TREINAMENTO DE FORÇA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE: UMA REVISÃO CRÍTICA

STRENGTH TRAINING IN PATIENTS WITH RHEUMATOID ARTHRITIS: A CRITICAL REVIEW

ENTRENAMIENTO DE FUERZA EN PACIENTES CON ARTRITIS REUMATOIDE: UNA REVISIÓN CRÍTICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8433176


Maria Eduarda Ferreira Barbosa de Lima1; Dayse de Lima Camilo2; Josefa Suelane Souza Rodrigues Melo3; Kelly Dayane de Macena Santos Carvalho4; Thawanne Maria Carvalho de Araújo5; Ana Vitória Pereira Ribeiro6; Elisabeth Carla de Melo Silva7; Lairiane Pires da Costa8; Samara Raquel Santos Viana9; Vanessa de Barros e Silva Mazer10


Resumo

A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune que produz uma resposta inflamatória, sistêmica e crônica e que atinge homens e mulheres com cerca de 50 a 70 anos. Apesar de ter suas causas ainda desconhecidas, é uma doença capaz de induzir a limitação na amplitude de movimento, perda de força muscular, dor contínua e rigidez, que acabam por limitar a mobilidade dos pacientes. Considerando essas características, muitos tratamentos fisioterapêuticos são realizados com vias a diminuir a capacidade inflamatória e a perda de força nos pacientes acometidos com AR. Este trabalho visa apresentar uma discussão atualizada da breve revisão de literatura, abordando os efeitos do treinamento de força em pacientes com AR, já desenvolvida no ano de 2021 é publicada em 2022, tendo sido realizada uma pesquisa nas plataformas de pesquisa acadêmica, entre as quais SciELO e Google Acadêmico. Constatou-se que o treino de força, visto a partir de diferentes abordagens, produziu resultados positivos para a saúde geral e saúde mental de pacientes com doenças reumáticas, sobretudo por haver redução do quadro álgico. Além disso, a rotina de exercícios também se provou ser eficaz com impacto positivo em pacientes com AR e hipertensão arterial, auxiliando também na reabilitação e redução de estresse e níveis depressivos.

Palavras-chave: Artrite reumatoide. treinamento de força. exercício de reabilitação.

Abstract

Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune disease that produces a chronic, and systemic inflammatory response that affects men and women between 50 to 70 years old. Although its causes are still unknown, it is a disease capable of inducing limitation in the range of movement, loss of muscle strength, continuous pain, and stiffness, which end up limiting the mobility of patients. Considering this, many physiotherapeutic treatments are performed in order to reduce the inflammatory capacity and the loss of strength in patients with RA. This paper aims to present an updated discussion of a previous brief literature review, approaching the effects of strength training in patients with RA, already developed in 2021 and published in 2022, having been searched in academic research platforms, including SciELO and Google Scholar. It was found that strength training, seen from different approaches, produced positive results for the general health and mental health of patients with rheumatic diseases, especially because there was a reduction in pain. In addition, the exercise routine has also proven to be effective with positive impact in patients with RA and hypertension, also helping in rehabilitation and reducing stress and depressive levels.

Keywords: Arthritis rheumatoid. resistance training. rehabilitative exercise.

Resumen

La artritis reumatoide (AR) es una enfermedad autoinmune que produce una respuesta inflamatoria, sistémica y crónica que afecta a hombres y mujeres de entre 50 y 70 años. Aunque aún se desconocen sus causas, se trata de una enfermedad capaz de inducir limitación en la amplitud de movimiento, pérdida de fuerza muscular, dolor continuo y rigidez, que acaban limitando la movilidad de los pacientes. Teniendo en cuenta esta característica, se realizan muchos tratamientos fisioterapéuticos para reducir la capacidad inflamatoria y la pérdida de fuerza en pacientes con AR. Este trabajo tiene como objetivo presentar una discusión actualizada de una breve revisión de la literatura, abordando los efectos del entrenamiento de fuerza en pacientes con AR, ya desarrollada en el año 2021 y publicada en 2022, habiéndose realizado una búsqueda en plataformas de investigación académica, incluyendo SciELO y Google Scholar. Se encontró que el entrenamiento de fuerza, visto desde diferentes enfoques, produjo resultados positivos para la salud general y la salud mental de los pacientes con enfermedades reumáticas, especialmente porque hubo una reducción del dolor. Además, la rutina de ejercicios también ha demostrado su eficacia con un impacto positivo en pacientes con AR e hipertensión, ayudando también en la rehabilitación y reduciendo los niveles de estrés y depresión.

Palabras-clave: Artritis reumatoide. entrenamiento de fuerza. ejercicios de rehabilitación.

1. INTRODUÇÃO

A artrite reumatoide atinge homens e mulheres entre 50 e 70 anos, dentre os quais as mulheres são os indivíduos mais afetados por esta doença autoimune. No entanto, ela pode se manifestar em diversas faixas etárias e, como resultado, ocasiona alterações musculoesqueléticas nas articulações além de induzir a limitação na amplitude de movimento, perda de força muscular, dor contínua e rigidez no período matinal1. Ela é caracterizada por uma inflamação na membrana sinovial, havendo infiltração de linfócitos e macrófagos.

As causas do desenvolvimento dessa doença ainda são desconhecidas, mas sabe-se que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores as chances de desenvolver um tratamento mais adequado a fim de que o prognóstico seja positivo2. Logo, o diagnóstico requer exames clínicos, laboratoriais e radiológicos3 considerando Velocidade de Hemossedimentação (VHS) e Proteína C Reativa (PCR) e os marcadores inflamatórios. Nesse sentido, o treinamento de força progressivo pode se configurar como um possível tratamento após o diagnóstico de artrite reumatoide, pois auxilia no alívio dos sintomas, como a diminuição da força e danos articulares. 

Assim, o presente trabalho busca realizar uma atualização na breve revisão bibliográfica anteriormente realizada pelas autoras, com o objetivo de consolidar ainda mais o conhecimento a respeito dessa temática. Trata-se de uma revisão bibliográfica publicada em anais de evento sob a forma de resumo expandido na qual se observaram estudos relacionados ao treinamento de força em indivíduos com artrite reumatoide, tendo como recorte temporal o período de 2021 a 2023. 

2. MATERIAIS E MÉTODOS

O estudo que fundamentou a pesquisa preliminar desta revisão teve como título “Treinamento de força progressivo em paciente com artrite reumatoide”, de autoria de Maso e Ornellas3. Neste trabalho foi evidenciado os efeitos positivos do treinamento resistido usando pesos na força isométrica máxima em uma paciente de 58 anos diagnosticada com artrite reumatoide já há mais de 14 anos. Lima et al4 discorreram que, durante o tempo no qual o treinamento foi realizado, com exercícios intervalados feitos 2 vezes na semana e com um intervalo de descanso mínimo de 48h, houve grande impacto no ganho de força da paciente. Isto porque permitiu-se que houvesse recuperação sem agravo da inflamação, possibilitando melhoria da qualidade de vida.

Assim, tomando por base a pesquisa anteriormente realizada, decidiu-se manter os mesmos descritores de busca, a saber: (i) palavras chave: “treinamento de força”, “artrite reumatoide” e “sedimentação sanguínea”; e (ii) período de tempo atualizado entre 2021 e 2023, isto levando-se em conta o período no qual a primeira revisão foi desenvolvida, em plataformas de busca de trabalhos acadêmicos. Como critério decisivo para a inclusão dos trabalhos coletados, buscou-se observar se há melhoria de força com o treinamento físico em pacientes com artrite reumatoide, sendo artigos acadêmicos, monografias ou dissertações de mestrado. Não havendo retorno positivo, utilizou-se as apenas as palavras chave “treinamento de força” e “artrite reumatoide”, com adição da palavra chave “treinamento resistido”, e uso dos operadores booleanos AND e OR. Assim, são apresentados os estudos de Luna5, Negrão et al6 e Neves7 em adição aos trabalhos de Lehnhard8, Pedro9 e Simon10

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com pesquisa anterior, pode-se evidenciar as particularidades dos estudos de Lehnhard8, Pedro9 e Simon10, como exposto a seguir.

Lima et al4 considera a análise da artrite reumatoide a partir do declínio da independência funcional do paciente, conforme estudo de Lehnhard8. A pesquisadora revisada busca compreender a importância de se observar o desenvolvimento deste declínio com base na força muscular por possuir maior valência física na realização das atividades cotidianas, dentre as quais, subir e descer uma escada ou realizar levantamento de algum objeto. Logo, o estudo realizado considerou a “força de preensão manual isométrica, força muscular por segmentos corporais, capacidade funcional global, tempo de diagnóstico da doença, níveis de PCR, entre outros”4. O estudo foi realizado com dois grupos (um de amostragem e outro de controle) com 14 participantes sendo todos eles mulheres, com artrite reumatoide e na mesma faixa etária, de forma a medir e comparar os níveis de força entre pacientes com e sem AR. 

Considerando a progressão da doença, o decrescimento da força muscular máxima além da capacidade funcional global foi observado com o auxílio de um dinamômetro, contudo, constatou-se que a força muscular em pessoas com AR não recebe influência da força de preensão ou do nível de atividade da doença4. Por outro lado, Pedro9, ao considerar a terapia aquática em pacientes com AR considerando esta como uma doença sistêmica que atinge e inflama as articulações nos dois lados do corpo. Esse comprometimento articular também foi associado ao risco cardiovascular “que faz com que a prática de exercícios físicos seja muito importante para o tratamento da doença4.

Isto posto, o estudo foi conduzido também com dois grupos tendo como critérios inclusivos serem mulheres, estarem na mesma faixa etária, sendo um grupo com AR e outro sem AR. Além do dinamômetro também se utilizou o Health Assessment Questionnaire (HAQ) cujo objetivo é avaliar os participantes da pesquisa em diferentes momentos da intervenção. A realização deste se deu em piscina aquecida, também 2 vezes por semana, considerando o tempo de descanso mínimo e tendo uma duração de cerca de 12 semanas. Lima et al4 destacou, assim, a importância do treino de força em piscina aquecida por comparar o treino aquático com o treino em solo, pois, naquele, há uma amplitude articular maior além de trazer benefícios à capacidade cardiovascular e manter o equilíbrio postural. Como resultado há a diminuição do quadro álgico, possibilitando melhorias significativas na saúde dos participantes.

Também se discutiu a importância do relaxamento dos grupos musculares possibilitado pelo treino em água. Isto porque a temperatura influencia em grande parte para que isso aconteça por diminuir a tensão muscular enquanto aumenta a concentração de endorfina que é capaz de reduzir o estresse e melhorar a circulação sanguínea. Então, tem-se resultados positivos quanto à diminuição da dor corporal, melhoria da saúde mental por diminuição do nível depressivo, e melhoria da saúde geral dos pacientes. Já em relação à mensuração da força, a rotina de exercícios em piscina aquecida provou ser capaz de apresentar um ganho de força, ainda que este tenha sido muito maior nos membros superiores do que nos inferiores, que representou melhoria na qualidade de vida geral dos pacientes.

Considerando essa qualidade de vida, Simon10 observou a atividade física como possibilidade para se reverter a caquexia sem o agravo da doença. Nesse sentido, o treinamento físico é capaz também de reduzir o risco cardiovascular. Lima et al4 explica que:

Seu trabalho lança a proposta de analisar o treinamento de intensidade associado às disfunções endoteliais para aumentar a força e diminuir a dor e risco de doenças cardiovasculares. Para tal, o estudo foi desenvolvido com um grupo de 22 pessoas, de ambos os sexos e idades entre 40 e 70 anos, não fumantes e portadores de artrite reumatoide de leve a moderada. Para fins avaliativos, se utilizou o teste cardiopulmonar de exercício, o HAQ, teste de rigidez arterial pela velocidade de onda de pulso, entre outros. 

A aplicação dos testes aconteceu em três momentos específicos: pré, pós, e uma semana após a intervenção deixando claro que a avaliação mostra um resultado pouco significativo em relação à dilatação mediada pelo fluxo, mas em contrapartida, com resultados promissores para as medidas de velocidade de onda de pulso, pressão arterial e pressão de pulso, havendo ausência de dores articulares. Além disso, a ausência de interavaliadores da função endotelial mediada pelo fluxo e o número de participantes da pesquisa representa um resultado por si só de pequeno alcance, sendo sugerida a intervenção com uma amostra maior de pacientes.

Considerando a prevalência de hipertensão arterial em pacientes com AR e um controle alterado da pressão arterial (PA), Luna5 considerou os efeitos de uma sessão de exercício aeróbio na PA de repouso em resposta a estímulos estressores, com mulheres com AR e hipertensão arterial. Foram consideradas 400 voluntárias para a pesquisa, dentre as quais apenas 90 apresentavam os critérios de inclusão iniciais, contudo, destas, apenas 20 voluntárias preencheram os critérios completamente e foram incluídas no estudo. Cabe salientar que algumas participantes apresentaram comorbidades dentre as quais fibromialgia, osteoporose e depressão, sendo 45% das pacientes obesas e 35% com dislipidemia5.

Foram realizadas duas sessões experimentais em dias distintos e com intervalo de, no mínimo, 48 horas entre as sessões, sendo solicitado que as participantes evitassem cafeína e álcool e não realizassem atividades físicas vigorosas nas 24 horas que antecedem às sessões. A primeira sessão primou o exercício físico em uma esteira ergométrica, por 30 minutos, e a segunda sessão correspondeu a uma sessão controle que consistia em permanecer na posição de pé parado na esteira ergométrica pelo mesmo período de tempo, sendo realizadas avaliações hemodinâmicas antes e após as intervenções5. Além disso, também foram realizadas avaliações de repouso na posição sentada com 3 medidas da PA no braço esquerdo e da frequência cardíaca a fim de se obter uma média. Outros testes também foram conduzidos, entre os quais o teste de estresse mental com o conflito de cores, o teste pressórico ao frio a partir da submersão da mão dominante espalmada até o nível do pulso em uma bacia de água gelada e gelo, de preensão manual.

Como resultado percebeu-se a redução da pressão arterial sistólica de repouso sobretudo em relação a estímulos estressores. Isso reforça a importância do exercício para o controle da pressão arterial e manejo cardiovascular em mulheres hipertensas com AR. Nesse sentido, o treinamento resistido foi voltado não para o ganho de força ou diminuição da atividade da doença, mas sim para o controle da PA, sendo de grande importância para pacientes com hipertensão5.

Neves7 considera a atuação da fisioterapia não apenas em pacientes com artrite reumatoide, mas de doenças reumáticas de uma maneira geral, englobando também a osteoartrose e osteoporose. Trata-se de um trabalho de revisão de literatura com 9 trabalhos, incluindo ensaios clínicos, randomizados e selecionados nas bases de dados PERdo, SciELO e PubMed. Entre os trabalhos escolhidos, foram selecionados os que privilegiavam o tratamento fisioterapêutico (cinesioterapia, exercícios de fortalecimento muscular, treinamento sensório-motor, termoterapia, massagem e eletroterapia) para a melhoria funcional e do quadro álgico. Há também a apresentação dos efeitos positivos do treinamento de equilíbrio em idosos com osteoporose, reduzindo a preocupação com quedas, marcha e função física.

Exercícios com tipoia em substituição a exercícios convencionais em pacientes com osteoporose também provou ser significativamente mais benéfico para a qualidade de vida dos pacientes7. Contudo, vale salientar que no estudo de Neves7 foi discutida a importância de uma pesquisa a respeito dos efeitos a longo prazo no treinamento de equilíbrio em adultos mais velhos. Assim, como resultado da revisão de literatura realizada por Neves7, técnicas de fisioterapia como a fisioterapia convencional, o treinamento de força de resistência, treinamento sensório-motor, mostraram-se promissoras para a reabilitação de pacientes com doenças reumáticas como um processo contínuo.

Negrão et al6 concorda com a importância do exercício físico para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com AR. Para isso, busca apresentar e analisar um protocolo de treinamento físico direcionado a uma mulher de 49 anos com quadro grave de AR e baixa mobilidade. Para se obter os dados a fim de realizar este estudo de caso foi utilizado o HAQ para avaliar a capacidade funcional, além do módulo WHOQOL-BREF (The World Health Organization Quality Of Life) e o BECK-BDI como questionário que visa avaliar a existência ou não de estado depressivo. Em relação ao treinamento, os exercícios, compostos por movimentos uniarticulares e multiarticulares, tiveram intensidade baixa e duração de 45 minutos a 1 hora com 6 a 8 exercícios e 3 séries em cada atividade com 10 repetições por série. Em resultado, os exercícios físicos enquanto meio não medicamentoso provaram sua eficácia para a melhoria da qualidade de vida da paciente.

De uma maneira geral, considera-se que todos os trabalhos analisados contemplam abordagens distintas para o treinamento de força com pessoas com AR. Tanto o treinamento no solo – resistido e intervalado de alta intensidade, ou o protocolo de exercícios de baixa intensidade – e o treinamento em meio aquático produziram respostas positivas para a saúde geral e mental dos pacientes com AR, sobretudo no que diz respeito à diminuição da dor dada a progressão da doença. Apesar disso, a amostragem contínua é pequena, em relação à última revisão de literatura4, permanecendo os resultados concentrados apesar de bem fundamentados. Apesar disso, cumpriram o objetivo de apresentar o benefício do treinamento físico em pacientes com AR incluindo os exercícios no processo de reabilitação contínua para minimizar os prejuízos à capacidade funcional e agravos às condições clínicas já existentes, como hipertensão e prevalência de doenças cardiovasculares.

4. CONCLUSÃO

O exercício físico tem sido utilizado na reabilitação de pacientes com doenças reumáticas posto os benefícios comprovados, como se pode citar a diminuição das dores articulares e musculares e a melhoria no quadro álgico e na saúde geral e mental dos pacientes, sendo, inclusive, capaz de combater a fadiga muscular, as comorbidades associadas às doenças cardiovasculares e controlar os níveis depressivos. Os estudos observados, constatam tais benefícios a partir de abordagens distintas.

Percebeu-se, em relação à revisão de literatura preliminar, que não se houve estudos produzidos contemplando todos os descritores (treinamento de força, AR e hemossedimentação), contudo, ao se considerar apenas dois descritores específicos como primordiais, foi possível encontrar, dentre diversos estudos, discussões que tratam o tema de maneira a tornarem-se relevantes para esta pesquisa. Os estudos avaliam a importância do exercício físico medido através de diversos pontos de vista para pessoas com doenças reumáticas, ainda que nosso foco aqui tenha sido a artrite reumatoide.

Apesar disso, ainda se observa que a publicação de pesquisas e estudos a respeito do tema não é tão robusta, configurando-se apenas em uma pequena amostragem. Contudo, cabe ressaltar que, no decorrer da pesquisa e seleção do material de análise para este trabalho, muitos outros estudos foram observados como de igual importância para se consolidar o conhecimento quer seja da doença, quer das doenças reumáticas, ou ainda do treinamento resistido para recuperação e reabilitação de funções específicas, sobretudo respiratórias tendo em vista o contexto da pandemia de covid-19 que assolou o mundo nos últimos anos. Por não se enquadrarem completamente no parâmetro selecionado, não compuseram esta revisão. Isso destaca a necessidade de se realizar novas investigações e estudos para que, por meio dos olhares de outros pesquisadores, seja possível fornecer linhas investigatórias que desenvolvam melhor o tratamento para aliviar e prevenir os sintomas da artrite reumatoide4.

REFERÊNCIAS

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  8. Lehnhard AR. Influência do nível de atividade da doença, tempo de diagnóstico, força de preensão manual isométrica máxima e força muscular por segmentos corporais na força muscular apendicular global e sua relação com a capacidade funcional de indivíduos com Artrite Reumatoide. 2014. 167f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
  9. Pedro JNS. Efeitos da terapia aquática em pessoas com artrite reumatoide. 2017. 98f. Dissertação (Mestrado em Exercício e Saúde) – Escola de Ciências e Tecnologia, Universidade de Évora, Évora, 2017.
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