REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411302247
Débora Danieli de Paula Soares, Deyse Aparecida de Faria, Érika Sayuri Hirata de Alcântara, Fabiana Cristina de Oliveira, Fabrício Vieira Cavante, Hennylla Armond Martins, Juliane de Paula Pavan, Laura de Moura Rodrigues, Maria Luiza Freitas, Simone Barros de Oliveira, Suzamar Gabriel dos Santos.
RESUMO
Introdução: As quedas em idosos representam um problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de hospitalizações e mortalidade. Com o envelhecimento, ocorrem mudanças fisiológicas que aumentam o risco de quedas, como perda de força muscular, alterações no equilíbrio e na coordenação. A fisioterapia tem um papel crucial na prevenção dessas quedas, e exercícios de propriocepção destacam- se por sua eficácia na melhoria do equilíbrio e da estabilidade postural. Objetivo: Realizar uma revisão integrada sobre a eficácia dos exercícios de propriocepção na prevenção de quedas em idosos. Métodos: Foi realizada uma busca por ensaios clínicos controlados e randomizados, e revisões sistemáticas, nas bases de dados: PubMed, PEDro, Cochrane Library, LILACS e SciELO. Considerou se artigos publicados nos últimos cinco anos e nos idiomas português e inglês, que abordem exercícios de propriocepção com foco população idosa e a prevenção de quedas. Resultados: foram encontrados um total de 139 artigos, após as análises cinco artigos permaneceram para a realização desta revisão. Resultados: Os artigos analisados indicam que o treinamento proprioceptivo, seja ele de alta frequência ou métodos tradicionais, melhora significativamente a estabilidade, mobilidade, e previne quedas. Estudos específicos destacaram benefícios adicionais no equilíbrio e na mobilidade funcional, além de aspectos cognitivos em modalidades multimodais. Conclusão: Embora os protocolos sejam variados, todos reforçam o papel do treinamento proprioceptivo na qualidade de vida dos idosos, sugerindo a necessidade de padronização para ampliação dos efeitos.
Palavras-chave: idosos; propriocepção; prevenção; quedas
1. INTRODUÇÃO
As quedas em idosos são um problema de saúde pública global, afetando milhões de pessoas a cada ano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, cerca de 28 a 35% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem ao menos uma queda, e esse percentual pode aumentar para 32 a 42% entre aqueles com mais de 70 anos (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2021). No Brasil, as quedas representam uma das principais causas de hospitalização entre idosos, sendo responsáveis por cerca de 70% das mortes acidentais nessa população (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). Esse alto índice de quedas tem sérias implicações para a saúde dos idosos assim, a prevenção de quedas deveria ser uma prioridade na promoção da saúde e qualidade de vida dos idosos.
A partir dos 60 anos inicia se a verdadeira velhice fisiológica humana e com o envelhecimento surgem várias disfunções e incapacidades, em decorrência de mudanças degenerativas no corpo próprias desse processo (SEARS & FELDIMAN, 1981). Com isso, os idosos estão mais propensos a apresentarem disfunções em diferentes órgãos, diminuição da densidade óssea e disfunções motoras (CARVALHO, 2007). Surge então uma série de fatores de risco como fragilidade, diminuição da força muscular, alterações na marcha e equilíbrio, entre outros; que podem aumentar o risco de quedas e consequentemente fraturas, podendo levar até mesmo a morte desses idosos (FREITAS et al. 2013; PERRACINI et al., 2002; RUBENSTEIN, 2006; STEVENS et al., 2006).
Outros fatores de risco para quedas em idosos que podemos acrescentar podem ser: alterações no equilíbrio e coordenação, uso de múltiplos medicamentos, doenças crônicas, além de fatores ambientais, como iluminação inadequada, pisos escorregadios e a ausência de barras de apoio em locais estratégicos (OLIVEIRA et al., 2020).
Em muitos casos, as quedas são o resultado de uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos, sendo importante abordar ambos para reduzir o risco. Estudos mostram que o medo de cair, um fator psicológico, também é comum entre os idosos que já sofreram quedas, o que pode levar a uma limitação das atividades diárias e ao consequente aumento do risco de novas quedas (DELBAERE et al., 2017).
As quedas podem resultar em hospitalizações prolongadas, limitações nas atividades diárias, perda de autonomia e independência. Atingindo além do impacto físico em si, os aspectos emocionais, sociais e econômicos (MOREIRA et al. 2011). Na questão econômica, alguns custos são atribuídos à assistência médica direta, mas também indiretamente pela perda de produtividade, custos com cuidados gerais, em algumas vezes até a necessidade do auxílio de outras pessoas para suas atividades de vida diária, gerando um custo adicional à família (TINETTI & KUMAR, 2010). Em conclusão, as quedas em idosos representam um desafio significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo, devido à sua alta prevalência e às graves consequências associadas.
Dada a complexidade do problema das quedas em idosos, é fundamental que os profissionais de saúde trabalhem em conjunto: geriatras, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores físicos para desenvolver e implementar programas de prevenção individualizados. Um estudo de revisão realizado por Chaves et al. (2020) apontou que intervenções multidisciplinares, que incluem a participação ativa do fisioterapeuta, são mais eficazes na redução do número de quedas e no aumento da funcionalidade dos idosos. Isso reforça a importância de uma abordagem integrada, que leve em consideração tanto os aspectos físicos quanto os psicológicos e ambientais que contribuem para o risco de quedas.
As diretrizes internacionais para a prevenção de quedas recomendam uma abordagem multifatorial, que envolve, além do fortalecimento muscular e do treinamento de equilíbrio, a educação do paciente, a modificação do ambiente e a revisão dos medicamentos utilizados (AMERICAN GERIATRICS SOCIETY, 2016).
Nesse contexto, o fisioterapeuta pode atuar na modificação dos fatores de risco ambientais, auxiliando o idoso e sua família na adaptação do ambiente domiciliar para torná-lo mais seguro. Estudos demonstram que a avaliação e adaptação do ambiente doméstico, como a instalação de barras de apoio, pisos antiderrapantes e a remoção de tapetes soltos, podem reduzir significativamente o risco de quedas (GILLESPIE et al., 2012). Intervenções fisioterapêuticas, como a prescrição de dispositivos auxiliares de marcha, também podem ser indicadas para idosos com mobilidade reduzida, contribuindo para um aumento da segurança durante a deambulação.
Além disso, com suas diversas abordagens terapêuticas a fisioterapia desempenha um papel central na prevenção e reabilitação de quedas, promovendo o envelhecimento saudável e a manutenção da independência funcional dos idosos. Entre elas, as intervenções através de exercícios físicos se destacam devido a seus benefícios como: a melhora na força muscular, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora, que são componentes essenciais para a manutenção da independência funcional dos idosos (MELO, 2020; SHERRINGTON et al., 2017).
No Brasil, o Ministério da Saúde destaca a importância de programas comunitários e de saúde pública voltados para a promoção do envelhecimento ativo, incentivando a prática de atividades físicas e a adoção de hábitos saudáveis desde a meia-idade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). Entre as intervenções mais eficazes estão os programas de exercício supervisionado, que não só melhoram o equilíbrio e a força, mas também ajudam a aumentar a confiança do idoso em suas capacidades físicas, reduzindo o medo de cair (LOMAS-VEGA et al., 2017).
A contribuição de programas de exercícios e intervenções com múltiplos componentes pode ser uma estratégia eficaz e com relação custo/benefício positivo na prevenção de quedas, promoção do envelhecimento ativo e saudável na sociedade (SANTOS et al., 2005). Esses programas podem incluir os exercícios de propriocepção, pois melhoraram o equilíbrio e a coordenação motora dos idosos (SANTOS et al., 2005). A propriocepção, se refere à capacidade do corpo de perceber sua posição e movimento no espaço, e consiste em um componente do sistema sensório motor, que é o sistema do corpo responsável por processar informações sensoriais e controlar os movimentos (POWERS & HOWLEY, 2005). Nos treinos de propriocepção os exercícios devem ser instáveis, isso quer dizer que devem gerar um certo desequilíbrio, porém em ambiente controlado (POWERS & HOWLEY, 2005). Um estudo realizado por Sherrington et al. (2017) demonstrou que programas de exercícios de equilíbrio e força podem reduzir o risco de quedas em até 23% em idosos institucionalizados.
O treinamento proprioceptivo mostra se como um recurso a ser utilizado pelos fisioterapeutas, pois ajuda a melhorar a percepção corporal e o controle postural. Contudo, é essencial que mais estudos sejam realizados para identificar as intervenções utilizadas, mais eficazes e como elas podem ser aplicadas de forma prática e acessível em diferentes contextos para que possam ser utilizadas na prevenção de quedas em idosos.
O objetivo dessa revisão sistemática é demonstrar quais estudos foram realizados, com quais tipos de exercícios de propriocepção e se esses exercícios contribuíram para a diminuição do risco de quedas em idosos. Espera se que esses achados possam auxiliar nas tomadas de decisão, para uma abordagem fisioterapêutica mais assertiva e baseada em evidências científicas na prescrição de exercícios de propriocepção para a prevenção de quedas em idosos.
2. METODOLOGIA
2.1 Tipo de Estudo
Este trabalho foi conduzido através de uma revisão sistemática, com o objetivo de analisar estudos científicos que abordem o uso de exercícios de propriocepção na prevenção do risco de quedas em idosos. Serão considerados ensaios clínicos controlados e randomizados (ECRs), além de revisões sistemáticas, que examinem a relação entre a propriocepção e a diminuição do risco de quedas em idosos.
2.2. Fontes de Dados
A pesquisa foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed, PEDro, Cochrane Library, LILACS e SciELO. A escolha dessas bases se deve à sua ampla cobertura de artigos científicos nas áreas de saúde, sendo referências para a coleta de estudos relevantes para o tema proposto.
2.3. Critérios de Inclusão e Exclusão
As tabelas 1 e 2 mostram os critérios de inclusão e exclusão, respectivamente, para os artigos que foram selecionados para a realização deste trabalho.
2.4. Estratégia de busca, procedimentos de seleção e extração de dados dos artigos
2.4.1 Estratégia de busca nas Bases de dados
A estratégia de busca foi composta pelos seguintes descritores: “Propriocepção” (em português) e “Proprioception” (em inglês); “Idoso” (em português) e “Aged” (em inglês); e “Quedas” (em português) e “Fall” (em inglês). A formulação das estratégias de busca incluiu a combinação de descritores usando operadores booleanos, conforme segue: (Propriocepção OR Proprioception) AND (Idoso OR Aged) AND (Quedas OR Fall).
Esses descritores foram selecionados a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e do Medical Subject Headings (MeSH), disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
As buscas foram aplicadas para garantir que os artigos abordassem a relação entre os exercícios de propriocepção e a prevenção de quedas em idosos.
2.4.2. Procedimentos de seleção
Os artigos passaram por mais alguns critérios de seleção, seguindo a sequência de passos abaixo listadas:
- Seleção dos artigos que apresentaram em suas palavras chaves ao menos dois dos descritores utilizados nas buscas das bases de dados.
- Observados e eliminados os artigos que estavam em duplicatas.
- Leitura dos resumos de cada artigo selecionados após os passos descritos acima (1 e 2) com a finalidade de selecionar os artigos que tiveram ao mesmo tempo dois descritores utilizados na pesquisa nas bases de dados em seus resumos.
Desta forma foram selecionados os artigos para serem lidos na íntegra, e considerados os critérios de inclusão e exclusão.
2.4.3. Extração de dados dos artigos
Os dados extraídos foram organizados de forma sistemática, e os resultados dos estudos selecionados foram comparados e discutidos. A eficácia dos exercícios de propriocepção na prevenção de quedas foi avaliada com base nos desfechos apresentados pelos estudos, como redução no número de quedas, melhoria do equilíbrio, aumento da força muscular e autonomia funcional.
3. RESULTADOS
A pesquisa inicial identificou 139 artigos, conforme mostrado na Figura 1, que contém a quantidade de publicações encontradas em cada base de dados. Após uma análise das palavras-chave, foram selecionados 53 artigos que continham pelo menos dois dos descritores utilizados nessa revisão, três artigos eram duplicados, conforme indicado na mesma figura. Após a leitura dos resumos, foram considerados na revisão final cinco artigos que apresentaram pelo menos duas das palavras-chave em seus resumos (Figura 1). Entre os estudos selecionados, encontram-se quatro ensaios clínicos, uma pesquisa quase experimental e uma revisão. Também foi observada uma heterogeneidade nas abordagens utilizadas em relação aos exercícios proprioceptivos (Tabela 3), onde estão descritas informações mais detalhadas dos artigos como: número do artigo nessa revisão, título, autores, objetivo do estudo, método, revista e ano de publicação.
Figura1. Diagrama de seleção dos artigos.
Fonte : Autores (2024)
Tabela 3. Artigos utilizados.
Fonte: Autores (2024)
4. DISCUSSÃO
Todos os artigos encontrados foram analisados e mostraram informações relevantes sobre os benefícios do treinamento proprioceptivo para idosos e como essas abordagens podem ser incorporadas para a prevenção de quedas e melhora na qualidade de vida. Alguns com melhores evidências e outros com evidências mais baixas. Observou- se que, apesar das metodologias e protocolos serem bem variados, os estudos concordam entre si ao demonstrar que o fortalecimento proprioceptivo tem um papel significativo na estabilidade postural, redução de quedas e até mesmo em melhorias cognitivas entre a população idosa.
Por exemplo o estudo realizado por Riva et al. (2019) com 61 participantes distribuídos em três grupos, sendo eles: Treinamento Proprioceptivo de Alta Frequência (HPT), esteira e sem intervenção, observaram que apenas o HPT promoveu melhorias significativas na estabilidade postural e no controle proprioceptivo. A implicação é que o HPT não apenas aprimora o equilíbrio, mas também permite uma interação mais segura com superfícies irregulares, o que pode ser especialmente benéfico para idosos em ambientes domésticos onde o risco de quedas é alto.
Um outro estudo realizado por Espejo-Antúnez et al. (2020) com idosos institucionalizados, buscou entender como o treinamento proprioceptivo ao longo de 12 semanas e aliado a uma rotina de fisioterapia, poderia beneficiar idosos com histórico de quedas. As intervenções envolveram tanto exercícios proprioceptivos quanto fisioterapia, o grupo experimental (treinamento proprioceptivo) apresentou melhorias na mobilidade funcional, equilíbrio e redução do risco de quedas, medidos por meio de escalas como TUG e Tinetti. A escala MORSE também utilizada, indicou uma redução de quedas entre esses idosos. Os autores ainda destacam a importância dos exercícios proprioceptivos combinados com fisioterapia na intensificação das melhorias posturais e motoras, sendo uma abordagem viável em ambientes institucionais e auxiliar na redução do risco de queda dos idosos nesses locais.
Os estudos de Adnan et al. (2022) realizados com idosos pré-frágeis observaram que o treinamento com atividades físicas multissistêmicas (MPE), focado em propriocepção, fortalecimento muscular e tempo de reação, proporcionou melhorias substanciais na força muscular e no equilíbrio postural. A intervenção teve duração de 12 semanas, sendo realizada três vezes na semana. Foi possível observar melhora na velocidade de resposta e na redução do medo de cair, além de um impacto positivo na qualidade de vida dos participantes. A inclusão de atividades físicas multissistêmicas é recomendada pela atenção primária de rotina, sugerindo que os benefícios vão além da prevenção de quedas, abrangendo também a saúde mental e emocional dos idosos.
Outro estudo analisado foi o de Boyle et al., 2021, que tiveram como objetivo principal mostrar a importância de exercícios proprioceptivos combinados com aulas de yoga e estímulos visuais do ambiente com o intuito de melhorar a cognição dos participantes.
Foram analisados 19 indivíduos, alocados aleatoriamente em três grupos: 1. Grupo sala de aula, onde os participantes ficavam sentados durante 20 minutos assistindo esporte ao vivo. 2. Grupo yoga, onde os participantes realizavam atividades descalços e realizando trocas posturais (em pé, sentado, prono, supino), com foco na respiração e trabalhando a consciência corporal, por 20 minutos. 3. Grupo proprioceptivo multimodal, em que os participantes realizavam atividades descalços, envolvendo os ângulos articulares, força e equilíbrio, com consciência respiratória e diafragmática por 20 minutos (BOYLE et al., 2021).
Embora este estudo estivesse focado principalmente em aspectos cognitivos, revelou que o treinamento proprioceptivo multimodal pode também trazer melhorias significativas para o tempo de reação cognitiva, especialmente quando comparados yoga e a atividade passiva utilizada em questão (BOYLE et al., 2021). A saúde cognitiva é importante para os idosos, possivelmente por contribuir para uma melhor orientação espacial e maior atenção, fatores que impactam diretamente na prevenção de quedas.
Os achados citados acima são similares aos encontrados por Drumond et al., (2018), essa revisão reuniu diversas pesquisas sobre atividades proprioceptivas e seu impacto no equilíbrio postural estático e dinâmico de idosos. Os autores destacaram que, embora atividades como caminhadas, alongamentos e padrões de yoga melhorem habilidades funcionais, a combinação entre atividades estáticas e dinâmicas parecem surtir mais efeitos. Porém, o estudo aponta que a ausência de padronização das atividades aplicadas como treinamentos, dificulta a identificação de quais exercícios são específicos para o equilíbrio postural e sugerem a necessidade de mais pesquisas para um protocolo mais uniforme. Também relatam uma falha nos estudos analisados no sentido de controlar o número de semanas de treinamento e um acompanhamento mais rigoroso dos resultados obtidos.
5. CONCLUSÃO
Os estudos analisados nessa revisão demonstram os possíveis benefícios dos exercícios proprioceptivos para o equilíbrio e a função física em idosos, sendo eles uma importante estratégia preventiva. Embora variem em frequência e intensidade, os protocolos analisados indicam que a prática regular, promove melhorias na estabilidade e prevenção de quedas. Ainda, há necessidade de se padronizar os protocolos e uma análise mais aprofundada dos impactos cognitivos e físicos envolvidos nos treinamentos proprioceptivos. Essas intervenções mostram potencial significativo para reduzir quedas e melhorar a qualidade de vida na população idosa.
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