TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO NA DISFAGIA EM IDOSOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10142879


Álvaro Henrique Nunes Simão
Profª Espe. Priscila de Paula Motta


Resumo

Introdução: O envelhecimento é um processo natural que ocorre no decorrer dos anos, de forma em que algumas funções corporais começam a declinar gradualmente. A deglutição é uma das alterações que podem aparecer com a idade avançada, se trata da dificuldade na deglutição, tal condição desencadeia consequências à saúde. Objetivo: Compreender quais os principais tratamentos fonoaudiológicos na disfagia em idosos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa integrativa e qualitativa, feita por levantamento de estudo geral, entretanto, foi realizada seleção de principais trabalhos publicados em site de biblioteca eletrônica devidamente segura com anos de publicação entre 2015 a 2023, como base de dados as plataformas Scielo; BVS, Google acadêmico, entre outros. Resultados As principais intervenções utilizadas para a disfagia em idosos de acordo com a literatura são a mudança na consistência e volume do alimento, as manobras de deglutição posturais e facilitadoras além da estimulação sensorial. Conclusão: Dessa forma se torna indispensável o tratamento fonoaudiológico diante a disfagia, a fim de minimizar o impacto causado por essa alteração na saúde do idoso, tendo em vista a melhora na qualidade de vida desse paciente.

Palavras-chave: Transtornos de deglutição, Envelhecimento, Fonoaudiologia e Reabilitação.

Abstract: Deglutition disorders, Aging, Speech language and hearing sciences, Rehabilitation

1 INTRODUÇÃO

Disfagia é a dificuldade na deglutição, essa condição pode desencadear graves consequências à saúde, pois o desvio dos alimentos ou saliva podem obstruir parcialmente ou completamente as vias respiratórias. Além do envelhecimento natural do corpo humano, como lábios, língua e bochechas, algumas doenças neurológicas, distrofias musculares e câncer podem facilitar o desenvolvimento da disfagia (BRASIL, 2022).

O envelhecimento é um processo de alterações naturais que ocorre ao longo dos anos, de início na vida adulta, nesse período algumas funções corporais começam a declinar-se de forma gradual. A idade de 65 anos foi designada pra o início da velhice, essas mudanças indesejáveis são necessárias, esperáveis e inevitáveis (STEFANACCI, 2022).

De acordo com Campos et al., (2022) os sinais mais frequentes relacionados à disfagia em idosos são a presença de tosse e engasgo, antes, durante e após a deglutição, seguidos por pressão de língua lenta, babar, dificuldade na mastigação e demora em completar as refeições.

Além disso, as alterações clínicas mais encontradas, relacionadas à deglutição sugestivos de permeação das vias áreas inferiores, estão relacionadas principalmente para líquidos e na fase oral da deglutição para consistência sólida (SANTOS et al., 2020).

A disfagia pode ocorrer por variadas causas e também ser fisiológica do organismo, surgindo com o envelhecer. No entanto, o acometido deixa de se alimentar por dor ou desconforto ao deglutir, esse transtorno pode refletir tanto nutricionalmente como na vida social (OLIVEIRA et al., 2020). 

Contudo, a disfagia é prevalente em idosos, sendo indispensável a intervenção multidisciplinar a fim de evitar agravamento e acarretar em outras doenças (BENZECRY, et al., 2019). Queiroz et al., (2021) em seu estudo constatou que o treino de força muscular expiratória, exercícios vocais tradicionais, associado a terapia miofuncional, demonstraram efeitos positivos no tratamento de disfagia.

Sendo assim, o interesse pelo tema partiu da necessidade de compreender quais os principais tratamentos fonoaudiológicos na disfagia em idosos, tendo em vista que os idosos apresentam alterações naturais do envelhecimento, sendo necessário a identificação da disfagia o quanto antes, a fim de intervir e evitar agravos. É relevante compreender os principais fatores que levam a disfagia em idosos, qual o impacto causado na vida desses idosos e reconhecer a importância do tratamento fonoaudiológico, bem como toda a equipe multidisciplinar.

2 METODOLOGIA

2.1 Tipo de Pesquisa

Trata-se de uma pesquisa integrativa, narrativa, e qualitativa que, de acordo Dos Santos Batista; Kamada (2021) é um levantamento de estudo geral, entretanto, foi realizado seleção de principais trabalhos publicados em site de biblioteca eletrônica devidamente seguros. Que fornecem dados atualizados e relevantes de acordo com a temática deste trabalho. Tendo como objetivo que o investigador tenha facilidade de acessar todo material escrito de um determinado assunto, auxiliando na análise de sua pesquisa.

2.2 Instrumentos de geração 

O acesso foi realizado eletronicamente, que consistiu em pesquisas bibliográficas diretamente em plataformas, a fim da pesquisa de artigos científicos, revistas, e sites especializados, com base em dados das plataformas Scielo; BVS, Google acadêmico.

2.3 Geração de dados

A busca de dados se deu do período de janeiro a junho de 2023. Foram selecionados artigos, teses e dissertações publicados entre o ano de 2015 a 2023, com inclusão de publicações em português e inglês. Os documentos foram selecionados por meio da leitura do título, resumo, resultados e/ou conclusões. Foram excluídos aqueles que não atenderam a temática proposta, publicações contendo apenas resumo e que não atendessem aos objetivos do estudo.  Foram utilizados como Palavras-chave: Transtornos de deglutição, envelhecimento, fonoaudiología e reabilitação, seja eles combinados ou separadamente

2.4 Análise da geração de dados

De acordo com Dos Santos Batista; Kamada, (2021) esta etapa consiste em identificar, ordenar e estabelecer informações contidas. Dessa forma, através das seguintes premissas: 

•Leituras de todo o material selecionado (leitura rápida);

•Leitura seletiva (leitura aprofundada);

•Leitura interpretativa (registro de informações extraídas de fontes como autores, ano, método, resultados e conclusões).

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Envelhecimento humano

De acordo com Oliveira (2019) o Brasil está passando por uma transformação demográfica, essa transição tem estreita ligação com o envelhecimento populacional, bem como transição epidemiológica. Essa mudança se dá pela variação dos níveis de natalidade, mortalidade, além dos movimentos migratórios, modificando a participação de três grupos etários, tornando-se mais envelhecida e jovem.

O envelhecer é um processo natural que ocorre desde quando nascemos, ficando realmente evidente na chegada da terceira idade. A qualidade do envelhecimento se relaciona diretamente com a qualidade de vida, em que o indivíduo foi exposto ao longo da vida. Esse processo sofre influência de uma complexa rede de fatores físicos, psicológicos, sociais, econômicos e culturais (DA ROCHA, 2018). 

Há hipótese de que a velhice é uma categoria social e culturalmente construída, tendo em vista que esse processo se dá de diferentes formas dentre os indivíduos. Muitas pessoas ao definir velhice carregam o estigma e tratam o envelhecer de forma homogênea, dando enfoque negativo ao processo (JARDIM et al., 2019).

É evidente as modificações no corpo humano como um resultado natural do envelhecimento, seja eles no sistema imunológico, endócrino e neurológico. Em contrapartida essas modificações causam mudanças funcionais culminando um desequilíbrio da homeostasia, consequentemente aumentando as incidências de distúrbios e suscetibilidades a doenças (MACENA et al., 2018).

Uma das principais alterações no envelhecimento é as do sistema nervoso central, principalmente as funções motora, sensitiva e integradora, tendo em vista que o processo do envelhecimento causa alterações no declínio da força neuromuscular, redução da massa muscular, lentidão, alterações do equilíbrio, dificuldade na realização de atividades cotidiana, déficit cognitivo e neuronal (COCHAR-SOARES et al., 2021).

A Sarcopenia é uma doença muscular, em que a musculatura esquelética reduz em sua massa muscular devido o envelhecimento e o comprometimento da pessoa acometida. A sarcopenia vem sendo estudada juntamente com a disfagia e desnutrição devido sua provável associação, como consequência o risco de queda e disfagia (BARÃO et al., 2020).

3.2 Disfagia em idosos

Conhecida como a dificuldade de deglutir alimentos ou líquidos, a disfagia é mais comum em idosos e pacientes com doenças neurológicas ou que sofreram trauma na boca ou garganta. Estima-se que 8 a cada 10 pessoas com Parkson 2/3 e doentes com Alzheimer desenvolvem a disfagia (THEES, 2018).

De acordo com Lynch (2022) as estruturas que trabalham no transporte do material da boca ao estômago,é denominada a deglutição, se dividem em: faringe, esfíncter esofágico superior, corpo do esôfago, esfíncter esofágico inferior (EEI). Parte superior do esôfago e as estruturas próximas são compostas por músculo esquelético, a parte distal do esôfago e o EEI são compostos por músculo liso. A disfagia dependendo de onde ocorre é classificada como orofaríngea ou esofágica:

  • Disfagia orofaríngea: é a dificuldade de esvaziar o material da orofaringe no esôfago, paciente queixa-se de dificuldade para iniciar a deglutição, apresentando regurgitação nasal e aspiração traqueal seguida de tosse.
  • Disfagia esofágica: é caracterizada na dificuldade da passagem do alimento pelo esôfago. Podendo ser resultado de obstrução mecânica ou distúrbio motor.

A disfagia tem grande prevalência em idosos, essa faixa etária é considerada frágil, tendo em vista o declínio de algumas funções fisiológicas e o constante crescimento percentual dessa população. É de extrema relevância um diagnóstico precoce e uma terapêutica eficaz, a fim de assegurar a sobrevivência e o bem-estar das pessoas acometidas com disfagia (COSTA, 2020).

3.2.1 Sinais e sintomas

A disfagia está relacionada com a alteração na deglutição que impeça ou dificulte a ingestão oral segura, eficiente e confortável. Essa condição pode atingir qualquer faixa etária como consequência de algumas situações médicas e até psíquicas (LOUREIRO, 2022).

De acordo com Rodrigues et al., (2020) alimentos líquidos como água, por passarem de forma rápida pela garganta, e acabam causando escape precoce para a faringe em pacientes que apresentam quadros de disfagia, interferindo na segurança da deglutição.

De acordo com Thees (2018) os principais sintomas da disfagia, são: Dor ou incapacidade de engolir, regurgitação, tosse ou engasgo, azia frequente e rouquidão.

3.2.2 Causas da disfagia 

Os idosos saudáveis apresentam risco de disfagia mais frequente após os 70 anos (FRERRAZ et al., 2020).

As deficiências musculares podem desencadear a disfagia. A sacopenia é considerada uma doença muscular caracterizada pela baixa força muscular que antes era associada somente a idosos, hoje é reconhecida com o desenvolvimento a partir dos 40 anos.  A sarcopnia tem uma relação com desfechos clínicos negativos, como perda da funcionalidade e autonomia, risco elevado em quedas e disfagia (BARÃO et al., 2020).    

De acordo com Lynch (2022) algumas causas de disfagia orofaríngea e esofágicas estão listadas na tabela abaixo:

Tabela 1. Algumas causas de disfagia orofarínge e esofágica em seus respectivos mecanismos.

Fonte: Lynch (2022).

Maneira; Zanata (2018) em seu estudo pode observar que pacientes com demência e com outras doenças neurológicas podem apresentar comprometimento funcional e cognitivos por um longo período antes da morte, e também desenvolver disfagia assim como a desnutrição, pneumonia e imobilidade, tornando-se parcialmente ou totalmente dependente para as atividades diárias. Dessa forma, dos idosos com demência cerca de 97% pode apresentar dificuldade de deglutição.

Há evidências de que a integridade funcional dos músculos orais e cervicais afeta a deglutição, sendo assim a aspiração é um aspecto associado à disfagia após o AVE, podendo desencadear quadros severos de pneumonia aspirativa (RESENDO et al., 2021).

De acordo com LAIS et al., (2021) doenças neurológicas graves e crônicas como acidente vascular encefálico, Parkinson, esclerose múltipla e doenças degenerativas, geralmente evoluem com disfagia devido à perda no controle e à dificuldade na propulsão do bolo alimentar na fase oral. Além disso, profissional fonoaudiólogo que vai avaliar um paciente com queixa na deglutição deve estar atento a doenças de base que levou a essa queixa, pois pacientes neurológicos podem apresentar lesões encefálicas responsáveis por ações voluntárias e involuntárias.

Nieto et al., (2022) no que se refere ao  contexto hospitalar de pacientes com trauma geriátrico correm risco de desenvolver disfagia após diversas lesões traumáticas, intubação e em associação com sondas de alimentação de traqueostomia, tendo em vista, o risco aumentado pela própria idade do idoso. O autor ressalta que a disfagia entre pacientes com trauma geriátrico está associada ao aumento da mortalidade. 

A demência e outras doenças neurológicas podem manifestar comprometimento funcional e cognitivo por um longo período antes da morte, desenvolvendo também disfagia, desnutrição, pneumonia e imobilidade. Tornando esse idoso dependente para as atividades diárias. Além disso, a presbifagia se caracteriza pela modificação das funções da deglutição no decorrer do envelhecimento humano, deixando o idoso vulnerável ao desenvolvimento da disfagia (MANEIRA;ZANATA, 2018). 

Vale citar a realidade do idoso na instituição asilar, que de acordo com Santos (2018) é preocupante, pois além dos cuidados não estarem preparados, a rotina alimentar e modo que são alimentados, a falta de higiene oral, o uso de medicações também são fatores de risco para o desenvolvimento da disfagia.

3.2.3 Diagnóstico

A equipe multidisciplinar composta por médicos, fonoaudiólogos, nutricionista, enfermeiros, psicólogos entre outros, se mostram importantes para a identificação da disfagia. É indispensável o diagnóstico precoce desse distúrbio, pois a via oral é necessária para a oferta segura de líquidos, alimentos e medicações. Na avaliação correta da disfagia, devem ser incluídos testes que deem o diagnóstico das alterações de funções orais(RODRIGUES et al., 2020).

De acordo com Lynch (2022) ao avaliar suspeita de disfagia é necessário a anamnese exame físico além de exames como a endoscopia por alta via e contrastado com bário. A endoscopia alta é relevante para descartar câncer, e durante esse procedimento pode ser coletado material para biópsias esofágicas afim de procurar esofagite eosinofílica. E a esofagografia com bário é usada se o paciente não puder ser submetido a endoscopia alta.

3.2.4 Tratamento 

É importante o processo terapêutico interdisciplinar, na qual a tentativa da reabilitação cognitiva seja também vislumbrada em quadros disfágicos, visto a sua participação nas fases antecipatória e oral a deglutição (FREIRE; SILVA, 2021).

 A intervenção de cada profissional através da análise da classificação da deglutição, investigação dos sinais de disfagia e a visualização de intervenções necessárias para cada caso tem se mostrado fundamental. O profissional da nutrição realiza testes feitos juntamente com a equipe, que definirá a consistência e quantidade de alimentos ao paciente que apresenta disfagia, analisando ingestão e modificando caso necessário (RODRIGUES et al., 2020).

Segundo o autor, a alteração da consistência alimentar é um método usado no tratamento da disfagia. De acordo com Costa (2020) dentre os tratamentos da disfagia a terapêutica nutricional, em específico as dietas de texturas modificadas e o uso espessados tem se demonstrado eficaz.

De acordo com Lynch (2022) o tratamento da disfagia é direcionado a sua causa. No caso de obstrução completa, a endoscopia digestiva alta de emergência é fundamental, já no caso de estenose é feita dilatação endoscópica. As pessoas com disfagia orofaríngea podem ser ofertado de avaliação por um especialista em reabilitação. Além disso, pacientes com disfagia grave e aspiração recorrente devem recorrer a uma sonda de gastrostomia.

3.3 O impacto que a disfagia causa na vida do idoso

É grande o impacto causado pela disfagia neurogênica na qualidade de vida do idoso, seja no desejo de se alimentar, ou alterações significantes como no tempo de se alimentar, medo de se alimentar, saúde mental, social e fadiga (GASPAR et al., 2015). Vale ressaltar que complicações como desnutrição e pneumonias aspirativas podem ocorrer quando dietas modificadas não atendem às necessidades nutricionais e a capacidade de deglutição do paciente (KIN; LEE 2019).

Maneira;Zanata (2018) em sua avaliação fonoaudiológica em idosos internados, constatou que 7.87% dos pacientes do seu estudo apresentaram deglutição funcional, 51.85 disfagia leve, 16.67% disfagia moderada e 23,63% apresentaram disfagia grave. Percebe-se uma alta prevalência de desnutrição no ambiente hospitalar, desse modo a intervenção precoce do diagnóstico contribui para melhores resultados e recuperação do idoso hospitalizado. 

A disfagia é prevalente na população idosa, por isso é necessário intervenção multidisciplinar para evitar que o quadro se torne mais grave acarretando em outras doenças, melhorando enfim a qualidade de vida do idoso (BENZECRY et al., 2020).

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Diante dos resultados encontrados após o critério de inclusão e exclusão, foi desenvolvido um quadro com as características dos principais artigos selecionados, como descrito a seguir no Quadro1:

Quadro 2. Características dos artigos analisados

Autor, anoTítuloObjetivosPrincipais resultados
ALVES, Irina Claudia Fernandes.  2015. Programa terapêutico fonoaudiológico ambulatorial para disfagia orofaríngea em adultos e idososAplicação da primeira fase de um ensaio clínico, onde o PTFDO foi avaliado em seu efeito terapêutico. A medida de efeito adotada foi a manifestação da alteração funcional considerada como mudança benéfica positiva.Em seus resultados de um otal de 138 participantes, nos três grupos estudados, houve redução relevante dos sinais de disfagia , tendo em comum no pós tratamento a presença de deglutições múltiplas em todos os grupos.
BARÃO, YulleFourny et al.  2021.A tríade sarcopenia, disfagia e desnutrição em pacientes internados para reabilitação em um hospital de retaguarda.Identificar a frequência com que pacientes admitidos para reabilitação, em um hospital de retaguarda, apresentam sarcopenia associada à desnutrição e à disfagia.Nos resultados a sarcopenia foi diagnosticada em 77,7% dos casos, entre esses 4 apresentaram disfagia e desnutrição. Podendo sugerir que a sarcopenia é um fator de predisponente à disfagia e desnutrição.
BENZECRY, Gabriela et al. 2020.Prevalência e fatores associados à disfagia em idosos: uma revisão. O objetivo do artigo é avaliar a prevalência e os fatores associados à disfagia em idososO estudo observou umaalta prevalência de disfagia em idosos relacionada diretamente a idade, grande parte dos idosos da instituição relataram dificuldade de se alimentar necessitando a modificação na dieta.
CAMPOS, Stefane Maria de Lima et al., 2022.Sinais e sintomas de disfagia orofaríngea em idosos institucionalizados: revisão integrativaIdentificar quais são os sinais e sintomas de disfagia orofarigea mais presentes nos idosos residentes em instituição de Longa Permanência Nos seus principais resultados os sinais e sintomas mais frequentes de disfagia orofaríngea foram presença de tosse e engasgo, além de outros relevantes, como pressão de língua diminuída, voz molhada, perda de peso e deglutição lenta.
FERRAZ, Maria Sarah Tristão et al., 2020.Risco de Disfagia e Qualidade de Vida em Idosos Saudáveis. O objetivo do estudo é Identificar o risco de disfagia e avaliar a qualidade de vida em deglutição de idosos saudáveis. O estudo teve como seus principais resultados:110 idosos saudáveis participantes  com média de idade de 71 anos. Foram identificados 41 (37,27%) indivíduos com risco de disfagia, sendo a maioria do sexo masculino (n = 26; 63,41%) e com idade igual ou superior a 70 anos (n = 25; 60,98%). Não houve relação estatística entre risco de disfagia, sexo e faixa etária
FREIRE, Renato Dias; SILVA, Lillian Christina Oliveira..2021.Disfagia em idosos com transtornos neurocognitivosO objetivo da pesquisa é Apresentar conceitos e elucidar as manifestações dos transtornos neurocognitivos e suas relações com quadros disfágicos propondo um programa prático de orientação e prevenção dos agravos dos distúrbios de deglutição em idosos nessas condiçõesOs conhecimentos sobre os transtornos neurocognitivos e distúrbios de deglutição associados a diferentes fatores e descrição de orientações para um programa preventivo de cuidados com os idosos antes, durante e após a alimentação.
GASPAR, Maria do Rocio de Faria et al. 2015.Avaliação da qualidade de vida em pacientes com disfagia neurogênica. Avaliar a qualidade de vida de pacientes com Acidente Vascular Encefálico e disfagia neurogênica.Nos resultados ao avaliar a qualidade de vida e mostrou que os domínios que apresentaram alterações foram os que investigam como a alteração da deglutição tem afetado o aspecto social dos participantes
LAIS, Lúcia Leite et al.., 2021Atuação interdisciplinar na disfagiaA obra objetiva o avanço da formação dos profissionais que desejam atender a pessoa com disfagia de forma eficiente e segura .O livro reúne vários autores da área da saúde: fonoaudiologia, nutrição e otorrinolaringologia, afim de apresentar os procedimentos de avaliação, intervenção e acompanhamento no gerenciamento da disfagia em ambiente hospitalar.
LUCHESI, Karen Fontes; KITAMURA, Satoshi; MOURÃO, Lucia Figueiredo. 2015.Progressão e tratamento da disfagia na doença de Parkinson: estudo observacional. Descrever o tratamento da disfagia e investigar fatores associados à deglutição em uma série de casos com doença de Parkinson.Durante o acompanhamento aos pacientes as manobras mais frequentemente indicadas na terapia foram: queixo para baixo, mudança na consistência e no efeito do bolo, exercícios para força e mobilidade de língua, deglutições múltiplas e exercícios vocais.
OLIVEIRA, Renata Maiana de Almeida Ferreira; GUIMARÃES, Sthefani Sávia Dantas; SILVEIRA, Matheus Sobral.  2020.Nutrição e fonoaudiologia no tratamento da disfagia: uma revisão de literaturaO objetivo da pesquisa foi avaliar a interconexão da nutrição e fonoaudiologia no tratamento da disfagia no ambiente hospitalar. Ao observar os resultados nota-se que tratamento para a disfagia depende de uma conexão da equipe multidisciplinar, para que todos possam adotar a mesma linguagem e conduta adequada desenvolvendo no paciente a confiança e o desejo de se alimentar com segurança.
QUEIROZ, Amanda Thaís Lima de et al. 2022.Efeitos dos exercícios vocais no tratamento da disfagia: revisão integrativaVerificar as evidências disponíveis sobre o efeito dos exercícios vocais no tratamento da disfagia.Em seus resultados foi possível notar os efeitos dos exercícios vocais na deglutição, observou-se que as técnicas vocais, sobre articulação, e método Lee Silverman Voice Treatment® e o uso de exercícios de treino de força muscular expiratória apresentaram efeitos positivos na reabilitação da disfagia.
MANEIRA, Andréia; DE LIMA ZANATA, Isabel.  2018.A frequência de disfagia em idosos em um hospital da cidade de Curitiba-PR.O estudo buscou analisar o perfil epdemiológico dos pacientes internados em um hospital na cidade de Curitiba-PR.Em seus principais resultados constatou-se que em relação as dificuldades de deglutição a disfagia de grau leve ocorreu com maior frequência além de haver uma grande quantidade de idosos hospitalizados acometidos com doenças crônicas relacionadas ao envelhecimento 
NIETO, Kenny; ANG, Darwin; LIU,. Huazhi.  2022.Disfagia em pacientes com trauma geriátrico:um estudo de base populacionalO objetivo do estudo é determinar o significado da disfagia nos resultados clínicos de pacientes com trauma geriátrico.Ao analisar os resultados um total de 52.946 pacientes geriátricos desenvolveram disfagia após a admissão durantes um período de 9 anos de 1.150.438 internação por trauma geriátrico.
ROSENDO, Beatriz Vitorio Ymai et al., 2021.Fatores associados à disfagia em pacientes com AVC: uma revisão sistemática. Verificar os fatores associados à gravidade da disfagia de pacientes com AVc.Em seus resultados o autor percebeu que há evidencias de que a integridade funcional dos músculos orais e cervicais representa um fator agravante para os quadros de disfagia após AVC, a aspiração passa a ser um aspecto associado a disfagia após AVC.
RODRIGUES, Cristina et al..  2020.Avaliação multidisciplinar para adequação da dieta em pacientes com sinais de disfagia em um hospital referência em infectologia no AmazonasDescrever as alterações da deglutição reconhecida após a aplicação do Protocolo de Avaliação do Risco para  Disfagia –PARD   em   pacientes   internados   nas   enfermarias   da   FMT/HVDAos resultados foram avaliados 30 pacientes, destes 85% eram do gênero masculino e 40% do total apresentaram algum tipo de alteração na deglutição tendo de haver ajuste na dieta.
RODRIGUES, Gabriel Marcks Lima; SANTOS, Rosimeire Pascoal dos. 2019.Intervenção fonoaudiológica na deglutição de pacientes após glossectomia: uma revisão sistemática.O objetivo do estudo é quantificar e qualificar as intervenções fonoaudiológicas mais utilizadas na deglutição De acordo com os resultados encontrados as principais intervenções foram manobras de proteção de vias aéreas, manobras posturais de cabeça e mudança de consistência do alimento.
SANTOS, Bianca Paixão et al. Dysphagia in the elderly in long-stay institutions-a systematic literature review. Revista CEFAC, v. 20, p. 123-130, 2018.Disfagia em idosos em instituição de longa permanência – revisão da literaturaObjetivo é verificar na literatura as condições alimentares de idosos em instituições de longa permanência, buscando observar os cuidados gerais e os agentes potencializadores da disfagia, a fim de rever aspectos da disfagia e da deglutição. indicadores de risco em idososObservou-se que a maioria das instituições de longa permanência não possui estrutura adequada para tratar os idosos de forma multidisciplinar. Em todos esses estudos ficou evidenciada a negligência com a higiene bucal dos idosos, que potencializa o desenvolvimento de infecções pulmonares em casos de aspiração. A associação entre demência, dependência alimentar e aumento do tempo de alimentação também foi observada na literatura, bem como a associação do uso de medicamentos com a interferência na dinâmica alimentar. 
SANTOS, Lauanda Barbosa dos; MITUUTI, Cláudia Tiemi; LUCHESI, Karen Fontes. 2020.Atendimento fonoaudiológico para pacientes em cuidados paliativos com disfagia orofaríngea. Caracterizar as alterações relacionadas à deglutição e as principais intervenções e condutas fonoaudiológicas em pacientes em cuidados paliativos, com disfagia orofaríngea.As intervenções mais utilizadas foram modificação de consistência, manobras de múltiplas deglutições e deglutição com esforço. A partir do questionário, verificou-se que a maioria estava satisfeita com a dieta servida pelo hospital.
STEENHAGEN, Claudia Helena Vigné Alvarez de; MOTTA, Luciana Branco da., v. 9, p. 89-100, 2019.Deglutição e envelhecimento: enfoque nas manobras facilitadoras e posturais utilizadas na reabilitação do paciente disfágico. Apresentar uma revisão da literatura sobre as manobras utilizadas na reabilitação das disfagiasBaseados na literatura em seus resultados foi observado que as manobras facilitadoras supraglótica, supersupraglótica e de esforço ajudam na proteção da via aérea através da técnica do controle da apnéia confortável, tendo como propósito a segurança alimentar do paciente disfágico. As manobras posturais de cabeça para baixo, cabeça para trás, rotação de cabeça para o lado comprometido e cabeça inclinada para o lado bom mostraram ter como propósito o fechamento do vestíbulo laríngeo, reduzir a distância hio-laríngea e a drenagem gravitacional do alimento em direção à faringe.
SILVA, Lúcia Marilac da. 2019.Disfagia orofaríngea pós-acidente vascular encefálico no idoso. O objetivo do trabalho é apresentar uma revisão bibliográfica na qual serão enfocados pontos e questões importantes da atuação do fonoaudiólogo na disfagia orofaríngea pós-AVE no idoso. A idade avançada é um dos maiores fatores de risco. A disfagia pode trazer déficits nutricionais e de hidratação ao indivíduo, bem como comprometimentos do seu estado pulmonar. 
VICENTE, Nikoly Nunes et al. 2021.Efeito imediato da manobra de deglutição com esforço para limpeza de resíduos faríngeos em pacientes com disfagia neurogênica. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito imediato da manobra de deglutição com esforço em pacientes com disfagia neurogênica, através do exame de videofluoroscopia da deglutição. Trata-se de um estudo transversal. Quanto aos resultados os vídeos foram julgados em consenso e analisados cegamente por dois juízes. Obteve-se como resultado, através de uma análise descritiva, redução de resíduos faríngeos com repercussão em todas as estruturas estudadas, especialmente, nos recessos piriformes.

Fonte: O próprio autor (2023).

Ao total foram incluídos no estudo 30 documentos dos quais 20 foram analisados na tabela 1 conforme o autor, ano, título, objetivos e por fim os principais resultados.

O fonoaudiólogo é indispensável para a avaliação do paciente disfágico, desde toda avaliação anatômica e funcional dos órgãos fonoarticulatórios, como na oferta de alimentos de diferentes consistências a fim de observar a técnica alimentar e a fase alimentar. Após a avaliação clínica da deglutição o fonoaudiólogo informará se o paciente está apto a ingerir dieta por via oral ou não, e se estiver qual a consistência é mais eficiente e segura, atento sempre ao risco nutricional e pulmonar (LAIS et al., 2021).

O tratamento da deglutição tem como objetivo a funcionalidade da deglutição de modo seguro com manutenção do estado nutricional e das condições respiratórias. O tratamento da deglutição de pacientes com doenças neurodegenerativas é relativamente recente, tendo em vista que por muito tempo acreditou-se que a doença neurodegenerativa teria uma consequente disfagia progressiva e que a deglutição não poderia ser reabilitada, assim não adiantaria qualquer intervenção terapêutica (LUCHESI et al., 2015).  

Em seu estudo Queiroz et al (2022) é possível comprovar que a intervenção fonoaudiológica com exercício utilizando a terapia vocal para quadros disfágicos, além do de embasar a terapia para disfagia, principalmente o atendimento ao paciente com alteração vocais associadas.

Alimentos e líquidos com textura modificada auxiliam os pacientes que apresentam disfagia a consumir alimentos e líquidos com segurança, porém a modificação da textura pode tornar o alimento pouco apetitoso e até mesmo diluir a densidade dos nutrientes. É necessário reavaliar regularmente a dieta, pois, é pouco provável que as dietas modificadas correspondam às capacidades de deglutição dos pacientes (KIN; LEE 2019)

Santos et al., (2020) corrobora que as principais intervenções fonoaudiológica realizadas para o tratamento de disfagia de acordo com sua pesquisa foram ajustes na consistência das dietas prescritas durante a internação e orientação de manobras para múltiplas deglutições e deglutição de esforço.

Figura 1. Técnica terapêutica utilizada para minimizar a disfagia durante a internação.

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Fonte: SANTOS et al., (2020).

 Como observado na figura 1 algumas manobras são necessárias e apresentam efeito positivo. De acordo com Lais et al., (2021) essas são estratégias compensatórias: estimulação sensorial, modificação no volume e consistência, ajustes posturais do corpo e da cabeça durante a alimentação e manobras para deglutição.  

De acordo com STEENHAGEN; MOTTA (2019) as manobras facilitadoras e posturais são cruciais para a reabilitação do paciente disfágico.

  • Manobra supraglótica: O objetivo é proteger as vias aéreas, otimizando o fechamento das pregas vocais antes e durante a deglutição, evitando aspiração. Consiste em inspirar, segurar a respiração, deglutir com a respiração presa e tossir imediatamente após a deglutição.
  • Manobra super supraglótica: apresenta o mesmo objetivo da supraglótica, consiste em uma inspiração, segurar a respiração, deglutir com esforço e tossir após a deglutição.
  • Deglutição de esforço: A finalidade é auxiliar no clareamento do bolo em valécula, devido ao aumento do movimento posterior de base de língua durante a deglutição faríngea, oferecendo maior segurança durante a alimentação. Para aplicação dessa técnica é recomendado ao paciente que engula com força apertando os músculos da faringe.

De acordo com Rodrigues e Santos (2019) a manobra postural da cabeça para trás beneficia a elevação laringeae a propulsão do bolo alimentar, porém necessita a proteção das vias aéreas. A manobra de cabeça para baixo aumenta o espaço valcular e aproxima a base da língua e epiglote com parede posterior da faringe reduzindo o risco de aspiração antes da deglutição, nesta requer o vedamento labial presente para evitar o escape extra oral do alimento.

Os efeitos imediatos da manobra de deglutição com esforço foi satisfatória na redução de resíduos faríngeos em pacientes que apresentavam disfagia neurológica (VICENTE, 2021).

Dessa forma, as principais intervenções utilizadas para a disfagia em idosos de acordo com a literatura são a mudança na consistência e volume do alimento, as manobras de deglutição posturais e facilitadoras além da estimulação sensorial.

CONCLUSÃO

A disfagia é a dificuldade na deglutição causada por vários fatores, seja neurológico, traumático ou até mesmo, pelo envelhecimento do próprio corpo a presbifagia. A disfagia é prevalente em idosos, afeta na qualidade de vida e se não tratada corretamente pode agravar o quadro do paciente desencadeando outras doenças como a desnutrição e até mesmo a morte, dessa forma tendo em vista extrema relevância a intervenção multidisciplinar, em especial o fonoaudiólogo capacitado a intervir com técnicas eficazes. 

As principais intervenções encontradas no estudo foram estimulação sensorial, modificação no volume e consistência, ajustes posturais do corpo e da cabeça durante a alimentação e manobras para deglutição. 

Dessa forma se torna indispensável o tratamento fonoaudiológico diante a disfagia, a fim de minimizar o impacto causado por essa alteração na saúde do idoso, tendo em vista a melhora na qualidade de vida desses pacientes.

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