ULTRASSONOGRAFIA E SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8083938


Tamires Rosalino Moraes1
Augusto César Garcia Saab Benedeti2


RESUMO

Este estudo teve como objetivo analisar os achados ultrassonográficos no diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos (SOP). Em se tratando de ovários policísticos a ultrassonografia também é indicada para detectar a doença. A metodologia aplicada ao estudo foi mediante uma revisão sistemática na pesquisa de artigos e textos encontrados na internet para melhor embasamento do tema proposto. Após estudo concluiu-se que a amenorréia e o hirsutismo são as manifestações clínicas mais frequentes em ovários com aspecto policístico. Os achados ultrassonográficos compatíveis com ovários policísticos são os menos prevalentes. 

Palavras-chave: Ultrassonografia. Ovários policísticos. Alterações metabólicas.

ABSTRACT

This study aimed to analyze ultrasonographic findings in the diagnosis of polycystic ovary syndrome (PCOS). In the case of polycystic ovaries, ultrasonography is also indicated to detect the disease. The methodology applied to the study was through a systematic review in the research of articles and texts found on the internet to better support the proposed theme. After the study it was concluded that amenorrhea and hirsutism are the most frequent clinical manifestations in polycystic-looking ovaries. Ultrasound findings consistent with polycystic ovaries are the least prevalent.

Keywords: Ultrasonography. Polycystic ovary. Metabolic changes.

1. INTRODUÇÃO

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) tem se apresentado como uma das endocrinopatias mais comuns da atualidade. Embora relatos tenham descrito a síndrome em 1935, somente em 1990 foi estabelecido o primeiro consenso a respeito de seu diagnóstico pelo National Institutes of Health. Desde então outras revisões ocorreram na tentativa de precisar a definição e critérios diagnósticos da doença como no consenso de Rotterdam (2003) e posteriormente pela Androgen Excess and POCS Society (2006).

Stein e Leventhal (1935) ao descreverem essa síndrome observaram que ovários com aspecto policístico tinham relação com a amenorréia, hirsutismo e com a obesidade. 

Diante da histologia e características clínicas adotou-se o termo “síndrome dos ovários policísticos” por se tratar de partes distintas, de natureza diferente, no seu diagnóstico. Nos últimos anos, muitos documentos, tais como Consensus, Guidelines, Position Statement e Practice Bulletin, foram elaborados por sociedades médicas a fim de unificar os critérios diagnósticos da SOP (MARCONDES, et.al., 2011).

Mediante ao frequente problema este estudo teve como objetivo analisar os analisar os achados ultrassonográficos no diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos.

A discussão se baseou nos resultados encontrados nos dados das pesquisas publicadas na busca de conteúdos publicados na internet em sites acadêmicos, tais como SciELO, Google Acadêmico entre outros, mediante tema proposto.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Síndrome de Ovários Policísticos (SOP): definições e manifestações clínicas.

Entende-se por síndrome dos ovários policísticos uma desordem endócrina que frequentemente prevalece em mulheres com idade fértil, mas que não é bem estabelecida por seus sinais e sintomas, pois estes dependem das mudanças fisiológicas do eixo reprodutivo nesse período (MERINO; CODNER; CASSORLA; 2011). 

O período da adolescência feminina passa por uma anovulação transitória na pós-menarca juntamente com os ovários multicísticos que não são distinguíveis pela anovulação crônica e pela morfologia ovariana policística e, portanto, pode não ser relacionada com a síndrome de ovário policístico.

Nesse contexto, Fauser et.al. (2012) afirma que ainda não se pode avaliar criteriosamente um diagnóstico perceptível das variações nos fenótipos da SOP em adolescentes, porém em mulheres na fase adulta isso é possível. Nesse contexto, o diagnóstico da SOP na adolescente, nesse sentido, deve ser valorizado pelos três critérios de Rotterdam, assim como ter a presença de hiperandrogenismo e anovulação após dois anos da menarca. 

DIAMANTI-KANDARAKIS (2010) ressalta ser importante que se tenha a presença do hiperandrogenismo por ser um marcador consistente da SOP na adolescência, já que os ciclos irregulares são muito comuns nos primeiros anos pós-menarca. O autor afirma que 40% das mulheres, com irregularidades menstruais, apresentam ovários policísticos e, portanto, o diagnóstico deve ser criterioso para a SOP.

.Em se tratando das características metabólicas da SOP a presença de hiperinsulinemia e resistência insulínica é mais evidente em mulheres acima do peso. E, nesse sentido, entende-se que o diagnóstico deve ser imediato, assim como uma intervenção precisa mediante os riscos de SOP, a resistência insulínica, a intolerância à glicose, a diabetes mellitus tipo 2, a doença cardiovascular e a síndrome metabólica 

A diversidade de sinais e sintomas e as alterações ultrassonográficas e laboratoriais levam a se utilizar de critérios diagnósticos para a SOP. Por se tratar de uma síndrome complexa, diferentes manifestações – hirsutismo, e acne e a alopecia androgênica – podem ocorrer pelas características genéticas da população, pela presença da obesidade ou ainda pelo impacto da resistência à insulina (COLILER, et.al., 2008).

2.2 Critérios de diagnósticos adotados na Ultrassonografia em casos de SOP.

Em casos em que as manifestações clínicas não forem perceptíveis é recomendado avaliar a característica morfológica dos ovários por meio da ultrassonografia pélvica bidimensional, preferencialmente transvaginal. Pelas novas recomendações da ASRM/ESHRE de 2018 os critérios ultrassonográficos padronizados devem conter a presença de 20 ou mais folículos com diâmetro médio de 2 a 9 mm e/ou volume ovariano total maior ou igual 10cm³ (exceto se houver cisto funcional, neste caso deve-se repetir o exame no ciclo seguinte), em um ou ambos os ovários) (VIGIL; et.al., 2018).

Nos últimos anos, documentos foram elaborados por sociedades médicas para unificar os critérios diagnósticos da síndrome de ovários, tais como os Consensus, Guidelines, Position Statement e Practice Bulletin, (BLUME-PEYTAVI; et. al,.2009).

Em 2012 o Consenso de Rotterdam foi revisado, tendo sido publicado em conjunto pelas Sociedades Americana de Medicina Reprodutiva – ASRM e Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia – ESHRE em 2004 e sendo o mais utilizado na prática clínica, apresentando critérios mais flexíveis, incluindo mulheres sem manifestações claras de hiperandrogenismo (BAGHDADI; et.al., 2012). 

Outros consensos mais conservadores e rigorosos foram publicados pelo NIH e pela Sociedade de Excessos de Androgênios (AES) no intuito de diminuir o excesso de diagnósticos onde não estivessem presentes todos os sinais clássicos da síndrome. Nesse contexto pode-se observar, no quadro 1, os diferentes critérios diagnósticos propostos para a SOP (DIAMANTI-KANDARAKIS & DUNAIF, 2012).

Quadro 1: Critérios diagnósticos propostos para a SOP (AZZIZ; et.al., 2009)

PROTOCOLOCRITÉRIOCONDIÇÃO
NIH (1990)– Hiperandrogenismo Clínico e/ou Laboratorial (HA)- Oligo-amenorreia- Critérios Ultrassonográficos– HA e oligo-amenorreia obrigatórios, US opcional.
Rotterdam (2003; 2012)– Hiperandrogenismo Clínico e/ou Laboratorial (HA)- Oligo-amenorreia- Critérios Ultrassonográficos Presença de pelo menos 2 dos 3 critérios, nenhum obrigatório
AE-PCOS Society (2009)– Hiperandrogenismo Clínico e/ou Laboratorial (HA)- Oligo-amenorreia- Critérios UltrassonográficosObrigatório HA associado a mais um dos 2 critérios, nenhum obrigatório 

*HA- hiperandrogenismo; US- ultrassonografia

Outros estudos sugerem que os critérios de diagnóstico para SOP devem seguir mais de três, conforme consenso de Roterdam, tais como: anovulação crônica (que persiste mais de dois anos após a menarca); sinais clínicos de hiperandrogenismo (acne persistente e hirsutismo intenso); hiperandrogenemia (testosterona > 50 ng/dl) com aumento da LH/FSH > 2; resistência insulínica/hiperandrogenismo (acantose nigricans; obesidade abdominal ou intolerância à glicose); ovários policísticos pelo ultrassom: volume aumentado, microcistos periféricos e aumento do estroma (SULTAN & PARIS, 2006). 

Importante analisar que nem sempre a ultrassonografia é um exame que proporciona um diagnóstico preciso para a SOP, pois em se tratando principalmente de ovários de adolescentes, que têm dimensões e volume maiores que os das mulheres adultas, induzem a um diagnóstico errôneo de SOP (SAMANCI; ALIS; USTABASIOGLU, 2017).

Os critérios ultrassonográficos padronizados, segundo as novas recomendações da ASRM/ESHRE de 2018,  são: a presença de 20 ou mais folículos com diâmetro médio de 2 a 9 mm e/ou volume ovariano total maior ou igual 10cm³ (exceto se houver cisto funcional, neste caso deve-se repetir o exame no ciclo seguinte), em um ou ambos os ovários.(BREMER, 2010) 

Estudos mais atuais mantêm os propósitos dos consensos anteriores, mas pondera a necessidade de um novo consenso para o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos e consideram ser um grande desafio às mudanças nos critérios de diagnósticos clínicos e ultrassonográficos (TEEDE; et.al.; 2018).

Diante da melhor qualidade dos equipamentos de ultrassom e assim como das imagens, os processos de análise do diagnóstico ficam mais precisos. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante da literatura estudada com mulheres e adolescentes observou-se a prevalência de SOP de 18,5% segundo os critérios do Consenso de Rotterdam, de 5% de acordo com os critérios da Sociedade de Excesso Androgênico (AES-PCOS) (HICKEY; et. al., 2011). 

Achados ultrassonográficos de morfologia ovariana constatou que o aumento do volume ovariano foi o achado morfológico mais comum, sendo observado em 8 pacientes (18,2%) e o aumento do número de folículos em 4 (9,1%). Sete pacientes não tinham dados ultrassonográficos disponíveis. Em outras 24 pacientes foi constatada hiperandrogenemia (54,5%) e a amenorreia em mais de 70% das pacientes (DIAMANTI-KANDARAKIS, 2010).

Esses resultados diferenciam os achados de Hickey et al. (2011)  que observaram 8% de amenorreia em sua casuística. Todas as pacientes do estudo apresentaram-se com sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo. Foi constatado ainda que 35% das pacientes apresentavam alteração ovariana compatível com ovários policísticos à ultrassonografia por via abdominal.

Segundo estudos de Azziz et.al. (2009) a alopecia androgênica por ser uma manifestação de excesso androgênico pode ser encontrada em até 5% das pacientes com SOP. Mas o Consenso de Rotterdam pondera que não havendo hiperandrogenismo perceptível, no distúrbio menstrual, esse resultado pode sofrer alterações.

4. CONCLUSÃO

Diante da revisão sistemática do tema proposto – Ultrassonografia e Síndrome dos Ovários Policísticos – é possível concluir que a identificação do ovário policístico deve obedecer a critérios diagnósticos estritos e não somente se escorar na aparência multicística ou policística do ovário. Nesse caso é devido o emprego do ultrassom de alta resolução em tempo real.

Os ovários policísticos podem ter achados inconstantes, em mulheres saudáveis, a considerar a condição fisiológica nos anos iniciais da adolescência. A SOP é uma patologia relativamente frequente na adolescência, porém os estudos de base populacional para determinar a prevalência de SOP, nas adolescentes, são escassos e na literatura apenas uma prevalência que varia de 0,56 a 3% é encontrada.

Sendo uma doença funcional a SOP tem várias disfunções nos sistemas endócrino, metabólico e reprodutivo. Há de se diferenciar o diagnóstico para SOP das doenças orgânicas, pois essas também podem estar relacionadas com hiperandrogenismo. 

Entende-se ser obrigatório um diagnóstico diferenciado por se tratar de uma abordagem terapêutica completamente distinta.

REFERÊNCIAS

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1Pós Graduanda no curso de Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia, Ribeirão Preto. 2019. Email: tamires_rosalino@yahoo.com.br
2Mestre em Saúde e Educação – UNAERP  (Universidade de Ribeirão Preto – SP)