação e elasticidade cutânea, favorecendo o surgimento de rugas, flacidez e ressecamento. Além disso, a barreira epidérmica se torna mais vulnerável, resultando em menor retenção de água e maior sensibilidade a agentes externos. Tais transformações cutâneas associadas ao climatério tornam-se relevantes para a escolha de estratégias terapêuticas eficazes, justificando a busca por intervenções que visem retardar ou amenizar os sinais do envelhecimento e restaurar a saúde da pele. É nesse contexto que os resultados apresentados a seguir ganham relevância ao explorar recursos dermocosméticos, hormonais e biotecnológicos voltados para a preservação e revitalização cutânea em mulheres climatéricas.
Os resultados da pesquisa evidenciam a eficácia de diferentes abordagens terapêuticas na prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo, com destaque para o uso do ácido hialurônico e compostos bioativos. Estudos recentes demonstram que os fitoestrógenos e antioxidantes presentes em dermocosméticos contribuem significativamente para a manutenção da hidratação e elasticidade dérmica, minimizando os impactos do envelhecimento precoce. A reposição hormonal também se mostrou uma aliada na preservação da estrutura da pele, atuando na redução da degradação do colágeno e da elastina, enquanto formulações enriquecidas com isoflavonas melhoraram a permeabilidade cutânea e o efeito antioxidante, potencializando os benefícios de tratamentos tópicos.
Além disso, a revisão apontou que técnicas estéticas inovadoras, como a mesoterapia pressurizada e os preenchedores com ácido hialurônico, são altamente eficazes na restauração da firmeza e volume facial. Essas tecnologias apresentam a vantagem de serem minimamente invasivas e proporcionarem resultados perceptíveis logo nas primeiras semanas de aplicação. Os dados também indicam que os fatores de crescimento desempenham um papel essencial na regeneração celular, estimulando a síntese de colágeno e melhorando a textura da pele. A fitoterapia, por sua vez, reforçou seu potencial como alternativa complementar aos tratamentos convencionais, promovendo benefícios anti-inflamatórios e antioxidantes.
Quadro 1: Artigos para Revisão de Literatura Integrativa.
Ano | Autor(es) | Título | Metodologia | Conclusões |
2019 | Da Cunha, Marisa Gonzaga et al. | Técnica de aplicação superficial com ácido hialurônico de matriz polidensificada coesiva para o tratamento de linhas e rugas | Estudo clínico com aplicação superficial de ácido hialurônico em pacientes para tratamento de linhas finas e rugas, seguido por avaliação clínica e satisfação dos pacientes. | A técnica de aplicação superficial do ácido hialurônico demonstrou alta eficácia na redução de linhas finas e rugas superficiais, promovendo hidratação intensa, melhorando a textura da pele e proporcionando resultados estéticos duradouros com boa aceitação e satisfação pelos pacientes, sem efeitos colaterais relevantes. |
2023 | Gao, Yan‐Rui et al. | Administração oral de ácido hialurônico para melhorar as condições da pele: teste clínico randomizado duplo-cego | Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, com administração oral de ácido hialurônico em voluntários, seguido de avaliações dermatológicas e análise de parâmetros de hidratação e elasticidade da pele. | A administração oral de ácido hialurônico resultou em melhoria significativa na hidratação, elasticidade e maciez da pele, reduzindo visivelmente os sinais de aspereza e promovendo uma aparência mais jovem, destacando o potencial do ácido hialurônico oral como um complemento eficaz aos tratamentos tópicos. |
2025 | Scarano, A. et al. | Mesoterapia com ácido hialurônico e colina contra o envelhecimento da pele facial: um estudo clínico aberto e não controlado | Estudo clínico aberto, monocêntrico e não controlado com aplicação de mesoterapia utilizando ácido hialurônico e colina em voluntários, avaliando a eficácia contra sinais de envelhecimento. | A mesoterapia com ácido hialurônico e colina resultou em significativa redução das rugas e linhas de expressão, melhorando substancialmente a hidratação cutânea, firmeza e elasticidade, com rápida recuperação e alta satisfação dos participantes, sugerindo eficácia robusta contra o envelhecimento facial. |
2024 | Scarano, Antonio et al. | Eficácia de fragmentos de ácido hialurônico com aminoácidos contra o envelhecimento facial: estudo ultrassonográfico e histológico | Pesquisa clínica com uso de técnicas ultrassonográficas e histológicas para avaliar a eficácia de fragmentos de ácido hialurônico com aminoácidos no tratamento do envelhecimento facial. | Os fragmentos de ácido hialurônico combinados com aminoácidos apresentaram resultados eficazes e rápidos no rejuvenescimento da pele facial, com melhorias visíveis comprovadas por técnicas ultrassonográficas e histológicas que confirmaram aumento da espessura dérmica, colágeno e melhora geral da estrutura da pele. |
2024 | Siquier-Dameto, G. et al. | Tratamento intradérmico com ácido hialurônico suplementado com aminoácidos e vitaminas antioxidantes melhora hidratação e viscoelasticidade da pele | Ensaio clínico com aplicação intradérmica de complexo de ácido hialurônico enriquecido com aminoácidos e vitaminas antioxidantes em indivíduos saudáveis, avaliando a hidratação e viscoelasticidade da pele. | O tratamento intradérmico utilizando ácido hialurônico suplementado com aminoácidos e vitaminas antioxidantes mostrou-se eficaz para aumentar significativamente a hidratação, elasticidade e viscoelasticidade da pele, reduzindo os sinais de envelhecimento e promovendo resultados clínicos seguros e satisfatórios. |
2022 | Alves, Manuella Mendes; Machado, Karina | Uso de mesoterapia pressurizada com ácido hialurônico para hidratação facial | Estudo clínico observacional com aplicação da mesoterapia pressurizada com ácido hialurônico em voluntários, com avaliação dermatológica e análise dos resultados obtidos pelos pacientes. | A técnica de mesoterapia pressurizada com ácido hialurônico proporcionou excelente hidratação profunda da pele, melhorou a firmeza e luminosidade com menor desconforto comparado às técnicas tradicionais, destacando-se pela rápida recuperação e alta aprovação dos pacientes. |
Fonte: Autoria Própria (2025).
A análise dos estudos selecionados permitiu identificar que as estratégias para retardar o envelhecimento cutâneo devem ser personalizadas, considerando fatores como idade, tipo de pele e necessidades individuais. A combinação de diferentes abordagens, incluindo terapias tópicas, hormonais e procedimentos minimamente invasivos, apresentou resultados promissores na preservação da saúde da pele. Os achados reforçam a importância da pesquisa científica contínua para aprimorar as técnicas e produtos disponíveis, garantindo maior segurança e eficácia para os pacientes que buscam intervenções estéticas rejuvenescedoras.
A discussão acerca da eficácia do ácido hialurônico (AH) e suas associações terapêuticas no combate ao envelhecimento cutâneo evidencia resultados expressivos e concordantes entre diversos estudos analisados. Inicialmente, Da Cunha et al. (2019) demonstraram que a aplicação superficial do AH de matriz polidensificada coesiva promoveu melhorias significativas nas linhas e rugas, bem como aumento da hidratação e melhora da textura cutânea. Esses achados corroboram a capacidade do AH em atuar na matriz extracelular, retendo água e, consequentemente, otimizando a hidratação da pele.
Complementando essas evidências, Gao et al. (2023) ampliaram a compreensão sobre a eficácia do AH, abordando uma metodologia diferente: a administração oral. Em seu estudo clínico randomizado e duplo-cego, os autores identificaram aumentos expressivos na hidratação, elasticidade e suavidade da pele dos participantes, indicando que a suplementação oral também exerce efeitos sistêmicos benéficos, além da abordagem tópica já amplamente documentada.
Scarano et al. (2025) trouxeram contribuições importantes ao incluir a colina como adjuvante do AH através da técnica de mesoterapia. Os resultados indicaram melhora significativa na elasticidade e hidratação da pele, reduzindo visivelmente sinais de envelhecimento, o que sugere uma atuação sinérgica entre AH e colina. Este estudo destacou, ainda, o benefício potencial da mesoterapia como técnica minimamente invasiva com rápida recuperação dos pacientes.
No estudo ultrassonográfico e histológico conduzido por Scarano et al. (2024), fragmentos de AH combinados a aminoácidos apresentaram resultados expressivos, com aumento comprovado da espessura dérmica e estimulação do colágeno. Essa abordagem reforça a ideia de que a associação do AH a outros compostos bioativos pode amplificar seus efeitos anti-envelhecimento, favorecendo uma reestruturação eficaz da matriz dérmica.
Em alinhamento a esses achados, Siquier-Dameto et al. (2024) investigaram o impacto do tratamento intradérmico do AH associado a vitaminas antioxidantes e aminoácidos, revelando aumentos significativos na hidratação e viscoelasticidade da pele. A adição dos antioxidantes pareceu mitigar os danos oxidativos, contribuindo ainda mais para o rejuvenescimento cutâneo, fato que ressalta a importância das associações terapêuticas no contexto estético e dermatológico.
Alves e Machado (2022), por sua vez, abordaram uma técnica inovadora de mesoterapia pressurizada com AH, constatando que a hidratação profunda da pele aumentou consideravelmente, além de efeitos notáveis na firmeza e luminosidade cutânea. A técnica destacou-se pela mínima invasividade e maior conforto dos pacientes em comparação com métodos tradicionais de aplicação injetável, posicionando-se como alternativa viável e atrativa na prática clínica.
A perspectiva farmacotécnica apresentada por Dias (2017) acrescenta uma dimensão adicional importante: o uso de hidrogéis enriquecidos com ativos antioxidantes, como as isoflavonas. Sua pesquisa demonstrou alta permeabilidade cutânea desses compostos ativos, potencializando suas ações antioxidante e anti-inflamatória e fornecendo base teórica robusta para associações futuras com AH, considerando o potencial sinérgico destas formulações na prevenção do envelhecimento cutâneo.
Rosa (2022), por sua parte, revisou clinicamente os efeitos dos preenchedores dérmicos à base de AH, revelando consistentemente que essas formulações proporcionam melhora imediata no volume facial e hidratação profunda. Esses resultados são sustentados pelos estudos clínicos prévios discutidos, confirmando a relevância do AH como padrão ouro em tratamentos de rejuvenescimento facial minimamente invasivos.
Analisando conjuntamente as metodologias empregadas por esses estudos, percebe-se uma complementariedade significativa. Os estudos variam desde ensaios clínicos randomizados até avaliações histológicas detalhadas, demonstrando a diversidade e robustez das evidências que sustentam o uso terapêutico do AH. Este aspecto metodológico diversificado fortalece as conclusões gerais sobre os benefícios do AH no contexto do envelhecimento cutâneo.
Os resultados destes estudos são unânimes ao confirmar que a aplicação tópica, oral ou intradérmica do AH, especialmente quando associada a outros componentes como aminoácidos, antioxidantes e colina, proporciona efeitos superiores em termos de rejuvenescimento da pele. Isso ocorre através de mecanismos biológicos diversos, incluindo aumento da hidratação, melhora da elasticidade, estímulo à síntese de colágeno e proteção antioxidante, aspectos fundamentais para a manutenção da saúde cutânea.
A capacidade do AH de promover hidratação profunda está diretamente relacionada à sua propriedade higroscópica, atraindo moléculas de água e mantendo a pele visivelmente mais saudável e volumosa. Este efeito foi consistentemente observado em todos os estudos avaliados, ressaltando sua importância central na abordagem estética contemporânea.
A elasticidade da pele, indicador crítico da saúde dérmica e juvenil, também foi significativamente melhorada pelo uso do AH nas diferentes técnicas e associações estudadas. Os resultados obtidos por Scarano et al. (2024 e 2025), Gao et al. (2023) e Siquier-Dameto et al. (2024) enfatizam o papel crucial do AH em restaurar e preservar a estrutura dérmica comprometida pelo envelhecimento.
O incremento na firmeza cutânea é outro fator relevante, consistentemente relatado pelos estudos de Alves e Machado (2022), Da Cunha et al. (2019) e Rosa (2022). Este aumento da firmeza reflete diretamente a capacidade do AH em reestruturar a matriz extracelular, reafirmando sua eficácia não somente estética, mas também funcional e estrutural.
Outro aspecto crítico destacado nos estudos revisados refere-se à segurança e tolerabilidade das diferentes abordagens com AH. Em geral, todos os trabalhos apontaram mínimos efeitos adversos, fortalecendo a recomendação clínica dessas técnicas como opções seguras para o tratamento do envelhecimento cutâneo.
As associações terapêuticas exploradas, particularmente com antioxidantes e aminoácidos, revelaram-se especialmente promissoras, potencializando os efeitos benéficos do AH. Isso sugere novas oportunidades para pesquisas futuras, explorando combinações ainda mais inovadoras e eficazes para o rejuvenescimento facial.
É importante destacar a relevância da escolha das técnicas de aplicação, como a mesoterapia pressurizada descrita por Alves e Machado (2022), que demonstrou eficácia e conforto superiores em relação às técnicas tradicionais, contribuindo para a adesão dos pacientes aos tratamentos e, portanto, para o sucesso terapêutico.
As diferentes metodologias empregadas pelos estudos reforçam a necessidade de uma abordagem integrativa, combinando técnicas tópicas, orais e intradérmicas, e destacam o AH como agente essencial dentro do arsenal terapêutico antienvelhecimento moderno.
Finalmente, a convergência de resultados positivos observados nos diferentes estudos analisados estabelece o AH e suas associações terapêuticas como estratégias fundamentais e altamente eficazes para combater os sinais do envelhecimento cutâneo, sustentando sua crescente popularidade clínica e estética.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa teve como objetivo central identificar e analisar evidências científicas sobre os efeitos do ácido hialurônico e suas associações terapêuticas na melhora da hidratação, elasticidade e firmeza da pele durante o climatério, período marcado por intensas mudanças hormonais que impactam diretamente a saúde cutânea. A análise dos estudos revelou que a redução do estrogênio, característica dessa fase, compromete a integridade da pele, tornando-a mais vulnerável ao ressecamento, perda de colágeno e surgimento de rugas. Diante desse cenário, o ácido hialurônico destacou-se como um aliado promissor na mitigação desses efeitos, apresentando eficácia comprovada tanto em aplicações tópicas quanto orais e intradérmicas.
As evidências coletadas ao longo do trabalho indicam que o ácido hialurônico, devido à sua capacidade de reter água e estimular a matriz extracelular, desempenha papel crucial na manutenção da hidratação e turgor da pele, aspectos essenciais para a preservação de sua vitalidade. A atuação sinérgica do ácido hialurônico com compostos como aminoácidos, antioxidantes, vitaminas e fitoestrógenos potencializa significativamente seus benefícios, contribuindo para a melhoria visível da textura, elasticidade e firmeza dérmica. As formulações enriquecidas com essas associações demonstraram maior capacidade de regeneração tecidual, indução de colágeno e proteção contra os danos oxidativos, fatores centrais no processo de envelhecimento cutâneo.
Além da eficácia do ácido hialurônico em si, outro ponto relevante evidenciado nos estudos foi a segurança e a tolerabilidade das técnicas aplicadas. A mesoterapia pressurizada, por exemplo, surgiu como alternativa inovadora, minimamente invasiva e de alta aceitação pelos pacientes, reunindo conforto, eficácia e resultados estéticos perceptíveis em curto prazo. A ausência de efeitos colaterais relevantes nas aplicações analisadas confirma o potencial do ácido hialurônico como recurso seguro e adaptável às mais diversas demandas clínicas e estéticas, especialmente no público climatérico, cujas necessidades cutâneas exigem atenção redobrada.
A diversidade metodológica dos estudos revisados, incluindo ensaios clínicos controlados, avaliações histológicas e análises observacionais, fortalece a robustez dos achados e aponta para um consenso científico em torno da aplicabilidade do ácido hialurônico como ferramenta de rejuvenescimento e recuperação da saúde da pele. Essa multiplicidade de abordagens também revela a importância da personalização terapêutica, respeitando características individuais como idade, tipo de pele e histórico clínico, de modo a potencializar os resultados e garantir maior adesão ao tratamento.
Em suma, as considerações desta pesquisa indicam que o ácido hialurônico, isoladamente ou em associação com outros ativos biofuncionais, representa uma estratégia terapêutica eficaz e segura no enfrentamento das alterações cutâneas do climatério. Sua atuação na hidratação, elasticidade, firmeza e regeneração celular da pele o torna um recurso indispensável nas práticas dermatológicas e estéticas contemporâneas. Ainda que os resultados sejam promissores, ressalta-se a necessidade de pesquisas contínuas com maior amostragem, acompanhamentos a longo prazo e estudos comparativos que permitam o refinamento das técnicas e produtos existentes, consolidando práticas baseadas em evidências para o cuidado da pele em mulheres climatéricas.
REFERÊNCIAS
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