USO DE VACINA IMUNOESTIMULANTE PARA HERPES SIMPLES DE REPETIÇÃO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

USE OF IMMUNOSTIMULANT VACCINE FOR REPEATING HERPES SIMPLE: AN INTEGRATIVE REVIEW OF THE LITERATURE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202410190906


Mariane Azevedo Barreto1;
Leticia Fernanda Pacheco da Costa2;
Lais Teles Lima Machado3;
Iasmim Fontes Viana4;
Julianne Alves Machado5


RESUMO

A infecção pelo vírus do herpes simples é considerada comum em todo o mundo e clinicamente manifesta sinais e sintomas nas regiões oral e genital. A história natural da doença compreende as fases de infecção primária, latência e infecção recorrente. Embora muitas pessoas infectadas pelo vírus herpes possam ser assintomáticas ou apresentar sintomas leves, os surtos ativos podem ser intensamente incômodos, caracterizados por lesões na pele ou mucosas, acompanhados de dor, coceira e sensação de queimação. Além dos sintomas físicos, o impacto emocional do herpes não deve ser subestimado. Entre as alternativas terapêuticas, estão os antivirais, terapias naturais e a laserterapia de baixa potência. Entretanto, em casos de pacientes com herpes de repetição nem sempre essa terapia é eficaz, assim uma nova alternativa para ter o controle do vírus é a vacina imunoestimulante. O presente estudo objetivou avaliar a eficácia da vacina imunoestimulante no tratamento de pacientes com herpes simples de repetição, por meio de revisão integrativa da literatura. Foi realizada busca por artigos nas bases de dados eletrônicas, como MEDLINE, via PubMed, LILACS, via BVS, e Scielo, publicados entre 2011 e 2024 que abordassem estudos de herpes simples com ensaios clínicos randomizados, associando os descritores: ”herpes simples recorrente”, ou “vacina imunoestimulante”, ou “tratamento herpes recorrente”, sem restrição de idioma. Foram encontrados 17 estudos, dos quais, após a exclusão dos duplicados e dos que não atendiam aos critérios de inclusão, 10 foram selecionados para análise. Assim, a presente revisão destaca que a vacina imunoestimulante é um recurso terapêutico eficaz, reduzindo o tempo de cicatrização, a sintomatologia e a recorrência das lesões.

Palavras-chave: Herpes simples, Vacina imunoestimulante, Tratamento.

ABSTRACT

Infection with the herpes simplex virus is considered common throughout the world and clinically manifests signs and symptoms in the oral and genital regions. The natural history of the disease comprises the phases of primary infection, latency and recurrent infection. Although many people infected with the herpes virus may be asymptomatic or have mild symptoms, active outbreaks can be intensely uncomfortable, characterized by lesions on the skin or mucous membranes, accompanied by pain, itching and a burning sensation. In addition to the physical symptoms, the emotional impact of herpes should not be underestimated. Among the therapeutic alternatives are antivirals, natural therapies and low-power laser therapy. However, in cases of patients with recurrent herpes this therapy is not always effective, so a new alternative to control the virus is the immunostimulating vaccine. The present study aimed to evaluate the effectiveness of the immunostimulant vaccine in the treatment of patients with recurrent herpes simplex, through an integrative review of the literature. A search was carried out for articles in electronic databases, such as MEDLINE, via PubMed, LILACS, via VHL, and Scielo, published between 2011 and 2024 that addressed studies of herpes simplex with randomized clinical trials, associating the descriptors: “recurrent herpes simplex”, or “immunostimulating vaccine”, or “recurrent herpes treatment”, without language restrictions. 17 studies were found, of which, after excluding duplicates and those that did not meet the inclusion criteria, 10 were selected for analysis. Thus, this review highlights that the immunostimulating vaccine is an effective therapeutic resource, reducing healing time, symptoms and recurrence of lesions.

Keywords: Herpes simplex, Immunostimulating vaccine, Treatment.

1. INTRODUÇÃO 

O Vírus do Herpes Simples (HSV) é um patógeno humano comum, classificado em HSV-1 e HSV-2, ambos com estruturas semelhantes, mas antigenicamente diferentes. O HSV-1 é o principal causador das lesões oro-labiais, disseminando-se através da saliva infectada ou por lesões periorais ativas, enquanto o HSV-2 é o principal causador das lesões genitais. Contudo, devido ao comportamento sexual, o vírus tipo 1 pode ser encontrado nas infecções genitais e o tipo 2 em infecções orais e/ou periorais (HABIFF, 2012; RIVITTI, 2014, TAGLIARI; KELMANN; DIEFENTHALER, 2012;).

Embora muitas pessoas infectadas pelo vírus herpes possam ser assintomáticas ou apresentar sintomas leves, os surtos ativos podem ser intensamente incômodos, caracterizados por lesões na pele ou nas mucosas, acompanhados de dor, coceira e sensação de queimação (KAYE, 2023). Além dos sintomas físicos, o impacto emocional do herpes não deve ser subestimado, pois pode causar ansiedade, estigma social e preocupações com a transmissão para outros (BRASIL, 2011). A gestão do herpes inclui tratamentos antivirais, bem como medidas preventivas para minimizar o risco de transmissão. 

A infecção ocorre com maior frequência na área de vermelhidão e na pele adjacente dos lábios. Nos casos brandos, o ciclo viral estende-se entre cinco e sete dias e nos graves até duas semanas. Em geral, o episódio dura de sete a dez dias, e o paciente se recupera totalmente, sem intervenção, no prazo de 21 dias. Em pacientes imunocomprometidos as lesões tendem a ser mais graves e persistentes. Os tratamentos disponíveis para infecção por HSV-1 diminuem a multiplicação viral, a sintomatologia e o tempo de duração da fase replicativa (CONSOLARO, A; CONSOLARO, MF, 2009).

Tem se notado, na última década, o aumento de casos de pacientes com HSV recorrente e com resistência à terapia de primeira escolha, relacionada com a deficiência do sistema imunológico. Diante disso, se verifica a importância da terapia baseada em vacinas imunoestimulantes para auxiliar no manejo do HSV recorrente, pois ainda é um assunto pouco abordado na prática clínica e na literatura médica. Dessa forma, o paciente terá uma alternativa de tratamento mais eficaz, que irá fortalecer o sistema imunológico e, consequentemente, terá melhor qualidade de vida, com menos recorrência da doença.

Assim, o presente estudo objetivou avaliar a eficácia da vacina imunoestimulante no tratamento de pacientes com herpes simples de repetição, por meio de revisão integrativa da literatura.

2. METODOLOGIA 

Foi realizada revisão integrativa de literatura que abordasse o uso de vacinas imunoestimulantes como possível tratamento para HSV recorrente; com busca  ativa e análise dos resultados nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em saúde, Scielo e MEDLINE. Em todas as bases de dados foram determinados os seguintes critérios de inclusão: publicações a partir do ano de 2018, com texto completo disponível, estudos transversais, relatos de caso, estudos retrospectivos e observacionais, assim como analíticos, descritivos e quantitativos. Como critérios de exclusão, não foram analisados os artigos não disponíveis gratuitamente, incompletos, duplicatas e os que não tinham relação com o tema central proposto. Dessa forma, ao aplicar os descritores e o operador booleano, foram encontrados 17 artigos. Após utilizar os critérios de inclusão e exclusão com as ferramentas disponibilizadas nas próprias bases de dados e realizar leitura e avaliação criteriosa desses estudos, restaram 10 artigos para inclusão na presente amostra. 

3. RESULTADOS 

As principais características dos estudos revisados sobre HSV DE REPETIÇÃO E A VACINA IMUNOESTIMULANTE, incluindo o tipo de estudo, número de pacientes, período de coleta de dados, objetivos e principais resultados estão ilustrados no Quadro 1.

Quadro 1. Descrição dos estudos encontrados

Autor/ AnoObjetivosResultados/ Conclusão
Consolaro, A.; Consolaro, M. F, 2009Discorrer sobre o diagnóstico e tratamento do herpes simples recorrente peribucal e intrabucal, a partir de conhecimentos clínicos acumulados ao longo dos anos e adquiridos da literatura para relatar nossa experiência terapêutica sobre o assunto.Todo paciente herpético conscientizado diminui a contaminação de outras pessoas. Toda recorrência diagnosticada e tratada corretamente diminui o tempo e o número de novos episódios da doença, assim haverá uma diminuição de vírus viáveis, diminuindo-se a possibilidade de novas pessoas contaminadas.
Kauffman; Flechtner, 2016Resumir abordagens recentes ou em andamento para desenvolver vacinas terapêuticas contra herpes genital, vinculando estratégias para descoberta de antígenos ao design racional de vacinas Os compostos imunoestimulatórios e oligonucleotídeos reduziram com sucesso lesões recorrentes e também prolongou o tempo para a primeira recorrência em pacientes infectados. Uma caracterização mais aprofundada das respostas imunes locais e a identificação de correlatos de proteção que são traduzíveis de animais para humanos facilitarão muito o design aprimorado da vacina. 
Stanfield et al. (2021)Revisar os avanços no desenvolvimento de vacinas contra herpes simplex e o estado atual dos ensaios clínicos em andamento na busca de uma vacina eficaz contra infecções pelo vírus herpes simplex e doenças associadasUma abordagem vacinal eficaz é necessária para proteger sem exacerbar a reativação do vírus latente, sugerindo que tanto as vias inflamatórias e imunorregulatórias quanto os meios celulares devem ser considerados.
Egan et al. (2020)Discutir sobre o histórico de vacinas para o HSV e imunobiológicos em desenvolvimento para o patógeno.As lições aprendidas de estudos anteriores de vacinas e vacinas candidatas selecionadas são discutidas, incluindo uma vacina de mRNA modificada por nucleosídeo trivalente que nosso laboratório está buscando. Estamos otimistas de que uma vacina eficaz para a prevenção do herpes genital surgirá nesta década.
Borase; Shukla, 2023Resumir as principais etapas na patogênese do HSV-2 e as interações celulares recentemente descobertas.O desenvolvimento de medicamentos sinérgicos, a reutilização de medicamentos existentes e inovações em vacinas, microbicidas e metabólitos biológicos são as melhores estratégias para reduzir a disseminação do vírus HSV-2. 
Mihailescu; Vitzu; Brestoiu, 1990Comprovar a eficácia do Antiherpin no tratamento e prevenção do herpes genital Durante o tratamento com Antiherpin, nenhum caso de reação adversa foi registrado, sendo a preparação muito bem tolerada pelo organismo. Os resultados acima mencionados comprovam a eficácia do Antiherpin no tratamento e prevenção do herpes genital, mesmo no caso de pacientes previamente recebendo outro tipo de tratamento.
Ertürk et al., 1989Descrever a formação de complexos imunoestimulantes (iscoms) obtidos pela mistura do glicosídeo Quil A com uma preparação de antígeno derivada de culturas de células infectadas pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) usando um detergente zwitteriônico.A preparação de antígeno HSV-1 incorporada em iscoms provocou respostas de anticorpos significativamente maiores em camundongos do que a mesma preparação administrada junto com gel de hidróxido de alumínio, e forneceu proteção completa contra infecção de desafio sistêmico letal por HSV-1 ou HSV-2 em animais que receberam uma dose única contendo 5 microgramas de proteína.
Johnston; Koelle; Wald, 2011Revisar a patogênese do HSV-2, com foco no novo entendimento da imunobiologia da mucosa do HSV-2 e os esforços de vacinas até o momento, em uma tentativa de estimular o pensamento sobre as direções futuras para o desenvolvimento de vacinas profiláticas e terapêuticas eficazes para o HSV-2 Se o objetivo de uma vacina é modificar a história natural naqueles já infectados, ou alterar o curso da infecção naqueles com HSV-2 recém-adquirido, acreditamos que as vacinas devem focar nas mudanças na frequência e quantidade de excreção de HSV naqueles que se infectar, em paralelo aos estudos de vacinas contra o HIV destinados a modificar o ponto de ajuste viral.
Tagliari; Kelmann; Diefenthaler, 2012Revisar protocolos de tratamento disponíveis, bem como perspectivas futuras e terapias não-farmacológicas para o tratamento e prevenção do herpes labial, já que se trata de um quadro comum no contexto dos estabelecimentos farmacêuticos. Até o momento não há terapêutica eficaz contra o HSV-1, porém os tratamentos existentes ajudam a minimizar crises instaladas, aliviar o desconforto e espaçar o aparecimento de novas manifestações.
Leplina et al., 2016 Apresentar os resultados de um estudo piloto da segurança e eficácia das vacinas de células dendríticas em 14 pacientes com infecções recorrentes por HSV-1De acordo com dados de pesquisas em Imunoterapia de longo prazo (em média 48 meses), 87% dos entrevistados relataram a diminuição da incidência de infecção recorrente. A maioria dos pacientes (85,7%) respondeu à estimulação com antígenos imunoestimuladores. Os dados obtidos sugerem que as vacinas de células dendríticas (imunoterapia) podem ser uma nova abordagem promissora para o tratamento do herpes labial recorrente.

A pesquisa revelou quantidade limitada de estudos clínicos e pré-clínicos em vacinas imunoestimulantes para HSV. Os estudos identificados abordam diferentes plataformas vacinais, incluindo vacinas de DNA, vacinas de vetor viral e vacinas inativadas, mas muitos ainda estão em estágios iniciais de desenvolvimento. Os autores mostraram que vacinas imunoestimulantes podem induzir respostas imunológicas significativas, com aumento na produção de anticorpos e ativação de células T. Em modelos experimentais, algumas vacinas demonstraram reduzir a frequência e a gravidade dos surtos de herpes, mas a translação desses resultados para ensaios clínicos em humanos ainda é limitada.

A revisão destacou ainda, que a evasão imunológica do HSV é um dos principais obstáculos para o desenvolvimento de vacinas eficazes. A heterogeneidade nas respostas imunes individuais também foi um fator crítico, com variações significativas observadas em diferentes grupos populacionais. De forma geral, as vacinas imunoestimulantes foram bem toleradas, com efeitos colaterais leves e temporários.

4. DISCUSSÃO 

  1. Implicações dos Resultados
    • A escassez de estudos robustos sublinha a necessidade urgente de mais pesquisas sobre a eficácia de vacinas imunoestimulantes para o HSV. A implementação de vacinas eficazes poderia transformar a abordagem terapêutica e preventiva dessa infecção recorrente.
  1. Mecanismos de Ação e Respostas Imunes
    • Os resultados sugerem que vacinas imunoestimulantes têm o potencial de induzir respostas imunes específicas que podem prevenir a reativação do vírus. No entanto, a complexidade do HSV e seus mecanismos de evasão precisam ser considerados ao se desenvolverem novas vacinas.
  1. Desafios e Futuro da Pesquisa
    • A presente pesquisa revelou a necessidade de ensaios clínicos mais amplos e multicêntricos, focando na identificação de subgrupos que podem se beneficiar mais dessas vacinas.
    • Também é vital investigar novas tecnologias, como vacinas baseadas em RNA mensageiro, que demonstraram sucesso em outras áreas, como a COVID-19, para explorar seu potencial no combate ao HSV.
  1. Importância da Colaboração Interdisciplinar
    • A abordagem do HSV e do desenvolvimento de vacinas eficazes requer a colaboração interdisciplinar que una virologistas, imunologistas, farmacologistas e clínicos. Essa sinergia pode acelerar a pesquisa e a aplicação de novas tecnologias vacinais.
  1. Considerações Éticas e Sociais
    • É importante considerar as implicações éticas e sociais do desenvolvimento de vacinas contra HSV, incluindo a estigmatização dos portadores do vírus e a necessidade de educação pública sobre a infecção.

5. CONCLUSÃO

A revisão de literatura sobre HSV de repetição e vacinas imunoestimulantes destacou a complexidade desta infecção viral e a sua significativa prevalência global. Apesar dos avanços no manejo clínico por meio de antivirais, a recorrência das infecções por HSV continua a ser um desafio importante, afetando a qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, um dos principais pontos desta revisão foi a escassez de estudos recentes dedicados especificamente ao desenvolvimento de vacinas imunoestimulantes para o HSV e seu benefício para o controle dos sintomas. Além disso, a diversidade das cepas do HSV e as diferentes respostas imunológicas entre os indivíduos apresentam desafios adicionais que precisam ser abordados em futuras pesquisas. A escassez de estudos longitudinais e ensaios clínicos rigorosos ressalta a necessidade de maior investimento em pesquisas voltadas para a prevenção, bem como a colaboração entre instituições de pesquisa, indústria farmacêutica e órgãos de saúde pública.

Em suma, os dados indicam que as vacinas para aumentar a imunidade são importantes para impulsionar o sistema imunológico do corpo, estimulando a produção de células de defesa que realmente consigam combater o vírus. O fortalecimento das pesquisas nessa área é essencial para que se possa oferecer, no futuro, alternativas preventivas que reduzam a incidência e a severidade das infecções por HSV, melhorando assim a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1Universidade Tiradentes – Aracaju-SE, e-mail: mariane.azevedo@souunit.com.br, Endereço: Av. Murilo Dantas, 300, Farolândia, Aracaju – Sergipe, https://orcid.org/0009-0001-6062-8604;
2Universidade Tiradentes – Aracaju-SE, e-mail: leticia.pacheco@souunit.com.br, Endereço: Av. Murilo Dantas, 300, Farolândia, Aracaju – Sergipe, https://orcid.org/0009-0006-1600-3515;
3Universidade Tiradentes – Aracaju-SE, Endereço: Av. Murilo Dantas, 300, Farolândia, Aracaju – Sergipe, e-mail: lais.teles@souunit.com.br, https://orcid.org/0009-0002-6503-1740;
4Universidade Tiradentes – Aracaju-SE, Endereço: Av. Murilo Dantas, 300, Farolândia, Aracaju – Sergipe, e-mail: iasmim.fontes@souunit.com.br, https://orcid.org/0009-0003-7074-2640;
5Universidade Tiradentes – Aracaju-SE, Endereço: Av. Murilo Dantas, 300, Farolândia, Aracaju – Sergipe, e-mail: juliannemachado@hotmail.com, https://orcid.org/0009-0009-1460-4626