UMA REVISÃO SOBRE A PIRÓLISE DE RESÍDUOS PLÁSTICOS PARA A PRODUÇÃO DE ÓLEO COMBUSTÍVEL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7117063


Autores:
Cintia Soares Roland1
Emerson Aparecido Martins2
Alana Melo dos Santos2


RESUMO

Objetivo: Fazer um levantamento bibliográfico sobre o processo de pirólise para a produção de óleo combustível a partir de resíduos plásticos, e estudar a possibilidade destes resíduos serem utilizados como combustível ou como matéria-prima para a indústria e equipamentos industriais. Métodos: O método utilizado é a revisão bibliográfica. Para isso, estudou-se sobre o processo de pirólise aplicado aos plásticos, análise dos dados experimentais presentes nos trabalhos selecionados, comparações da viabilidade técnica dos processos e materiais utilizados, benefícios econômicos e as vantagens ambientais do processo estudado. Revisão Bibliográfica: A pirólise apresenta-se como um método promissor para o tratamento destes resíduos, visto que podem ser utilizados como combustíveis (substitutos fósseis) ou produtos químicos. Este processo consiste no aquecimento dos resíduos em temperaturas que variam comumente até 700ºC em atmosfera isenta de oxigênio. Nestas condições, o material é decomposto formando novos produtos: o carvão (cinzas), o óleo pirolítico (utilizado como combustível) e outros gases. Conclusão: o processo foi conduzido com sucesso pelos autores pesquisados, mostrando o potencial da técnica e que é possível tratar os resíduos plásticos, transformando-os em uma fonte limpa de energia.

Palavras-chave: Plástico, disposição final de resíduos sólidos, processo de pirólise.

ABSTRACT

Objective: To carry out a bibliographic survey on the pyrolysis process for the production of fuel oil from plastic waste, and to study the possibility of these wastes being used as fuel or as raw material for industry and industrial equipment. Methods: The method used is the literature review. For this, it was studied the pyrolysis process applied to plastics, analysis of the experimental data present in the selected works, comparisons of the technical feasibility of the processes and materials used, economic benefits and the environmental advantages of the studied process. Bibliographic Review: Pyrolysis presents itself as a promising method for the treatment of these residues, since they can be used as fuels (fossil substitutes) or chemical products. This process consists of heating the waste at temperatures that commonly range up to 700°C in an oxygen-free atmosphere. Under these conditions, the material is decomposed to form new products: coal (ash), pyrolytic oil (used as fuel) and other gases. Conclusion: the process was successfully conducted by the authors researched, showing the potential of the technique and that it is possible to treat plastic waste, transforming it into a clean source of energy.

Keywords: Plastic, final disposal of solid waste, pyrolysis process, thermolysis of waste plastics, feedstock recycling of Plastics.

RESUMEN

Objetivo: Realizar un levantamiento bibliográfico sobre el proceso de pirólisis para la producción de fuel oil a partir de residuos plásticos, y estudiar la posibilidad de que estos residuos sean utilizados como combustible o como materia prima para la industria y equipos industriales. Métodos: El método utilizado es la revisión de la literatura. Para ello, se estudió el proceso de pirólisis aplicado a los plásticos, análisis de los datos experimentales presentes en los trabajos seleccionados, comparaciones de la viabilidad técnica de los procesos y materiales utilizados, los beneficios económicos y las ventajas ambientales del proceso estudiado. Reseña bibliográfica: La pirólisis se presenta como un método promisorio para el tratamiento de estos residuos, ya que pueden ser utilizados como combustibles (sustitutos de fósiles) o productos químicos. Este proceso consiste en calentar los residuos a temperaturas que comúnmente alcanzan los 700°C en una atmósfera libre de oxígeno. En estas condiciones, el material se descompone para formar nuevos productos: carbón (ceniza), aceite pirolítico (utilizado como combustible) y otros gases. Conclusión: el proceso fue realizado con éxito por los autores investigados, demostrando el potencial de la técnica y que es posible tratar los residuos plásticos, transformándolos en una fuente limpia de energía.

Palabras clave: Plástico, disposición final de residuos sólidos, proceso de pirólisis, termólisis de residuos plásticos, reciclaje de materias primas de plásticos.

INTRODUÇÃO

A produção crescente de resíduos tem tido repercussões significativas nas economias em escala mundial. Este problema ambiental, social e econômico, sem fronteiras e de efeito nocivo, constitui uma preocupação internacional. Dentro desta problemática, destacam-se os resíduos plásticos, pois a procura de soluções adequadas para o destino final destes materiais constitui um desafio para os sistemas integrados de gestão de resíduos.

Os plásticos são originados a partir de resinas derivadas do petróleo e pertencem ao grupo dos polímeros, que são longas cadeias moleculares. Os termoplásticos são os plásticos mais utilizados e, dentre a grande variedade existente, apenas seis representam cerca de 65% do consumo no Brasil: polipropileno (PP), polietileno de alta densidade (PEAD), policloreto de vinila (PVC), polietileno de baixa densidade (PEBD), polietileno tereftalato (PET) e poliestireno (PS).  (ABIPLAST, 2020)

Devido à alta capacidade calorífica e de decomposição térmica, os resíduos provenientes de materiais plásticos apresentam um elevado potencial que permite a sua recuperação nas mais diversas formas. A adoção de padrões mais sustentáveis na gestão dos resíduos, como a reciclagem, contribui para a minimização dos impactos ambientais e para a melhoria no uso eficiente dos recursos.

A opção de tratamento térmico avançado de plásticos, através do processo de pirólise, permite um regime de reciclagem que obtêm valor agregado na forma de combustíveis alternativos e de energia para resíduos que seriam descartados.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O século XX teve o seu desenvolvimento tecnológico crescente, entre outros fatores, se destacou a evolução da produção industrial dos materiais poliméricos de síntese (a maioria derivado do petróleo), tendo sido, por vezes designado como “a era do plástico”. De maneira geral passaram a designar-se por plásticos todos os materiais poliméricos de uso global, os quais passaram a fazer parte integrante do dia a dia das sociedades “desenvolvidas” com aplicações conhecidas como materiais rígidos e flexíveis, em todas as áreas de atividade econômica.

O plástico é um dos materiais que revolucionaram as nossas vidas. Isso é uma realidade hoje em dia, pois os plásticos estão presentes em praticamente todos os setores da sociedade, incluindo roupas, artigos esportivos, edificações, automóveis, aviões, aplicações médicas, entre muitos outros. A diversidade e a versatilidade dos polímeros facilita a produção de uma enorme variedade de produtos que proporcionam avanços tecnológicos, economia de energia e diversos outros benefícios para a sociedade (OLIVEIRA, 2012).

Plásticos

De acordo com o Dicionário Online de Português, a designação “plástico” origina-se do grego “πλαστικός” (plastikós) e exprime a característica dos materiais quanto à moldabilidade (capacidade de mudar de forma física). Adota-se este termo para identificar materiais que podem ser moldados por intermédio de alterações de condições de pressão e calor, ou por reações químicas.

A Norma ABNT NBR 13230/2006 estabelece a simbologia indicativa de reciclabilidade e identificação de materiais plásticos e, de acordo com esta norma, cada tipo de plástico é identificado por símbolos que são constituídos de um número no centro de um triângulo feito com setas. Este código é utilizado mundialmente e cada triângulo corresponde ao tipo de plástico, conforme apresentado na figura 1.

FIGURA 1 – SÍMBOLOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PLÁSTICOS SEGUNDO A NORMA ABNT NBR 13230/2006

Fonte: ABNT NBR 13230/2006

Os resíduos plásticos se enquadram na classificação de resíduos Classe II ou Classe IIA, segundo a norma NBR 10004:2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Podemos definir Resíduos Classe II como sendo não perigosos (ABNT, 2004).

Atualmente, a maior parte dos plásticos descartados é enviada para lixões, aterros controlado e sanitário. A figura 2 ilustra a porcentagem de cada tecnologia utilizada na disposição de resíduos sólidos no Brasil.

FIGURA 2 PORCENTAGEM DA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

Fonte: ABRELPE (2020)

De acordo com um estudo publicado na revista online Science Advances, da Associação Americana para o Avanço da Ciência, foram produzidas mais de 9 bilhões de toneladas de lixo de material plástico desde 1950, sendo metade fabricada nos últimos 13 anos. Dessa quantidade, somente 9% são reciclados e 12% incinerados. O restante fica acumulado em aterros, rios e no oceano (GEYER; JAMBECK; LAW, 2017).

Pirólise

O termo “pirólise” é de origem grega e compreende a decomposição térmica de materiais na ausência de oxigênio. O principal objetivo deste processo é a obtenção de duas frações principais, isto é, uma fração líquida e uma fração gasosa, ambas constituídas por hidrocarbonetos, com a consequente diminuição do impacto ambiental dos resíduos de plástico (COSTA, 2006). Do processo de pirólise, resulta ainda uma fração sólida, que também pode ser valorizada.

Na figura 3, é possível visualizar, resumidamente, um fluxograma de uma unidade de pirólise.

FIGURA 3 FLUXOGRAMA RESUMIDO DA UNIDADE DE PIRÓLISE

Fonte: COSTA (2006)

No processo, a pirólise reverte efetivamente o processo de produção de plásticos. O processo de pirólise quebra as cadeias de hidrocarbonetos do plástico, para produzir combustíveis destilados, esse processo é conhecido como despolimerização.

A matéria-prima chega, é fragmentada para produzir um material plástico em flocos. Esse material é lavado (para remover impurezas) e seco (para remover a umidade). Os flocos são encaminhados através de um sistema de alimentação de derretimento para a câmara, de modo que quase qualquer formato ou tamanho de resíduos de plástico pode ser manipulado. O sistema consiste na alimentação do reator de pirólise, contatores, destilação, linha de recuperação de óleo e gás de síntese.

No início do processo, os fornos são suplementados com gás natural ou GLP, dependendo da disponibilidade. Após realizado o processo, o gás da pirólise é reutilizado como combustível.

O reator de pirólise opera em um ciclo de 24 horas, durante o qual o plástico derretido é continuamente alimentado e pirolisado.

O processo de pirólise é realizado dentro de um tanque (reator) selado e aquecido que foi purgado de oxigênio. O reator é alimentado com plástico fundido por uma extrusora e o reator possui agitador. Os plásticos na câmara continuam a ser aquecidos e pirolisados na ausência de oxigênio, produzindo vapores de hidrocarbonetos. O vapor é convertido em várias frações, incluindo diesel bruto, na coluna de destilação e os destilados passam então para os tanques de recuperação. O carvão é excluído no fundo do reator.

O diesel bruto é posteriormente refinado em outra coluna de destilação, onde é destilado em três principais produtos: gasolina, querosene e óleo leve. Um gás sintético é produzido como subproduto. Este é manipulado e, em seguida, limpo antes do uso nos fornos que aquecem o reator

Os principais produtos obtidos no processo de pirólise são carvão, gases não condensáveis e o bioóleo, que serão brevemente descritos a seguir.

Carvão

O carvão, também conhecido como biochar, é o produto sólido da reação de pirólise, sendo composto de elevadas concentrações de carbono. Grande parte da fração inorgânica da biomassa fica retida no biochar (PARADELA, F. M., 2007). Possui poder calorífico de cerca de 15-30 MJ/kg (a hulha possui cerca de 18 MJ/kg, o antracito, cerca de 33 MJ/kg) e pode ser utilizado na produção de calor e energia elétrica (ZANIN, M.; MANCINI, S. D., 2015).

Gases não condensáveis

A fração gasosa (gases não condensáveis) da reação de pirólise corresponde aos gases resultantes do craqueamento dos componentes principais que compõem o produto que passa pelo processo de pirólise. Monóxido e dióxido de carbono, hidrogênio e vapor de água são as principais espécies presentes nos gases não-condensáveis, e dependendo das condições da reação de pirólise e da biomassa empregada, alcanos e alcenos de baixa massa molar podem estar presentes nos gases não condensáveis (BRÁS, D. M., 2011).

Os gases não-condensáveis possuem poder calorífico em torno de 10 MJ/kg, de forma que podem ser utilizados como combustível industrial em turbinas a gás, motores, geração de eletricidade ou para a produção de calor.

Bio-óleo

A fração líquida, composta pelos vapores pirolíticos condensados após a pirólise, corresponde ao óleo de pirólise ou bio-óleo. Embora a composição do bio-óleo seja extremamente variável, o mesmo é composto basicamente de água, compostos orgânicos oxigenados, aromáticos, poucos hidrocarbonetos e insignificante quantidade de inorgânicos. Geralmente, as razões molares H/C e O/C do bio-óleo são idênticas ou próximas às da biomassa inicial (PARADELA, F. M., 2007). A Tabela 1 apresenta um comparativo entre o bio-óleo e o petróleo bruto.

TABELA 1 – COMPARAÇÃO ENTRE OS PARÂMETROS DO BIO-ÓLEO EM GERAL E DO PETRÓLEO

Os principais parâmetros que influenciam no processo de pirólise e, portanto, devem ser controlados são:

◉ Temperatura e taxa de aquecimento
◉ Tempo de residência
◉ Tipo de reator
◉ Pressão
◉ Composição química do plástico
◉ Presença de catalisador

MÉTODOS

A metodologia aplicada neste trabalho foi a de revisão bibliográfica. Para isso, estudou-se sobre o processo de pirólise aplicado aos plásticos, análise dos dados experimentais presentes nos trabalhos selecionados, comparações da viabilidade técnica dos processos e materiais utilizados, benefícios econômicos e as vantagens ambientais do processo estudado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após extensa pesquisa bibliográfica, foram identificados diversos estudos aplicando o processo de pirólise visando à degradação do polímero constituinte de plásticos. As variáveis analisadas pelos autores foram:

◉ Polímero utilizado na pirólise;
◉ Presença ou ausência de catalisador;
◉ Tipo de catalisador utilizado na reação pirolítica;
◉ Temperatura do processo;
◉ Taxa de aquecimento do reator pirolítico;
◉ Quantidade de catalisador utilizada no trabalho (sua relação com o polímero).

Observou-se que os produtos líquidos combustíveis gerados são bastante leves e semelhantes à gasolina, são compostos com pelo menos 80% de hidrocarbonetos.

Os sólidos foram os produtos obtidos em menor quantidade na pirólise, mas poderiam vir a contribuir na inviabilização de um processo de grande escala. Análises químicas e ensaios de adsorção mostraram que estes sólidos podem ser utilizados como adsorventes em processos físico-químicos, substituindo o carvão ativado, por exemplo.

Os gases obtidos na decomposição catalítica do plástico podem ser reutilizados para o alimentar o próprio processo de pirólise ou como um combustível gasoso para plantas industriais.

O uso de catalisadores, tais como, zeólitas, alumina, argila, óxidos metálicos entre outros melhorou significativamente a conversão do processo, para cerca de 90% na faixa de temperatura de 350 a 450°C.

Na tabela 2 é apresentada uma compilação das principais condições utilizadas pelos autores pesquisados, incluindo o tipo de polímero submetido à pirólise, e que interferem significativamente nos resultados obtidos.

TABELA 2 – RESULTADOS DA DEGRADAÇÃO TÉRMICA E CATALÍTICA DE POLÍMEROS ENCONTRADOS NA LITERATURA CONSULTADA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os ensaios de destilação realizados evidenciaram, em todas as bibliografias analisadas, que este é um processo satisfatório para a conversação de resíduos plásticos em combustíveis. Pode-se concluir que o processo de pirólise ainda necessita de aperfeiçoamentos, controle de emissões ambientais, regularização da utilização dos subprodutos, entre outros parâmetros, pois as tecnologias disponíveis ainda estão em fase experimental. Entretanto, o processo se mostra uma opção relativamente simples e vantajosa para combater o desperdício representado pelo simples aterramento de materiais plásticos, podendo reintegrar esses materiais à cadeia produtiva do petróleo, gerando benefícios ambientais e econômicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ABRELPE, 2020, Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Disponível em: <https://abrelpe.org.br/panorama-2020/>. Acesso: 30 de nov. 2021.

2. ABIPLAST – PERFIL 2020 – A Indústria de Transformação e Reciclagem de Plástico no Brasil. Disponível em: <http://www.abiplast.org.br/publicacoes/perfil-2020/> Acesso em: 3 abr. 2022.

3. ALI, S.; GARFORTH, A. A.; HARRIS, D. H.; RAWLENCE, D. J.; UEMICHI, Y. Polymer waste recycling over “used” catalysts. Catalysts Today, v. 75, p. 247 – 255, 2002. Disponível em: https://kundoc.com/pdf-oil-refining-spent-catalysts-a-review-of-possible-recycling-technologies-.html. Acesso em: 10 de set. 2022.

4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004.

5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 13.230 – Simbologia indicativa de reciclabilidade e identificação de materiais plásticos. Rio de Janeiro, 2006.

6. BRÁS, D. M. Estudo da Pirólise de Resíduos Plásticos provenientes do Abate de Automóveis. 2011. 144 p. Dissertação (Mestre em Energia e Bioenergia) – Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal. 2011. Disponível em: <https://run.unl.pt/bitstream/10362/6888/1/Bras_2011.pdf>. Acesso em: 10 de set. 2022.

7. COSTA, P. A. C. Produção de Hidrocarbonetos Líquidos e Gasosos por Pirólise de Resíduos Plásticos. 2006. 424 p. Dissertação (Doutor em Engenharia Química) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal, 2006. Disponível em: <http://repositorio.lneg.pt/bitstream/10400.9/415/1/Tese%20Doutoramento%20Paula%20Costa.pdf>. Acesso em: 10 de set. 2022.

8. GEYER, R.; JAMBECK, J. R.; LAW, K. L. Production, use, and fate of all plastics ever made. Science Advances, Washington DC, USA, v. 3, n. 7, p. 32-37, jul. 2017. Disponível em: <http://advances.sciencemag.org/content/3/7/e1700782/tab-pdf>. Acesso em: 10 de set. 2022.

9. GOBIN, K.; MANOS, G. Thermogravimetric study of polymer catalytic degradation of microporous materials. Polym. Degrad. and Stab.,v. 86, p. 225 -231, 2004. Disponível em: https://www.academia.edu/376597/Feedstock_Recycling_of_Polymer_Wastes. Acesso em: 10 de set. 2022.

10. KIM, J.-R.; YOON, J.-H., PARK, D.-W. Catalytic recycling of the mixture of polypropylene and polystyrene. Polym. Degrad. and Stab., Journal of Environmental Management, Holanda, p. 61-67, 12 nov. 2002. Disponível em: www.elsevier.com/locate/polydegstab. Acesso em: 10 de set. 2022..

11. LEE, K.-H.; NOH, N.-S.; SHIN, D.-H.; SEO, Y. Comparison of plastic types for catalytic degradation of waste plastics into liquid product with spent CAT catalyst. Polym. Degrad. and Stab., Journal of Environmental Management, Holanda, p. 539-544, 27 jun. 2002. Disponível em: www.elsevier.com/locate/polydegstab. Acesso em: 10 de set. 2022..

12. LIN, Y. H. et al. Catalytic degradation of high density polyethylene over mesoporous and microporous catalysts in a fluidised-bed reactor. Journal of Environmental Management, Holanda, p. 121-128, 20 abr. 2004. Disponível em: www.elsevier.com/locate/polydegstab. Acesso em: 10 de set. 2022.

13. MARCILLA, A.; GOMEZ, A.; MENARGUES, S.; RUIZ, R. Pyrolysis of polymers in the presence of commercial clay. Polym. Degrad. and Stab., v. 88, p. 456 -460, 2005.Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/264212619_Thermal_degradation_and_flammability_behavior_of_polypropyleneclaycarbon_nanotube_composite_systems. Acesso em: 10 de set. 2022.

14. MISKOLCZI, N.; BARTHA, L.; DEAK, G.; JÓVER, B. Thermal degradation of municipal plastic waste for production of fuel-like hydrocarbons. Polym. Journal of Environmental Management, Holanda, p. 357-366, 22 jun. 2004. Disponível em: www.elsevier.com/locate/polydegstab. Acesso em: 10 de set. 2022.

15. OLIVEIRA, M. L. et al. Pirólise de Resíduos Poliméricos Gerados por Atividades Offshore. 2009. 8 p. Artigo (Pós-graduação em Química) – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro, 2009. 4. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/po/v19n4/09.pdf>. Acesso em: 10 de set. 2022..

16. PARADELA, F. M. Estudo da pirólise de misturas de resíduos plásticos e de biomassa. 2007. 322 p. Dissertação (Doutorado em Engenharia Química e Bioquímica) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2012. Disponível em: <https://run.unl.pt/handle/10362/9060>. Acesso em: 10 de set. 2022..

17. PLÁSTICO. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2022. Disponível em: https://www.dicio.com.br/plastico/. Acesso em: 10 de set. 2022..

18. RIBEIRO, Alessandra M.; MACHADO JÚNIOR, Hélio F.; COSTA, Dilma A. Craqueamento Catalítico de Polietileno em Condições de Refinaria – Produção de Frações Combustíveis. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, p. 312-318, 20 ago. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-14282006000400011&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 10 de set. 2022.

19. SAKATA, Y, UDDIN, M. A.; MUTO, A. Degradation of polyethylene and polypropylene into fuel oil by using solid acid and non-acid catalysts. J. Anal. Appl. Pyrol., v.51, p. 135 -155, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/qn/v28n1/23041.pdf>. Acesso em: 10 de set. 2022.

20. SAMPAIO, C. M. S.; PINTO, R. R. C.; VALLE, M. L. M.; GUIMARAES, Maria José O. C.; AGUIAR, E. F. S. Efeito da relação sílica/alumina de zeólitas y no craqueamento catalítico de poliolefinas. In: 12º Congresso Brasileiro de Catálise, 2003, Angra dos Reis. 12º Congresso Brasileiro de Catálise, 2003, p. 249-253.Disponível em: <http://pmt.usp.br/Larex/trabalhos/Combustao%20de%20Plasticos.pdf>. Acesso em: 10 de set. 2022..

21. VALLE, Maria Letícia M.; GUIMARÃES, Maria José O. C. Degradação de Poliolefinas Utilizando Catalisadores Zeolíticos. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, p. 17-21, 20 ago. 2004. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiw-9OojfvhAhUTK7kGHSn5ARYQFjAAegQIARAC&url=http%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fpdf%2Fpo%2Fv14n1%2F19865.pdf&usg=AOvVaw1LiKER1IlWR-aYyJ_HCJV_. Acesso em: 10 de set. 2022.

22. WALENDZIEWSKI, Jerzy. Engine fuel derived from waste plastics by thermal treatment. Fuel, Polônia, p. 473-481, 25 jul. 2002. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/223346912_Engine_fuel_derived_from_waste_plastics_by_thermal_treatment. Acesso em: 10 de set. 2022..

23. ZANIN, M.; MANCINI, S. D. Resíduos Plásticos e Reciclagem: Aspectos Gerais e Tecnologia. 2ª. ed. São Carlos: EDUFSCar, 2015. 138 p. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=rSIXDQAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 10 de set. 2022.


1Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Suzano – SP.
E-mail: cintia.roland@hotmail.com
2Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Suzano – SP.