TRATAMENTO DA ANOSMIA SECUNDÁRIA A COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

TREATMENT OF ANOSMIA SECONDARY TO COVID-19: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10681634


Gabriel de Oliveira Vilela1;
Maria Eduarda Coutinho Caldas2;
Ricardo Santos Amaral3;
Itamar Magalhaes Gonçalves4.


Resumo

Este estudo investigou as abordagens terapêuticas para o tratamento da anosmia secundária à COVID-19, destacando-se pela aplicação de uma metodologia de revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi conduzida nas plataformas PubMed e LILACS, abrangendo artigos publicados entre 2020 e 2023, focados nos descritores “Anosmia”, “Tratamento” e “COVID-19”. Os critérios de inclusão enfatizaram artigos em português, inglês e espanhol, disponibilizados gratuitamente, que discutem esses temas dentro do período especificado, ao passo que se excluíram trabalhos fora desses critérios. A coleta de dados envolveu a leitura e interpretação de artigos selecionados, com o auxílio de uma tabela elaborada em Word/Excel para registrar as variáveis definidas conforme os objetivos do estudo. Este processo visou elucidar as terapias eficazes contra a anosmia secundária à COVID-19. Através de uma análise crítica e reflexiva, o estudo busca fornecer insights valiosos para profissionais da saúde e para a comunidade acadêmica e científica, contribuindo para o manejo e tratamento de indivíduos afetados por essa condição. Os resultados indicam que, embora o tratamento específico para anosmia secundária à COVID-19 ainda esteja em fase de investigação, algumas abordagens, incluindo o uso de corticosteroides e vitamina A, mostram-se promissores. O estudo ressalta a importância de reconhecer a anosmia como um indicador potencial de infecção por SARS-CoV-2 e a necessidade de uma avaliação clínica e monitoramento adequados dos pacientes. Além disso, enfatiza a contribuição da pesquisa para o debate e ampliação do conhecimento sobre o tratamento da anosmia secundária à COVID-19, oferecendo suporte à elaboração de políticas públicas e estratégias de saúde.

Palavras Chaves: Anosmia. COVID-19. Tratamento terapêutico. Revisão Integrativa. SARS-CoV-2.

1. INTRODUÇÃO

A pandemia de COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, emergiu como uma crise global de saúde pública, com impactos significativos em diversos aspectos da vida humana. Desde seu surgimento em Wuhan, China, a doença tem se espalhado rapidamente, afetando milhões de pessoas ao redor do mundo (WHO, 2020) Entre os sintomas da COVID-19, a anosmia, ou perda do olfato, destaca-se como uma manifestação clínica comum, com prevalências reportadas variando de 20% a 85% nos pacientes infectados (LECHIEN et al., 2020). Este sintoma não apenas impacta a qualidade de vida dos indivíduos afetados, mas também serve como um indicador potencial de infecção pelo vírus.

A anosmia associada à COVID-19 levanta preocupações significativas, não somente pela sua prevalência, mas também pelas incertezas quanto ao seu tratamento e manejo (DA SILVA JÚNIOR et al., 2021). Além disso, a condição tem implicações que vão além da perda sensorial, podendo indicar acometimento neurológico pelo SARSCoV-2, incluindo potenciais efeitos de longo prazo no sistema nervoso central (SILVA, 2021; DE FIGUEIREDO, 2021). Diante disso, identifica-se uma lacuna significativa no conhecimento sobre as abordagens terapêuticas eficazes para o tratamento da anosmia secundária à COVID-19, o que suscita a necessidade de investigação detalhada. Portanto, este estudo visou explorar e avaliar as terapias disponíveis para o manejo da anosmia pós-covid, com o objetivo de fornecer recomendações baseadas em evidências para a prática clínica.

A relevância desta pesquisa reside na sua contribuição potencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados pela anosmia secundária à COVID-19, além de fornecer insights importantes para o manejo clínico desta condição. Ao elucidar as abordagens terapêuticas mais eficazes, este trabalho buscou auxiliar profissionais de saúde no tratamento de pacientes, além de contribuir para a literatura científica sobre as sequelas neurológicas da COVID-19. Assim, O objetivo deste estudo foi investigar as abordagens terapêuticas para o tratamento da anosmia secundária à COVID-19, avaliando sua eficácia e segurança. Ao fazê-lo, buscou-se não apenas avançar na compreensão científica desta condição, mas também oferecer diretrizes práticas para o tratamento de pacientes afetados por este sintoma .

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Anosmia e COVID-19

A pandemia da COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, foi oficialmente classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2020, marcando o início de um desafio global sem precedentes para a saúde pública, sistemas de saúde e sociedades em todo o mundo. Este vírus altamente contagioso se espalhou rapidamente por todos os continentes, provocando não apenas uma crise sanitária, mas também econômica e social (LANA et al., 2020). Entre os vários sintomas relatados por pacientes infectados, a anosmia, ou perda do olfato, emergiu como uma manifestação clínica notável. Este sintoma peculiar, embora inicialmente subestimado, logo se destacou pela sua relevância clínica e prevalência significativa entre os pacientes, sugerindo uma associação única com a infecção pelo SARS-CoV-2 (CAMPOS et al., 2020)

A anosmia rapidamente se tornou um tópico de interesse intenso para pesquisadores e clínicos, dada sua aparente alta prevalência em pacientes com COVID-19. Estudos iniciais e relatos de casos em todo o mundo começaram a documentar a perda do olfato como um dos sintomas mais comuns e, em alguns casos, como o único sintoma de infecção pelo coronavírus. Isso não apenas ampliou o entendimento da comunidade médica sobre o espectro de sintomas da doença, mas também levantou questões sobre os mecanismos subjacentes que ligam o SARS-CoV-2 à anosmia (COSTA et al., 2020).

A importância da anosmia como um indicador clínico para a COVID-19 não pode ser subestimada. Além de ser um sintoma perturbador para os pacientes, afetando significativamente sua qualidade de vida, a anosmia também se mostrou um indicador precoce valioso de infecção pelo SARS-CoV-2. Em muitos casos, pacientes apresentando anosmia sem outros sintomas reconhecidos da COVID-19 foram posteriormente testados e confirmados para o vírus (HARIYANTO; RIZKI; KURNIAWAN, 2021). Essa descoberta destacou o papel da anosmia não apenas como um sintoma a ser gerenciado, mas também como uma ferramenta potencial para a detecção precoce da doença, ajudando a identificar indivíduos infectados antes do aparecimento de sintomas mais graves ou da transmissão do vírus a outros (HARIYANTO; RIZKI; KURNIAWAN, 2021).

O reconhecimento da anosmia como um indicador clínico importante na COVID-19 levou a uma reavaliação das estratégias de triagem e diagnóstico para a infecção pelo SARS-CoV-2. A inclusão da perda do olfato nos critérios de diagnóstico e triagem tem implicações significativas para o controle da pandemia, permitindo a identificação e isolamento mais rápidos dos casos infectados. Além disso, a investigação contínua sobre a anosmia e COVID-19 está desvendando novas compreensões sobre a interação do vírus com o sistema nervoso humano, abrindo caminhos para tratamentos específicos e medidas preventivas (XAVIER et al., 2020). A anosmia, portanto, não é apenas um sintoma a ser tratado, mas uma chave para entender melhor e combater a COVID-19.

2.2 Mecanismos Fisiopatológicos

O entendimento dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes à anosmia em pacientes com COVID-19 tem avançado significativamente desde o início da pandemia.

A anosmia, caracterizada pela perda abrupta do olfato, é agora reconhecida como um sintoma distintivo da infecção pelo SARS-CoV-2, diferenciando-se de outras infecções respiratórias. Acredita-se que o vírus invada o epitélio olfatório, a área do nariz onde os odores são detectados, danificando as células receptoras de odor ou as células de suporte, impedindo assim a transmissão dos sinais olfativos ao cérebro. Além disso, há evidências sugerindo que o SARS-CoV-2 pode alcançar o sistema nervoso central, causando inflamação ou dano direto, o que poderia contribuir para a anosmia e outros sintomas neurológicos observados em pacientes com COVID-19 (AHMED et al., 2022).

No que diz respeito ao tratamento da anosmia secundária à COVID-19, as abordagens terapêuticas estão atualmente sob intensa investigação. As estratégias variam desde intervenções medicamentosas, como o uso de corticosteroides intranasais, que visam reduzir a inflamação e potencialmente restaurar a função olfatória, até terapias de reabilitação olfatória (LE BON et al., 2021). Esta última envolve exercícios específicos de treinamento do olfato, destinados a ajudar na recuperação da função olfatória através da neuroplasticidade (OJHA; DIXIT, 2022). Embora essas abordagens tenham mostrado promessa, a eficácia e os mecanismos exatos através dos quais elas operam ainda estão sendo explorados em estudos clínicos.

A revisão integrativa emerge como uma metodologia crítica na compilação e análise das diversas abordagens terapêuticas para a anosmia secundária à COVID-19. Essa metodologia permite uma avaliação abrangente da literatura existente, combinando dados de múltiplas fontes para fornecer uma visão geral do estado atual do conhecimento. Por meio da revisão integrativa, é possível identificar não apenas os tratamentos mais promissores, mas também as lacunas na pesquisa atual que necessitam de investigação adicional. Este método rigoroso de síntese de pesquisa é fundamental para avançar na compreensão e manejo da anosmia associada à COVID-19.

2.3 Abordagem Medicamentosa e não Medicamentosa

As abordagens não medicamentosas para o tratamento da anosmia secundária à COVID-19, particularmente a reabilitação olfatória, têm ganhado destaque como uma opção terapêutica promissora. A reabilitação olfatória envolve exercícios regulares de cheiro, nos quais os pacientes são instruídos a cheirar várias fragrâncias distintas por um período prolongado, com o objetivo de estimular a regeneração do epitélio olfatório e promover a recuperação da função olfatória (OJHA; DIXIT, 2022). Essa técnica baseiase no princípio da neuroplasticidade, a capacidade do sistema nervoso de se reorganizar em resposta a novas experiências. Embora os mecanismos exatos permaneçam parcialmente compreendidos, estudos preliminares sugerem que a reabilitação olfatória pode ser benéfica para alguns pacientes, potencialmente acelerando a recuperação do olfato (OJHA; DIXIT, 2022).

Por outro lado, as abordagens medicamentosas para a anosmia secundária à COVID-19 incluem o uso de corticosteroides intranasais e a suplementação com vitamina A, entre outras terapias. Os corticosteroides intranasais são frequentemente utilizados com a intenção de reduzir a inflamação no epitélio olfatório, potencialmente facilitando a recuperação da função olfatória (RASHID; ZGAIR; AL-ANI, 2021).

Outras terapias medicamentosas em investigação incluem o uso de antiinflamatórios, antioxidantes e agentes que promovem a regeneração neural. Cada uma dessas abordagens visa abordar diferentes aspectos dos mecanismos subjacentes à anosmia, desde a redução da inflamação até o suporte à regeneração dos tecidos olfatórios (RASHID; ZGAIR; AL-ANI, 2021). Contudo, a eficácia dessas terapias permanece incerta sem estudos clínicos robustos e bem projetados que possam fornecer evidências concretas de seus benefícios e segurança

3. METODOLOGIA

O presente estudo adotou uma metodologia de revisão integrativa, desenvolvida a partir de uma pesquisa bibliográfica extensiva sobre o tratamento da anosmia secundária à COVID-19. Esse tipo de estudo foi escolhido por permitir a inclusão de diversas formas de pesquisas científicas e oferecer uma compreensão abrangente sobre o tema investigado. A revisão foi fundamentada na leitura e interpretação de artigos e fontes médicas relevantes, pesquisadas principalmente nas plataformas PubMed e LILACS, utilizando os descritores Anosmia, Tratamento e COVID-19.

A população de estudo é composta por periódicos e artigos científicos disponíveis gratuitamente nas plataformas mencionadas, publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, entre os anos de 2020 e 2023. Os critérios de inclusão definidos para a seleção desses materiais incluem a disponibilidade gratuita dos textos e a sua relação direta com os descritores estabelecidos, visando garantir a relevância e a atualidade das informações coletadas. Por outro lado, foram excluídos da análise aqueles artigos que não estejam disponíveis gratuitamente nas plataformas selecionadas, bem como aqueles publicados fora do intervalo temporal definido, do tipo revisão de literatura, cartas ao editor, opiniões, sem dados clínicos ou que não estejam relacionados aos descritores previamente estabelecidos.

Para a coleta de dados, foi confeccionada uma tabela no Microsoft Word e Excel, onde foram registradas as informações pertinentes a cada artigo selecionado, conforme os objetivos do estudo. Esta tabela incluiu variáveis definidas tais como o tipo de terapêutica aplicada para a anosmia secundária à COVID-19, a eficácia do tratamento, a duração do tratamento e o seguimento, assim como quaisquer efeitos adversos relatados.

A coleta de dados foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica sistemática nas plataformas PubMed e LILACS, buscando artigos publicados entre 2020 e 2023 que atendam aos critérios estabelecidos. Esta etapa envolveu a leitura completa dos artigos selecionados e a extração das informações relevantes para preenchimento da tabela de coleta de dados previamente mencionada.

A análise dos dados coletados foi realizada de forma crítica e reflexiva, dada a natureza integrativa do estudo. Esta análise buscou identificar padrões, diferenças e lacunas existentes na literatura sobre as terapêuticas para anosmia secundária à COVID19, com o objetivo de sintetizar as evidências encontradas e oferecer uma visão abrangente das abordagens terapêuticas estudadas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A relação entre anosmia e COVID-19 é consistentemente reconhecida na literatura científica. Estudos anteriores já indicavam a anosmia como um indicador potencial de infecção pelo SARS-CoV-2. Comparativamente, os resultados obtidos neste trabalho corroboram essas descobertas, enfatizando a importância de considerar a anosmia não apenas como um sintoma, mas como um sinal precoce que pode auxiliar no diagnóstico rápido e isolamento dos pacientes, contribuindo para a contenção da disseminação do vírus.

Abordagens Terapêuticas

Em relação às abordagens terapêuticas, embora não exista um consenso sobre o tratamento mais eficaz para a anosmia secundária à COVID-19, a revisão apontou para o uso potencial de corticosteroides intranasais e suplementação com vitamina A como medidas que podem oferecer benefícios. Esses achados sugerem uma direção promissora para futuras pesquisas, embora seja necessário mais estudos para avaliar a eficácia e segurança dessas intervenções.

Significado dos Resultados

Os resultados desta pesquisa contribuem significativamente para o entendimento da anosmia secundária à COVID-19, oferecendo insights para o manejo clínico dos pacientes. A identificação precoce e o tratamento adequado da anosmia podem não apenas melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas também servir como um componente crucial nas estratégias de controle da pandemia.

5. CONCLUSÃO

A discussão dos resultados obtidos reforça a necessidade de uma abordagem multidisciplinar no tratamento da anosmia secundária à COVID-19, integrando avaliações clínicas detalhadas com estratégias terapêuticas baseadas em evidências. Ademais, destaca-se a importância de continuar a pesquisa na área, visando desenvolver tratamentos mais eficazes e compreender melhor os mecanismos subjacentes à anosmia induzida pelo SARS-CoV-2.

REFERÊNCIAS

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CAMPOS, M. R. et al. Carga de doença da COVID-19 e de suas complicações agudas e crônicas: reflexões sobre a mensuração (DALY) e perspectivas no Sistema Único de Saúde. Cadernos de saude publica, v. 36, n. 11, 2020.

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DA SILVA JÚNIOR, P. R. et al. Anosmia and COVID-19: perspectives on its association and the pathophysiological mechanisms involved. The Egyptian journal of neurology, psychiatry and neurosurgery, v. 57, n. 1, 2021.

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HARIYANTO, T. I.; RIZKI, N. A.; KURNIAWAN, A. Anosmia/hyposmia is a good predictor of Coronavirus disease 2019 (COVID-19) infection: A metaanalysis. International archives of otorhinolaryngology, v. 25, n. 01, p. e170–e174, 2021.

LANA, R. M. et al. Emergência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o papel de uma vigilância nacional em saúde oportuna e efetiva. Cadernos de saude publica, v. 36, n. 3, 2020.

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SILVA, F. S. C. A. DA et al. Neurological dysfunction associated with COVID19. Revista brasileira de terapia intensiva, v. 33, n. 2, 2021.

XAVIER, A. R. et al. COVID-19: clinical and laboratory manifestations in novel coronavirus infection. Jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial, 2020.


¹Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Faculdade de Ciências Médicas – Afya Palmas email: vilelaveiko@gmail.com
²Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Faculdade de Ciências Médicas – Afya Palmas email: m.coutinho.caldas@hotmail.com
³Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Faculdade de Ciências Médicas – Afya Palmas email: ricardoamaralfr@gmail.com
4Docente do Curso Superior de medicina do Instituto Faculdade de Ciências Médicas – Afya Palmas. Mestre em ensino e ciências da saúde. e-mail: Itamar.gonçalves@afya.com.br