TRAUMA ARTERIAL DOS MEMBROS INFERIORES: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202505201310


Ruan Gabriel Pinho Botelho dos Santos¹; José Maciel Caldas do Reis²; Felipe Soares Ribeiro³; Tiago Santos Silveira⁴; Karlene Thayane Barros da Silva⁴; Marcus Vinicius Henriques Brito⁴; Miguel Luciano Rodrigues da Silva Junior⁵; Pâmela Daiana Cancian⁴; Allan Kardec Lima Brandão⁴; Edson Yuzur Yasojima⁴.


Resumo

Introdução: O trauma arterial de membros inferiores representa um desafio significativo dentro da prática médica, especialmente nos contextos de emergência e cirurgia vascular. Métodos: Esta revisão de literatura teve como objetivo identificar, reunir e analisar publicações científicas relevantes sobre o trauma arterial de membros inferiores, com foco nos aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos. Trata-se de uma revisão de literatura realizada a fim de proporcionar uma visão abrangente do tema. A busca foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed, SciELO, LILACS e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram selecionados a partir dos termos do DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e MeSH (Medical Subject Headings), incluindo: “trauma arterial”, “membros inferiores”, “lesões vasculares”, “trauma vascular periférico”, “tratamento cirúrgico”, e suas respectivas traduções para o inglês. Conclusão: O trauma dos membros inferiores é uma condição de alta complexidade que exige reconhecimento rápido e manejo adequado para evitar complicações graves, como perda funcional e amputações. A diversidade das lesões — que vão desde fraturas e lesões ligamentares até traumas arteriais — demanda conhecimento atualizado, habilidades técnicas específicas e atuação integrada de equipes multiprofissionais.

Palavras-chave: Membros inferiores; Trauma arterial; Revisão de literatura

INTRODUÇÃO

O trauma arterial de membros inferiores representa um desafio significativo dentro da prática médica, especialmente nos contextos de emergência e cirurgia vascular. Apesar dos avanços na medicina de urgência e nos métodos de diagnóstico por imagem, esse tipo de lesão ainda é associado a altas taxas de morbidade e mortalidade, exigindo uma abordagem rápida e precisa. Diversos fatores contribuem para a gravidade do quadro, incluindo a complexidade anatômica das estruturas envolvidas e o risco iminente de isquemia tecidual, que pode culminar em amputações ou em disfunções permanentes dos membros afetados (LIANG et al., 2016).

Historicamente, os traumas vasculares estiveram fortemente associados a cenários de guerra. No entanto, nas últimas décadas, houve um aumento expressivo de sua ocorrência em ambientes civis, impulsionado principalmente pelo crescimento dos acidentes de trânsito, ferimentos por armas de fogo e instrumentos perfurocortantes. Esse panorama tem exigido maior preparo dos serviços de urgência, bem como dos profissionais de saúde, para lidar com quadros potencialmente fatais que requerem intervenção imediata (URRECHAGA et al., 2020).

As lesões arteriais podem variar quanto à sua extensão e gravidade, indo desde lacerações e rupturas completas até espasmos e tromboses secundárias ao trauma. Nos membros inferiores, as artérias mais comumente acometidas incluem a femoral superficial, a poplítea e a tibial anterior. A depender da localização e da magnitude do dano, o paciente pode evoluir com sinais de isquemia aguda, como ausência de pulso, palidez, dor intensa e diminuição da temperatura local, o que configura um quadro clínico que demanda rápida avaliação e conduta (PRIYADARSHINI et al., 2025).

Nesse contexto, o diagnóstico precoce é um elemento fundamental para o sucesso terapêutico. A avaliação clínica deve ser minuciosa, associando-se a exames complementares como o índice tornozelo-braquial, a ultrassonografia com doppler e a angiotomografia. A escolha do exame dependerá da estabilidade do paciente e da disponibilidade técnica do serviço, sendo a acurácia diagnóstica essencial para a definição da conduta adequada (ZHOU et al., 2022).

O tratamento das lesões arteriais de membros inferiores é, na maioria dos casos, cirúrgico, podendo envolver reparo direto, enxertos autólogos ou sintéticos, e, em situações mais graves, procedimentos de revascularização ou até mesmo amputações. Contudo, o avanço das técnicas endovasculares tem permitido, em alguns casos específicos, abordagens menos invasivas com resultados promissores. Ainda assim, a escolha do tratamento deve ser individualizada, levando em consideração fatores como o tempo de isquemia, a presença de lesões associadas e o estado geral do paciente (GALLO et al., 2021).

Além dos aspectos técnicos, o manejo do trauma arterial envolve decisões clínicas complexas, que exigem uma abordagem multidisciplinar. Equipes formadas por cirurgiões vasculares, ortopedistas, intensivistas e profissionais da enfermagem devem atuar de forma integrada para garantir a estabilização hemodinâmica do paciente, a preservação da função do membro afetado e a prevenção de complicações tardias. Nesse cenário, o tempo é um fator crítico, e cada minuto pode significar a diferença entre a recuperação e a perda irreversível da extremidade (OSOFSKY et al., 2023).

Assim, esta revisão de literatura tem como objetivo reunir e analisar criticamente as principais evidências disponíveis sobre o trauma arterial de membros inferiores. A partir dessa análise, busca-se oferecer uma visão atualizada e abrangente sobre o tema, contribuindo tanto para o embasamento científico de profissionais da saúde quanto para a melhoria da assistência prestada aos pacientes vítimas desse tipo de lesão vascular.

MÉTODOS

Estratégia de busca

Esta revisão de literatura teve como objetivo identificar, reunir e analisar publicações científicas relevantes sobre o trauma arterial de membros inferiores, com foco nos aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos. Trata-se de uma revisão de literatura realizada a fim de proporcionar uma visão abrangente do tema.

A busca foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed, SciELO, LILACS e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram selecionados a partir dos termos do DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e MeSH (Medical Subject Headings), incluindo: “trauma arterial”, “membros inferiores”, “lesões vasculares”, “trauma vascular periférico”, “tratamento cirúrgico”, e suas respectivas traduções para o inglês.

A estratégia de busca combinou os termos com operadores booleanos (AND e OR) da seguinte forma: (“trauma arterial” OR “vascular injury”) AND (“membros inferiores” OR “lower limbs”) AND (“tratamento” OR “treatment” OR “cirurgia”).

Critérios de inclusão e exclusão

Foram incluídos na análise os artigos que atendiam aos seguintes critérios: Publicados entre 2015 e 2025;  Escritos em português, inglês ou espanhol; Disponíveis na íntegra; Estudos com enfoque em trauma arterial em membros inferiores, incluindo aspectos clínicos, diagnósticos ou terapêuticos; Ensaios clínicos, estudos observacionais, revisões e diretrizes.

Foram excluídos: Artigos que abordavam apenas trauma venoso, membros superiores ou outras regiões corporais; Trabalhos duplicados nas bases; Resumos de congressos, cartas ao editor e dissertações não publicadas.

Seleção dos estudos

A triagem foi realizada em três etapas: Leitura dos títulos; Análise dos resumos; Leitura na íntegra dos artigos elegíveis.A seleção dos estudos foi feita por dois revisores de forma independente. Em caso de discordância, um terceiro revisor foi consultado para decisão final.

Análise dos dados

Os dados extraídos dos artigos selecionados foram organizados em uma planilha contendo: autor, ano de publicação, tipo de estudo, população estudada, principais achados e desfechos relacionados ao trauma arterial em membros inferiores. Os resultados foram analisados de forma descritiva e apresentados.

REVISÃO DE LITERATURA

Incidência e prevalência

Os traumas nos membros inferiores representam uma das principais causas de atendimentos em pronto-socorro e internações hospitalares por causas externas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, globalmente, milhões de pessoas sofrem anualmente com lesões traumáticas, sendo que os membros inferiores estão entre os segmentos mais acometidos, especialmente em acidentes de trânsito, quedas e eventos esportivos. Essa alta incidência reflete diretamente no sistema de saúde, demandando recursos significativos para diagnóstico, tratamento e reabilitação (OMS, 2014).

A prevalência do trauma arterial dos membros inferiores varia conforme a faixa etária, sexo e contexto sociocultural. Em adultos jovens, essas lesões ocorrem principalmente em traumas de alta energia, como acidentes automobilísticos ou motociclísticos, frequentemente associados a fraturas expostas e lesões complexas dos tecidos moles. Já em idosos, embora o trauma arterial seja menos comum, pode ocorrer secundariamente a quedas ou fraturas de baixo impacto, especialmente em pacientes com comorbidades que comprometem a integridade vascular. Estima-se que, em algumas regiões, o trauma arterial dos membros inferiores represente uma parcela significativa dos atendimentos emergenciais, com incidência que pode chegar a cerca de 5 a 10 casos por 10 mil habitantes ao ano, refletindo a gravidade e a complexidade dessas lesões (HUBER et al., 2025).

Outro ponto relevante é a crescente incidência de traumas ortopédicos em cenários urbanos, onde a violência e a mobilidade sem infraestrutura adequada elevam os riscos. A análise desses dados epidemiológicos é essencial para a criação de políticas públicas de prevenção e melhora do atendimento. Além disso, a regionalização dos dados permite ações direcionadas, reduzindo complicações e custos associados às lesões (BRASIL, 2022).

Reconhecimento precoce

O reconhecimento precoce de traumas arterial nos membros inferiores é essencial para a redução de complicações, morbidade e mortalidade. Muitas dessas lesões, quando não diagnosticadas corretamente ou a tempo, podem evoluir para condições graves, como síndrome compartimental, infecções osteoarticulares, trombose venosa profunda e até perda funcional irreversível. Por isso, a avaliação clínica criteriosa e a realização rápida de exames de imagem são etapas cruciais no atendimento inicial (JUNIOR et al., 2023).

Além do exame físico detalhado, sinais como dor localizada, incapacidade de movimentação, deformidades, edema, equimoses e alterações neurovasculares devem ser valorizados desde o primeiro contato. Em casos de fraturas expostas, o tempo até o início do tratamento é diretamente proporcional ao risco de infecção e complicações sistêmicas. A classificação do trauma, por exemplo, segundo o sistema de Gustilo-Anderson, auxilia no direcionamento terapêutico adequado (MOTOKI et al., 2013).

O diagnóstico precoce também permite um planejamento cirúrgico mais eficiente e uma abordagem multidisciplinar, envolvendo ortopedia, cirurgia vascular, fisioterapia e psicologia, quando necessário. Nos serviços de emergência, o uso de protocolos de atendimento ao trauma, como o ATLS (Advanced Trauma Life Support), colabora significativamente para o manejo inicial adequado e a triagem de lesões prioritárias (JUNIOR et al., 2023).

Importância do manejo adequado

O manejo adequado dos traumas nos membros inferiores requer uma abordagem sistemática que vá desde o atendimento pré-hospitalar até a reabilitação final. O sucesso do tratamento está diretamente relacionado à rapidez na imobilização da lesão, estabilização hemodinâmica do paciente e indicação correta da cirurgia, quando necessária. O uso de técnicas como o reparo direto com sutura vascular, interposição de enxertos venosos autólogos (como a veia safena), próteses vasculares sintéticas e o emprego de shunts temporários tem ampliado as possibilidades de recuperação em traumas arteriais dos membros inferiores. Esses métodos permitem a restauração rápida do fluxo sanguíneo, minimizando o tempo de isquemia e reduzindo o risco de amputações. Além disso, a associação com procedimentos ortopédicos e o uso de monitoramento intraoperatório contribuem para melhores desfechos funcionais e redução de complicações (SANTOS et al., 2024).

A reabilitação precoce e bem conduzida é parte fundamental do processo terapêutico. Exercícios de fortalecimento muscular, treino de marcha e fisioterapia funcional contribuem para o retorno às atividades da vida diária e ao trabalho. A falta de seguimento adequado, por outro lado, pode resultar em perda da amplitude de movimento, artrose pós-traumática, dor crônica e incapacidade funcional. Portanto, o acompanhamento multidisciplinar é recomendado em praticamente todos os casos moderados e graves (CARNEIRO et al., 2013).

Além do aspecto físico, deve-se considerar o impacto psicossocial causado pelos traumas arteriais de membros inferiores. Muitos pacientes desenvolvem quadros de ansiedade, depressão ou transtorno de estresse pós-traumático após lesões incapacitantes. Dessa forma, o manejo humanizado e integral, que inclua suporte emocional e social, é essencial para uma recuperação plena e reintegração do indivíduo à sociedade (BERNHOFF et al., 2016).

O adequado treinamento dos médicos é fundamental para o manejo eficaz dos traumas em membros inferiores, especialmente nos atendimentos de urgência e emergência. O reconhecimento rápido do tipo e da gravidade da lesão pode ser determinante para o prognóstico do paciente, evitando complicações como necrose, infecção, perda funcional ou até amputações. Para isso, é essencial que os profissionais estejam capacitados para realizar uma avaliação clínica minuciosa, interpretar exames de imagem com precisão e tomar decisões terapêuticas assertivas, muitas vezes em contextos de alta pressão e tempo reduzido (MAGEE et al., 2023).

A formação médica contínua, tanto na graduação quanto na residência médica e em cursos de atualização, permite que os profissionais estejam atualizados com protocolos modernos, como o ATLS (Advanced Trauma Life Support), e saibam aplicar algoritmos de atendimento ao trauma de forma prática. O domínio de técnicas de imobilização, avaliação neurovascular e indicação de procedimentos cirúrgicos ou conservadores deve ser parte integrante da formação. Além disso, o treinamento simulado em cenários de trauma pode contribuir significativamente para o desenvolvimento da tomada de decisão clínica e habilidades técnicas em ambiente seguro (MAGEE et al., 2023).

Outro ponto importante é a atuação interdisciplinar, que requer que o médico saiba coordenar o cuidado com equipes multiprofissionais, como ortopedistas, cirurgiões vasculares, fisioterapeutas e enfermeiros. O conhecimento sobre os limites e as possibilidades de cada especialidade facilita o encaminhamento correto do paciente e melhora a eficiência do tratamento. Médicos mal treinados podem atrasar diagnósticos importantes, subestimar lesões complexas ou adotar condutas inadequadas que comprometem o desfecho clínico (GRECHENING et al., 2023).

Investir no treinamento também é uma forma de reduzir custos para o sistema de saúde, uma vez que a conduta correta desde o início diminui o tempo de internação, o número de reoperações e o risco de sequelas. Além disso, médicos bem preparados promovem maior segurança ao paciente, aumentam a satisfação no atendimento e contribuem para a construção de uma assistência médica mais qualificada. Portanto, o desenvolvimento contínuo de habilidades teóricas e práticas é um dos pilares fundamentais para o cuidado eficaz e humanizado dos traumas ortopédicos dos membros inferiores (GRECHENING et al., 2023).

Atualizações na área

A necessidade de mais estudos sobre o trauma arterial dos membros inferiores é evidente diante da complexidade e da gravidade das lesões vasculares associadas a traumas ortopédicos. Embora os avanços nas técnicas diagnósticas e terapêuticas tenham melhorado significativamente os resultados, ainda há lacunas importantes no conhecimento, principalmente quanto à melhor abordagem para diferentes tipos de lesão e à prevenção das complicações associadas, como isquemia prolongada, infecção e amputações. Pesquisas científicas detalhadas podem ajudar a estabelecer protocolos mais eficazes e individualizados, otimizando o atendimento e aumentando a taxa de preservação dos membros (JUNIOR et al., 2023).

Além disso, a heterogeneidade dos traumas arteriais, que podem variar desde pequenas lacerações até lesões extensas com comprometimento vascular e ósseo concomitante, exige estudos que avaliem a eficácia comparativa de diferentes técnicas cirúrgicas, materiais de enxerto e abordagens minimamente invasivas. A evolução tecnológica, como o uso crescente da cirurgia endovascular em situações de trauma, também demanda investigação rigorosa para determinar suas indicações precisas, benefícios e limitações. Dessa forma, a pesquisa contribui para a atualização constante das diretrizes clínicas e para a disseminação de melhores práticas (JUNIOR et al., 2023).

Outro aspecto importante é a avaliação dos fatores prognósticos e dos desfechos a longo prazo, que ainda são pouco explorados em muitos contextos. Estudos que envolvam acompanhamento prolongado dos pacientes são fundamentais para entender as sequelas funcionais, o impacto na qualidade de vida e os custos sociais e econômicos associados a essas lesões. Esses dados podem subsidiar políticas públicas de prevenção, estratégias de reabilitação e programas de educação para profissionais e população em geral, buscando reduzir a incidência e a gravidade dos traumas arteriais (ALAM et al., 2015).

Por fim, a ampliação das pesquisas científicas na área estimula o desenvolvimento e a capacitação de profissionais especializados, criando um ambiente favorável à inovação e à melhoria contínua da assistência. A formação de grupos multidisciplinares dedicados ao estudo do trauma arterial dos membros inferiores é essencial para integrar diferentes áreas do conhecimento, promover a troca de experiências e fortalecer o sistema de saúde como um todo. Assim, investir em pesquisa é investir na qualidade do cuidado e na esperança de melhores resultados para os pacientes (ALAM et al., 2015).

Conclusão

O trauma dos membros inferiores é uma condição de alta complexidade que exige reconhecimento rápido e manejo adequado para evitar complicações graves, como perda funcional e amputações. A diversidade das lesões — que vão desde fraturas e lesões ligamentares até traumas arteriais — demanda conhecimento atualizado, habilidades técnicas específicas e atuação integrada de equipes multiprofissionais. O treinamento contínuo dos profissionais de saúde é, portanto, fundamental para garantir uma avaliação precisa, decisões rápidas e tratamentos eficazes que promovam a recuperação e preservação do membro.

Além disso, a realização de mais estudos científicos na área é essencial para aprimorar os protocolos clínicos, desenvolver novas técnicas e entender melhor os fatores que influenciam os desfechos a longo prazo. Investir em pesquisa e capacitação profissional contribui para uma assistência mais qualificada e humanizada, além de favorecer a criação de políticas públicas voltadas à prevenção e reabilitação. Assim, o avanço do conhecimento e da prática médica são indispensáveis para melhorar a qualidade de vida dos pacientes vítimas de trauma nos membros inferiores.

Referências

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¹Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém–PA. E-mail: ruangabriel@hotmail.com;
²Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ), Belém–PA;
³Hospital Porto Dias, Departamento de Cirurgia Vascular e Endovascular, Belém–PA;
⁴Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém–PA;
⁵Universidade do Estado do Pará (UEPA), Marabá–PA.