TOLERANCE TO THE USE OF STATINS IN THE ELDERLY
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202412142328
Rita de Cassia Ribeiro Penha Arruda1
Beatriz Pellizzaro Cavassin2
Marcos da Costa Filho3
Resumo
As estatinas são medicamentos que inibem a enzima HMG-CoA redutase, responsável pela síntese do colesterol, agindo como hipolipemiantes e levando a uma diminuição do colesterol endocelular, e consequentemente do colesterol circulante no plasma. Agindo assim, as estatinas conseguem prevenir a doença aterosclerótica coronariana, trazendo grande impacto na morbimortalidade cardiovascular, sendo por esse motivo muito difundida entre idosos com dislipidemia. Dessa forma, devemos entender porque o uso desta droga deve ser feito com muita atenção, já que existem diversos efeitos colaterais, quais são estes efeitos e o porquê deles serem causados. OBJETIVOS: O objetivo do estudo é analisar a prevalência de efeitos colaterais pelo uso de estatina nos idosos de um ambulatório médico de especialidades da região centro-oeste do Paraná. MÉTODO: Trata-se de um estudo de natureza epidemiológica quantitativa transversal retrospectiva, feito em Guarapuava (PR) com 108 pessoas idosas, onde foram analisados prontuários médicos (65,7% são mulheres; idade média de 67 anos), tratados no Ambulatório de especialidades médicas da 5ª regional. Todos os idosos da pesquisa tem dislipidemia e estavam em uso de estatina. RESULTADOS: Entre os 108 participantes da pesquisa 70,37% não registraram percepção de efeitos colaterais após o uso da estatina, enquanto 29,63% relataram efeitos colaterais. CONCLUSÃO: Conclui-se que o uso de estatina é seguro, e não se pode confirmar que os efeitos colaterais estejam associados ao uso do medicamento.
Palavras-chave: Doenças cardiovasculares. Idosos. Prevalência. Efeitos colaterais.
1 INTRODUÇÃO
As lipoproteínas (a) (Lp(a)) são um complexo macromolecular encontrado no plasma sanguíneo, sendo formadas por uma lipoproteína de baixa densidade (LDL), é uma glicoproteína hidrofílica chamada apolipoproteína (a) (APOa), que solubilizam e fazem o transporte dos lípides, sendo os mais relevantes, biologicamente, os fosfolipídios, o colesterol e os triglicerídeos (TG) (UTERMANN et al,1989).
Em virtude disso, entende – se que as lipoproteínas são divididas em dois grandes grupos, o primeiro inclui as ricas em TG, que são maiores e menos densas, representadas pelos quilomícrons de origem intestinal e lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) de origem hepática; já o segundo abrange as ricas em colesterol, que são menores e mais densas, que inclui a LDL e lipoproteínas de alta densidade (HDL). Do ponto de vista fisiológico, não se sabe qual a função fisiológica da Lp(a), mas ela tem sido associada a formação e progressão da aterosclerose (FALUDI et al, 2017).
A aterosclerose é a doença responsável pelo maior índice de mortalidade do Brasil, sendo explicada pelo acúmulo de lipídios e células inflamatórias, que a partir de uma agressão endotelial, formam placas ou estrias gordurosas, e que geralmente ocasiona a obstrução das veias ou artérias (BONARDI et al, 2005). Tendo estes conhecimentos, é possível compreender o que são as dislipidemias, entendidas como altos níveis séricos de lipoproteínas no plasma, que também tem classificação para seu diagnóstico, sendo necessários 4 valores bem definidos, elevação do LDL > 160 mg/dl (hipercolesterolemia isolada), elevação dos TGs > 150 mg/dl (hipertrigliceridemia isolada), estes valores de LDL e TGs aumentados juntos (hiperlipidemia mista) e HDL < 40 mg/dl em homens e < 50 mg/dl em mulheres (HDL baixo) (XAVIER et al, 2013).
As doenças cardiovasculares são as responsáveis pelo alto índice de mortalidade e morbidade em homens com idade superior a 45 anos e mulheres acima de 65 anos, evidenciando a importância de um tratamento eficaz para as dislipidemias, para evitar que elas resultem em uma doença arterial coronariana (DAC) (CAMPO et at, 2007). O medicamento mais utilizado para esta função são as estatinas, usada para prevenção da DAC, já que atua diminuindo os níveis de lipoproteínas plasmáticas ricas em colesterol. As estatinas funcionam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, e apesar da sua eficácia bem definida na literatura, tem – se estudado cada vez mais os efeitos adversos secundários ao seu uso na prevenção primária ou secundária (COLAÇO et al, 2018). Seis estatinas são empregadas clinicamente: lovastatina (Mevacor), pravastatina (Pravachol), sinvastatina (Zocor), derivado semi-sintético, e fluvastatina (Lescol) (CAMPO et at, 2007).
Pode – se entender como alguns dos efeitos adversos do uso da estatina a ocorrência de miopatias e sintomas musculares, sendo estes os efeitos mais relatados na literatura, inibição da reabsorção óssea, ação hepatotóxica, rabdomiólise e insuficiência renal (CAMPO et at, 2007). Sendo assim, destaca – se o cuidado com o uso das estatinas nos idosos, e entende – se a importância do acompanhamento médico e partir destes dados, mais informados ficam os centros especializados e mais competentes os profissionais de saúde (COLAÇO et al, 2018).
2 METODOLOGIA
O presente estudo, de natureza epidemiológica quantitativa transversal retrospectiva, foi desenvolvido na cidade de Guarapuava (PR) por meio da análise de prontuários do Ambulatório de Especialidades Médicas AME-CIS5aRS no ano de 2024 no mês de agosto. A amostra do estudo foi composta por 108 pessoas com idade superior ou igual a 60 anos que estão fazendo uso de estatina, que podem ou não ter tido algum efeito adverso e que são residentes dos municípios abrangidos pela 5ª regional de saúde – Guarapuava.
A presente pesquisa passou pelas seguintes etapas: 1. Seleção e coleta de Prontuários Médicos do ambulatório de especialidades. 2. Tabulação e categorização dos dados : idade, sexo, localidade, estatina em uso, tempo de uso, comorbidades, fármacos em uso, efeitos colaterais apresentados. 3. Análise estatística dos dados.
O recrutamento se deu por meio da seleção de prontuários após a permissão do AME, sendo selecionados os prontuários médicos que atendem aos critérios de inclusão a partir dos registros do ambulatório. Para a seleção de prontuários foi utilizada a Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão (CID-10), sendo categorizadas em nove grupos: hipercolesterolemia pura (E780), hipergliceridemia pura (E781), hiperlipidemia mista (E782), hiperquilomicronemia (E783), outras hiperlipidemias (E784), hiperlipidemia não especificadas (E785), deficiências de lipoproteínas (E786), outros distúrbios do metabolismo de lipoproteínas (E788), distúrbio não especificado do metabolismo de lipoproteínas (E789).
Foram incluidos dados de prontuários de idosos que fazem uso de estatinas e foram atendidos no AME CIS 5ª RS de Guarapuava-PR. Também serão incluídas as respostas ao formulário de pesquisa realizado por idosos com idade acima de 60 anos. Forão excluídos prontuários de idosos saudáveis que não fazem uso de estatina, dados de prontuários de idosos que não fizeram acompanhamento no AME CIS 5ª RS de Guarapuava-PR e idosos com idade inferior a 60 anos de idade.
Quanto ao idoso foi coletado idade, sexo e raça, uso de medicamentos juntamente a estatina, comorbidades prévias, qual a dose da estatina que está sendo utilizada, quais os efeitos adversos que o paciente veio a relatar, se apresentar efeito adverso, por quanto tempo está fazendo uso de estatina, se existiram contraindicações para o uso da droga e motivação ao uso da medicação. Após coletados, os dados foram analisados e apresentados em planilhas e transformados em gráficos, por meio do uso do Excel 2010 e utilizando o teste qui-quadrado, uma técnica estatística empregada para avaliar a relação entre variáveis categóricas. Esse teste verifica se há independência ou associação entre duas variáveis categóricas, sendo aplicado em tabelas de contingência, que apresentam a frequência das ocorrências das diferentes categorias dessas variáveis. Além disso, foram realizados estudos estatísticos para descrever os dados por meio de frequências absolutas e relativas, a fim de esclarecer e detalhar o conteúdo dos dados.
O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), parecer número 6.972.265 e CAAE: 80264024.6.0000.8947, respeitando assim as questões éticas envolvidas e descritas na Resolução CNS 510/2016, atualizada pela 466/2012, além disso, foi autorizado pela reitoria do Centro Universitário Campo Real. Apenas após a aprovação foi dado início a coleta de dados. Como a pesquisa envolve apenas a análise de prontuários existentes e não requer a interação direta com os pacientes, não será necessária a obtenção de consentimento informado dos indivíduos. O uso de dados será única e exclusivamente para fins acadêmico-científicos.
Diante do exposto, objetiva-se neste estudo discutir e analisar a ocorrência de efeitos colaterais associados ao uso de estatinas em idosos atendidos em um ambulatório médico de especialidades localizado na região centro-oeste do Paraná.
3 RESULTADOS
O quadro 1 serve para descrever os dados em relação à faixa etária. Foram estabelecidas categorias: FE_1 (Idosos com idade abaixo de 65 anos), FE_2 (idosos com idade entre 66 e 71 anos) e FE_3 (idosos com idade acima de 72 anos). Na coluna “frequência absoluta”, podemos ver a quantidade nominal de cada categoria; na coluna “frequência absoluta acumulada” podemos ver a quantidade nominal acumulada de cada categoria. Nas colunas frequência relativa e frequência relativa acumulada podemos ver a quantidade em percentual de cada categoria em relação à quantidade total dos dados (108), a primeira relativa e a segunda acumulada (somatório de cada categoria até chegar na quantidade total final).
Quadro 1. Frequência de faixa etária em idosos no uso da estatina. Paraná, Brasil, 2024.
Fonte: Os autores, 2024.
O quadro 2 serve para descrever os dados em relação à frequência no uso da estatina e IMC entre idosos. Foram estabelecidas categorias: IMC_1 (Idosos que estão abaixo do peso), IMC_2 (idosos com peso ideal), IMC_3 (idosos acima do peso), IMC_4 (idosos com obesidade grau 1), IMC_5 (idosos com obesidade grau 2), IMC_6 (idosos com obesidade grau 3) e IMC_7 (não foi incluído no prontuário).
Quadro 2. Frequência de IMC entre idosos no uso da estatina. Paraná, Brasil, 2024.
Fonte: Os autores, 2024.
O quadro 3 serve para descrever os dados em relação à percepção de efeito colateral entre idosos. Foram estabelecidas categorias: PEC_1 (idosos que tiveram a percepção de efeito colateral) e PEC_2 (idosos que não tiveram a percepção de efeito colateral).
Quadro 3. Frequência de percepção de efeito colateral. Paraná, Brasil, 2024.
Fonte: Os autores, 2024.
Para fazer o estudo da associação do efeito colateral após o uso de estatina em homens e mulheres idosos, foi utilizado o teste qui-quadrado e das seguintes hipóteses para avaliação:
H0_1: efeito colateral não está relacionado ao sexo
H1_1: efeito colateral está associado ao sexo
5% de significância
Graus de liberdade: 1
Quadro 4. Teste do qui quadrado para H0_1 e H1_1. Paraná, Brasil, 2024.
Fonte: Os autores, 2024.
Com base nos resultados do teste qui quadrado podemos concluir que não há associação significativa entre as variáveis pois teste qui < x^2 crítico, ou seja, não podemos rejeitar H0_1.
Para fazer o estudo da associação do efeito colateral após o uso de Sinvastatina, foi utilizado o teste qui-quadrado e das seguintes hipóteses para avaliação:
H0_2: Efeito colateral não está relacionado ao medicamento Sinvastatina
H1_2: Efeito colateral está relacionado ao medicamento Sinvastatina
5% de significância
Graus de liberdade: 1
Quadro 5. Teste do qui quadrado para H0_2 e H1_2. Paraná, Brasil, 2024.
Fonte: Os autores, 2024.
Com base nos resultados do teste qui quadrado podemos concluir que não há associação significativa entre as variáveis pois teste qui < x^2 crítico, ou seja, não podemos rejeitar H0_2.
4 CONCLUSÃO
No quadro 1, foi categorizada a faixa etária dos idosos em três grupos: FE_1 (abaixo de 65 anos), FE_2 (66 a 71 anos) e FE_3 (acima de 72 anos). A maior parte da amostra, 55 indivíduos (50,93%), pertence à categoria FE_1, que representa idosos com menos de 65 anos. Já a categoria FE_2, com 31 indivíduos (28,70%), agrupa idosos entre 66 e 71 anos, e o grupo FE_3, com 22 pessoas (20,37%), inclui os mais idosos (acima de 72 anos).
A frequência relativa acumulada segue o padrão esperado, com o grupo FE_1 contribuindo com pouco mais da metade da amostra. A análise dessas categorias é importante para entender como a faixa etária influencia a tolerância e a resposta ao uso de estatinas, considerando que idosos mais velhos podem ter diferentes reações a medicamentos devido a alterações fisiológicas relacionadas à idade. Estudos sugerem que o uso de estatinas em idosos pode ser seguro, mas que a eficácia e a tolerância podem variar com a idade avançada. O estudo Xavier et al. (2013) investigou a indicação da estatina para terapias de prevenção primária e secundária, observando uma redução da mortalidade por dislipidemia em 10% e afirmando a raridade dos efeitos adversos durante o tratamento com estatinas.
O fato de 50,93% da amostra estar abaixo de 65 anos indica uma população mais jovem dentro da definição de idoso, o que pode ter influenciado a boa tolerância observada, visto que o estudo conduzido por Hilmer & Gnjidic (2013) mostrou que em idosos com idade superior a 70 anos que estejam em uso de múltiplos medicamentos e com baixa funcionalidade e baixa massa muscular esquelética (sarcopenia) o risco de dano muscular aumenta. Isso pode ser importante para explicar a distribuição dos efeitos colaterais entre os diferentes grupos de idade.
No quadro 2, é apresentada a distribuição dos pacientes em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC). A maior parte dos idosos (43,52%) está na categoria IMC_3, ou seja, acima do peso (IMC entre 25 e 29,9). Um número significativo de idosos (17,59%) está na categoria IMC_4, com obesidade grau 1, o que reforça a relevância do controle de peso em pacientes que utilizam estatinas, dado que a obesidade pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e a necessidade do uso do medicamento.
A presença de 7,41% de idosos cujo IMC não foi registrado (IMC_7) é um ponto que pode levantar questões sobre a completude dos dados clínicos e a importância de registros completos para estudos mais precisos. A obesidade e o sobrepeso, como apontado na tabela 2 (75,92% dos idosos estão acima do peso ideal para sua estatura), têm uma relação direta com o risco cardiovascular e, portanto, são populações frequentemente indicadas para uso de estatinas. Segundo Cunha (2022), pessoas com obesidade ou sobrepeso estão em maior risco de desenvolver dislipidemias e eventos cardiovasculares, o que justifica a prescrição de estatinas nessas populações. Porém, a obesidade também pode alterar a farmacocinética dos medicamentos, afetando sua tolerabilidade e aumentando o risco de efeitos adversos (Berton et al., 2023).
No quadro 3, vemos que a maioria dos idosos (70,37%) não relatou a percepção de efeitos colaterais após o uso da estatina, enquanto 29,63% relataram efeitos colaterais. Esses números podem indicar que a estatina é relativamente bem tolerada, mas é importante analisar se esses efeitos colaterais estão relacionados a fatores específicos, como idade, IMC ou outro medicamento concomitante. Na amostra, a maior parte dos pacientes (70,37%) não relatou efeitos colaterais. Estudos como o Ridker et al (2008), que avaliou o uso da rosuvastatina, também indicam que uma maioria significativa dos pacientes idosos tolera bem a terapia com estatinas, embora cerca de 20% a 30% dos pacientes possam apresentar algum tipo de efeito colateral leve, como dor muscular ou elevações de enzimas hepáticas.
Uma revisão conduzida por Santos & Silva (2010) também corrobora essa alta tolerância, afirmando ser uma droga relativamente segura, mas ressalta a importância de dar a elas a devida importância e atenção, em razão ao alto grau de gravidade dos efeitos adversos, que podem resultar em incapacitação e morte.
Os dois testes de qui-quadrado realizados avaliaram associações entre a percepção de efeitos colaterais com o sexo e o uso de sinvastatina. Em ambos os casos, os resultados sugerem que não há associação significativa, ou seja, o sexo dos idosos ou o uso específico de sinvastatina não afetam significativamente a percepção de efeitos colaterais. Essas conclusões têm implicações clínicas, pois sugerem que, pelo menos dentro da amostra estudada, não há evidências de que homens ou mulheres sejam mais suscetíveis a efeitos adversos, ou que a sinvastatina tenha um perfil de efeitos colaterais diferente de outras estatinas no grupo estudado.
Em um estudo conduzido por Spavieri & Oyola (2011), não foram encontradas evidências robustas de que o sexo afete significativamente a tolerância ao uso de estatinas, embora entre os homens, as médias de creatina quinase (CK) e alanina aminotransferase (ALT) foram semelhantes entre as diferentes opções terapêuticas de estatinas indicadas enquanto no caso das mulheres, as médias encontradas para ALT, de acordo com o tipo de estatina indicada, foram estatisticamente significativas, sendo maiores com lovastatina em comparação com atorvastatina e sinvastatina. Esse achado reforça a ideia de que o uso de estatinas pode ser considerado em ambos os sexos de forma equitativa, desde que haja monitoramento regular.
A falta de associação entre o uso de sinvastatina e a percepção de efeitos colaterais do estudo está de acordo com a literatura atual. Embora a sinvastatina tenha sido uma das primeiras estatinas amplamente prescritas, estudos como SEARCH Collaborative Group (2010) mostraram que os eventos adversos graves são raros em pacientes idosos tratados com sinvastatina, especialmente em doses moderadas. Além disso, com o surgimento de estatinas de última geração, como a atorvastatina e a rosuvastatina, que têm uma maior potência em doses baixas, a sinvastatina continua a ser uma opção segura para muitos pacientes idosos.
REFERÊNCIAS
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1Mestre em Ensino nas Ciências da Saúde na Faculdade Pequeno Príncipe (FPP). Docente do Centro Universitário Campo Real. E-mail: prof_ritapenha@camporeal.edu.br ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6949-6065
2Graduanda do Curso de Medicina do Centro Universitário Campo Real.. E-mail: biapcavassin@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0009-0003-1670-0466
3Graduando do Curso de Medicina do Centro Universitário Campo Real. E-mail: macfilho1@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0009-0002-4626-023