UM PANORAMA DA PREVALÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO BRASIL NO PERÍODO DE 2013 A 2023: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202503272354


Ana Luiza Oliveira Ramos1
Giovanna Fernandes Misiunas2
Maria Eduarda Braga Marin3
Mirella Simini Santolim4
Gabriel Gaigher Pinaud de Oliveira5


RESUMO 

A esquistossomose é uma doença tropical negligenciada causada por trematódeos do gênero Schistosoma, cuja transmissão está associada a condições precárias de saneamento e atividades humanas em contato com águas contaminadas. No Brasil, estima-se que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em áreas sob o risco de contrair a esquistossomose. O estudo visa compreender de forma mais detalhada a prevalência dessa doença, através de uma visão abrangente dos casos confirmados de esquistossomose nas regiões brasileiras no período de 2013 a 2023. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo série temporal realizado por meio de dados presentes no Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN), vinculado ao DATASUS, no período de 2013 a 2023, com pacientes residentes no Brasil, sem restrições de sexo e/ou faixa etária. Os dados coletados foram notificações por esquistossomose nas regiões brasileiras, que posteriormente serviram de base para o cálculo da taxa de prevalência da doença. As variáveis foram analisadas utilizando estatísticas descritivas. Após a análise dos dados, a esquistossomose mostrou-se mais prevalente nas regiões Sudeste e Nordeste, associada a áreas de maior densidade populacional e condições socioeconômicas desfavoráveis. Faixas etárias intermediárias e mais avançadas foram as mais acometidas, com destaque para homens, que apresentaram maior prevalência nas regiões. Uma redução significativa nas notificações foi observada durante a pandemia de COVID-19, sugerindo possível subnotificação. Ainda assim, padrões regionais consistentes indicam a persistência da doença em áreas historicamente endêmicas, refletindo desafios estruturais no combate à transmissão. Por fim, a esquistossomose permanece uma preocupação significativa no Brasil, destacando-se em áreas com infraestrutura precária. Logo, reforça-se a importância de políticas públicas efetivas para controle da doença, especialmente em regiões endêmicas, visando a redução da transmissão e o impacto da morbimortalidade. 

Palavras-chave: Esquistossomose. Brasil. Prevalência. Schistosoma. Medicina Tropical.

INTRODUÇÃO 

A Esquistossomose, também conhecida como bilharziose ou “barriga d’água, é uma dentre um grupo de 17 doenças conhecidas como Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) (Couto et al., 2014). Dentre elas, é a que possui a apresentação clínica mais grave e maior mortalidade (Silva et al., 2022). Esta é uma doença parasitária causada por trematódeos do gênero Schistosoma (Martins-Melo et al., 2014). Sua transmissão depende de caramujos específicos, de água doce, como hospedeiros intermediários e atividades humanas que irão resultar na contaminação da água e infecção (Saúde, 2012). 

A distribuição geográfica da esquistossomose está intimamente ligada a fatores ambientais e sociais. Áreas com falta de saneamento básico adequado, como sistemas de esgoto e tratamento de água, tendem a ter uma prevalência mais alta da doença. Além disso, práticas comuns, como o uso de águas contaminadas para atividades domésticas, recreativas e agricultura, contribuem significativamente para a propagação da infecção. (Silva et al., 2022) 

A esquistossomose é endêmica em áreas tropicais e subtropicais (Saúde, 2012). Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 240 milhões de pessoas são afetadas pela esquistossomose no mundo (Posada-Martínez et al., 2021). No Brasil, estima-se que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em áreas sob o risco de contrair a esquistossomose, sendo as regiões Nordeste e Sudeste as mais afetadas (Brasil, 2022). Segundo um boletim epidemiológico, publicado em novembro de 2022, pelo Ministério da Saúde, aproximadamente 10.740 exames para esquistossomose foram registrados nas áreas endêmicas do Brasil. Desses, em 3,8% das amostras foram encontrados ovos de S. mansoni e infecções severas, com 17 ou mais ovos detectados, em cerca de 23 mil amostras (Brasil, 2022). 

Embora diversos estudos tenham abordado a prevalência e a distribuição geográfica da esquistossomose no Brasil, há uma lacuna notável na literatura quanto à análise das internações hospitalares por essa doença nas diferentes regiões do país nos últimos dez anos. Este estudo ecológico tem como objetivo preencher essa lacuna, proporcionando uma visão abrangente das internações por esquistossomose nas regiões brasileiras. Tal abordagem contribui para uma compreensão mais detalhada da carga da doença, auxiliando na formulação de políticas de saúde pública mais eficazes. A análise de dados recentes permite identificar padrões e tendências que podem ter sido negligenciados em estudos anteriores, oferecendo uma perspectiva atualizada e precisa sobre a situação epidemiológica da esquistossomose no Brasil. Esta abordagem é fundamental, pois muitos estudos existentes são antigos ou se concentram apenas em aspectos específicos da doença, sem fornecer uma visão integrada e comparativa das diferentes regiões do país.

METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo transversal observacional, do tipo série temporal, de abordagem quantitativa realizado a partir da análise das notificações de esquistossomose no Brasil, no período de 2013 a 2023, observando, especialmente, a prevalência nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. 

Todos os dados foram coletados por meio da ferramenta de tabulação TABNET, disponível no banco de dados de domínio público do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN), por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), associado ao Ministério da Saúde. A projeção da população de cada região também foi coletada diretamente do DATASUS. A busca ocorreu em julho de 2024, sendo o período estudado de janeiro de 2013 a dezembro de 2023. 

Os dados coletados foram inseridos nas plataformas Google Docs e Google Planilhas, sendo as variáveis analisadas: faixa etária (0 a 4 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 39 anos, 40 a 59 anos, 60 a 64 anos, 65 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80 anos ou mais), sexo (feminino e masculino) e região do território brasileiro (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-oeste). As variáveis foram incluídas de acordo com a maior relevância para a análise do panorama epidemiológico proposto. Todos os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. 

A partir dos dados extraídos do DATASUS, foram calculadas as prevalências de esquistossomose por faixa etária (N° casos de cada faixa etária/projeção da população de cada faixa etária na região x 100.000) e por sexo (N° casos de cada sexo/projeção da população de cada sexo na região x 100.000) das cinco regiões brasileiras separadamente durante o período de estudo. Após calculadas as prevalências, o contexto geral foi analisado a partir da média das prevalências de cada variável nas regiões. 

Os dados utilizados neste estudo são de domínio público, não envolvem a identificação dos indivíduos e respeitam as recomendações éticas da Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde. 

RESULTADOS 

A análise dos dados revelou que a região Sudeste apresentou a maior prevalência de casos confirmados de esquistossomose durante o período de estudo, com 3,5 casos por 100.000 habitantes, seguida pela região Nordeste (1,8 casos/100.000 habitantes), Centro-Oeste (0,4 casos/100.000 habitantes) e Norte (0,3 casos/100.000 habitantes). Em contraste, a região Sul registrou a menor taxa, com apenas 0,2 casos/100.000 habitantes (Gráfico 1).

Gráfico 1: Prevalência da Esquistossomose segundo região de notificação no período de 2013-2023 

Fonte: Ministério da Saúde – SIstema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)

Com relação ao período analisado, o ano de 2013 destacou-se com a maior prevalência (3,23 casos/100.000 habitantes), seguido por 2014 (3,22 casos/100.000 habitantes) e 2015 (3,15 casos/100.000 habitantes), evidenciando um decréscimo dos casos confirmados de esquistossomose, que estendeu-se até 2020. Em 2020 foi registrada a menor taxa de prevalência da doença, com apenas 0,9 casos por 100.000 habitantes. Após este ano, a prevalência da esquistossomose aumentou gradativamente (Gráfico 2). 

Gráfico 2: Prevalência da esquistossomose no Brasil no segundo ano de notificação.

Fonte: Ministério da Saúde – SIstema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)

A região Sudeste registrou um total de 33.853 casos confirmados de esquistossomose durante o período analisado, sendo a região com a maior prevalência da doença no Brasil. Em relação à idade, a faixa etária de 40 a 59 anos apresentou a maior taxa, com 4,6 casos por 100.000 habitantes. Enquanto a faixa etária de 0 a 4 anos registrou a menor prevalência, com 0,8 casos por 100.000 habitantes. O pico ocorreu em 2013, com 6,1 casos por 100.000 habitantes, tendo a faixa etária de 20 a 39 anos a mais afetada (7,3 casos/100.000 habitantes). Desde então, houve uma diminuição gradual, sendo 2020 o ano que registrou a menor prevalência, com apenas 1,4 casos por 100.000 habitantes. Com relação ao sexo, os homens foram os mais afetados (4,6 casos/100.000 habitantes). 

No Nordeste, a faixa etária de 65 a 69 anos foi a mais afetada, com 3,3 casos por 100.000 habitantes, enquanto a faixa etária de 0 a 4 anos registrou a menor prevalência da doença (0,5 casos/100.000 habitantes). Entre 2013 e 2023, a prevalência da esquistossomose sofreu discretas variações, com o maior registro em 2015, com 2,7 casos por 100.000 habitantes. Neste ano, a faixa etária de 60 a 64 anos destacou-se com 5,8 casos por 100.000 habitantes. O ano de menor prevalência foi 2020, com aproximadamente 0,9 casos por 100.000 habitantes. Com relação ao sexo, os homens foram os mais afetados (2 casos/100.000 habitantes). 

Na região Centro-Oeste, a faixa etária de 65 a 69 anos registrou a maior prevalência, com aproximadamente 0,5 casos por 100.000 habitantes, enquanto a faixa etária de 0 a 4 anos apresentou a menor taxa, com apenas 0,1 casos por 100.000 habitantes. Durante o estudo a prevalência da esquistossomose na região sofreu discreta variação, tendo empate entre 2013 e 2017 como os anos que registraram a maior taxa, ambos apresentaram 0,5 casos por 100.000 habitantes. Em relação à idade, no ano de 2013 a faixa etária de 20 a 39 anos apresentou a maior prevalência (1 caso/100.000 habitantes), enquanto que em 2017 a faixa etária de 65 a 69 anos foi a mais atingida (1,4 casos/100.000 habitantes). Com relação ao sexo, o sexo masculino registrou a maior taxa (0,4 casos/100.000 habitantes), comparado ao sexo feminino, com 0,3 casos por 100.000 habitantes. 

No Norte, a faixa etária de 60 a 64 anos foi a mais atingida, com 1 caso por 100.000 habitantes, enquanto a faixa etária de 15 a 19 anos teve a menor taxa de prevalência, com apenas 0,09 casos por 100.000 habitantes. Com relação ao período estudado, as taxas sofreram variações acentuadas, sendo 2017 o ano que apresentou a maior prevalência, alcançando 0,5 casos/100.000 habitantes. Neste ano, a faixa etária de 60 a 64 anos registrou a maior taxa, com 3 casos por 100.000 habitantes. Em relação ao sexo, os homens foram os mais atingidos, com 0,34 casos por 100.000 habitantes.

A região Sul apresentou um total de 496 casos confirmados de esquistossomose no período de 2013 a 2023, sendo a região do Brasil com a menor prevalência da doença (0,2 casos/100.000 habitantes). Analisadas as idades, a faixa etária de 20 a 39 anos apresentou a maior prevalência, com 0,2 casos por 100.000 habitantes. Houve variação discreta ao longo dos anos, tendo o período constante de 2017 a 2019 apresentado a maior taxa de prevalência da região, com 0,2 casos por 100.000 habitantes. Com relação ao sexo, os homens foram os mais atingidos, com 0,4 casos por 100.000 habitantes. 

DISCUSSÃO 

Este estudo ecológico de âmbito nacional demonstra variabilidades significativas da prevalência da esquistossomose entre as regiões e ao longo do tempo. Observou-se a maior prevalência de esquistossomose na região Sudeste, seguida pela região Nordeste. Este cenário pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo uma maior densidade populacional e condições socioeconômicas que podem facilitar a transmissão da doença, como infraestrutura inadequada de saneamento em áreas mais carentes. Além disso, a presença de focos endêmicos históricos pode contribuir para a persistência da doença (SOBRINHO et al., 2020). 

Por outro lado, o Nordeste, com uma prevalência média de 1,8 casos por 100.000 habitantes, têm mostrado uma significativa variação ao longo dos anos, com pico em 2016 e queda em 2020. O Norte e o Centro-Oeste possuem prevalências mais baixas, o que pode refletir a menor densidade populacional em áreas endêmicas e melhores condições de controle de doenças. Já a região Sul, com a menor prevalência de 0,2 casos por 100.000 habitantes, pode estar melhor equipada em termos de infraestrutura de saúde e saneamento básico, razão que pode explicar os resultados das prevalências terem se mantido baixos durante todo o período do estudo nesta região (FIOCRUZ, 2023). 

Em relação à idade, a prevalência mais alta em faixas etárias específicas, como 40 a 59 anos no Sudeste e 65 a 69 anos no Nordeste, pode refletir a exposição prolongada a ambientes endêmicos e a baixa eficácia de medidas de controle ao longo dos anos (JORDÃO et al., 2014). A diminuição observada na faixa etária mais jovem pode indicar uma maior conscientização sobre prevenção. 

Além disso, os resultados do presente estudo demonstraram uma diminuição drástica no número de casos notificados confirmados de esquistossomose no Brasil entre os anos de 2019 e 2020 (Gráfico 1), passando de 3.608 casos para apenas 1.873 casos notificados, que coincide com o período da pandemia da Covid-19. Esse declínio pode ser parcialmente explicado pois, durante o pico da pandemia, houve uma provável subnotificação de casos devido à sobrecarga dos serviços de saúde e ao foco nas medidas de controle do coronavírus. A dificuldade de acesso a serviços de saúde e a redução das campanhas de controle de doenças parasitárias também podem ter contribuído para a diminuição nos registros (DANTAS et al., 2023). 

Por fim, notou-se que o sexo masculino foi o mais acometido pela esquistossomose, com uma porcentagem de 68,8% do total dos casos notificados (Gráfico 3), 37,6% a mais que o sexo feminino, o que pode sugerir diferenças nos comportamentos de risco, ocupações ou condições de exposição (ARAÚJO et al., 2007). 

Gráfico 3: Casos notificados de esquistossomose segundo sexo 

Fonte: Ministério da Saúde – SIstema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)

CONCLUSÃO 

Portanto, conclui-se que a esquistossomose é uma doença negligenciada no Brasil, possuindo uma taxa considerável de internações nas grandes regiões brasileiras. Dessa forma, torna-se necessário a elaboração e aplicação de políticas de saúde públicas mais eficazes. 

Os projetos de controle de doenças em áreas e centros endêmicos provenientes demandam a amplificação do seu amparo, e intensificação do interesse de suas medidas. Dessa forma, torna-se possível a redução da sua transmissão e, consequentemente, evita as formas graves e sua evolução para o óbito. 

REFERÊNCIAS

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1Graduanda em Medicina pela Universidade Nilton Lins
2Graduanda em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro
3Graduanda em Medicina pela Faculdade Metropolitana São Carlos
4Graduanda em medicina pela Universidade Nove de Julho
5Médico no Hospital Federal dos Servidores do Estado – RJ