USE OF OMALIZUMABE IN THE TREATMENT OF ASTHMA: LITERATURE REVIEW
USO DE OMALIZUMAB EN EL TRATAMIENTO DEL ASMA: REVISIÓN DE LA LITERATURA
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202501311700
Leonardo Motta Souza1
Maria Eduarda Emi Ferreira Oba2
Ramon Fraga de Souza Lima3
Resumo
Descrever a eficácia do uso do omalizumabe perante a asma, avaliando a qualidade de vida dos pacientes em uso dessa terapia biológica. Esse trabalho teve como abordagem metodológica um compilado de pesquisas bibliográficas e descritivas através de uma revisão de literatura nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Foram utilizados os descritores “asthma” e “omalizumab”. Além disso, os critérios utilizados foram artigos de ensaio clinico controlado, no intervalo de tempo de 2018 a 2023 e publicados em inglês, excluindo artigos que fugiam do tema abordado. Omalizumabe tem como objetivos nesses estudos mostrar melhora da qualidade de vida em pacientes asmáticos e seus benefícios em asmáticos não controlado com terapia convencional, avaliado por meio da diminuição de exacerbações e melhora da função pulmonar. Dessarte, por meio da análise dos artigos utilizados como base para essa revisão de literatura, utilizar a omalizumabe em pacientes asmáticos, principalmente os casos críticos, podem acarretar em melhora considerável na qualidade de vida e diminuir o risco expressivamente da mortalidade dessa patologia.
Palavras chaves: omalizumab, asthma.
Abstract
To describe the effectiveness of using omalizumab in asthma, evaluating the quality of life of patients using this biological therapy. This work’s methodological approach was a compilation of bibliographic and descriptive research through a literature review in the Virtual Health Library (VHL) and PubMed databases. The descriptors “asthma” and “omalizumab” were used. Furthermore, the criteria used were controlled clinical trial articles, from 2018 to 2023 and published in English, excluding articles that deviated from the topic covered. Omalizumab aims in these studies to show an improvement in the quality of life in asthmatic patients and its benefits in asthmatics not controlled with conventional therapy, assessed through the reduction in exacerbations and improvement in lung function. Therefore, through the analysis of the articles used as a basis for this literature review, using omalizumab in asthmatic patients, especially critical cases, can result in a considerable improvement in quality of life and significantly reduce the risk of mortality from this pathology.
Keywords: omalizumab, asthma.
Resumen
Describir la efectividad del uso de omalizumab en el asma, evaluando la calidad de vida de los pacientes que utilizan esta terapia biológica. El enfoque metodológico de este trabajo fue una recopilación de investigación bibliográfica y descriptiva a través de una revisión de la literatura en las bases de datos de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS) y PubMed. Se utilizaron los descriptores “asma” y “omalizumab”. Además, el criterio utilizado fueron artículos de ensayos clínicos controlados, del 2018 al 2023 y publicados en inglés, excluyendo los artículos que se desviaran del tema tratado. Omalizumab pretende en estos estudios mostrar una mejora en la calidad de vida de los pacientes asmáticos y sus beneficios en asmáticos no controlados con terapia convencional, valorados a través de la reducción de las exacerbaciones y la mejora de la función pulmonar. Por lo tanto, a través del análisis de los artículos utilizados como base para esta revisión de la literatura, el uso de omalizumab en pacientes asmáticos, especialmente en los casos críticos, puede resultar en una mejora considerable en la calidad de vida y reducir significativamente el riesgo de mortalidad por esta patología.
Palabras clave: omalizumab, asma.
Introdução
Asma é uma doença respiratória crônica, no qual a fisiopatologia ocorre por inflamação crônica das vias aéreas, possuindo uma variedade de sintomas. Ademais, a asma pode ser dividida em 2 subgrupos de difícil distinção entre eles, a asma alérgica e a não alérgica, no qual, apresentam consigo uma complexa interação entre fatores ambientais e genéticos. (1) (2)
As manifestações clínicas dessa enfermidade são bem características, como sibilos, dispneia e tosse, se tornando mais presentes no outono. (3) Outrossim, cabe salientar que tal patologia se encontra em cerca de 330 milhões de pacientes, sendo 30 milhões presentes somente na Europa e outros 24 milhões presentes nos Estados Unidos. (4)
Suas manifestações clínicas estão relacionadas diretamente com a exposição do enfermo a um antígeno, no qual, o linfócito B é responsável pela produção do IgE. Após sua produção, o IgE se liga a mastócitos, levando a liberação de mediadores químicos causando a sintomatologia. Contudo, ao mesmo tempo o IgE é estimulado pela cascata biológica e amplia a possibilidade de desenvolvimento de infecções virais.(5) (6). Além disso, na China, 50% dos asmáticos são hipersensibilizados pelo IgE, tendo como alérgenos fungos de animais, pólen e ácaro, sendo esse o mais comum.(6)(7)
Na asma, outras patologias devem ser levadas em consideração para o amadurecimento do diagnóstico, como rinite alérgica, pólipos nasais, urticaria, dermatite atópica e alergia alimentar, uma vez que todas essas possuem a mesma fisiopatologia. (8) Outrossim, comorbidades como o tabagismo e a obesidade podem levar ao agravamento da asma, no qual relatam uma piora significativa no controle e qualidade de vida. (9) (10) Ademais, outra patologia muito comumente associada à asma é a doença pulmonar obstrutiva crônica, todavia, seu desenvolvimento concomitante ocorre em pessoas com mais de 40 anos, tabagista ou com redução do fluxo aéreo. Mas a DPOC não se torna um fator que leva ao desenvolvimento da asma, mas sim a piora de seu quadro. (11)
Sobre a forma de avaliação da gravidade da asma, a Iniciativa Global da Asma (GINA) classifica a asma grave e emprega estágio 4 e 5 do tratamento, no qual, pode utilizar corticoide inalatório em dose média associado a beta 2 agonista de longa duração, omalizumabe e/ou avaliação fenotípica. A asma grave acomete de 3 a 10% dos pacientes com asma, mas também, é responsável pelo aumento da mortalidade, hospitalização, dificultando o funcionamento social e físico, portanto, piora a qualidade de vida. (12) (13) Ademais, a asma grave ainda pode ser caracterizada pela presença de obstrução do fluxo aéreo, sendo descrita em 50% dos casos, sendo mais comum em pessoas tabagistas e/ou com mais idade. (14) Além disso, a asma grave se torna mais comum em negros e hispânicos, uma vez que possuem uma resposta mais agressiva a hiperssensibilização do IgE. (15)
A asma na sua forma mais grave possui como consequência um alto custo com despesas médicas, efeitos colaterais dos corticoides, como a diminuição da função da glândula adrenal e taxa de crescimento. Também, suas formas mais severas causam a diminuição da punção pulmonar e aumento da taxa de exacerbações. (16) (17)
A GINA ainda possui um método classificatório sobre o controle da asma, sendo que cerca de 46% das crianças não possuem asma controlada e 47% dos adultos também.(18) Para mais, alguns pacientes não possuem a asma controlada mesmo usando a terapia padrão, com isso, partindo para uma terapia biológica. (19)
O omalizumabe foi uma droga desenvolvida para o tratamento de asma grave, principalmente no estágio 5. No entanto, tal medicamento foi desenvolvido no ano de 2003, tornando-se a primeira terapia biológica desenvolvida, com principal foco no tratamento de asma mal controlada com a terapia convencional. (20). Essa nova terapia mostrou uma eficácia, sendo empregada em 2009 como droga adjuvante no Japão e em 2017 na China. (21) (22) Outrossim, omalizumabe foi o único medicamento empregado no tratamento de asma até o ano de 2019 em pacientes com idade maior que 5 anos. (23)
Essa medicação tem se mostrado um eficaz em seus propósitos, no qual mostrou uma diminuição de 25% da taxa de exacerbação, melhoria da qualidade de vida, redução da dose de corticoides concomitantes, função pulmonar, utilização do serviço de saúde e sintomatologia. (24)
Omalizumabe é uma terapia biológica, que é um anticorpo monoclonal, que se liga aos receptores de alta afinidade ao IgE do mastócito sensibilizado, evitando a ligação do mesmo e assim, impossibilitando a ativação do mastócito sensibilizado. Dessa forma, impede que toda cascata gerada por essa ligação ocorra, impossibilitando os efeitos dos mediadores inflamatórios. (25) Dessarte, o objetivo dessa revisão literária é avaliar como o omalizumabe pode agir no controle da asma, mas também na qualidade de vida do enfermo e hospitalizações/exacerbações. Outros pontos avaliados nesse estudo são reações adversas e a função pulmonar dos pacientes.
Metodologia
A abordagem metodológica deste trabalho se propõe a um compilado de pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa e caráter descritivo por meio de uma revisão de literatura. As bases de dados utilizadas foram o National Library of Medicine (pubmed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
A busca pelos artigos foi realizada por meio dos descritores: Asthma AND Omalizumab. Os descritores desta pesquisa foram usados apenas em inglês e são encontrados nos Descritores de Ciência da Saúde (DeCS).
A revisão de literatura foi construída a partir das seguintes etapas: estabelecimento do tema; definição dos parâmetros de elegibilidade; definição dos critérios de inclusão e exclusão; análise dos estudos encontrados e exposição dos resultados. Por meio desse sistema, após a pesquisa dos descritores nos sites, foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão.
Foram incluídos no estudo artigos do tipo ensaio clinico controlado publicados entre 2018 a 2023 e artigos em inglês. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, artigos que não estavam dentro do contexto abordado, fugindo do objetivo da temática sobre o uso de omalizumabe no tratamento, e artigos pagos.
Resultados
Após associar os descritores nas bases de pesquisa foram encontrados 4.301 artigos. Sendo que, 2.208 deles foram encontrados no PubMed e os outros 2.093 artigos na Biblioteca Virtual de Saúde. Após a aplicação dos critérios de inclusão, restaram 165 artigos, sendo 18 deles no PubMed e 147 deles no BVS. Com a aplicação dos critérios de exclusão, foram selecionados 3 artigos na base dados do PubMed e 26 artigos no BVS, totalizando para análise completa 29 artigos, conforme mostrado na Figura 1.
Todos os artigos selecionados foram avaliados e, a partir disso, construído uma tabela comparativa, sendo essa composta pelos autores, critérios utilizados para avaliação do medicamento, título, ano de publicação e conclusão clínica, conforme apresentado no Quadro 1.
Nesse contexto, os vinte e nove artigos selecionados todos descrevem o omalizumabe como benéfico tratamento de asma, principalmente em casos mais graves. Dentre esses, vinte artigos utilizam a taxa de exacerbações como critério para avaliar o benefício desse medicamento como parte do tratamento. Além disso, oito artigos que utilizam como modo de avaliação o nível sérico de eosinófilos e/ou IgE como forma de avaliação do tratamento com omalizumabe.
Outrossim, a utilização da qualidade de vida e/ou controle da asma foi aplicada como método avaliativo em treze artigos mostrando melhora da mesma. Além disso, dez artigos fizeram a análise utilizando a melhora da função pulmonar, enquanto, quatro artigos analisaram as reações adversas do uso de omalizumabe, principalmente o inchaço das vias aéreas superiores, pirexia e urticária.
Vale salientar que, vinte e seis artigos utilizaram mais de um método de critério para conclusão do estudo.
Figura 1. Fluxograma de identificação e seleção dos artigos selecionados nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em saúde
![](https://revistaft.com.br/wp-content/uploads/2025/01/image-1794.png)
Fonte: autor (2025)
Quadro 1. Caracterização dos artigos conforme ano de publicação, critérios utilizados para avaliação do tratamento e conclusão clínica.
Fonte: autor (2025)
Discussão
O omalizumabe é uma terapia biológica eficaz para suprimir inflamação e atenuar os danos da inflamação descontrolada. Com isso, a seu uso está relacionado com controle da asma, mostrando um aumento do controle da doença em 40% em 24 semanas e tende a aumentar com o tempo de tratamento, mostrando eficácia de 85,9% no uso contínuo por dois anos, mostrando ser uma droga benéfica a longo prazo, principalmente para controle da patologia de base e melhora da qualidade de vida de acordo com o tempo em que é utilizada. (26)
Estudos indicam que o uso de omalizumabe pode trazer diversos benefícios ao paciente com asma. Segundo observado por Al Ahmad, et al. (2022), o número de exacerbações reduziu em 40% em 70% dos pacientes após 6 meses de tratamento. Além disso, mostrou relevante melhora da qualidade de vida do paciente, avaliada por meio da diminuição da taxa de exacerbações dos pacientes em um período de 12 meses, e promove a diminuição do uso de serviços de saúde e falta no trabalho. (27) Ademais, o estudo realizado por Su Nan, et al. (2023) demonstrou que, tal medicamento gera uma melhora da função pulmonar de 7,48% no volume expiratório final em 1 segundo, podendo ser um preditor da qualidade e benefício da droga perante da ação da doença no sistema imunológico . (28)
Em contrapartida, o uso do omalizumabe não mostrou uma redução da eosinofilia de escarro apesar da melhora na taxa de exacerbações, podendo ser analisado por meio do estudo realizado por Mukherjee, Manali, et al. (2019). Tal estudo mostra uma exacerbação a cada cinco pacientes em uso de omalizumabe associado ao uso de glicocorticoides em dose de 400mcg. Dessa forma, pode-se ter como resultado um positivo aproveitamento da droga imunomoduladora, com uma taxa de 80% dos pacientes sem exacerbações mesmo que não melhore a eosinofilia do escarro, sendo esse um importante marcador de gravidade e útil para análise da resposta broncodilatadora. (29)
O tratamento com omalizumabe melhora a resposta imunológica, por meio da inibição do ligamento do IgE ao mastócito, por fim acarretando na diminuição da eosinofilia presente. Desta forma, sendo possível observar a diminuição sérica de IgE livre, abaixo de 50ng/ml em mais de 95% dos pacientes, sem mostrar diferença desse benefício entre pacientes caucasianos e chineses. Dessarte, corroborando para validação da medicação em questão com mais segurança, uma vez que mostra resultado positivo contra a principal imunoglobulina da asma, uma vez que a mesma tem suas taxas séricas reduzidas, dessa forma, diminuindo gravidades e quantidade de exacerbações. (25)
O omalizumabe apesar de ser uma droga revolucionaria no tratamento da asma, pode apresentar muitas reações adversas, no qual, estudo mostrou que 10,2% dos pacientes apresentaram eventos adversos, sendo os mais comuns pirexia e urticárias. Além disso, as reações intensas no decorrer do estudo, hipersensibilidade tipo 1 e anafilaxia, mostraram baixa prevalência. (26)
Considerações finais
São indubitáveis os benefícios do omalizumabe no tratamento de casos intermediários a graves de asma. O tratamento se mostrou eficiente no controle dessa patologia incurável, denotando assim, certa melhora do paciente como um todo, uma vez que se tem uma melhor qualidade de vida e certo controle fisiopatológico. Deste modo, diminuindo o número de exacerbações e melhorando a função pulmonar como um todo, dificultando, assim, hospitalizações dos enfermos. Em vista disso, o uso do omalizumabe como terapia adicional de asmáticos pode ser benéfica para os pacientes, diminuindo agravos da doença e uso de drogas concomitantes, que por sua vez, diminui a mortalidade de pacientes asmáticos e possui baixa de taxa de reações adversas.
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1Discente do curso de Medicina da Universidade de Vassouras – Vassouras – Rio de Janeiro, Brasil. Email: leoetaissi@hotmail.com
2Discente do curso de Medicina da Universidade de Vassouras – Vassouras – Rio de Janeiro, Brasil. Email: duda.oba@hotmail.com
3Docente do curso de Medicina da Universidade de Vassouras – Vassouras – Rio de Janeiro, Brasil. Email: ramonlima2112@gmail.com