REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202412142215
Kamila Simões Sales
Luis Alberto Leon Camac
RESUMO
A torção ovariana é uma condição médica em que um ovário se torce sobre seu próprio eixo, levando a uma interrupção do fluxo sanguíneo e podendo causar dor intensa e, potencialmente, danos ao ovário. Um teratoma cístico maduro é um tipo de tumor ovariano benigno que pode conter tecidos diversos, como cabelo, dentes e pele. Quando um teratoma cístico maduro causa torção ovariana, a situação se torna crítica porque a torção compromete ainda mais o suprimento sanguíneo ao ovário, o que pode resultar em necrose se não for tratado rapidamente. No entanto, o tratamento pode envolver a preservação do ovário para manter a função reprodutiva da paciente. A abordagem usual para tratar a torção ovariana causada por um teratoma é a cirurgia, que pode incluir a distorção do ovário e a remoção do teratoma. A preservação do ovário é possível em muitos casos se o ovário ainda estiver viável e a distorção for realizada precocemente. Portanto, a torção ovariana associada a um teratoma cístico maduro é uma emergência médica que exige tratamento rápido para aliviar a torção e preservar a saúde ovariana, se possível.
Palavras-chaves: Doenças dos anexos; Teratomas ovarianos, Torção ovariana, tratamento.
ABSTRACT
Ovarian torsion is a medical condition in which an ovary twists on its own axis, leading to a disruption of blood flow and can cause severe pain and potentially damage to the ovary. A mature cystic teratoma is a type of benign ovarian tumor that can contain various tissues, such as hair, teeth, and skin. When a mature cystic teratoma causes ovarian torsion, the situation becomes critical because the torsion further compromises the blood supply to the ovary, which can result in necrosis if not treated quickly. However, treatment may involve preserving the ovary to maintain the patient’s reproductive function. The usual approach to treating ovarian torsion caused by a teratoma is surgery, which may include detorsion of the ovary and removal of the teratoma. Ovarian preservation is possible in many cases if the ovary is still viable and detorsion is performed early. Therefore, ovarian torsion associated with a mature cystic teratoma is a medical emergency that requires rapid treatment to relieve the torsion and preserve ovarian health, if possible.
Keywords: Diseases of the appendages;Ovarian teratomas, Ovarian torsion, treatment
INTRODUÇÃO
A torção ovariana, uma condição ginecológica incomum, mas séria, acontece quando o ovário se deforma em torno de seu próprio eixo, comprometendo o fluxo sanguíneo para o órgão. Esta condição pode resultar em graves prejuízos à saúde reprodutiva feminina, sendo comumente ligada a massas ovarianas, como os teratomas císticos maduros.
Os teratomas císticos maduros são tumores benignos formados por tecidos provenientes de diversas camadas do embrião. Na maior parte das vezes, são assintomáticos, porém podem se desenvolver e levar a complicações como torções. A torção ovariana causada por um teratoma cístico maduro é um desafio tanto diagnóstico quanto terapêutico, pois a estratégia apropriada busca a manutenção do ovário comprometido, assegurando a saúde reprodutiva da paciente.
A torção ovariana é uma condição ginecológica que acontece quando um ovário, normalmente ligado a um nódulo ovariano, gira em torno de seu próprio eixo, prejudicando o fluxo sanguíneo para o órgão. Isso pode resultar em isquemia, necrose do tecido ovariano e, se não for devidamente tratado, levar à perda do ovário comprometido apesar da maioria dos teratomas císticos maduros ser assintomática, quando atingem um tamanho considerável, podem provocar dor abdominal severa e torção ovariana.
Durante o tratamento a preservação da função ovariana é crucial para as mulheres em idade fértil. O tratamento conservador visa descomprimir o ovário torcido sem a necessidade de remoção, tem ganhado cada vez mais destaque, principalmente em situações onde a viabilidade do ovário pode ser preservada.
A torção ovariana ligada a teratomas císticos maduros constitui um desafio clínico considerável, particularmente em pacientes em idade fértil. É essencial manter o ovário afetado, já que a sua remoção pode afetar a fertilidade da mulher. O tratamento inicial envolve um diagnóstico antecipado, geralmente feito através de ultrassonografia e tomografia computadorizada, para identificar a existência do teratoma e a torção. Normalmente, o tratamento consiste em cirurgia, que pode ser conservadora, descomprimindo o ovário torcido e removendo a massa, ou radical, com a retirada do ovário.
Neste cenário, a finalidade deste estudo é examinar a torção ovariana ligada a teratomas císticos maduros, examinando as alternativas terapêuticas disponíveis e enfatizando a relevância da preservação ovariana na prática clínica. Uma intervenção precoce e eficiente, aliada a um acompanhamento apropriado, pode levar a um prognóstico favorável, possibilitando à paciente a preservação de sua capacidade reprodutiva.
REVISÃO LITERATURA
A torção de ovário é uma das causas mais comuns de dor abdominal de origem anexial, ocorrendo em pacientes jovens e necessitando de intervenção o mais precocemente possível, na tentativa de manter a viabilidade do ovário comprometido (Williams, 2008) que se manifesta quando o ovário e seu pedículo se enrolam no ligamento suspensor do ovário (DUIGENan, 2012)
A torção compromete a drenagem linfática e venosa, ocasionando edema e aumento de volume do ovário comprometido, e com o passar do tempo a circulação arterial também é acometida, resultando em trombose, isquemia e, por fim, em infarto hemorrágico (DUIGENAN, 2012).
A condição clínica mais frequente é a dor pélvica intermitente e unilateral, que pode se amenizar ou intensificar com a postura (FEBRONIO, et al., 2012)
O teratoma ovariano maduro é um tumor benigno, também conhecido como cisto dermóide, composto por tecido das três camadas germinativas (ectoderme, mesoderme e endoderme) e também pode conter células de outros tecidos, como tecido adiposo, cabelo e dentes. É mais comum em mulheres em idade fértil, e as manifestações clínicas são geralmente assintomáticas e o diâmetro é inferior a 10 cm e ocasionalmente são detectadas em exames de imagem (VILAVERDE, 2016)
É uma doença que afeta principalmente mulheres jovens na faixa dos vinte e trinta anos (PADHAN; THAPA, 2014). Aproximadamente 50% a 90% dos casos de torção em pacientes adultos são causados por tumores, sendo os mais comuns os teratomas císticos maduros (COLOGNESI, et al., 2020).
Alterações no fluxo menstrual, sangramento vaginal, aumento da frequência urinária e massa palpável na região pélvica são as queixas mais comuns dos pacientes com diagnóstico de TCMO (BLACK, et al., 2015).
Os teratomas ovarianos geralmente são descobertos durante exames ginecológicos de rotina porque geralmente não causam sintomas (CONG et al., 2023). A presença de componentes gordurosos ou lipídicos nesses três teratomas é uma característica que os distingue de outros tumores (OHYA, et al., 2020)
A maioria dos pacientes com TCMO não desenvolve sintomas e é suspeitada por exames de rotina, como ultrassonografia pélvica e/ou transvaginal, mas em muitos casos é necessário outro exame para a conclusão real do caso (ABDUL JABBAR, et al, 2015),
Cerca de 20% das pacientes podem desenvolver complicações ginecológicas, como torção ovariana, ruptura, infecção, transformação maligna, (SAMPAIO, et al., 2016).
Uma das causas mais comuns de dor abdominal anexial é a torção ovariana, que ocorre em pacientes mais jovens e requer intervenção imediata para manter a viabilidade dos ovários danificados. Isso ocorre quando o ovário e seu pedículo envolvem o ligamento suspensor ovariano (DE OLIVEIRA et al., 2014).
Cerca de 70% dos pacientes relatam sintomas gastrintestinais, como náuseas e vômitos, o que pode levar a um diagnóstico equivocado de apendicite, bloqueio intestinal ou isquemia mesentérica. Esses sintomas podem persistir por dias ou até semanas.
É uma doença que tem cura e tratamento, que varia se é maligno ou benigno de acordo com a localização e o grau de evolução do tumor. Pode ser diagnosticado por exames físicos, um hemograma completo, uma tomografia computadorizada, uma sonografia e uma biópsia (MORAES, 2019)
A rotação do pedículo vascular ovariano, seja parcial ou total, é conhecida como torção ovariana. A estase circulatória é estimulada por isso, primeiro venosa e depois arterial. A torção cresce com o tempo, causando edema, gangrena e necrose hemorrágica, e aumenta o risco de lesões ovarianas irreversíveis. É um componente importante do quadro de dor abdominal aguda em mulheres em idade reprodutiva, embora seja uma causa relativamente pequena de dor abdominal aguda. É frequentemente associado a erros de diagnóstico e tratamentos inadequados devido à inespecificidade de suas manifestações clínicas. Devido ao fato de seus sintomas serem inespecíficos e parecerem os do abdômen agudo, pode ser difícil de identificar (FEBRONIO, et al., 2012)
O cisto dermóide, ou teratoma cístico maduro, é um tumor benigno que representa 95% dos tumores de células germinativas em mulheres (HOFFMAN et al., 2014).
Ainda que os teratomas ovarianos maduros sejam benignos, 1% deles desenvolvem uma transformação maligna que requer intervenção cirúrgica. Além disso, a avaliação dos sintomas, fatores de risco e desejo de fertilidade influenciam a escolha da abordagem médica para o caso. Embora raramente resulte em complicações, são considerados emergências cirúrgicas (VIEIRA, 2014).
A análise histopatológica de um teratoma cístico pode expor estruturas como glândulas sebáceas, cabelo, cartilagem e, em casos raros, ossos, músculos ou até mesmo dentes (HASSAN, 2018)
Em relação ao exame físico, até 70% dos casos podem apresentar uma massa anexial palpável unilateral, que pode ter um rápido crescimento devido à congestão vascular progressiva (Duigenan, 2012). A febre é rara, aparecendo apenas quando há complicações, como a necrose do anexo afetado (WILLIAMS, 2008)
Os exames de imagem ou procedimentos cirúrgicos normalmente precedem o diagnóstico (CHISHOLM; LEVINE, 2016).
Em geral, o diagnóstico é claramente estabelecido pela ultrassonografia (US) combinada ao Doppler. Os métodos seccionais são utilizados apenas quando o quadro clínico sugerir outras causas de dor abdominal, como apendicite e diverticulite (o que não é incomum), ou quando a ultrassonografia não for viável (por exemplo, em pacientes virgens), ou quando o seu resultado for inconclusivo (HILLER, 2007)
Quando há suspeita de TCMO, a US com doppler e ecografia transvaginal podem ser usados como teste inicial. No entanto, a US, uma massa heterogênea é apresentada em alguns casos, pois pode haver dúvidas sobre o diagnóstico (RIBEIRO, 2014). Em casos em que a US não fornece um diagnóstico adequado, a tomografia computadorizada (TC) e/ou a ressonância magnética (RM) são mais precisas e sensíveis. Como resultado, os tumores e os padrões teciduais podem ser melhor identificados, o que resulta em um tratamento mais adequado (TING et al., (2014)
A maior parte das vezes, uma tomografia computarizada (TC) mostra a massa anexial separada do útero. A presença de componentes de gordura macroscópicos é muito útil na determinação de teratomas maduros. O útero pode se desviar para o lado da torção, e achados relacionados como ascite, descamação dos planos adiposos circundantes ou mesmo um ovário maior e deslocado da posição normal na fossa ovariana são comuns (GOMES, et al., 2019).
O diagnóstico precoce e a remoção cirúrgica são fundamentais no tratamento de teratomas císticos para evitar complicações como torsão ou ruptura (Wadhwa, 2017)
A torção ovariana associada a um teratoma cístico maduro exige uma intervenção rápida e eficaz para minimizar danos e preservar a função ovariana. A preservação do ovário é possível e desejável quando a condição é tratada precocemente, o que pode contribuir para a manutenção da saúde reprodutiva da paciente. No entanto, em casos onde o ovário está gravemente comprometido, pode ser necessário proceder com a remoção do ovário para garantir a saúde geral da paciente.
No que diz respeito ao tratamento, ainda não existe um acordo no Brasil sobre a melhor estratégia cirúrgica, que deve levar em conta as particularidades clínicas de cada paciente. Em geral, nota-se um aumento na realização de ooforectomias e salpingectomias em comparação à cistectomia (VIEIRA et al., 2014).
Na população feminina jovem, recomenda-se a tumorectomia com a manutenção do parênquima ovariano. Contudo, quando não é viável identificar o parênquima ovariano normal, é preciso realizar uma ooforectomia, especialmente em tumores de maior volume (SOUZA et al., 2015).
Entre as vantagens da técnica cirúrgica laparoscópica estão a diminuição da perda de sangue, a diminuição da dor após a cirurgia e a diminuição do tempo de internação hospitalar (O’NEILL; COOPER, 2011).
Contudo, é preferível realizar uma laparotomia para prevenir complicações, tanto em mulheres com grandes tumores identificados por ultrassom quanto naquelas que possuem marcadores tumorais positivos para células germinativas (SAIT; SIMPSON, 2004).
No estudo realizado por Wadhwa, et al., (2017) descreve o caso de uma mulher jovem com dor abdominal aguda e náuseas. Após uma avaliação clínica e exames de imagem, foi diagnosticada uma torção ovariana associada a um teratoma cístico maduro no ovário esquerdo. A intervenção cirúrgica foi realizada por laparoscopia, com a detecção precoce e a reversão da torção. Durante a cirurgia, foi possível desvirar o ovário e preservar a função ovariana, sem a necessidade de remoção do ovário afetado. A paciente se recuperou completamente e manteve a fertilidade.
Já no estudo de Papageorgiou (2019), o caso detalha uma paciente jovem que apresentou dor abdominal intensa, diagnosticada com torção ovariana associada a teratoma cístico maduro. O diagnóstico foi confirmado por ultrassonografia Doppler, que revelou uma redução do fluxo sanguíneo no ovário afetado. A torção foi desfeita em uma cirurgia laparoscópica, e o ovário foi preservado. O estudo enfatiza a importância da ultrassonografia Doppler no diagnóstico precoce e na preservação da função ovariana, já que a detecção imediata permite intervenções que minimizam os danos ao ovário.
Hassan (2018), acompanhou uma paciente jovem diagnosticada com teratoma cístico maduro no ovário direito. A paciente apresentou sintomas típicos de torção ovariana, incluindo dor abdominal intensa. Após a realização de uma cirurgia laparoscópica, a torção foi corrigida, e o ovário foi mantido. A análise histopatológica confirmou a natureza madura do teratoma. O estudo sugere que a identificação precoce e a intervenção adequada podem salvar a função ovariana, mesmo em casos de torção.
A torção ovariana associada a teratoma cístico maduro pode ser tratada com sucesso se diagnosticada precocemente. Técnicas de imagem, como ultrassonografia com Doppler, desempenham um papel vital na avaliação do fluxo sanguíneo e no diagnóstico da torção. A cirurgia laparoscópica tem se mostrado eficaz na correção da torção ovariana, permitindo a preservação da função ovariana em muitos casos, quando a intervenção é feita rapidamente.
Em casos de torção ovariana de teratoma cístico, a preservação do ovário é possível, especialmente quando a torção é corrigida dentro de um período de tempo crítico, evitando danos irreversíveis ao tecido ovariano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A torção ovariana associada a um teratoma cístico maduro representa uma condição grave que exige diagnóstico rápido e intervenção cirúrgica para evitar a perda da função ovariana. A preservação ovariana é possível em muitos casos, principalmente quando a torção é detectada precocemente e o tratamento é realizado de forma adequada, geralmente por meio de cirurgia laparoscópica. O acompanhamento pós-operatório é essencial para garantir a recuperação e monitorar a função ovariana.
É uma complicação séria e, em muitos casos, pode ameaçar a função ovariana e a fertilidade da paciente. No entanto, quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, é possível preservar o ovário afetado e evitar danos irreversíveis
Com a detecção precoce e a correção adequada, muitos casos de torção ovariana por teratoma cístico maduro podem ser geridos com sucesso, permitindo que a paciente mantenha a função ovariana e a fertilidade.
REFERÊNCIAS
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