TRATAMENTO DE LESÕES POR PRESSÃO UTILIZANDO A LASERTERAPIA E A CORRENTE DE ALTA FREQUÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202411270949


Bruna Milena Ferreira Alves1
Samuel Lucas Sousa Silva2
Gilderlene Fernandes Barros de Araújo3


RESUMO

Este estudo é uma revisão integrativa que analisou pesquisas sobre o uso de laserterapia e alta frequência na cicatrização de lesões por pressão (LPs). As LPs causam danos ao tecido cutâneo e subcutâneo, desencadeados por fatores como pressão excessiva, umidade, tempo e forças de fricção e cisalhamento sobre a pele. Recursos fisioterapêuticos, como laserterapia e corrente de alta frequência, são eficazes na aceleração do processo inflamatório, diminuição da dor e promoção da regeneração tecidual, aumentando a microcirculação local e proporcionando efeito analgésico. O presente estudo tem por objetivo expor os resultados do tratamento com laser corrente de alta frequência do tratamento de lesões por pressão. A revisão integrativa foi conduzida de maneira sistemática e ordenada, reunindo e sintetizando resultados de pesquisas sobre o tema. Foram analisados 21 artigos da base de dados SCIELO e 25 da EBSCO, 13 do Lilacs, resultando em 9 artigos relevantes após a exclusão de 50. Os artigos selecionados, publicados entre 2016 e 2024, demonstram que a fisioterapia dermatofuncional é eficaz na cicatrização de lesões por pressão, além de ser uma importante ferramenta na prevenção dessas lesões em pacientes acamados. A fisioterapia dermatofuncional, através do uso de laserterapia e corrente de alta frequência, é eficaz tanto na prevenção quanto na regeneração tecidual de lesões por pressão em pacientes acamados.

Palavras chaves: Lesão; Fisioterapia; Dermatofuncional.

1 INTRODUÇÃO

As úlceras por pressão são um problema significativo no contexto hospitalar e em unidades de cuidados prolongados, exigindo atenção cuidadosa da equipe multidisciplinar. Definidas pelo atrito gerado entre a pele, especialmente em proeminências ósseas, e uma superfície externa por um período prolongado, essas lesões podem variar de uma simples vermelhidão até lesões profundas que atingem o tecido subcutâneo e até o osso. Em 2016, a terminologia foi alterada pela National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), que renomeou as úlceras por pressão para lesões por pressão (LP), definindo-as como danos na pele e/ou tecido mole subjacente, muitas vezes localizados sobre uma proeminência óssea ou relacionados a dispositivos médicos (NPUAP, 2016).

A prevalência das lesões por pressão é alta, especialmente entre idosos e pacientes com condições crônicas degenerativas, déficit de movimento, sensibilidade reduzida ou alteração na percepção sensorial. Estudos no Brasil indicam que a incidência de lesões por pressão em unidades de terapia intensiva varia de 10,62% a 62,5%, enquanto em clínicas médicas a incidência é de 42,6% e em unidades cirúrgicas de 39,5%. A literatura internacional mostra que a introdução de protocolos de prevenção e programas educativos pode reduzir significativamente a incidência dessas lesões (Campanili, et al). 

           As lesões por pressão são classificadas de acordo com sua profundidade nos tecidos: lesões de grau I apresentam-se mal definidas e associadas a calor e eritema; lesões de grau II se tornam mais profundas, podendo evoluir para graus III e IV, até atingir todos os planos teciduais, inclusive o osso (NPUAP, 2016). A prevenção é fundamental, uma vez que o tratamento das lesões por pressão é complexo e desafiador.

A fisioterapia desempenha um papel crucial na prevenção e tratamento das lesões por pressão, promovendo mudanças de decúbito, exercícios ativos e passivos, monitoramento do estado geral do paciente, integridade da pele e deambulação precoce. A fisioterapia dermatofuncional, reconhecida como especialidade pela RESOLUÇÃO COFFITO nº 362 de 20 de maio de 2009, tem mostrado eficácia no tratamento de lesões por pressão, apesar da escassez de evidências publicadas (Coffito, 2009).

Segundo Lins ,em seu estudo sobre relata que entre as técnicas utilizadas na fisioterapia dermatofuncional, a laserterapia destaca-se por favorecer a regeneração tecidual, atuando no metabolismo celular através de interação fotoquímica. O laser de baixa intensidade (LBI) tem efeitos significativos em tecidos vivos, incluindo melhora na cicatrização, estímulo à microcirculação, efeitos anti-inflamatórios, antiedematosos e analgésicos. A estimulação elétrica de alta frequência (HF) também é uma opção promissora no processo cicatricial, proporcionando alívio da dor e efeitos cicatrizantes, térmicos, analgésicos e anti-inflamatórios. O gerador de alta frequência opera com correntes alternadas de alta tensão e baixa intensidade, usando eletrodos de vidro contendo gás ozônio, que promove vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e metabolismo celular, além de efeitos bactericidas.

Portanto, a integração de laserterapia e alta frequência no tratamento de lesões por pressão representa uma abordagem terapêutica promissora, com potencial para melhorar significativamente os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.

2 METODOLOGIA 

Neste estudo realizou-se uma revisão integrativa. As pesquisas foram realizadas nos seguintes bancos de dados de bibliotecas virtuais: Scielo (Scientific Electronic Library Online), Ebsco, Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) , em inglês e português, utilizando os descritores; Lesão por pressão, Laser, alta frequência, fisioterapia dermatofuncional, cicatrização. 

Foram considerados para análise preliminar os artigos publicados entre o espaço temporal de 2016 a 2024. A partir da análise foram excluídos os estudos envolvendo animais na pesquisa, artigos preprints, artigos duplicados, além dos que não estão relacionados com o tema proposto.

Para leitura integral foram consideradas as pesquisas os artigos que enfatizavam a cicatrização de lesões por pressão utilizando tanto a laserterapia e/ou a alta frequência; artigos que retratem o papel do fisioterapeuta nesse âmbito, dentro ou fora da UTI. Os artigos que retratavam apenas a enfermagem como método intervencionista na cicatrização de lesões por pressão; artigos que publicaram sobre outros tipos de lesões que não sejam por pressão, foram descartados. Os artigos selecionados foram analisados e mantidos para o desenvolvimento deste estudo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

As lesões por pressão, quando identificadas precocemente, favorecem a cicatrização e melhoram a qualidade de vida dos pacientes, além de reduzirem os custos para o sistema de saúde e o paciente (Furieri1 FPM et al., 2016). A atuação preventiva e curativa dos profissionais de saúde – médicos, enfermeiros e fisioterapeutas – é fundamental nesse processo. O fisioterapeuta, em especial, exerce um papel vital, avaliando detalhadamente o paciente, promovendo mudanças de posição, realizando exercícios ativos e passivos, e estimulando a circulação e nutrição celular. Além disso, o fisioterapeuta observa o estado geral do paciente, identificando fatores de risco para o desenvolvimento de lesões, e adotando medidas para preservar a integridade da pele. Com abordagens e técnicas específicas, o fisioterapeuta se torna indispensável para acelerar o processo de cicatrização.

Os resultados mostram que, embora o tratamento das lesões por pressão seja multidisciplinar, a fisioterapia possui uma contribuição singular no processo de cicatrização. Pereira et al. (2021) evidenciam que técnicas como eletroterapia e fototerapia, aplicadas pelo fisioterapeuta, aceleram de forma eficaz a cicatrização das feridas. Lima (2022) reforça que o fisioterapeuta é essencial na reabilitação de pacientes internados com úlceras por pressão, auxiliando na recuperação da mobilidade e na melhoria da qualidade de vida.

Em relação a laserterapia como um recurso precursor do tratamento de lesão por pressão, achados afirmam a eficácia do método para a cicatrização, através da melhora do tecido de granulação e redução da inflamação por citocinas, uma vez que seu uso como recurso terapêutico, justifica-se pela capacidade de modular processos biológicos, estimulando o processo de regeneração tecidual, devido aos efeitos bioestimuladores, que ocorrem tanto em tecidos como nas células, promovendo morfo-diferenciação e proliferação celular, neoformação tecidual, revascularização, aumento da microcirculação local, permeabilidade vascular, e até mesmo efeito analgésico e redução do edema (Persilva, 2019). 

De acordo com Freitas (2021), em seu estudo sobre efeitos da fotobiomodulação  (laser de baixa intensidade) na cicatrização de feridas, o tratamento realizado com o laser na dose de 12 J\cm por 12 sessões, tanto no centro da lesão, quanto nas bordas, corroborou para diminuição do tamanho da lesão por pressão (LPP), atuando com eficácia na cicatrização de lesões profundas. 

Em outra perspectiva, Rodrigues et al (2018) relatam em seus estudos que além da recuperação funcional, o aspecto da lesão por pressão teve uma rápida evolução, com diminuição da umidade e odor fétido da região sacrococcígea provocados, por vezes, por agentes infecciosos, aponta-se que, a laserterapia se mostrou eficaz no combate aos microorganismos que podem estar presentes neste tipo de lesão tecidual. 

Arruda e Guimarães (2018), em seu estudo sobre a utilização de alta frequência na cicatrização de lesões por pressão, concluíram que essa técnica é eficaz, contribuindo significativamente para que profissionais e acadêmicos da área da saúde aprimorem suas habilidades e apliquem-na na prática. Trata-se de um tratamento de baixo custo que oferece diversos benefícios para os pacientes com essas lesões.

Esse resultado corrobora com o estudo piloto de Edielson  et al. (2021), realizado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas do Paraná, onde concluiu-se que a utilização do alta frequência para a cicatrização das úlceras por pressão se mostrou eficaz, estimulando o reparo tecidual reduzindo os agravos a saúde dos indivíduos tratados com essa modalidade terapêutica.

O  gerador de alta frequência (AF), que opera com correntes alternadas (tensão elevada e baixa intensidade) e eletrodos de vidro, que contêm em seu interior vácuo (ar rarefeito) ou gás (neon).  Aliado à geração de campo elétrico, o gerador de AF tem capacidade de produzir alterações fisiológicas com efeitos imediatos na prática clínica, provavelmente por sua ação bactericida, antisséptica e anti-inflamatória, as quais podem favorecer a reparação tecidual.  (Schuh et al., 2017).

A corrente de alta frequência é um aparelho que opera com correntes alternadas de baixa e alta intensidade, com frequência entre 100.000 e 200.000 Hz. Este equipamento é conhecido e amplamente utilizado por seus efeitos bactericidas, fungicidas e cicatrizantes. Seus eletrodos de vidro contêm ozônio (O3), que tem a capacidade de produzir efeitos fisiológicos como vasodilatação local, aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação, além de promover efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e antissépticos (Borges, 2006; Valacchi, Bocci, 2000; Bocci, Zanardi, Travagli, 2011).

Santos et al (2016) comparou os efeitos da laserterapia com a alta frequência em pacientes com lesões por pressão no período de março a abril de 2016, realizado no Hospital Regional do Agreste (HRA), composto por 10 indivíduos acometidos por lesões abertas, de ambos os sexos, com faixa etária de 20 a 45 anos, divididos em dois grupos.  O grupo experimental Laserterapia apresentou uma média geral de 57,6% de redução da área de lesão. Foi observado que houve uma redução de 75,2% da lesão do tipo ferida, 60% (n=3), porcentagem superior à cicatrização das lesões do tipo úlceras de pressão 40% (n=2), com porcentagem de redução de 31,2%. O grupo experimental Corrente de Alta Frequência apresentou uma média geral de 54,2% de redução da área de lesão. Foi observado que houve uma redução de 85,8% da lesão do tipo ferida 60% (n=3), porcentagem superior à cicatrização das lesões do tipo úlceras de pressão 40% (n=2), com porcentagem de redução de 6,7%. 

Conclui-se, portanto que o Laser de Baixa Potência (HeNe 670nm e AsGa 904nm) obteve o melhor resultado da análise percentual na redução da ferida aberta quando comparado à Corrente de Alta Frequência, porém os dois recursos auxiliaram com sucesso o processo de cicatrização. Apesar da inexistência de um consenso em relação ao tempo de intervenção e parâmetros nos recursos utilizados.

BELA 1. TCC—RESULTADOS 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o estudo e embasamento em pesquisas relacionadas à área, conclui-se que a Fisioterapia pode ser explorada não só na prevenção de lesões por pressão em pacientes acamados, mas também na fisioterapia dermatofuncional, utilizando recursos como o laser e a corrente de alta frequência para a regeneração tecidual.

A laserterapia, com sua capacidade de regeneração tecidual, atua na cicatrização oferecendo efeitos fisiológicos de regeneração de células epiteliais e fibroblastos, bioestimulação, analgesia e cicatrização, promovendo a diminuição das lesões por pressão. A corrente de alta frequência demonstrou eficácia na cicatrização de lesões por pressão e pode ser considerada um bom método, uma vez que é de baixo custo em relação a outras técnicas. A alta frequência tem a capacidade de produzir efeitos fisiológicos como efeito térmico, causando vasodilatação local, aumento do fluxo sanguíneo e oxigenação, além de promover efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e antissépticos.

Portanto, ressalta-se neste estudo a importância de um maior número de publicações científicas na área, visto que o referencial teórico e as pesquisas relacionadas ao papel da fisioterapia dermatofuncional no tratamento de lesões por pressão utilizando essas técnicas (laserterapia e alta frequência) são escassos, apesar de a eficácia dessas abordagens ter sido comprovada.

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The effectiveness of the pilates method compared to global postural re-education in the treatment of chronic lbp: a systematic review

Bruna Milena Ferreira de Sousa 

Centro Universitário Novafapi, Brasil

Samuel Lucas Sousa Silva

Centro Universitário Novafapi, Brasil

Gilderlene Fernandes Barros de Araújo 

Centro Universitário Novafapi, Brasil

ABSTRACT

The study is an integrative review that sought published research in the area regarding the use of laser therapy and high frequency in the healing of pressure injuries. Pressure injuries (PLs) are characterized by causing damage to the cutaneous and/or subcutaneous tissue, triggered by factors such as excessive pressure, humidity, time and friction and shear forces on the skin. Physiotherapeutic resources act in the therapy of PIs, since they stimulate tissue repair, reducing the healing period, laser and high frequency current are resources capable of accelerating the inflammatory process and reducing pain, stimulating the regeneration process tissue, generating an increase in local microcirculation and producing an analgesic effect. Objectives: The integrative review study aims to prove the effectiveness of the role of the dermatofunctional physiotherapist through the use of laser therapy and high frequency current in the healing of frequent pressure injuries in patients in bed. Methodology: This is an integrative review, a method that consists of gathering  and synthesizing research results on a particular topic or issue, in a systematic and orderly manner, contributing to deepening the knowledge of the investigated topic. Results: To obtain the results of the literature review, 21 articles were found (SCIELO) and 25 articles (EBSCO), 13 of Lilacs articles were excluded from the search, thus obtaining 9 articles relevant, after deletion of 50. Research carried out from 2016 to 2024 was considered. Conclusion: With the study and foundation in research related to the area, it is concluded that Physiotherapy is capable of being explored not only in the prevention of pressure injuries in patients in bed, but also with dermatofunctional physiotherapy through resources used in tissue regeneration such as laser and high frequency current. 

Keywords: Injury; Pressure; Laser; High; Frequency; Physiotherapy; Dermatofunctional; Healing;


1Centro Universitário Uninovafapi, Brasil
2Centro Universitário Uninovafapi, Brasil
3Centro Universitário Uninovafapi, Brasil